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Alojamento

Flexibilidade é a grande arma do AL

A pandemia foi bastante dura para o Alojamento Local (AL) em Portugal tal como para todo o turismo. No entanto, a atividade soube reinventar-se. É difícil olhar para o futuro, conforme nos afirma, em entrevista, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda. Mas o AL continua a resistir porque a flexibilidade foi a grande arma. O seu peso nas dormidas e a diversificação da oferta são inquestionáveis, com o interior do país a dar cartas.

Carolina Morgado
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Flexibilidade é a grande arma do AL

A pandemia foi bastante dura para o Alojamento Local (AL) em Portugal tal como para todo o turismo. No entanto, a atividade soube reinventar-se. É difícil olhar para o futuro, conforme nos afirma, em entrevista, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda. Mas o AL continua a resistir porque a flexibilidade foi a grande arma. O seu peso nas dormidas e a diversificação da oferta são inquestionáveis, com o interior do país a dar cartas.

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Carolina Morgado
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Qual é o valor real do Alojamento Local neste momento?
O Eurostat reporta que a atividade do Alojamento Local (AL) é muito importante e tem um efeito enorme no turismo. O AL representa já hoje 40% das dormidas, analisando apenas as quatro principais plataformas, confirmando 33 milhões de dormidas, das quais 30 milhões são feitas em unidades com menos de 10 camas, enquanto o INE faz apenas o levantamento de unidades com mais de 10 camas, o que dá 10 milhões de dormidas. Se somarmos os dois dados, então dá 40 milhões de dormidas. Mas o Eurostat apresenta apenas resultados das quatro maiores plataformas, por isso, hoje estaremos a falar entre 43 a 45 milhões de dormidas.

Se em Portugal se contabilizaram 77 milhões de dormidas em 2019, afinal teve 110 milhões.

Foi esse o grande contributo que o AL trouxe?
Na verdade, com esses números e com esta oferta, o AL viabilizou o crescimento do turismo nos últimos anos. Com a flexibilidade e rapidez de gerar e criar oferta, o AL permitiu o tal “boom” de Portugal como destino, tendo criado capacidade para receber o público. No entanto, não foi esse o principal contributo que o AL trouxe. Foi sim uma diversidade da oferta.

Como é que o AL soube diversificar a oferta em Portugal?
Já havia uma procura de novas ofertas de alojamento. Temos uma hotelaria excelente, que se tem renovado, que tem crescido em todos os níveis. Portanto, mostra que há uma complementaridade entre a oferta tradicional e esta nova oferta.

O AL é formado por vários segmentos, desde os apartamentos, mais nas áreas urbanas, e moradias mais nas zonas de praia e no interior do país. Temos também pequenas ‘guest house’ que se tornaram como boutiques ‘guest house’, outras mais descontraídas que foram buscar novos públicos, como é o caso das direcionadas para o surf. Temos também os melhores hostels do mundo que atraem não só uma clientela jovem, como também mais madura. Diria que 90% dos alojamentos locais são apartamentos e moradias, e cada um é diferente do outro. Como são unidades pequenas, conseguem estar implementadas nas zonas mais remotas, desde o topo de uma montanha, à melhor vista de uma praia, ou no centro histórico de uma cidade. Por isso, trouxe outra lógica em termos do alojamento.

O AL tem as suas regras e requisitos mínimos, mas em termos daquilo que é a oferta, é muito mais diversificada, e o mais importante é que é o cliente que escolhe o que é mais importante para ele. Por isso é que também não tem uma lógica de estrelas. Portanto, o que o AL tem que ter é uma comunicação clara e transparente, e entregar ao cliente aquilo que oferece.

É essa diversidade que trouxe uma riqueza ao turismo e tem sido uma parte importante da estratégia de crescimento e de posicionamento do turismo em Portugal. Por isso é que, nas novas apostas do Turismo de Portugal em novos segmentos, novos destinos e novos temas, se casam com o AL, desde o enoturismo, turismo de natureza, tudo o que sai das zonas urbanas e de maior concentração.

Aqui o AL tem um papel fundamental porque permite um crescimento gradual e muito adaptado ao próprio destino. Uma vez que não são grandes empreendimentos, não trazem impactos muito grandes nessas regiões que são pequenas. No caso do interior, vem acrescentar uma oferta, que também é importante, que é o turismo no espaço rural, mas também nas aldeias, vilas e pequenas cidades.

Reinventar foi preciso
Entretanto, chegou a pandemia. Como é que o AL se reinventou?
A pandemia foi bastante dura para o AL, tal como foi para todo o turismo. O AL, como todos os outros setores, ficou bastante fragilizado e ainda está numa situação difícil e de incerteza com todos estes sobe e desce. Basta ver que se passou no final de 2021. Quando havia uma esperança e uma luz ao fundo do túnel, voltámos de novo com cancelamentos e restrições, e ser muito difícil olhar para o futuro. Mas continuamos a resistir.

No entanto, o AL mostrou um outro lado importante, a flexibilidade, que traz resiliência para o turismo. Significa que a maior parte dos AL são, no dia seguinte, casas como outras quaisquer. É essa a sua natureza. Tem flexibilidade muito maior de ir buscar outros tipos de uso. Alguns desses usos foram, não no turismo, mas de habitação temporária que fazia falta, de entre os quais nómadas digitais e trabalhadores remotos, ou seja, pessoas que não sendo da área digital, nacionais e estrangeiros, saíram das suas casas e foram trabalhar no interior do país, para estarem mais isoladas e em ambientes fora das grandes concentrações.

Depois tivemos pessoas que precisavam de mudar de uma cidade para outra com projetos de trabalho de um, dois ou três meses, e não encontravam solução de alojamento. Esta é uma tendência que se vai manter.

Em Lisboa e no Porto, foi o mercado de famílias que têm que ir viver temporariamente nas cidades para tratamentos hospitalares e que precisam de um ambiente mais caseiro. Aqui, o AL tem sido a principal solução. Como as zonas turísticas estão fechadas há mais de dois anos nas principais cidades de Portugal, o pouco que tem surgido nesses locais, têm apostado neste mercado, mas também no de estudantes, investigadores, professores, ou seja, toda a área académica que vem para Erasmus, mestrados, bolsas e investigação por alguns meses e não querem um arrendamento tradicional, pois não querem uma casa vazia, sem equipamento, não querem comprar toalhas os lençóis, querem ter internet mas não fazer um contrato com as operadoras. Portanto, todos esses serviços são possíveis no AL. Foram esses os segmentos que foram encontrados e, alguns deles vão continuar.

O AL teve essa flexibilidade de se reinventar tanto no interior como nas grandes cidades, além do que, muitos tiveram a capacidade de migrar e voltar ao uso tradicional, ou seja, arrendamento de longa duração. Só em Lisboa foram mais de 2.500 unidades que saíram definitivamente da oferta e das plataformas.

O que aconteceu com esta pandemia foi que o AL encontrou alternativas, saiu do turismo e procurou soluções, até no segmento da habitação.

A pandemia fez descobrir o interior, por pessoas que pretenderam se isolar, mas também para férias, porque não podiam ir para fora”


Como vê o futuro desta atividade?
Há uma outra situação que a pandemia trouxe, que pode indicar alguns caminhos para o futuro. Uma delas foi a descoberta do interior. Durante a pandemia, Lisboa e Porto diminuíram a oferta e as regiões que mais cresceram foram as do interior, de norte a sul do país. A pandemia fez descobrir o interior por pessoas que pretenderam se isolar, mas também para férias, porque não podiam ir para fora.

Por isso, o que esperamos é que tenham descoberto que têm um país relativamente pequeno, mas com um mundo de diversidade, de ofertas e destinos completamente distintos, desde montanha, aventura, natureza, tranquilidade, até um grande número de atividades e experiências. Isso pode despertar esse interesse. Por alguma razão somos o destino turístico que mais cresceu e o mais procurado em termos de atratividade a nível mundial. É outra tendência que pode continuar.

Outra tendência, como referia há pouco, é esse mercado misto, principalmente nas áreas urbanas, e fora das zonas turísticas, que podem servir outros públicos que necessitam de um ambiente mais caseiro. Estas são duas tendências que se vão manter.

O interior precisa de fazer um trabalho em rede, o que neste momento não acontece. Ou seja, tem de haver uma ligação e parcerias dos destinos com aeroportos com os do interior, onde possam existir pacotes em que os turistas possam ficar dois ou três dias nesses destinos mais centrais e depois estender as suas estadias em AL nas zonas mais próximas, apresentando uma oferta de forma casada.

Esse trabalho de os centros urbanos se tornarem numa ponte para ajudar o desenvolvimento do interior é fundamental, até porque é uma forma de apoiar as comunidades locais e ajudar a economia local, isto porque, quem fica num alojamento local, apoia a economia local nas suas várias vertentes, designadamente pequeno comércio e restauração.

Profissionalizar é aposta da ALEP
Qual tem sido o papel da ALEP?
A ALEP surgiu logo após a lei, em 2014, que instituiu registos e uma série de desafios em termos fiscais, procedimentos e obrigações. O nosso papel aqui foi iniciar um processo de profissionalização e ajudar esses titulares. Depois assumimos a discussão de todos os processos de regulamentação.

A ALEP, mesmo numa fase inicial, teve que assumir um papel importante de representação e defesa da atividade, mostrando que o AL era importante para o turismo e que estava a começar em alguns destinos, como no Algarve, em Portugal. Vimos essa tendência a crescer e era preciso encontrar a melhor forma de esta atividade se desenvolver de forma legal, regulamentada, pagar impostos e encontrar um equilíbrio.

Estivemos e estamos abertos à discussão onde haja muita concentração, encontrar esse equilíbrio, mas não destruir o AL com regulamentação excessiva ou errada. Tem sido esse o nosso papel. Trabalhamos para todo o setor, sejam associados ou não.

Para os nossos associados, o nosso objetivo é ajudá-los a profissionalizar, até porque há uma concorrência muito grande. Por menor que seja o projeto, tem que ter a perspetiva que está a receber alguém. Mesmo que seja de uma forma informal, tem que ser com profissionalismo.

As questões digitais também são importantes. Pode-se ter uma pequena unidade, até mesmo no interior, mas o proprietário tem que ter conhecimento digital, porque toda a sua oferta é feita através das plataformas. Portanto, agora, o nosso papel é ajudá-los na informação e formação nas áreas comerciais, de operacionalização e marketing, para que Portugal continue a liderar pela forma como regulamentou e fez crescer o AL. Queremos que esse nível seja mantido.

Hoje fala-se muito em turismo sustentável nas suas várias formas. Como é que o AL se quer posicionar?
O que estamos a preparar é o papel que o AL pode vir a ter no encaminhamento para um turismo sustentável, até pela sua ligação com as comunidades, e o fato de 70% estar fora dos centros urbanos.

O AL tem um peso grande nos centros urbanos, mas nessas zonas onde se está a apostar em termos de sustentabilidade, esta atividade, juntamente com o turismo no espaço rural, já representamos 60/70% da oferta de alojamento.

Não estamos a falar apenas da sustentabilidade ambiental onde é preciso criar mecanismos de apoio e financiamento, principalmente nas unidades inseridas nas zonas históricas que têm dificuldades enormes de fazer conversões e melhorias, até porque, em algumas, são proibidas. Precisamos, sim de encontrar fórmulas para desenvolver toda a sustentabilidade ambiental, económica e social. Não tenho a menor dúvida que o AL vai ter um papel importantíssimo.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Sao Rafael Suites

Hotelaria

NAU São Rafael Suites reabre após renovação de 1M€

Após obras de remodelação, a unidade hoteleira pretende captar famílias com crianças, com uma oferta em regime “tudo incluído” com atividades próprias para este segmento. A área de spa também foi abrangida pela renovação e deverá estar concluída no presente mês de maio.

O hotel NAU São Rafael Suites, uma unidade hoteleira de cinco estrelas localizada em Albufeira, abre portas após uma remodelação de cerca de um milhão de euros. Agora, o hotel apresenta um novo conceito de tudo incluído dirigido a famílias com crianças.

As recentes remodelações visaram as áreas de receção e lobby, bar, restaurante de buffet, spa e a zona exterior das piscinas. Com um novo design assinado pelo atelier de arquitetura BroadWay Malyan, o NAU São Rafael Suites passa a contar com uma imagem “contemporânea”, onde predominam as plantas naturais e as cores claras, como indicado em comunicado.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR

“Além de algumas intervenções de manutenção que visaram a ampliação de várias áreas, procedemos também a uma renovação profunda da decoração, com objetivo de melhorar o serviço ao cliente e proporcionar uma nova experiência. Este ano, e pela primeira vez, [o hotel] ficará também disponível durante o inverno”, adianta Tiago Pais, diretor do NAU São Rafael Suites.

A renovação inclui também a área de spa, que ficará concluída a partir de maio deste ano. Após esta remodelação, os hóspedes vão poder encontrar nesta área uma piscina interior aquecida, sauna, banho turco, sala de relaxamento e salas de tratamento e massagens. Esta obra foi idealizada “a pensar numa oferta especialmente destinada aos mais pequenos, até aos 12 anos”, como indica a unidade.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR

O NAU São Rafael Suites tem 105 unidades de alojamento de diferentes tipologias, entre quartos standard, suites, familiares ou familiar plus. Conta também com dois restaurantes: o restaurante a la carte Eataly, com pratos inspirados na culinária italiana, e o buffet “The Garden”, que após a remodelação assenta numa cozinha de alimentação saudável, sustentável e orgânica, incluindo  aulas de culinária e workshops para os mais novos. A oferta gastronómica fica completa com o Tiny Leaf – Lobby Bar.

Na zona exterior, o NAU São Rafael Suites oferece três piscinas exteriores, das quais uma para crianças; um campo de ténis de piso sintético; ginásio ao ar livre e campo relvado multiusos. Os mais jovens têm ainda à disposição uma sala de jogos e as crianças têm acesso ao Kids Club com atividades desde pinturas faciais, gincanas, karaoke e jogos de futebol.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR
Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Créditos: https://www.hilton.com/

Hotelaria

Legacy Hotel Cascais abre oficialmente portas no antigo Cidadela Cascais

O Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton é composto por 59 quartos, um restaurante, spa, ginásio e piscina exterior. Após esta abertura o promotor do projeto, a Reformosa, tem já em vista a finalização de uma unidade com 48 apartamentos turísticos em Sesimbra, o Legacy by the Sea.

Carla Nunes

O antigo Cidadela Cascais abriu oficialmente portas como Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton esta segunda-feira, 29 de abril. No ato de inauguração estiveram presentes Jonas Schuermann, Global Executive Director da Reformosa, entidade promotora deste projeto, e o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

O projeto conta com três vertentes: um hotel, um condomínio privado com 32 apartamentos e dez townhouses, sendo que estes últimos são compostos meramente por componente residencial, sem qualquer gestão hoteleira.

Inauguração oficial do Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton

O edifício hoteleiro com o selo Hilton é composto por 59 quartos distribuídos entre cinco pisos, entre os quais se contam seis quartos twin e uma junior suite. Com 11 tipologias diferentes, nos quartos predominam os tons mais claros e discretos, com mármores e madeiras. Já o piso 0 do hotel, onde se encontra a receção e o restaurante da unidade, o Ristorante Don Alfonso 1890, é marcado por tons vivos de vermelho.

Ristorante Don Alfonso 1890 | Créditos: https://www.hilton.com/

Das restantes valências da unidade fazem parte uma piscina exterior, ginásio e spa com três salas de tratamento, piscina interior aquecida e sauna.

Sobre este projeto, Carlos Carreiras referiu no ato de inauguração que “foi com esta intervenção que foi possível requalificarmos o antigo hotel Cidadela, que tem muitas memórias, nomeadamente para a minha geração, mas também requalificar toda esta área”.

O presidente apontou ainda que “na altura fomos muito criticados, mas não podemos ficar parados em relação ao achismo que se instala muitas das vezes no nosso país”.

Como referiu, “aquilo que erámos acusados, de colocar no desemprego uma série de famílias, fica aqui provado exatamente o contrário, criaram-se aqui cerca de 70 postos de trabalho. Acredito que com o sucesso que a hotelaria está a ter em Cascais, certamente irão crescer ainda mais o número de oportunidades de emprego”.

Mercados norte-americano e europeus são a aposta do hotel

Em entrevista aos jornalistas, Jonas Schuermann afirmou que a expectativa é a de que o hotel registe uma ocupação entre os 55% a 60% entre maio e junho. Para os meses de julho, agosto e setembro, as perspectivas são um pouco mais otimistas: “Se registarmos cerca de 65% a 70% [de ocupação], ficamos contentes”, declara.

“Gerir um hotel não é um sprint, é uma maratona. Tem de se ter a certeza de que se fazem bem as coisas do início. A ocupação acontecerá se se tiver um bom produto”, assegura Jonas Schuermann, que por enquanto não revelou o valor investido neste projeto.

Piscina do Legacy Hotel Cascais | Créditos: https://www.hilton.com/

Para esta unidade hoteleira o grupo espera captar o mercado europeu e norte-americano, nomeadamente os da Alemanha, Escandinávia, Holanda e França, como referido por Jonas Schuermann. O mercado espanhol é outro dos mercados potenciais da unidade, “especialmente aos fins-de-semana e no verão”, a par dos mercados mexicano e brasileiro.

Já para o restaurante, o grupo espera captar mercado local, “que vive na área de Cascais”.

Os próximos projetos da Reformosa

Dos próximos projetos em pipeline da Reformosa, Jonas Schuermann destaca o Legacy by the Sea, em Sesimbra. Inserido numa reserva natural, este projeto será composto por 48 apartamentos turísticos de tipologias T0, T1 e T2, num conjunto de cerca de 78 quartos.

“Já começámos a construção e creio que entre 18 a 24 meses estaremos prontos. Inserido numa reserva natural, é difícil conseguir licenças de construção, mas a beleza é que ninguém poderá construir à volta”, refere Jonas Schuermann.

Futuro Legacy by the Sea | Créditos: https://legacybythesea.pt/

O promotor vai desenvolver ainda um projeto em Azeitão, com um hotel num antigo palácio, cujo terreno adjacente será utilizado para construir apartamentos e townhouses, à semelhança do Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton.

Além de um outro projeto em Almada, a Reformosa vai desenvolver 80 apartamentos residenciais com unidades de retalho junto ao Prata Riverside Village, em Lisboa, no local onde funcionou uma antiga fábrica tabaqueira.

Na edição imprensa de janeiro de 2024 da Publituris Hotelaria, foi ainda possível apurar a construção de um hotel por parte da Reformosa em Ribeira Grande, nos Açores, o Legacy Azores, um cinco estrelas com 64 quartos.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Turismo do Alentejo e Ribatejo, 25 de abril, Inatel e cruzeiros na edição 1510 do Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões. O 25 de abril, Inatel e um dossier dedicado aos cruzeiros também constam desta edição.

Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões.

Nesta edição, publicamos também uma análise ao impacto do 25 de abril de 1974 no turismo nacional, através dos “Cadernos de Turismo”, que contêm informação estatística dessa altura, compilada pelo economista António Paquete, colaborador do jornal Publituris desde 1984.

A atividade do Inatel também está em destaque nesta edição, que conta com uma entrevista a Francisco Madelino, presidente do Conselho de Administração da Fundação Inatel. O responsável fala sobre a importância do turismo para esta instituição, que usa as receitas provenientes deste setor para fazer política social.

As novidades dos parques temáticos nacionais também estão presentes nesta edição, num artigo que detalha a oferta de alguns dos melhores parques nacionais, assim como de Espanha e França, onde se localiza ainda a “rainha da magia”, a Disneyland Paris, que lançou já em Portugal a campanha “Verão Mágico”.

Nesta edição, o dossier é dedicado aos Cruzeiros, que já recuperaram por completo da pandemia da COVID-19 e atravessam um momento positivo, com vendas em alta para o verão e boas perspectivas também para o próximo inverno.

Além do atual momento positivo que vivem os cruzeiros, conheça também algumas das novidades previstas e os novos navios que estão a chegar e saiba, através de uma entrevista a Fernando Santos, proprietário e diretor-geral da GlobalSea, agência de viagens especializada em cruzeiros, quais são as principais dúvidas que tanto clientes como agentes de viagens ainda têm relativamente a este tipo de férias.

A edição 1510 do Publituris conta ainda com a rubrica “Histórias do Turismo” dedicada ao 25 de abril de 1974, com o Check-In e com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Rodrigues Catapirra (Cluster General Manager Lisboa da Highgate Portugal) e de António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras.

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Mayka Rodríguez assume presidência nacional do CIDH em Portugal

Mayka Rodríguez foi nomeada para a direção do Círculo Internacional de Diretores e Diretoras de Hotelaria (CIDH), tornando-se assim na primeira pessoa a liderar uma presidência nacional fora de Espanha.

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Para além de orientar e dirigir as atividades do CIDH em Portugal, Mayka Rodriguez será responsável por promover a colaboração entre profissionais, desenvolver iniciativas e representar a associação em eventos nacionais e internacionais.

A atual diretora-geral do Sofitel Lisbon Liberdade, em Lisboa, junta-se assim a Vicente Romero, que continuará a liderar a presidência mundial e a presidência nacional espanhola, formando uma equipa para liderar os esforços da organização a nível nacional e internacional.

Com uma “vasta experiência no domínio do turismo e da gestão hoteleira”, Mayka Rodriguez assume desde 2017 a direção-geral do Sofitel Lisbon Liberdade 5*. Anteriormente, ocupou cargos de responsabilidade em várias marcas hoteleiras da Accor em países como Espanha, França, República Dominicana, Colômbia, Guiné Equatorial, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, nomeadamente como diretora de operações do Sofitel Bahrain Zallaq Thalassa Sea & Spa 5* e diretora da divisão de alojamento do Sofitel Santa Clara Cartagena 5*.

Além do percurso trilhado no turismo, Mayka Rodriguez foi Conselheira de Comércio Externo de França em Portugal nos últimos sete anos.

“Estamos certos de que o conhecimento e a experiência de Mayka Rodriguez contribuirão para o nosso objetivo de estarmos próximos dos profissionais e de lhes oferecer uma estrutura de informações, serviços e contactos que os beneficiarão no seu trabalho quotidiano, com o objetivo crucial de valorizar o perfil do profissional em todos os seus vínculos”, afirma Vicente Romero, fundador e presidente do CIDH, em nota de imprensa.

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SET e presidente da Câmara Municipal de Aveiro inauguram o MS Collection Aveiro

O hotel localizado em Aveiro insere-se num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz, e representou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group.

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O MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, a primeira unidade hoteleira de cinco estrelas no centro desta cidade, foi oficialmente inaugurado pelo Secretário de Estado do Turismo (SET), Pedro Machado, e pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.

A inauguração decorreu no passado sábado, 27 de abril, e contou com a presença do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, do CEO do MS Group, Pedro Mesquita de Sousa, e do chef Rui Paula, responsável por conceber o conceito do restaurante desta unidade em parceria com o MS Group.

Na cerimónia estiveram ainda presentes “representantes do Turismo Centro de Portugal, da AHRESP, e das forças vivas da cidade”, como indicado em nota de imprensa.

Recorde-se que o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro abriu portas em setembro do ano passado, inserido num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz. Além da oferta gastronómica do restaurante Prosa, inserido no hotel, o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro tem ainda um spa com área termal.

Este hotel de charme marcou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group, num investimento de oito milhões de euros.

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Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

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A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites

Nos seus 25 anos de carreira no setor hoteleiro, Álvaro Aragão desempenhou vários cargos de direção, nomeadamente enquanto assistente de direção de hotel, diretor residente, diretor de hotel e diretor-geral,

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A Highgate Portugal contratou Álvaro Aragão para assumir a direção-geral do hotel NAU Salgados Dunas Suites.

Desta forma, o profissional fica encarregue da gestão da operação diária da unidade, planeando e gerindo o orçamento financeiro, além de assumir a liderança da equipa do hotel

Com 25 anos de experiência no setor hoteleiro, o currículo de Álvaro Aragão soma quatro anos como responsável do departamento de alimentação e bebidas no Porto Palácio Hotel e no Pestana Alvor Praia. O profissional assumiu ainda cargos de direção em unidades hoteleiras como o São Rafael Atlântico Hotel, São Rafael Suite Hotel, Quinta do Lorde Resort, Marriott Praia D´El Rey Beach & Golf Resort e Casa da Calçada Relais & Châteaux.

Antes de integrar o NAU Salgados Dunas Suites, Álvaro Aragão desempenhou o cargo de Deputy General Manager no Savoy Palace.

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Crédito: Nuno Martinho / AHRESP

Restauração

Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024

Os Prémios AHRESP 2024, que este ano celebram a 8ª edição, foram “os mais concorridos de sempre” de acordo com a associação, que recebeu 400 candidaturas.

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal deu a conhecer a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024, que este ano celebra a sua 8ª edição.

A iniciativa, da responsabilidade da AHRESP, “visa premiar os projetos, as empresas e os profissionais que mais se distinguem nas categorias definidas, partilhando assim as melhores práticas com todos os atores do canal HORECA”, como a associação refere em comunicado.

No mesmo documento, a AHRESP refere que esta edição foi “a mais concorrida de sempre”, tendo registado mais de 400 candidaturas.

Durante três meses, a AHRESP percorreu o país de Norte a Sul, e também as ilhas dos Açores e da Madeira, para identificar projetos que reunissem as características para serem candidatos aos prémios. Posteriormente, todas as candidaturas recebidas pela AHRESP passaram por um Comité de Seleção, composto por 39 personalidades do setor.

Conhecidos agora os cinco finalistas em cada uma das dez categorias votadas pelo público, o período de votações decorre de 25 de abril a 20 de maio, através do website dedicado aos Prémios AHRESP.

Os vencedores serão conhecidos na gala que se realiza a 21 de junho no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, na presença de cerca 600 convidados, e que terá a apresentação da jornalista Sara Pinto.

Recorde-se que os Prémios AHRESP contam ainda com três categorias nomeadas pela direção e comissão de honra, nomeadamente: “Prémio Portugueses Lá Fora”; “Personalidade do Ano” e “Prémio Mário Pereira Gonçalves”, antigo “Prémio Carreira”.

Conheça os 50 finalistas da 8ª edição dos Prémios AHRESP na lista abaixo:

Embaixador Gastronómico

  • José Diogo Costa (Madeira);
  • Lamelas (Setúbal);
  • Restaurante Casa, Chef Victor Felisberto (Santarém);
  • Restaurante O Palco (Coimbra);
  • Stramuntana Restaurante (V. Nova de Gaia).

Melhor Restaurante

  • Ferrugem Restaurante (Braga);
  • Mugasa (Aveiro);
  • Restaurante Páteo Real (Alter do Chão – Portalegre);
  • Solar dos Presuntos (Lisboa);
  • Tombalobos (Portalegre).

Melhor Alojamento Turístico

  • Cherry Sculpture Hotel (Castelo Branco);
  • Herdade da Malhadinha Nova (Albernoa – Beja);
  • Lava Homes (Açores);
  • Reid’s Palace (Madeira);
  • Valverde Santar Hotel & Spa (Nelas).

Estabelecimento Solidário

  • Café Joyeux Portugal;
  • Cresaçor;
  • É um Restaurante;
  • Quarto Solidário Neya Lisboa Hotel;
  • Turismo com Propósito.

Sustentabilidade Ambiental

  • Cooking and Nature Emotional Hotel (Leiria);
  • Corpo Santo Lisbon Historical Hotel (Lisboa);
  • NEYA Porto Hotel (Porto);
  • Noah Surf House (Torres Vedras);
  • Salema Eco Camp Around the Eden (Faro).

Turismo nos Media

  • “Aqui entre Nós”, Turismo do Centro;
  • Entre Vinhas;
  • “Aldeias com História”, Jornal do Centro;
  • Rede-T;
  • Rostos da Aldeia.

Jovem Empreendedor

  • Afonso Magalhães;
  • André Santos;
  • Marco Daniel Marques Almeida;
  • Nuno Miguel Silveiro Varela;
  • Vitor Hugo Machado Adão.

Destino Revelação

  • Açores;
  • Douro;
  • Guarda;
  • Ílhavo;
  • Mafra.

Marcas à Mesa e Marcas na Cama

  • Book in Xisto
  • Cascais Food Lab
  • Comboio Presidencial
  • Reutilbox
  • Wissi

Profissional do Ano

  • Daniel Gomes
  • Francisco Siopa
  • Hugo Araújo
  • José Santos
  • Sandra Teixeira
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CEO do Pestana Hotel Group mostra-se “contra toda a taxa turística”

Durante a apresentação dos resultados financeiros do Pestana Hotel Group, que teve lugar esta terça-feira, 23 de abril, no Pestana Palace Lisboa, José Theotónio, CEO do grupo, mostrou-se “contra toda a taxa turística, seja ela qual for”.

Carla Nunes

No entender do CEO, “esta mania que existe de quando um setor está bem, começar a taxá-lo não é o melhor em termos económicos”, até porque “as empresas já pagam impostos, já pagam o IVA”.

“Espero que quando existirem anos maus, revertam a taxa para baixo, mas isto, geralmente, nunca vi”, refere José Theotónio.

Segundo o CEO do Pestana Hotel Group, “o grande argumento para mostrar a importância do turismo é não termos memória curta e olharmos para quando não houve turismo: Como é que a economia foi afetada?”, questiona.

Apesar da sua posição, o CEO do grupo hoteleiro não põe de parte a criação de “políticas públicas e concertadas entre o setor público e privado no sentido de termos uma melhor circulação e dispersão do turismo” – relação essa que, no seu entender “políticas que no seu entender “no setor do turismo não tem sido difícil fazer”.

“O que temos é uma concentração muito grande em poucas áreas turísticas, e isso obviamente tem um impacto”, refere José Theotónio.

Recorde-se que foi recentemente aprovado o aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, o que tem levado ao descontentamento de algumas associações do setor hoteleiro.

Leia também: Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo

Quando questionado sobre que medidas políticas considera necessárias para os próximos anos relativamente ao setor, José Theotónio refere que “era importante é que o turismo tivesse peso ao nível do que é a economia portuguesa e das decisões governamentais, para que os seus maiores problemas pudessem vir a ser resolvidos”, já que “os grandes problemas do setor às vezes não estão concentrados naquilo que é o turismo” – referindo-se a temas, a título de exemplo, como as infraestruturas, no caso do aeroporto, e as políticas de imigração”.

“É fácil o setor privado concertar com o Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, o que era importante era ter uma Secretaria de Estado, ou um Ministério da Economia, em que o turismo conseguisse ter peso para muitas das decisões que são necessárias tomar em outros setores de atividade e que impactam em termos de turismo”, afirma o CEO do Pestana Hotel Group.

Leia também: ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado

Sobre o autorCarla Nunes

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