Alojamento

Flexibilidade é a grande arma do AL

A pandemia foi bastante dura para o Alojamento Local (AL) em Portugal tal como para todo o turismo. No entanto, a atividade soube reinventar-se. É difícil olhar para o futuro, conforme nos afirma, em entrevista, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda. Mas o AL continua a resistir porque a flexibilidade foi a grande arma. O seu peso nas dormidas e a diversificação da oferta são inquestionáveis, com o interior do país a dar cartas.

Carolina Morgado
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Flexibilidade é a grande arma do AL

A pandemia foi bastante dura para o Alojamento Local (AL) em Portugal tal como para todo o turismo. No entanto, a atividade soube reinventar-se. É difícil olhar para o futuro, conforme nos afirma, em entrevista, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda. Mas o AL continua a resistir porque a flexibilidade foi a grande arma. O seu peso nas dormidas e a diversificação da oferta são inquestionáveis, com o interior do país a dar cartas.

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Qual é o valor real do Alojamento Local neste momento?
O Eurostat reporta que a atividade do Alojamento Local (AL) é muito importante e tem um efeito enorme no turismo. O AL representa já hoje 40% das dormidas, analisando apenas as quatro principais plataformas, confirmando 33 milhões de dormidas, das quais 30 milhões são feitas em unidades com menos de 10 camas, enquanto o INE faz apenas o levantamento de unidades com mais de 10 camas, o que dá 10 milhões de dormidas. Se somarmos os dois dados, então dá 40 milhões de dormidas. Mas o Eurostat apresenta apenas resultados das quatro maiores plataformas, por isso, hoje estaremos a falar entre 43 a 45 milhões de dormidas.

Se em Portugal se contabilizaram 77 milhões de dormidas em 2019, afinal teve 110 milhões.

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Foi esse o grande contributo que o AL trouxe?
Na verdade, com esses números e com esta oferta, o AL viabilizou o crescimento do turismo nos últimos anos. Com a flexibilidade e rapidez de gerar e criar oferta, o AL permitiu o tal “boom” de Portugal como destino, tendo criado capacidade para receber o público. No entanto, não foi esse o principal contributo que o AL trouxe. Foi sim uma diversidade da oferta.

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Como é que o AL soube diversificar a oferta em Portugal?
Já havia uma procura de novas ofertas de alojamento. Temos uma hotelaria excelente, que se tem renovado, que tem crescido em todos os níveis. Portanto, mostra que há uma complementaridade entre a oferta tradicional e esta nova oferta.

O AL é formado por vários segmentos, desde os apartamentos, mais nas áreas urbanas, e moradias mais nas zonas de praia e no interior do país. Temos também pequenas ‘guest house’ que se tornaram como boutiques ‘guest house’, outras mais descontraídas que foram buscar novos públicos, como é o caso das direcionadas para o surf. Temos também os melhores hostels do mundo que atraem não só uma clientela jovem, como também mais madura. Diria que 90% dos alojamentos locais são apartamentos e moradias, e cada um é diferente do outro. Como são unidades pequenas, conseguem estar implementadas nas zonas mais remotas, desde o topo de uma montanha, à melhor vista de uma praia, ou no centro histórico de uma cidade. Por isso, trouxe outra lógica em termos do alojamento.

O AL tem as suas regras e requisitos mínimos, mas em termos daquilo que é a oferta, é muito mais diversificada, e o mais importante é que é o cliente que escolhe o que é mais importante para ele. Por isso é que também não tem uma lógica de estrelas. Portanto, o que o AL tem que ter é uma comunicação clara e transparente, e entregar ao cliente aquilo que oferece.

É essa diversidade que trouxe uma riqueza ao turismo e tem sido uma parte importante da estratégia de crescimento e de posicionamento do turismo em Portugal. Por isso é que, nas novas apostas do Turismo de Portugal em novos segmentos, novos destinos e novos temas, se casam com o AL, desde o enoturismo, turismo de natureza, tudo o que sai das zonas urbanas e de maior concentração.

Aqui o AL tem um papel fundamental porque permite um crescimento gradual e muito adaptado ao próprio destino. Uma vez que não são grandes empreendimentos, não trazem impactos muito grandes nessas regiões que são pequenas. No caso do interior, vem acrescentar uma oferta, que também é importante, que é o turismo no espaço rural, mas também nas aldeias, vilas e pequenas cidades.

Reinventar foi preciso
Entretanto, chegou a pandemia. Como é que o AL se reinventou?
A pandemia foi bastante dura para o AL, tal como foi para todo o turismo. O AL, como todos os outros setores, ficou bastante fragilizado e ainda está numa situação difícil e de incerteza com todos estes sobe e desce. Basta ver que se passou no final de 2021. Quando havia uma esperança e uma luz ao fundo do túnel, voltámos de novo com cancelamentos e restrições, e ser muito difícil olhar para o futuro. Mas continuamos a resistir.

No entanto, o AL mostrou um outro lado importante, a flexibilidade, que traz resiliência para o turismo. Significa que a maior parte dos AL são, no dia seguinte, casas como outras quaisquer. É essa a sua natureza. Tem flexibilidade muito maior de ir buscar outros tipos de uso. Alguns desses usos foram, não no turismo, mas de habitação temporária que fazia falta, de entre os quais nómadas digitais e trabalhadores remotos, ou seja, pessoas que não sendo da área digital, nacionais e estrangeiros, saíram das suas casas e foram trabalhar no interior do país, para estarem mais isoladas e em ambientes fora das grandes concentrações.

Depois tivemos pessoas que precisavam de mudar de uma cidade para outra com projetos de trabalho de um, dois ou três meses, e não encontravam solução de alojamento. Esta é uma tendência que se vai manter.

Em Lisboa e no Porto, foi o mercado de famílias que têm que ir viver temporariamente nas cidades para tratamentos hospitalares e que precisam de um ambiente mais caseiro. Aqui, o AL tem sido a principal solução. Como as zonas turísticas estão fechadas há mais de dois anos nas principais cidades de Portugal, o pouco que tem surgido nesses locais, têm apostado neste mercado, mas também no de estudantes, investigadores, professores, ou seja, toda a área académica que vem para Erasmus, mestrados, bolsas e investigação por alguns meses e não querem um arrendamento tradicional, pois não querem uma casa vazia, sem equipamento, não querem comprar toalhas os lençóis, querem ter internet mas não fazer um contrato com as operadoras. Portanto, todos esses serviços são possíveis no AL. Foram esses os segmentos que foram encontrados e, alguns deles vão continuar.

O AL teve essa flexibilidade de se reinventar tanto no interior como nas grandes cidades, além do que, muitos tiveram a capacidade de migrar e voltar ao uso tradicional, ou seja, arrendamento de longa duração. Só em Lisboa foram mais de 2.500 unidades que saíram definitivamente da oferta e das plataformas.

O que aconteceu com esta pandemia foi que o AL encontrou alternativas, saiu do turismo e procurou soluções, até no segmento da habitação.

A pandemia fez descobrir o interior, por pessoas que pretenderam se isolar, mas também para férias, porque não podiam ir para fora”


Como vê o futuro desta atividade?
Há uma outra situação que a pandemia trouxe, que pode indicar alguns caminhos para o futuro. Uma delas foi a descoberta do interior. Durante a pandemia, Lisboa e Porto diminuíram a oferta e as regiões que mais cresceram foram as do interior, de norte a sul do país. A pandemia fez descobrir o interior por pessoas que pretenderam se isolar, mas também para férias, porque não podiam ir para fora.

Por isso, o que esperamos é que tenham descoberto que têm um país relativamente pequeno, mas com um mundo de diversidade, de ofertas e destinos completamente distintos, desde montanha, aventura, natureza, tranquilidade, até um grande número de atividades e experiências. Isso pode despertar esse interesse. Por alguma razão somos o destino turístico que mais cresceu e o mais procurado em termos de atratividade a nível mundial. É outra tendência que pode continuar.

Outra tendência, como referia há pouco, é esse mercado misto, principalmente nas áreas urbanas, e fora das zonas turísticas, que podem servir outros públicos que necessitam de um ambiente mais caseiro. Estas são duas tendências que se vão manter.

O interior precisa de fazer um trabalho em rede, o que neste momento não acontece. Ou seja, tem de haver uma ligação e parcerias dos destinos com aeroportos com os do interior, onde possam existir pacotes em que os turistas possam ficar dois ou três dias nesses destinos mais centrais e depois estender as suas estadias em AL nas zonas mais próximas, apresentando uma oferta de forma casada.

Esse trabalho de os centros urbanos se tornarem numa ponte para ajudar o desenvolvimento do interior é fundamental, até porque é uma forma de apoiar as comunidades locais e ajudar a economia local, isto porque, quem fica num alojamento local, apoia a economia local nas suas várias vertentes, designadamente pequeno comércio e restauração.

Profissionalizar é aposta da ALEP
Qual tem sido o papel da ALEP?
A ALEP surgiu logo após a lei, em 2014, que instituiu registos e uma série de desafios em termos fiscais, procedimentos e obrigações. O nosso papel aqui foi iniciar um processo de profissionalização e ajudar esses titulares. Depois assumimos a discussão de todos os processos de regulamentação.

A ALEP, mesmo numa fase inicial, teve que assumir um papel importante de representação e defesa da atividade, mostrando que o AL era importante para o turismo e que estava a começar em alguns destinos, como no Algarve, em Portugal. Vimos essa tendência a crescer e era preciso encontrar a melhor forma de esta atividade se desenvolver de forma legal, regulamentada, pagar impostos e encontrar um equilíbrio.

Estivemos e estamos abertos à discussão onde haja muita concentração, encontrar esse equilíbrio, mas não destruir o AL com regulamentação excessiva ou errada. Tem sido esse o nosso papel. Trabalhamos para todo o setor, sejam associados ou não.

Para os nossos associados, o nosso objetivo é ajudá-los a profissionalizar, até porque há uma concorrência muito grande. Por menor que seja o projeto, tem que ter a perspetiva que está a receber alguém. Mesmo que seja de uma forma informal, tem que ser com profissionalismo.

As questões digitais também são importantes. Pode-se ter uma pequena unidade, até mesmo no interior, mas o proprietário tem que ter conhecimento digital, porque toda a sua oferta é feita através das plataformas. Portanto, agora, o nosso papel é ajudá-los na informação e formação nas áreas comerciais, de operacionalização e marketing, para que Portugal continue a liderar pela forma como regulamentou e fez crescer o AL. Queremos que esse nível seja mantido.

Hoje fala-se muito em turismo sustentável nas suas várias formas. Como é que o AL se quer posicionar?
O que estamos a preparar é o papel que o AL pode vir a ter no encaminhamento para um turismo sustentável, até pela sua ligação com as comunidades, e o fato de 70% estar fora dos centros urbanos.

O AL tem um peso grande nos centros urbanos, mas nessas zonas onde se está a apostar em termos de sustentabilidade, esta atividade, juntamente com o turismo no espaço rural, já representamos 60/70% da oferta de alojamento.

Não estamos a falar apenas da sustentabilidade ambiental onde é preciso criar mecanismos de apoio e financiamento, principalmente nas unidades inseridas nas zonas históricas que têm dificuldades enormes de fazer conversões e melhorias, até porque, em algumas, são proibidas. Precisamos, sim de encontrar fórmulas para desenvolver toda a sustentabilidade ambiental, económica e social. Não tenho a menor dúvida que o AL vai ter um papel importantíssimo.

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AHETA homenageia associados e personalidades determinantes nos 30 anos de vida da associação

A AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve iniciou as celebrações dos seus 30 anos com tiveram início na quinta-feira, dia 10 de abril, com uma cerimónia pautada por diversas homenagens, entre associados e personalidade que foram determinantes na vida da associação.

Durante o evento, realizado no edifício sede, em Albufeira, foi inaugurada a Galeria dos Presidentes, que evoca todos os associados que integraram a presidência da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, seguindo-se ao descerramento de um memorial de homenagem a Elidérico Viegas, fundador da AHETA e presidente durante 26 anos, falecido em novembro de 2024.

Na mesma cerimónia, foram igualmente homenageados, com a entrega de um troféu, os associados que participaram na escritura de constituição da AHETA e nos primeiros corpos sociais, assim como outras personalidades que contribuíram e contribuem para a atividade da associação. Entre os quais os funcionários Lígia Santos, Patrícia Nunes e Ricardo Baptista, este último trabalha na AHETA há precisamente 30 anos.

As qualidades de Elidérico Viegas, não só pessoais como profissionais, foram elogiadas por todos quantos usaram da palavra e, em particular, pelo seu amigo e jornalista Ramiro Santos, o qual lhe dedicou um texto. Ramiro Santos referiu-se a Elidérico Viegas como um “homem íntegro”, cuja “obra está para além do Algarve”.

Reinaldo Teixeira, administrador da Garvetur, que faz parte da direção da AHETA desde o início, fez um balanço destas três décadas de existência da associação. O empresário considera que “esta é uma caminhada que a todos deve orgulhar, mas há uma parte que deve entristecer, pois existe um conjunto de infraestruturas que continua por resolver e a culpa é de todos”, dando vários exemplos, como o Hospital Central; a conclusão das melhorias da EN 125 ou a ligação ferroviária ao aeroporto.

Também presente no evento, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado falou da influência que a AHETA sempre exerceu no setor, para realçar que associação é “um parceiro estratégico importante para dar força aos empresários”, tendo igualmente um “papel clarificador acerca da indústria do turismo”.

Outro ponto alto das comemorações do 30º aniversário da AHETA será a Conferência Turismo +30, agendada, agendada para 29 de maio, e que acontece no Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center, em Albufeira.

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Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

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O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

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Filipa Marques é nova gestora de produto da GEA

A GEA Portugal acaba de anunciar a integração de Filipa Marques acaba de assumir funções de gestora de produto na equipa de Produto e Contratação da GEA Portugal.

Com experiência de mais de sete anos no setor do turismo, Filipa Marques traz para a GEA uma vasta gama de competências que serão fundamentais para o desenvolvimento estratégico da dinâmica de contratação e produto do grupo de gestão de agências de viagens.

Esta profissional ocupou cargos de destaque, incluindo Project Manager na Eco Tuk Tours e Key Account, Product & Business Manager na Boost Portugal. Durante a sua carreira, destacou-se pela gestão eficaz de equipas e recursos, resolução de problemas e desenvolvimento de estratégias comerciais que resultaram em crescimento significativo das vendas, indica a GEA.

Refira-se que a GEA Portugal tem concentrado os seus esforços na criação de um projeto que visa fortalecer o ecossistema da rede, com o objetivo de criar um futuro mais dinâmico e rentável para os seus clientes. Nesse contexto, o produto, especialmente o exclusivo, assume uma posição de grande relevância. Neste âmbito, a contratação de Filipa Marques é essencial para o reforço da gestão de produto, bem como a sua atualização nas plataformas GEA, pois isso é fundamental para garantir a eficácia e a inovação contínua na oferta aos seus parceiros e clientes.

Paulo Lages, coordenador de Contratação do Grupo GEA, realça que contribuição de Filipa Marques “será essencial para fortalecer a nossa posição no mercado, disponibilizando as melhores condições às nossas agências associadas, permitindo-lhes alcançar novos patamares de sucesso.”

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Taxa de ocupação no Algarve regista ligeira descida em março

Em março, de acordo com dados da AHETA, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma ligeira descida de 1,8pp na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2024, situando-se nos 51,9%.

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A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) revela que, em março, a taxa de ocupação quarto na região foi de 51,9%, abaixo do valor verificado em 2024 (-1,8pontos percentuais, -3,4%). No entanto, face a 2019, ano em que a data da Páscoa foi a 21 de abril, a ocupação quarto registou uma subida de 0,2pp (+0,4%).

O canadiano (+1,0pp) foi o mercado que registou o maior crescimento homólogo, seguido do neerlandês (+0,8pp), e o alemão (+0,4pp), enquanto o mercado britânico protagonizou uma descida homóloga de 1,6pp e o nacional de 1,4pp.

No que diz respeito à estadia média na região foi de 4,3 noites, 0,4 acima do verificado no mês de março do ano anterior, sendo que as mais prolongadas foram as do mercado norueguês, com 12,8 noites, do sueco, com 9,6, e do neerlandês, com 9,0.

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João Ferreira entra na equipa comercial da GEA para a zona centro

João Ferreira acaba de reforçar a equipa comercial da GEA na zona centro do país. Esta integração visa fortalecer a presença e a capacidade de resposta do grupo nessa região que considera estratégica.

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João Ferreira traz para a GEA uma vasta experiência no setor do turismo, tendo, nos últimos seis anos, exercido a função de agente de viagens na Graçatur, onde desenvolveu competências fundamentais na organização de viagens. Além disso, o profissional João também trabalhou na Egipost Transportes, onde aperfeiçoou as suas habilidades em logística e controlo documental. Nesta experiência profissional a sua capacidade de comunicação eficaz e espírito de equipa foram fundamentais para otimizar processos internos e garantir a satisfação do cliente.

Com a entrada de João Ferreira, a equipa comercial da GEA reorganiza-se com o objetivo de garantir um serviço de excelência e uma melhor resposta às necessidades das agências de viagens suas associadas. A nova equipa comercial da GEA tem Nuno Tomaz como diretor Comercial, enquanto Daniel Santos é o comercial da zona norte, Bruno Fonseca da zona sul e agora João Ferreira na zona centro.

Nuno Tomaz, que lidera a equipa comercial da GEA, destaca que “o fortalecimento da nossa presença na zona centro não apenas expande as nossas capacidades operacionais, mas também nos permite oferecer um serviço ainda mais personalizado e próximo dos nossos parceiros e clientes”.

O responsável aponta que “este compromisso com a proximidade e a qualidade é fundamental para construir relações duradouras e para responder de forma eficaz às necessidades dos nossos clientes, garantindo assim a excelência em tudo o que fazemos.”

 

 

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Páscoa deverá acelerar recrutamento na hotelaria de acordo com a Eurofirms

O recrutamento no setor registou um aumento superior a 10% entre janeiro e fevereiro de 2025, de acordo com a Eurofirms, uma tendência ascendente “em linha com os dados do ano passado”. Por essa altura, cidades como Porto, Braga e Lisboa lideraram o crescimento na procura por mão-de-obra entre fevereiro e março, coincidindo com a época pascal.

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De acordo com uma análise da Eurofirms – People First aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o recrutamento para o turismo e a hotelaria já entrou em linha ascendente, num ano em que se prevê um crescimento de 4% das pernoitas turísticas em Portugal, face às 80 milhões registadas em 2024.

Entre 14 e 20 de abril, a taxa de ocupação hoteleira poderá atingir os 82% em alguns municípios, como é o caso da região Norte, no Porto e em Braga; na Grande Lisboa, nomeadamente em Lisboa e Setúbal; no Algarve, em Faro; e na Madeira, no Funchal e em Santa Cruz.

“Procurando responder ao fluxo de 32 milhões de turistas – mais dois milhões do que em 2024 – que deverão passar por Portugal este ano, os setores da hotelaria e turismo lideram o aumento do número de contratações durante este período”, refere a Eurofirms em nota de imprensa.

A publicação de vagas para os serviços de limpeza e restauração, as funções de camareiro, cozinheiro e ajudante de cozinha ocupam o pódio. Destaque ainda para os perfis de atendimento ao público, nomeadamente rececionistas.

O recrutamento no setor registou um aumento superior a 10% entre janeiro e fevereiro de 2025, de acordo com a Eurofirms, uma tendência ascendente “em linha com os dados do ano passado”. Por essa altura, cidades como o Porto (+43%), Braga (+42%) e Lisboa (+23%) lideraram o crescimento na procura por mão-de-obra entre fevereiro e março, coincidindo com a época pascal.

Aumento de contratações nos transportes e logística acompanha crescimento na hotelaria

O setor dos transportes e logística tem registado uma tendência de crescimento no período que antecede o arranque da época alta e durante a Páscoa. É esperado este ano, dependendo da região e do seu atrativo turístico, um crescimento entre 10% e 15% nas contratações durante a Páscoa, acompanhando a maior movimentação de passageiros e mercadorias.

Os perfis mais procurados incluem operadores de armazém, operadores logísticos e técnicos de compras, para garantir a eficiência dos processos e operações. Em 2024, o setor da Logística e Transportes registou um aumento expressivo de contratações nas mesmas regiões onde a hotelaria mais cresceu, com destaque para Porto (+29%), Lisboa (+23%) e Braga (+18%).

João Lourenço, Business Leader da Eurofirms em Portugal destaca “a importância da adaptação das empresas para garantir uma resposta ágil à elevada procura, assegurando a qualidade dos serviços prestados durante a época alta”. O responsável alerta, ainda, para a necessidade de valorizar os candidatos e as suas competências, “num contexto socioeconómico em que a contratação de mão de obra sazonal apresenta desafios significativos”.

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2024 regista novo recorde nas reservas no AL

O número de dormidas em alojamentos turísticos de curta duração registou, em 2024, um crescimento homólogo de 18,8% para as 854,1 milhões, atingindo um novo máximo na União Europeia (UE), divulga o Eurostat.

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Em 2024, os hóspedes passaram 854,1 milhões de noites em alojamentos de curta duração na União Europeia (UE), reservados através da Airbnb, Booking, Expedia Group ou TripAdvisor, avança o Eurostat. Este valor representa um aumento de 18,8% em comparação com 2023 (719,0 milhões de noites), estabelecendo um novo recorde.

Com exceção de abril, todos os meses de 2024 registaram um número superior de noites em alojamentos de curta duração em comparação com o mesmo período de 2023.

Os maiores aumentos relativos face a 2023 ocorreram em março (+48%), maio (+31,7%), agosto (+21,6%) e novembro (+21,5%). A evolução atípica de março e abril (com uma queda de 1,8%) deve-se, provavelmente, ao facto de a Páscoa ter sido em março em 2024, enquanto em 2023 ocorreu em abril.

As regiões mais populares para alojamento de curta duração reservado através de plataformas online no terceiro trimestre de 2024 foram Jadranska Hrvatska, na Croácia (25,2 milhões de noites, +6,0% face ao terceiro trimestre de 2023), a Andaluzia, em Espanha (17,2 milhões de noites, +23,1%) e a região francesa da Provença-Alpes-Costa Azul (15,6 milhões de noites, +26,2%).

No mesmo trimestre, entre as 20 principais regiões, 6 estavam em França, 5 em Espanha e Itália, 2 na Grécia e 1 na Croácia e em Portugal.

De resto, em Portugal a região do Algarve foi a mais procurada por turistas que optam por alojamentos de curta duração, integrando a tabela dos 20 destinos mais procurados, com 6,07 milhões, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa, com 4,4 milhões, e a região Norte, com 3,89 milhões.

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Procura por alojamento na Páscoa em Portugal cresce 22,1% com tarifa média diária a subir 13,7%

A SiteMinder revela que as reservas de hotéis em Portugal para as férias da Páscoa de 2025 aumentaram 22,1% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a tarifa média diária sobe 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ este ano, o que coloca o nosso país na liderança europeia neste indicador.

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Os dados desta plataforma mundial de distribuição e receitas hoteleira, que comparam reservas nos mesmos estabelecimentos 30 dias antes da Páscoa de 2024 e 2025, revelam não apenas um aumento na procura, mas também uma maior antecedência na organização das viagens e uma crescente presença de turistas internacionais no país.

 

Os resultados da SiteMinder, atualizados a 18 de março, mostram que, durante o período de cinco noites deste feriado, as reservas por propriedade aumentaram significativamente. Além disso, a tarifa média diária (ADR) subiu 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ em 2025.

A Europa também regista um aumento significativo na tarifa média diária, mas Portugal e Espanha estão entre os líderes, com um aumento de 13,7% e quase 8%, respetivamente, em relação a este indicador. A tendência, segundo a SiteMinder, é acompanhada por outros países europeus, como Itália (+6,23%), Alemanha (+5,81%) e França (+5,61%).

Por outro lado, verifica-se que apesar da redução na duração das estadias, o tempo médio de antecedência das reservas aumentou 10,8% em relação ao ano passado, passando de 94,5 para 104,75 dias. No entanto, a duração média das estadias caiu 7,64%, passando de 2,88 para 2,66 noites.

A proporção de turistas internacionais em Portugal também cresceu significativamente. Em 2024, 72,59% das reservas eram de viajantes estrangeiros, e segundo os dados mais recentes de 2025, essa percentagem subiu para 83,07%, reforçando o posicionamento do país como um destino atrativo para o mercado global.

A plataforma analisou as reservas para o feriado do Dia do Trabalhador (1 de maio), que mostram sinais positivos para Portugal, com um aumento de 4,19% nas reservas em relação a 2024. A ADR também subiu 4,32%, passando de 229,08€ para 238,99€, acompanhada por um crescimento de 7,42% no tempo de antecedência das reservas, agora em 127,6 dias.

Apesar destes indicadores positivos para Portugal, tanto na Páscoa como no Dia do Trabalhador, James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder alerta que “os hoteleiros devem manter-se atentos à tendência de reservas de última hora, especialmente por parte do mercado doméstico, que pode ainda influenciar os resultados finais”.

 

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Portugueses no Top 5 dos clientes nos AL da LovelyStay

Em 2024, os viajantes nacionais surgiram na 4ª posição do ranking de clientes nos alojamentos turísticos geridos pela LovelyStay, logo a seguir a Espanha, França e Estados Unidos. Porto, Lisboa e Algarve são os destinos preferidos dos portugueses, com a Madeira a crescer.

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Os viajantes domésticos surgem na 4ª posição do ranking de hóspedes nos alojamentos geridos pela empresa em 2024, apenas atrás dos clientes provenientes de Espanha, França e Estados Unidos, e à frente de países como a Alemanha, Reino Unido, Brasil, Itália, Canadá e Países Baixos.

Em termos de destinos preferidos, o Porto liderou as reservas realizadas pelos portugueses no ano passado, seguido pela região do Algarve e por Lisboa, embora se destaquem também os alojamentos situados no arquipélago da Madeira.

Miguel Marinho Soares, Head of Portugal da LovelyStay, comenta eu “é muito gratificante verificar que os portugueses gostam cada vez mais de viajar por Portugal e descobrir os encantos do nosso país, evidenciando que o turismo nacional não é apenas protagonizado pelos estrangeiros.” “Por outro lado”, continua o responsável, “ao mostrar que os portugueses estão entre os viajantes que mais recorrem ao AL no seu próprio país, este ranking desmistifica também a ideia de que este tipo de acomodação é apenas direcionada a estrangeiros.”

De acordo com os dados da LovelyStay, 75% das reservas feitas pelos hóspedes portugueses em 2024 são de adultos sem crianças e 25% são famílias com menores.

Os alojamentos turísticos geridos pela LovelyStay em Portugal tiveram um preço médio de 134€ por noite em 2024 e registaram uma ocupação média de 72%, garantindo uma rentabilidade de até 35% superior em comparação com outras empresas do mesmo setor. No ano passado, a empresa registou um crescimento bruto de reservas superior a 50% face a 2023 e alcançou um volume de negócios na ordem dos €49 milhões de euros.

No ano em que celebra 10 anos de atividade, a LovelyStay tem sob a sua gestão mais de 1.500 unidades de alojamento turístico para estadias de curta e média duração em todo o território nacional, entre apartamentos, villas e ainda a gestão integrada de edifícios completos.

Um dos principais objetivos da empresa em 2025 é reforçar os alojamentos no segmento premium, apostando na qualidade das suas propriedades, na diversificação de tipologias com uma crescente oferta de villas e na maior presença em destinos de referência. A LovelyStay permanece igualmente empenhada em procurar novas propriedades para aumentar o seu portefólio, estando focada tanto nos mercados mais consolidados, como Lisboa, Porto e Algarve, como em destinos com grande potencial de crescimento, como a Madeira.

Miguel Marinho Soares assegura que “a personalização e eficiência no acompanhamento dos clientes, com um gestor de conta dedicado a cada proprietário, é o maior diferencial da LovelyStay, a par com uma plataforma inovadora que assegura total transparência, ao permitir que os proprietários acompanhem as reservas, a rentabilidade e o desempenho dos seus imóveis em tempo real”, avançando que “a nossa tecnologia permite ainda otimizar os preços de forma dinâmica, garantindo a máxima rentabilidade, ao mesmo tempo que gere todo o processo, desde a gestão de reservas à manutenção, de forma totalmente integrada”, conclui o Head of Portugal da LovelyStay.

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Emirates volta a recrutar tripulantes de cabine em Portugal

A Emirates volta a promover em Portugal, durante o mês de abril, os seus conhecidos Open Days para tripulantes de cabine. As sessões de recrutamento decorrerão em três cidades: duas sessões em Lisboa, uma no Porto e uma em Faro.

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Os Open Days da Emirates serão realizados nos dias 9 e 26 de abril, às 09h00, no Hotel Marriott Lisboa, enquanto no Porto será a 11 de abril, às 09h00, no NH Collection Porto Batalha, e em será no dia 28 de abril, também pelas 09h00, no Hotel Faro. No entanto, a Emirates recomenda os candidatos a confirmarem as datas, locais e horários no site oficial da companhia aérea, uma vez que estes podem ser alterados. Os quatro Open Days são de entrada livre e não requerem registo prévio.

A Emirates garante aos seus colaboradores excelentes oportunidades de carreira, com instalações de formação de alta qualidade e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários. Todos os que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai.

A tripulação da Emirates está sediada na cidade do Dubai e beneficia de um pacote salarial distinto no mercado, que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai.

A Emirates opera em Portugal há 12 anos e disponibiliza atualmente 14 voos semanais a partir de Lisboa. A companhia aérea é a maior operadora mundial dos aviões Boeing 777 e Airbus A380.

Com uma rede global em constante expansão, a Emirates voa para mais de 140 destinos em seis continentes. Os tripulantes de cabine da companhia usufruem de vantagens exclusivas, incluindo benefícios de viagem, tanto para os próprios como para familiares e amigos, em toda a rede de destinos da Emirates.

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