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Maioria dos profissionais de turismo espera recuperação em 2022, diz OMT
O Barómetro Mundial do Turismo, divulgado esta terça-feira, 18 de janeiro, pela Organização Mundial do Turismo (OMT), prevê que as chegadas de turistas internacionais podem crescer, este ano, entre 30% e 78% em relação a 2021.
Inês de Matos
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A maioria dos profissionais de turismo está mais confiante para 2022 e 61% espera que, este ano, traga melhorias, apurou o mais recente Barómetro Mundial de Turismo da Organização Mundial do Turismo (OMT), cujos resultados preliminares foram esta terça-feira, 18 de janeiro, divulgados.
De acordo com a OMT, entre os profissionais ouvidos 58% mostram-se confiantes numa recuperação já em 2022, “principalmente durante o terceiro trimestre” do ano, enquanto para 42% dos inquiridos a recuperação deverá apenas chegar em 2023.
“A maioria dos especialistas (64%) agora espera que as chegadas internacionais retornem aos níveis de 2019 apenas em 2024 ou depois, acima dos 45% na pesquisa de setembro”, acrescenta a OMT.
Já o Índice de Confiança da OMT mostra um “ligeiro declínio” nos meses de janeiro a abril de 2022, com a organização a indicar que “a rápida e ampla implementação da vacinação, seguida de um levantamento das restrições às viagens, maior coordenação e informação mais clara” são fatores que os especialistas indicam como fundamentais para a recuperação do turismo internacional.
De acordo com a OMT, as previsões para este ano indicam que as chegadas de turistas internacionais podem crescer entre 30% e 78% em relação a 2021, num crescimento que, aponta a organização, “ainda está 50% a 63% abaixo dos níveis pré-pandemia”.
“O recente aumento nos casos de COVID-19 e a variante Ómicron devem interromper a recuperação e afetar a confiança até ao início de 2022, à medida que alguns países reintroduzem proibições e restrições de viagens para determinados mercados”, justifica a OMT, que realça também o facto do nível de vacinação continuar a ser desigual em todo o mundo como um problema acrescido para a recuperação.
Outro dos problemas é a manutenção de restrições às viagens, que continua a ser um forte obstáculo à recuperação do turismo internacional, principalmente em países da Ásia-Pacífico, que continuam com as “fronteiras completamente fechadas”.
Além destes obstáculos, a OMT aponta ainda o aumento do preço do petróleo e da inflação, bem como a potencial subida das taxas de juro e dos volumes de dívida, assim como a “contínua interrupção das cadeias de abastecimento” como factores que podem contribuir para um ambiente económico mais “desafiador”, que pode comprometer a recuperação turística.
No entanto, nem tudo são más notícias e também há perspetivas positivas, com a OMT a indicar que “a recuperação contínua do turismo em muitos mercados, principalmente na Europa e nas Américas, juntamente com a ampla implementação da vacinação e um levantamento mais coordenado das restrições de viagem, pode ajudar a restaurar a confiança do consumidor e acelerar a recuperação do turismo internacional em 2022”.
Até à recuperação do turismo internacional, a OMT espera que o turismo doméstico possa “impulsionar a recuperação do setor num número crescente de destinos, principalmente aqueles com grandes mercados domésticos”, até porque, segundo apontam os especialistas, o turismo doméstico e as viagens perto de casa, bem como as atividades ao ar livre e produtos baseados na natureza e o turismo rural “estão entre as principais tendências de viagens que vão continuar a moldar o turismo em 2022”.