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“Stakeholders” do turismo e viagens apelam aos governos europeus para evitar o ‘caos’ com “restrições erráticas”

As viagens na Europa estão, novamente, a ser impactadas devido às “decisões erráticas e imprudentes dos governos de reintroduzir as restrições de viagens aos viajantes vacinados”, referem ECTAA, ETOA, HOTREC e WTTC.

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“Stakeholders” do turismo e viagens apelam aos governos europeus para evitar o ‘caos’ com “restrições erráticas”

As viagens na Europa estão, novamente, a ser impactadas devido às “decisões erráticas e imprudentes dos governos de reintroduzir as restrições de viagens aos viajantes vacinados”, referem ECTAA, ETOA, HOTREC e WTTC.

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Os “stakeholders” do universo do turismo e viagens – ECTAA, ETOA, HOTREC e WTTC – reagiram, recentemente, às restrições introduzidas por vários Estados-Membros da União Europeia (UE) a viajantes totalmente vacinados em resposta à nova variante Ómicron, admitindo que estas decisões “destroem os planos de milhares de pessoas que esperavam cruzar as fronteiras para ver amigos e familiares durante as férias”, refere o comunicado conjunto. Além disso, lê-se que estas novas restrições tomadas por diversos Estados da UE, colocam, mais uma vez, os agentes e operadoras “em perigo financeiro”.

No comunicado pode ler-se ainda que “alterar as restrições de viagem num prazo muito curto enfraquece a confiança nas viagens e prejudica todos os esforços que foram feitos até agora, incluindo o Certificado Digital Covid da UE”, salienta o texto enviado às redações.

Assim, ECTAA, ETOA, HOTREC e WTTC instam os governos a seguir as conclusões do Conselho Europeu de 16 de dezembro para “continuar os esforços coordenados para responder aos desenvolvimentos com base nas melhores evidências científicas disponíveis”.

Numa nova orientação publicada recentemente, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (European Centre for Disease Prevention and Control – ECDC) indica que a variante Ómicron está agora presente em toda a Europa e que as infeções causadas são predominantemente por transmissões da comunidade, em vez de casos relacionados com viagens.

O ECDC recomenda, por isso, o fortalecimento das “Intervenções Não Farmacêuticas” (INF), como evitar grandes reuniões públicas ou privadas, encorajar o uso de máscaras, teletrabalho, entre outros, salientando que “não existe recomendação para reintroduzir restrições às viagens”, encontrando-se esta constatação em linha com a avaliação anterior de que “as restrições a viagens são ineficazes na redução da transmissão do vírus, hospitalizações ou mortes”.

De acordo com este conjunto de “stakeholders” do universo do turismo e viagens, as férias de esqui no Natal e no inverno representam “uma importante estação turística”, avançando com os números do Eurostat de 2018/19 que indicam que 33,7% do total de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico na UE27 foram durante o inverno (novembro a abril incluídos).

Os números da entidade estatística da Europa mostram que as dormidas na UE27, no inverno 2020-2021, diminuíram 71% em comparação com o inverno 2018-2019, salientando o comunicado que “este também é um período importante para o planeamento das próximas férias de verão”, concluindo-se que, “com as restrições erráticas às viagens, a Europa perderá, mais uma vez, uma importante temporada de turismo”.

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INSIDER propõe uma Madeira “luxury”

A operar há dois anos na Madeira, a INSIDER oferece programas exclusivos e experiências únicas para clientes que procuram uma abordagem personalizada para explorar a verdadeira essência da ilha. Esta jovem DMC propõe, assim, uma Madeira mais “luxury”, fugindo dos tradicionais pacotes pré-formatados, para propostas “tailor made”, explicou ao Publituris o seu Managing Partner, Filipe Fraga.

Baseada da Madeira, a INISIDER, que no início do ano havia comunicado a sua expansão para os Açores, decidiu não avançar com o negócio e, segundo revelou ao Publituris o seu Managing Partner, Filipe Fraga, vai manter, “para já” a sua operação na ilha sede. “Mantemos tudo como estava antes, operando na Madeira”, disse, acrescentando que “não vamos avançar, pelo menos este ano, tendo optado por um crescimento mais sustentado”.

Com dois anos de existência, esta DMC, que se identifica como uma agência boutique de pessoas para pessoas, diferencia-se de outros DMC que existem na região, propondo viagens autênticas e feitas à medida para viajantes exigentes que procuram experiências únicas na ilha da Madeira. “Como se sabe, a Madeira é uma região turística que sempre viveu da operação turística, daqueles modelos clássicos do turismo, da operação charter e dos grandes operadores. Portanto, existem algumas ou várias agências e DMC que continuam a operar e a trabalhar com esse modelo de negócio”, apontou Filipe Fraga, destacando que “nós aparecemos no mercado há dois anos posicionando-nos como uma DMC tailor made”.

Neste sentido “tudo é feito à medida, cada cliente é um cliente, não vendemos pacotes, não temos nada pré-definido e só vendemos atividades privadas, ou seja, não comercializamos as típicas excursões de Half Day ou de Full Day. O nosso conceito é querer mostrar uma parte mais exclusiva do destino Madeira, fugindo às grandes atrações turísticas e ao turismo de massa”.

O que faz a diferença
O responsável acentua que “diferenciamos nesse sentido, porque para já não existem outros players a operar e focados neste segmento de mercado na Madeira, diria de ‘luxury’. Não pretendemos e nem trabalhamos os mesmos sítios e as mesmas atrações turísticas que todos nós conhecemos na ilha. No entanto, como somos agência de viagens algumas vezes nos pedem para reservar os carros de cesto, por exemplo”, esclareceu, sublinhando ainda que “na agência conseguimos reservar, tratar de tudo e vender todas essas atividades, mas não promovemos, nem as vendemos proactivamente”.

Filipe Fraga assume que “fizemos aqui um trabalho também de formatação de produto nosso, no sentido em que criámos algumas experiências autênticas e sempre numa ótica privada, ou seja, os nossos clientes desfrutam das atividades sempre em privado”.

Uma ou outra vez a INISIDER trabalha com pequenos grupos, não de incentivos de 100, 200 ou 300 pessoas, “esse não é o nosso segmento. Quando digo grupo, estamos a falar 15, 20 pessoas, 30, única forma de manter uma oferta de atividades mais exclusiva”.

Filipe Fraga, Managing Partner da INSIDER

O que propor a um cliente mais exclusivo
O Managing Partner da empresa deu-nos alguns exemplos das atividades que podem propor a um cliente mais exclusivo.

“Recebemos os pedidos de reserva, e para desenhamos os programas precisamos de um briefing com o perfil do cliente, sobre o que procura porque muitas das vezes não nos pedem algo especificamente”, esclareceu.

Para um dia na Madeira um pouco diferente, a INSIDER pode sugerir: “Acordar bem cedo,

antes do nascer do sol, levarmos os clientes até à montanha, organizarmos lá um pequeno-almoço em cima das nuvens, num dos picos mais altos da Madeira, para terem aquele momento de contemplação do nascer do sol, depois do pequeno-almoço podemos descer, vamos ao mar. Levamos um chefe a bordo de um veleiro privado que irá preparar um almoço com produtos típicos da região, e para os clientes usufruírem e darem mergulhos numa baía privada, longe das confusões dos catamarãs grandes. Na volta, podem fazer uma prova do Vinho Madeira. Em vez de irmos à Blandy’s Wine Lodge, por exemplo, que tem muita gente e muito turismo, formatamos um produto diferente, vamos à torre do Museu de Arte Sacra, que é no centro do Funchal, onde conseguimos colocar um sommelier, e o museu fica fechado para os nossos clientes. Finalmente, podemos terminar o dia com um Jeep Tour, vamos à costa oeste da ilha, onde o sol se põe, e lá num terreno privado, conseguimos fazer também um piquenique, algo mais informal”.

Importa salientar que a INSIDER oferece uma diversidade de clusters focados em quatro áreas: gastronomia; terra e montanha; mar; e artes e cultura. No que diz respeito às artes e cultura promovem, igualmente, atividades como workshops do vime da Madeira, uma forma de os seus clientes aprenderem a manusear esta arte tão caraterística da ilha.

O nosso conceito é querer mostrar uma parte mais exclusiva do destino Madeira, fugindo às grandes atrações turísticas e ao turismo de massa

Clientes são estrangeiros
Filipe Fraga ressalvou, ao longo da nossa entrevista, que hoje em dia, o destino Madeira, que sempre foi muito tradicional em termos de procura dos seus produtos turísticos, alterou-se muito pós-Covid. Disse que apesar da Madeira ter sido sempre conhecida nos mercados inglês e alemão, “temos muitos mercados novos a chegar, como por exemplo o dos Estados Unidos que procuram muito estas viagens privadas, estas viagens feitas à medida”, indicou, para sublinhar que “neste momento só operamos B2B, não vendemos ainda direto ao consumidor final, mas quando aparecemos no mercado, a aceitação pelas agências foi muito boa porque não tinham nenhum parceiro na Madeira ainda a fazer este tipo de trabalho, e tinham alguma dificuldade em contactar fornecedores para este tipo de produto mais exclusivo” disse o nosso entrevistado.

Infelizmente, segundo o Managing Partner da INSIDER, o cliente nacional (continente) não está ainda preparado para este tipo de produto mais exclusivo quando visita a Madeira. O responsável refere que “o cliente nacional quando vem à Madeira ou aos Açores, ou seja, quando viaja dentro do seu país, o budget é um pouco mais limitado, do que quando vai fazer uma viagem de long-haul”, aponta, sem esquecer de frisar que muito poucos nacionais estão dispostos a pagar, na Madeira, 800 ou 900 euros pelo aluguer de um barco privado, quando pretende, ao fim ao cabo, fazer apenas uma escapadinha de dois ou três dias ao Funchal. Por essa razão “nós na INSIDER ainda não tivemos clientes nacionais”.

Portanto, é só estrangeiros. É nesse sentido que faz parte do plano de atividades da DMC a presença em eventos internacionais para este nicho de mercado, ou seja, eventos de turismo luxury, “com o objetivo de captarmos novos parceiros e novos mercados”.

Temos como planos e objetivos abrir as vendas ao consumidor final, com uma presença no digital mais forte, o que quer dizer abrir um canal de venda direta

Futuro: abrir um canal de venda direta
E o futuro da empresa? Questionámos Filipe Fraga. Sem a concretização do negócio de expansão para os Açores, o responsável evidenciou que “o objetivo seria posicionarmos como uma agência tailor made das ilhas portuguesas, Madeira e Açores”, mas agora, no mais curto prazo, “temos como planos e objetivos abrir as vendas ao consumidor final, com uma presença no digital mais forte, o que quer dizer abrir um canal de venda direta”.

A médio e longo prazo, e ainda apenas em projeto, “temos vontade, mediante os resultados que aí vêm e o crescimento mais sustentado da empresa, sem querer dar passos maiores que a perna, como se costuma dizer, de ter uma presença a nível nacional e não pensarmos só aqui na região. São ideias que ainda não passaram do papel”.

Um verdadeiro insider para fazer diferente
Filipe Fraga lembra, nestas declarações, a sua história profissional. “Tenho um background no turismo, na Associação de Promoção da Madeira,

onde estava na equipa de parcerias internacionais, portanto tive a oportunidade de trabalhar com alguns mercados, onde fazia parcerias com agências, operadores, companhias aéreas. Então a INSIDER nasce de uma necessidade, de uma oportunidade de mercado, em que

nesses mercados novos sentia que pediam atividades, produtos turísticos, e eu sabia que a Madeira tinha todas as condições para as oferecer, mas que ninguém, nenhuma agência estava ainda virada para as comercializar”.

Por isso, enquanto madeirense, e como o próprio nome da agência indica, INSIDER, o responsável revela que se considera um verdadeiro Insider, pois conhece muito bem a ilha, o que se pode fazer de diferente, os produtos, atrativos turísticos de relevo, os hotéis e o trade turístico regional. “A INSIDER nasce exatamente por isso, quero mostrar o que a Madeira tem de melhor, que ainda não é promovido, vendido, e de facto existe um potencial grande, para fugirmos dos roteiros turísticos clássicos e dos pacotes, vamos mostrar e fazer coisas novas, criar uma oferta, criar produto, e apesar de pequenos, queremos ter um crescimento sustentado”, defendeu.

Porto Santo ainda não
A empresa trabalha a ilha da Madeira, e Porto Santo? A Ilha Dourada ainda não “porque sentimos que existe uma dificuldade mais operacional, falta de serviços de qualidade, e nós posicionando neste nicho de mercado, não queremos e nem podemos arriscar. Nós experimentamos tudo,

e queremos ter a garantia de um serviço de excelência no Porto Santo”.

Filipe Fraga indica que, neste caso há ainda um caminho a percorrer, “é um destino turístico mais pequeno, muito mais sazonal, ainda com uma oferta mais reduzida, portanto ainda não demos esse passo”.

Mesmo assim, a INSIDER consegue levar clientes ao Porto Santo, por exemplo, num barco privado, num iate ou numa lancha, para passar um dia, ou até mesmo pernoitar. “É o único contacto que temos com a ilha vizinha, de resto ainda não entramos lá”, confidencia.

A Madeira está um destino novo em termos de infraestrutura, de hotéis e de restaurantes, já não é só um destino da Festa das Flores ou do fim de ano. Hoje é muito mais do que isso

A Madeira mudou
A Madeira foi durante muitos anos destino turístico de pessoas com mais idade. Hoje isto mudou e recebe cada vez mais turistas jovens. Esta é também a perceção desta DMC. “Ultimamente, é um destino também para jovens, conseguimos captar esse nicho, e temos produtos para esta camada que quer não só visitar a ilha pela gastronomia e para descansar”, revelou o responsável.

Esta camada mais jovem que visita a Madeira “é ativa e temos ofertas para esse público-alvo com atividades no mar e em terra, como viagens de barco, caminhadas, jipes, canyoning, mas que depois, ao final do dia ou à noite, não nos descoram de uma boa experiência gastronómica” frisou.

Filipe Fraga fez questão de destacar, ao longo da nossa conversa, que a Madeira mudou, “há empresas novas, há coisas novas a acontecer, há novas empresas de animação turística nossas parceiras, a Madeira está um destino novo em termos de infraestrutura, de hotéis e de restaurantes, já não é só um destino da Festa das Flores ou do fim de ano, hoje é muito mais do que isso, e de facto temos coisas super interessantes para promover em termos culturais, de eventos, festivais, de concertos, portanto é um destino com muita dinâmica”, concluiu o Managing Partner da INSIDER.

 

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IAG está “mais bem posicionada” para comprar a TAP, avança Sabadell

O International Airlines Group (IAG) estará “mais bem posicionado” para uma eventual compra da TAP, avançam os analistas do banco Sabadell citados pela imprensa espanhola.

O banco Sabadell avançou, recentemente, que o International Airlines Group (IAG), que engloba as companhias aéreas Iberia e British Airways, estará “mais bem posicionado” para comprar a TAP Air Portugal do que os seus concorrentes, estimando os analistas do banco espanhol o valor entre 1.000 e 2.500 milhões de euros por 100% da companhia aérea.

De acordo com um comunicado do banco espanhol, o processo deverá estar concluído no final de 2025, sempre sujeito a aprovação por parte da Comissão Europeia, avançando, no entanto, no caso de não obter a aprovação de Bruxelas, o banco adverte que “não seria assim tão mau”, uma vez que nada mudaria e a IAG permaneceria “tal como está”.

A imprensa espanhola destaca a complementaridade de rotas entre as existentes na IAG e as da TAP, salientando o Sabadell que a TAP é a companhia aérea líder em Portugal e a primeira em termos de passageiros transportados do Brasil para a Europa, o que contribuiria para melhorar a posição da IAG no mercado da Europa-América Latina.

A concluir, o Sabadell, refere que a TAP “se enquadraria bem na plataforma e no portefólio de marcas da IAG, além de proporcionar uma rede complementar de destinos. Tudo isto sem a obrigação de desmantelar o hub de Lisboa e tendo em conta que a holding tem um ‘historial sólido’ de geração de sinergias em fusões e joint-ventures”.

 

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“Cidade APAVT” é tema do 49.º Congresso da associação

O tema do 49.º Congresso da APAVT – Cidade APAVT – inspira-se em dois pilares principais: a APAVT como uma “cidade” e o Turismo com “cidade maior”.

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O 49.º Congresso da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, a realizar em Huelva (Espanha) de 24 a 26 de outubro, realizar-se-á sob o tema “Cidade APAVT”.

A organização, que espera reunir mais de seis centenas de agentes do setor do Turismo para debater os desafios e oportunidades que unem este importante motor económico de Portugal, revela que o tema foi “cuidadosamente escolhido para simbolizar a união, diversidade e colaboração entre os diferentes players do setor”, e inspira-se em dois pilares principais: a APAVT como uma “cidade” e o Turismo como uma “cidade maior»”.

Ora, se no primeiro pilar o congresso pretende reforçar a visão da APAVT como uma “cidade”, uma comunidade diversa de associados de várias dimensões e áreas de negócio e que, juntos, os associados formam uma entidade forte, onde a troca de ideias, a crítica construtiva e a colaboração são fundamentais para definir o rumo do setor e escolher os seus representantes, no segundo pilar, ao explorar a cadeia de valor do Turismo, o congresso irá sublinhar que, apesar das diferentes áreas de atuação e desafios enfrentados, o setor está unido por um objetivo comum que se centra na promoção do desenvolvimento sustentável do turismo em Portugal. “Este tema destaca que, seja na distribuição, no turismo ou na sociedade em geral, há mais que nos une do que nos separa”, refere a organização.

Sob o tema escolhido, a associação pretende, igualmente, chamar a atenção para a importância da cooperação. “Não estamos sozinhos no Turismo nem no mundo. É essencial olhar para o bem-estar coletivo e, ao mesmo tempo, gerir as consequências do crescimento da atividade turística, atraindo todos e integrando todos” refere.

“O tema do congresso de Huelva, conscientes que estamos de toda a diversidade que caracteriza o Turismo em geral e o sector da distribuição em particular, lembra que estamos todos na mesma cidade, sugerindo que, na distribuição, no turismo, e na sociedade em geral, é muito mais o que nos une, do que o que nos separa. O tema chama a atenção para o facto de não estarmos sozinhos, nem no setor, nem no Turismo, nem o Mundo. Competindo, não podemos deixar de olhar para o bem-estar geral”, salienta o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, concluindo que “tentamos atrair todos, lembrando que estamos todos juntos”.

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TAP incluída no ranking das melhores companhias aéreas para viagens dentro e fora da Europa

O ranking da AirAdvisor faz a classificação a partir de critérios como confiabilidade, avaliação da tripulação, espaços lounge e segurança. A TAP aparece em 12.º lugar, num total de 15.

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A TAP Air Portugal aparece em 12.º lugar no ranking realizado pela AirAdvisor e que classifica as melhores companhias aéreas para viagens dentro e fora da Europa. Esta classificação anual foi o resultado da análise de 7.649.976 voos entre 1ºde janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2023, tendo a equipa da AirAdvisor também levado em conta 725.334 avaliações de clientes registadas até julho de 2024, 65.471 avaliações específicas de lounges, 37 prémios recebidos pelas companhias ao longo de 2023, 13 políticas das companhias aéreas sobre animais de estimação, viagens em família e conforto, e o valor de milhas por lugar.

A TAP, como já referido, aparece em 12.º lugar com uma pontuação consolidada de 6,0; alcançando ainda 3 pontos no item da “Confiança”; 7 pontos no “Conforto”; 0 na “Segurança”, sendo que neste item a pontuação funcionar ao contrário, ou seja, os melhores aparecem com menos pontos, já que espelha as informações de acidentes recolhidas pela IATA; 12 pontos no “Preço”; 6 pontos na “Reputação do clientes”; 5 pontos na avaliação dos “lounges”, 3 pontos na avaliação dos profissionais; 8 nas “Famílias”; e, finalmente, 10 pontos no que toca aos “Animais de Estimação”.

A companhia grega Aegean Airlines conquistou o primeiro lugar no ranking das 15 melhores aéreas europeias de 2024, sendo reconhecida como a melhor opção para voos dentro e fora da Europa. A companhia destacou-se nos critérios “conforto”, “viagens com animais de estimação” e “reputação de cliente”.

Em segundo lugar, ficou a finlandesa Finnair, oferecendo os melhores lounges segundo os viajantes, além de manter um excelente histórico de segurança, seguida da Lufthansa no terceiro lugar e também obteve êxito na categoria conforto e na avaliação dos espaços lounge.

A Norwegian Air Shuttle ficou em quarto lugar, seguida pela Scandinavian Airlines (SAS). A Iberia caiu cinco posições em relação ao ano passado, perdeu a liderança e agora está em sexto lugar. Entre os motivos para a mudança de classificação da Iberia, o CEO da AirAdvisor, Anton Radchenko, explica que a companhia teve uma queda acentuada nas classificações de preço e segurança, que representou as maiores perdas de posição na lista da AirAdvisor.

Nas posições seguintes aparecem a KLM Royal Dutch Airlines (7.ª), LOT Polish Airlines (8.ª), Air France (9.ª), Air Europa e Vueling empataram na 10ª posição, seguidas pela TAP Air Portugal, em 12.º lugar.

Na lista das três piores companhias aéreas para voar na Europa estão a Ryanair, na 13.ª posição, Wizz Air, em 14.ª, e, em último lugar, a Volotea foi considerada a pior do ranking.

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Proveitos da atividade turística continuaram a crescer em julho mas com abrandamento

Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em julho, “o crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento” que já se vinha a verificar, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas dos últimos dois meses.

Inês de Matos

Em julho, o setor do alojamento turístico nacional gerou 803,0 milhões de euros de proveitos totais e 640,4 milhões de euros de proveitos de aposento, valores que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), representam crescimentos de 7,2% e 7,7%, respetivamente, mas que traduzem um abrandamento face aos dois meses anteriores.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 13 de setembro, mostram que, no que diz respeito aos proveitos totais, o crescimento passou para 7,2% em julho, quando tinha chegado aos 12,7% em junho e aos 15,3% em maio, enquanto nos proveitos de aposento o crescimento passou para 7,7%, depois de ter sido de 12,7% em junho e 15,5% maio.

“O crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento em julho (+7,2%, após +12,7% em junho e +15,3% em maio), atingindo 803,0 milhões de euros, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas nos últimos dois meses. O mesmo sucedeu com os proveitos de aposento, que aumentaram 7,7% (+12,7% em junho e +15,5% maio), ascendendo a 640,4 milhões de euros”, explica o INE, no comunicado que acompanha os dados de julho.

Segundo o INE, o Algarve foi “a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos”, representando 34,8% dos proveitos totais e 34,3% dos proveitos de aposento, seguindo-se a Grande Lisboa, que representou 23,5% e 24,6%, e o Norte, com 14,0% e
14,1% dos proveitos totais e de aposento, respetivamente.

“Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas dos Açores(+18,8% nos proveitos totais e +21,2% nos de aposento) e da Madeira (+14,8% e +18,9%, respetivamente)”, diz o comunicado do INE.

Por tipologia de alojamento, o INE revela que “o abrandamento do crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos”, uma vez que, na hotelaria, “os proveitos totais e de aposento (pesos de 85,9% e 84,2% no total do alojamento turístico,
respetivamente) aumentaram 7,0% e 7,4%”, enquanto os estabelecimentos de alojamento local registaram aumentos de 8,3% nos proveitos totais e 9,6% nos
proveitos de aposento (quotas de 9,7% e 11,3%, respetivamente). Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,4% nos proveitos totais e de 4,5% nos relativos a aposento), os aumentos foram de 10,2% e 9,7%, respetivamente.

Ilhas com maiores crescimentos no RevPAR e ADR

Em julho, também o crescimento do RevPAR apresentou uma tendência de abrandamento, uma vez que este valor chegou aos 96,4 euros depois de um aumento de 5,4%, ainda que, no mês anterior, o crescimento deste indicador tivesse sido de 9,3%.

“O valor de RevPAR mais elevado foi registado no Algarve (133,4 euros), seguindo-se a Grande Lisboa com 121,5 euros. Os maiores crescimentos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores(+16,5%) e da Madeira (+16,3%). O Centro foi a única região onde se registou uma diminuição neste indicador (-0,5%)”, indica o INE.

O RevPAR cresceu 6,3% na hotelaria (+10,2% em junho), enquanto no alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se crescimentos de, respetivamente, 3,2% e 4,8% (+7,0% e +9,3%, em junho, pela mesma ordem).

Já o ADR atingiu, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, os 144,9 euros, o que representa uma subida de 6,1%, que se segue ao aumento de 7,6% que tinha sido registado em junho.

Segundo o INE, “o Algarve destacou-se com o valor mais elevado de ADR (181,5 euros), seguido da Grande Lisboa (160,8 euros). Este indicador registou crescimento em todas as regiões, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas da Madeira (+16,8%) e dos Açores (+14,6%)”.

Em julho, o ADR cresceu em todos os segmentos, num aumento de 5,8% na hotelaria (+7,7% em junho), 7,2% no alojamento local (+7,1% em junho) e 9,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+9,4% em junho).

Portimão foi o município com maior crescimento das dormidas

No sétimo mês do ano, os estabelecimentos de alojamento turístico contabilizaram ainda 3,2 milhões de hóspedes e nove milhões de dormidas, aumentos de 1,5% e 2,1%, respetivamente, com o INE a destacar Portimão como o município que maior crescimento registou nas dormidas em julho.

“Entre os 10 principais municípios, Portimão (4,5% do total) destacou-se com o maior crescimento (+10,9%), para o qual contribuíram as evoluções positivas das dormidas de residentes (+3,0%) e, sobretudo, as de não residentes (+15,5%)”, refere o INE.

Já o município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas, atingindo 1,5 milhões (+3,0%, após +4,6% em maio), com as dormidas de residentes a aumentarem 1,0% e as de não residentes a crescerem 3,3%, com o INE a destacar que “este município concentrou 20,0% do total de dormidas de não residentes em julho”.

Albufeira foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (1,1 milhões de dormidas, peso de 12,1%), ainda que se verifique um decréscimo de 0,9% (+2,7% em junho), uma vez que as dormidas de residentes diminuíram 5,7% mas as dos não residentes aumentaram 0,7%.

No Porto, as dormidas totalizaram 621,5 mil (6,9% do total), tendo-se observado um crescimento de 8,3% (+6,4% em junho), com o contributo das dormidas dos residentes (+4,1%) e dos não residentes (+9,0%).

O INE diz que o “Porto destacou-se entre os 10 municípios com maior número de dormidas em julho também por ser o único a não registar abrandamento do crescimento”.

Já no Funchal, Madeira, onde foram contabilizadas 586,8 mil dormidas, com um peso de 6,5%, houve um crescimento de 0,2% (+3,4% em junho), para o qual contribuíram as dormidas de não residentes (+2,4%), tendo em conta que as dormidas de residentes
diminuíram 13,9%.

“Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em julho, as dormidas de não residentes superaram as dos residentes”, refere o INE, que destaca os municípios de Portimão, Porto, Ponta Delgada e Loulé “em termos de dormidas de não residentes”, bem como Porto, Portimão, Cascais e Lisboa enquanto únicos municípios que apresentaram “crescimento das dormidas de residentes”.

Crescimento acumulado dos proveitos chega aos 11%

Os dados do INE mostram ainda que, entre janeiro e julho, os proveitos totais estão já nos 3,6 mil milhões de euros, enquanto os relativos a aposento ascenderam a 2,7 mil milhões de euros, valores que traduzem aumentos de 11,1% e 11,0%, respetivamente.

“No período acumulado de janeiro a julho, os proveitos totais cresceram 11,1% e os relativos a aposento aumentaram 11,0%, em resultado do crescimento de 4,1% das dormidas neste período (+0,6% nos residentes e +5,5% nos não residentes)”, explica o INE.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, o RevPAR atingiu os 64,5 euros (+6,7%) e o ADR chegou aos 115,5 euros (+7,0%)

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Nova edição: WESGRO, L’exquis, Adecco, ICC da easyJet e Turismo no Interior

A nova edição do jornal Publituris faz capa com a entrevista a Wrenelle Stander, diretora-executiva da WESGRO, que esteve de visita a Portugal para a concretização de diversas parcerias económicas e comerciais, sem esquecer, claro, o turismo.

Publituris

A primeira edição do mês de setembro do jornal Publituris faz capa com Wrenelle Stander, diretora-executiva da WESGRO – Agência oficial de promoção do Turismo, Comércio e Investimento da Cidade do Cabo e do Cabo Ocidental – que veio a Portugal para concretizar diversas parcerias económicas e comerciais, não deixando de aproveitar a oportunidade para promover a cidade, a região e o país a nível turístico. Relativamente ao mercado português Wrenelle Stander espera “aumentar potencialmente a quota de mercado em Portugal”, considerando que “Portugal pode ser um polo importante para o turismo na África do Sul”.

Na “Distribuição”, damos a conhecer a L’exquis, uma agência de viagens de luxo, que nasceu em Portugal no início do ano, para dar resposta a esta tendência de mercado de alta sofisticação que tem crescido no nosso país com a chegada de cada vez mais americanos (EUA e Canadá) asiáticos e russos endinheirados que não se importam de pagar, quer em férias ou em viagem de negócios, o que for preciso, para uma experiência única no nosso país. A empresa aliou-se a parceiros de alta qualidade para lhes dar o que pretendem: viagens, experiências, eventos, concierge, além de poderem pagar em criptomoedas.

No “Alojamento”, desde a pandemia, a hotelaria tem vindo a deparar-se com a escassez de recursos humanos, num problema que parece estar a melhorar muito por culpa da contratação de colaboradores estrangeiros, que vêm aumentar a diversidade das equipas. E, apesar de alguns desafios, parecem ser muitas as vantagens associadas à diversidade dos recursos humanos, como diz ao Publituris Inês Parreira, Branch Manager Lisboa Hospitality da Adecco Portugal.

No início de setembro, o Publituris visitou o novo ICC – Integrated Control Centre da easyJet, local que concentra a gestão de todas as operações da companhia aérea low cost britânica, que abriu em maio e recorre à Inteligência Artificial (IA) para controlar os cerca de 2000 voos diários da transportadora. Nesta edição damos a conhecer este centro, que é a nova joia da coroa e motivo de orgulho para a easyJet.

Portugal tem vindo a apostar no objetivo de espalhar o turismo por todo o território e ao longo de todo o ano, numa estratégia que parece estar a dar frutos e que merece um balanço positivo por parte de autarquias e de outros agentes regionais. O forte crescimento turístico registado desde a pandemia, inclusive por parte de mercados estrangeiros, é animador, mas o desafio passa agora por manter esse aumento, sempre com a sustentabilidade em mente. Por isso, dedicamos o dossier desta edição ao “Turismo no Interior”.

Além do PULSE REPORT, numa parceria entre o Guestcentric e o Publituris, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE), Márcia Ferreira (CEO da Mainvision), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), Pedro Castro (SkyExpert).

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Transportes

Julho mantém máximos históricos na movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais

Julho manteve os bons números na movimentação de passageiros nos aeroportos portugueses, ultrapassando pelo segundo consecutivo os 7 milhões de passageiros. Nos primeiros sete meses de 2024 chegaram aos aeroportos portugueses mais de 40 milhões de passageiros, avança o INE.

Victor Jorge

Os aeroportos nacionais movimentaram 7,2 milhões de passageiros em julho de 2024, correspondendo a uma subida de 2,6% face a julho de 2023, revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste sétimo mês de 2024, 82% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 3 milhões de passageiros (+2,6%), na maioria provenientes do continente europeu (68,6% do total), correspondendo a um aumento de 1,6% face a julho de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9% do total de passageiros desembarcados (+7,3%).

Em julho de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 120 mil passageiros, valor superior em 2,3% ao registado em julho de 2023 (117,2 mil).

Relativamente aos passageiros embarcados, 80,8% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,8 milhões de passageiros (+3,5%), tendo 65,5% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 2,1% face a julho de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (10,4% do total; +10,1%).

Em julho de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 120 mil passageiros, valor superior em 2,3% ao registado em julho de 2023 (117,2 mil).

Durante os primeiros sete meses de 2024 verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais, totalizando mais de 40 milhões, contra os 38 milhões de igual período de 2023, concluindo o INE que o número de passageiros movimentados aumentou 4,7% (+25,2% em 2023).

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos nestes primeiro sete meses, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,9%) e embarcados (+2,2%) face ao mesmo período de 2023.

Relativamente ao mercado do Reino Unido, os dados do INE mostram que desembarcaram perto de 2,8 milhões de passageiros, tendo embarcado um pouco mais de 2,7 milhões.

França e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino. No caso francês, o país registou 2,5 milhões de passageiros desembarcados e 2,4 milhões de passageiros embarcados. Já de Espanha, desembarcaram nos aeroportos portugueses cerca de 2,1 milhões de passageiros, tendo embarcado pouco mais de 2 milhões de passageiros.

No Top 5 aparecem ainda Alemanha e Itália, não totalizando, contudo, mais de 1,5 milhões de passageiros no caso alemão, enquanto os italianos não chegam ao milhão de passageiros.

Nos primeiros sete meses de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 50% do total de passageiros (20 milhões; +4,7% comparando com o mesmo período de 2023). O aeroporto do Porto concentrou 22,6% do total de passageiros movimentados (9,1 milhões; +5,6%). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 2,3% no movimento de passageiros, totalizando 5,5 milhões.

Em julho de 2024, aterraram nos aeroportos nacionais cerca de 25 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a aumento de 0,6% face a julho de 2023.

No acumulado do ano, os dados do INE mostram que aterraram nos aeroportos nacionais mais de 140 mil aeronaves, ou seja, mais 2.000 mil que em igual período de 2023.

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Destinos

Mercado global do Ecoturismo quase duplica em cinco anos

Segundo um relatório da The Business Research Company, o mercado global do Ecoturismo valerá, em 2024, cerca de 217 mil milhões de euros, indicando um forte crescimento para os próximos anos.

Victor Jorge

A dimensão do mercado do Ecoturismo tem crescido rapidamente nos últimos anos, revelando o “Ecotourism Global Market Report 2024”, da The Business Research Company, que o mercado cresceu de 219 mil milhões de dólares (cerca de 199 mil milhões de euros), em 2023, para 249 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), em 2024, correspondendo a uma taxa de crescimento anual composta a rondar os 13,5%.

O relatório conclui que este crescimento pode ser atribuído à “procura por experiências autênticas, iniciativas e políticas governamentais, aumento de viagens responsáveis, conservação da biodiversidade e componentes educacionais”.

Esta “mudança de mentalidade” leva a que a consultora estime que a dimensão do mercado do Ecoturismo registe um rápido crescimento nos próximos anos, prevendo-se que atinja os 429 mil milhões de dólares (cerca de 390 mil milhões de euros), em 2028, correspondendo a uma taxa de crescimento anual na ordem dos 14,5%.

O crescimento neste período de previsão pode, por sua vez, ser atribuído “ao aumento de viagens regenerativas, iniciativas de turismo positivas para o clima, plataformas digitais para experiências ecológicas, finanças e investimentos verdes, ecoturismo inclusivo e diversificado”.

As principais tendências no período de previsão apontadas no estudo incluem “a integração tecnológica para o turismo sustentável, iniciativas sem plástico e redução de resíduos, colaboração global para a conservação, plataformas digitais para a experiência ecológica, parcerias com organizações de conservação”.

Referido no estudo da The Business Research Company é também o alojamento turístico ecológico, considerado “ambientalmente sustentável e segue as práticas de vida verde para garantir alojamento não tóxico, seguro e energeticamente eficiente para os turistas”.

Também os hotéis estão a adotar projetos e operações ecologicamente corretos, como a redução das emissões de poluentes e a conservação de água e energia, adquirindo produtos verdes para promover o ecoturismo.

O estudo conclui que “o aumento da consciência ambiental deverá impulsionar o crescimento do mercado de ecoturismo no futuro”, salientando, igualmente, que “o ecoturismo oferece oportunidades educativas, promove a conservação e a consciencialização cultural, incentiva práticas sustentáveis, promove a ética ambiental e pode desempenhar um papel vital na sensibilização ambiental e na promoção da utilização sustentável e da preservação dos recursos naturais”.

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Transportes

Portugal tem uma nova rent-a-car: Sicily by Car

Foi apresentado nas novas instalações, no Prior Velho, o mais recente player no mercado de rent-a-car-em Portugal. Chega de Itália, mais concretamente, da Sicília. Fundada em 1963, a Sicily by Car entra no nosso país com uma frota de 400 veículos e aposta no serviço ao cliente e na qualidade. Porto e Faro são os próximas cidades escolhidas para a expansão nacional.

Victor Jorge

Chama-se Sicily by Car e é o novo player no mercado de rent-a-car em Portugal. Depois do mercado de origem (Itália), a empresa fundada por Tommaso Dragotto em 1963, chega ao nosso país com a intenção de “dar aos clientes o que mais desejam: um excelente serviço e qualidade”, revelou João Marques Alves, diretor de Operações da Sicily by Car em Portugal.

A empresa que arrancou há 61 anos com uma frota composta por um Fiat 1300, um Fiat 1100 e dois Fiat 500, apresentou-se esta terça-feira (10 de setembro) nas modernas instalações localizadas no Prior Velho, junto ao Aeroporto Humberto Delgado, e contou com a presença do fundador e presidente da empresa, do embaixador de Itália em Portugal, Claudio Miscia, e de muitos convidados.

Ao Publituris, Vittoria Scalici, Business Manager da Sicily by Car, admitiu que Portugal é “um passo lógico na nossa expansão”. De resto, Portugal aparece no mapa de internacionalização da Sicily by Car depois desta ter aberto operações próprias na Albânia, Malta e Croácia, e, em parcerias, em França (Paris) e Áustria (Viena).

“Portugal tem registado um crescimento incrível no turismo e, por isso, é lógica esta expansão para um mercado que ainda tem capacidade para absorver mais players”, referiu ainda Vittoria Scalici.

De resto, os planos de expansão da empresa italiana não se ficam por Lisboa, já que o pretendido é abrir operação no Porto e Faro, ambicionando os responsáveis que isso aconteça até ao final deste ano de 2024. Já as aberturas nas ilhas – Madeira e Açores – deverão acontecer em 2025, embora João Marques Alves refira que “não existe timing fixo. Acontecerão quando tiverem reunidas as condições de prestarmos o serviço que queremos, sempre apostados na excelência e qualidade do serviço a prestar ao cliente”.

Direcionada ao cliente viajante que chega a Portugal e quer percorrer o país, a Sicily by Car quer explorar, também, o cliente corporate, embora reconheça que “ainda não temos no nosso parque as viaturas que são solicitadas”, salientando, no entanto, o diretor de Operações da empresa que “essas viaturas estão a chegar e são top”.

Com uma frota global que soma mais de 13.000 viaturas, o único handicap apontado por João Marques Alves é não ter nenhum ponto de contacto no interior do aeroporto de Lisboa, situação que admite “será solucionada com a comunicação que iremos fazer junto de quem quer viajar e chega a Portugal”.

Claudio Miscia, embaixador de Itália em Portugal na apresentação da Sicily by Car na sede, no Prior Velho

O embaixador de Itália em Portugal enfatizou a presença de visitantes italianos no nosso país, mas também dos italianos que já residem em Portugal, “o que demonstra o bem que se sentem neste país”. Claudio Miscia salientou, de resto, que, “se há 10 anos viviam em Portugal não mais de 3.000 italianos, atualmente, esse número multiplicou-se por 10, já que são mais de 30.000 os italianos que residem em Portugal. Ora, isso quer dizer alguma coisa”.

Além da expansão prevista para o nosso país, a Sicily by Car anunciou, também, a expansão da operação para Ibiza (Espanha), que terá início a 1 de janeiro de 2025.

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Congresso da APAVT repete tema da Inteligência Artificial

O tema da Inteligência Artificial (IA) volta a ser destaque, agora no 49º Congresso da APAVT, que terá lugar de 24 a 26 de outubro próximo em Huelva, após ampla discussão do assunto, e do seu impacto no setor das viagens e turismo, no último congresso da Associação que decorreu em finais de novembro do ano passado, no Porto.

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Este ano, o congresso da APAVT vai contar com dois especialistas que irão partilhar as suas visões e experiências sobre a aplicação da IA no setor de viagens e turismo.

Assim, no dia 25 de outubro, pelas 10h00, Sérgio Ferreira, Partner e líder de Inteligência Artificial na EY Consulting, será o orador da sessão “IA – Uma jornada para todas as empresas”. A intervenção deste será na ótica de como a IA pode ser aplicada em diversas indústrias e o impacto transformador que pode gerar nas empresas.

Sérgio Ferreira traz mais de 20 anos de experiência em gestão e direção de projetos digitais, tendo trabalhado em setores como banca, seguros, retalho e telecomunicações. Atualmente, além de liderar a área de IA na EY, é Professor Convidado na Porto Business School e na Universidade Autónoma de Lisboa. A sua formação inclui um MBA pelo INDEG Business School, bem como certificações em tecnologias disruptivas e transformação digital, por instituições como Insead, Microsoft e IBM.

Exclusivamente para os agentes de viagens, no dia 26 à tarde, Natalia Rosa, CEO da Big Ambitions, regressa ao palco do congresso com a palestra “IA – Tudo o que temos hoje à disposição que não existia há 1 ano atrás!”. O objetivo é ajudar as empresas do setor a maximizar a eficiência operacional e explorar novas oportunidades com o uso de tecnologias emergentes.

Com uma vasta experiência na organização de masterclasses sobre IA, Natalia Rosa lidera uma das principais empresas de comunicação e marketing para o setor de turismo na África do Sul e é reconhecida pelo seu papel inovador na aplicação da IA no turismo.

 

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