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Congresso APAVT: “Apoios têm de continuar, porque há gente que não tem mais onde se agarrar, mas que continua a trabalhar e a resistir”

Terminado o 46.º Congresso da APAVT, a mensagem final do presidente da associação, Pedro Costa Ferreira, foi simples: “que os apoios continuem, que se clarifique e harmonize as restrições, que se reforce a promoção externa e que os políticos deste país saibam entregar uma solução política estável”.

Victor Jorge
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Victor Jorge
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No final de três dias de congresso, o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Pedro Costa Ferreira, voltou a afirmar o que dissera no início dos trabalhos: “O apoio à retoma tem que continuar pelo menos até à Páscoa, o apoiar.pt tem que ser reativado, pagando desde já o período de abril a dezembro deste ano e projetando ainda as consequências destas novas restrições agora implementadas”, disse no final do 46.º congresso da associação

E justificou esses apoios com o facto de haver “gente que não tem mais onde se agarrar, mas que continua a trabalhar e a resistir. Essa gente são os agentes de viagens portugueses, que integram um setor que cresceu na última década, mais do que economia portuguesas, contribuindo decisivamente para o crescimento da economia portuguesa, para a geração de emprego e para o equilíbrio das contas externas do país”

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E prosseguiu, referindo que “os agentes de viagens portugueses uniram-se e vieram [ao congresso] gritar que não desmobilizam, que não desistem, que não se entregam”, salientando, ainda que “são os agentes de viagens portugueses que liderarão a recuperação do turismo português, e com ele a economia nacional, ao venderem este maravilhoso destino turístico pelos principais mercados emissores”.

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Antes de pedir estes apoios, ou melhor, a continuação dos mesmos, Pedro Costa Ferreira, agradeceu o papel da secretária de Estado do Turismo (SET), Rita Marques, admitindo que, sem ela, “tudo teria sido pior”, porque “foi ágil a perceber as necessidades, foi perseverante a procurar apoios, e foi hábil a construir soluções de financiamento.

O papel da SET foi destacado, até porque, “a resposta governamental não foi isenta de erros ou omissões”, além de não ter sido “constante e coerente”.

Para o setor, Pedro Costa Ferreira deixou a mensagem – apesar de reconhecer que a “retoma dependerá de alguns fatores não controláveis por nós [agentes], acima de todos a resolução da situação sanitária” – que “podemos antecipar a retoma e aumentar a sua velocidade, com a clarificação e harmonização das restrições à mobilidade, a entrega de uma oferta flexível ao longo de toda a cadeia de valor, a resolução do problema de recursos humanos, o prolongamento de um quadro de apoio robusto e coerente, bem como uma renovada aposta na promoção externa, através do reforço das dotações financeiras”.

Quanto à promoção externa, o presidente repetiu o que dissera no arranque dos trabalhos do 46.º congresso da APAVT: “Só precisamos de reforçar a capacidade financeira, o talento já lá está todo”.

Por isso, e no fim, Pedro Costa Ferreira espera que “o atual Governo tenha a criatividade e a vontade necessárias a reforçar de imediato o apoio à economia e às empresas, e que os políticos deste país nos saibam entregar uma solução política estável, que permita uma resposta global e efetiva à crise económica que foi reforçada pela crise política”.

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Reservar com antecedência é o novo ‘last minute’ da Soltour

O operador turístico Soltour comunicou ao mercado que reservar com antecedência é o seu novo ‘last minute”, campanha disponível até 18 de fevereiro, e que oferece descontos adicionais aos já existentes, além de benefícios como estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados.

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O operador turístico facilita o planeamento das férias de verão com descontos extra e vantagens especiais, incentivando a reserva antecipada, para lembrar que, perante os elevados níveis de ocupação em hotéis e voos, reservar férias com antecedência tornou-se uma prioridade para os viajantes que procuram os melhores preços e maior disponibilidade nos destinos mais procurados.

Esta iniciativa permite planear as férias com preços exclusivos e vantagens especiais, incluindo estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados. Além disso, a campanha incentiva a cultura de planeamento antecipado, assegurando maior disponibilidade de lugares nos destinos mais procurados e promovendo um turismo mais organizado e sustentável.

María José Vallejo, Head of Product Department para o mercado português defende que, num contexto de elevada procura e ocupação, “reservar com tempo não só garante as melhores condições, como também permite um planeamento tranquilo das férias, para adiantar que a proposta do operador turístico “facilita esta transição, oferecendo vantagens económicas e operacionais a partir dos dois principais aeroportos de Portugal”.

Para quem deseja explorar as ilhas espanholas, a Soltour disponibiliza voos diretos de Lisboa e do Porto para Ibiza, Menorca, Maiorca e Tenerife, garantindo ligações regulares para alguns dos destinos balneares mais procurados pelos portugueses. Além disso, os passageiros que partem do Porto terão ainda voos diretos para Almería e para a Costa Dourada (Reus), uma nova operação da Soltour para 2025.

No Mediterrâneo, o operador turístico reforça a sua oferta com operações estratégicas para a Tunísia, incluindo Djerba e Monastir a partir do Porto e Enfidha a partir de Lisboa. O norte de África contará ainda com voos diretos do Porto para Saïdia.

Na Europa Central, a Soltour aposta em dois destinos emergentes: Albânia e Eslovénia, com operações diretas a partir de Lisboa e do Porto, enquanto Cabo Verde mantém-se como uma das grandes apostas, com voos diretos de Lisboa e do Porto para a Ilha do Sal e Boa Vista.

Nas Caraíbas, um dos destinos de eleição da Soltour, os passageiros poderão contar com voos diretos a partir de Lisboa para Punta Cana (abril a outubro), La Romana (junho a setembro), Cayo Santa María, em Cuba (abril a setembro), e Varadero, em Cuba (maio a setembro). Além disso, o operador continuará a deter a operação exclusiva para Samaná, com voos diretos entre junho e agosto.

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B travel lança campanha de reservas antecipadas

A campanha agora lançada oferece descontos exclusivos em diversos destinos.

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A B travel, rede de agências do grupo Ávoris Corporación Empresarial, acaba de lançar a campanha de reservas antecipadas na rádio, televisão, cinema, publicidade exterior e digital.

Mantendo o slogan “Voltas sempre com mais do que levas”, este ano, a protagonista é “A mala de viagem B travel”, que representa o viajante que vive intensamente cada experiência da sua viagem.

Seguindo a linha de comunicação de 2024, a marca diz “solidificar a identidade da B travel como sinónimo de experiências de viagem genuínas, reforçando a assinatura da marca ‘Viaja a tua vida’, que inspira a aproveitar a vida a cada viagem”.

Com esta campanha, a B travel “reforça a promessa que viajar é muito mais do que explorar novos destinos, é regressar com a mala cheia de experiências memoráveis e momentos inesquecíveis, destacando a parte emocional de cada viagem que nos preenche e permanece muito além do tempo que dura”, pode ler-se no comunicado.

Além do caráter inspiracional, esta campanha oferece descontos exclusivos em uma variedade de destinos, como Maurícias, Tailândia, Costa Rica, Caraíbas, Cabo Verde, entre outros, com vantagens especiais disponíveis até 24 de fevereiro.

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Travelplan apresenta uma mão cheia de destinos para 2025

Cristina Pinto e José Carlos Moura, ambos da equipa comercial do grupo Ávoris foram os profissionais que estiveram de serviço nas apresentações da programação da Travelplan para 2025, tanto em Lisboa, como no Porto, cujos destinos foram agrupados em Modo Praia, Modo Explorador e Modo Foodie. Quem guiou a viagem foi Herman José.

No Modo Praia, os destaques da Travelplan vão para destinos como as Caraíbas, com operações para a República Dominicana, designadamente para Punta Cana, desde Lisboa, às segundas-feiras, de 7 de abril a 20 de outubro, e La Romana, também à saída de Lisboa, às quartas-feiras, de 18 de junho a 17 de setembro. Além disso, será possível combinar zonas como Miches, em Playa Esmeralda, com Punta Cana, ou de Bayahibe, ou optar ainda por estadias exclusivamente em Playa Esmeralda. Há também o Cancun (México, de 6 de abril a 19 de outubro, à partida de Lisboa, aos domingos. No que diz respeito ainda às Caraíbas, o operador turístico tem Cuba com Varadero à saída de Lisboa, aos sábados, de 31 de maio a 20 de setembro, e Cayo Santa Maria (Santa Clara) com partidas às terças-feiras entre 8 de abril e 16 de setembro. Estão disponíveis os combinados entre Cayo Santa Maria e Trinidad, e José Carlos Moura recomenda a estadia no Cayo para descansar e o término em Trinidad para uma imersão cultural.

As Maurícias são a novidade da Travelplan em Portugal, este ani, no que diz respeito ao longo curso. A operação decorrerá a partir de Lisboa, às quintas-feiras, de 17 de julho a 28 de agosto. O destino, que já era servido pelo operador turístico em voo charter à partida da Madrid, inclui mais de 50 unidades hoteleiras contratadas. Há possibilidade de combinar a Maurícia e a Ilha Rodrigues, bem como fazer excursões exclusivas.

Refira-se que todas as operações de longo curso são realizadas pela companhia aérea do grupo Ávoris, a Iberojet, que a partir de 31 de maio, levará os turistas num dos seus Airbus A330-900neo que conta também com cabine Business para 18 passageiros. Este serviço personalizado oferece check-in e embarque prioritários, lugar premium, snack frio premium (pequeno-almoço quente em voos noturnos) reserva de lugar, necessaire de viagem e auriculares, duas bebidas alcoólicas a cada refeição, refrescos, águas e sumos durante todo o voo, fast track no aeroporto de Lisboa, set de manta e almofada premium, bem como bebida de boas-vindas e snack entre serviços.

Para as Baleares, a Travelplan contará com Maiorca, à partida de Lisboa, com a companhia Albastar, às segundas-feiras, de 23 de junho a 15 de setembro, e com duas operações charter do Porto para Maiorca e Menorca, ambas com a Enter Air, sendo que a primeira decorrerá de 9 de junho a 22 de setembro, às segundas-feiras, com reforço às sextas-feiras de 4 de julho a 5 de setembro, e a segunda, com saídas às terças-feiras de 10 de junho a 23 de setembro, e reforço às quintas-feiras, entre 26 de junho e 28 de agosto. Além disso, à saída de Lisboa, há lugares garantidos com a TAP tanto para Maiorca como para Menorca.

No que diz respeito às ilhas Canárias haverá operação para Fuerteventura e Cran Canária (novidade), com operações do Porto, sendo que a primeira será aos domingos, de 8 de junho a 7 de setembro, e a segunda, também aos domingos, de 8 de junho a 14 de setembro.

No Modo Explorador o operador turístico oferece uma vasta gama de novos destinos como os Estados Unidos, com opções de estadias em Nova Iorque, com especial destaque para a cadeia RIU, e uma grande oferta de circuitos, com partidas garantidas e novos programas para a Costa Este e Costa Oeste.

O Uzbequistão, que a Travelplan opera pelo segundo ano consecutivo em voos diretos, desde Madrid, em 2025 com a possibilidade de voos de ligação do Porto ou de Lisboa na Air Europa, com bagagem despachada diretamente para o destino, como aliás acontecerá com todos os charters do operador turístico à partida da capital espanhola. Para este destino é possível fazer dois circuitos, dependendo do aeroporto de entrada e de saída. Uzbequistão, refira-se, é apenas operado na primavera e no outono.

Quando o Modo Praia combina com o Modo Explorador, aparecem destinos que se combinam. Neste leque, pode-se reservar Nova Iorque com a Riviera Maya ou com a República Dominicana.

Para destinos mais próximos, há a Tunísia, com operações à partida do Porto para Djerba com dois voos semanais – de 7 de junho a 13 de setembro (aos sábados) e às terças-feiras de 24 de junho a 2 de setembro. À partida de Lisboa há alottments com a Tunisair e possibilidade de fazer os combinados de sol e praia e circuitos. A cadeia preferencial no destino Tunísia é a Iberostar.

Quanto às propostas para os modos Explorador e Foodie começamos pela novidade na programação que será a Índia, a partir de setembro com voos diretos de Madrid para Deli, com vários circuitos como “Índia Clássica”, “Nepal Clássico” e “Butão Clássico”, com programas de até 15 noites, e opções à medida do cliente, com 7 ou 14 noites. Além disso, é possível fazer extensões para destinos como Nepal, Butão e Sri Lanka.

Destaques na América Latina são o Peru, com circuitos fechados que variam entre 10 e 16 dias, além de opções para aventureiros, como trekking, a Colômbia, com destaque para Cartagena das Índias, e a Costa Rica, para onde haverá voos diretos de Madrid para San José, a bordo dos A350 da Iberojet. Serão oferecidos circuitos de 9 a 16 dias, com possibilidade de combinar a viagem com dias de praia.

A estrela, sem dúvida, em voos diretos para Banguecoque, à saída de Madrid, é a Tailândia que devido ao sucesso do ano passado, a partir de 6 de abril terá uma segunda rotação semanal, passando assim a ser realizados às quintas-feiras e aos domingos. Para este destino, a Travelplan propõe um conjunto de 24 itinerários e programas que variam de 8 a 15 noites, bem como várias de combinados com a China, Indonésia, Singapura, Malásia, e extensões à praia.

Sobre o autorCarolina Morgado

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TUI aumenta receitas em 13% no 1.º trimestre de 2025

As receitas do grupo TUI atingiram, no 1.º trimestre de 2025, os 4,9 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 13% face a igual período de 2024.

Victor Jorge
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A TUI registou, no primeiro trimestre (outubro a dezembro de 2024), 3,7 milhões de clientes, um aumento de 6% em comparação com o ano anterior, resultando num crescimento de 13% na receita do grupo, para 4,9 mil milhões de euros contra os 4,3 mil milhões de euros de período homólogo de 2024.

O número de viajantes que optaram por pacotes dinâmicos aumentou, por sua vez, 18%, atingindo 700 mil cliente, admitindo o grupo, em comunicado, “grandes oportunidades de crescimento nesta área no futuro”. Tal como no ano anterior, a taxa média de ocupação nos mercados foi de 85%, com o EBIT subjacente a melhorar para 50,9 milhões de euros (ano anterior: 6,0 milhões de euros). Este desenvolvimento foi impulsionado principalmente pelo excelente desempenho do segmento Holiday Experiences, que inclui Hotéis & Resorts, Cruzeiros e a TUI Musement (Tours & Atividades).

No segmento Holiday Experiences, a unidade de Hotéis & Resorts, alcançou um resultado recorde de 150,3 milhões de euros no período de outubro a dezembro de 2024 (ano anterior: 90,7 milhões de euros), representando um aumento de 66% no EBIT subjacente. A taxa de ocupação subiu 2 pontos percentuais para 80%, enquanto as tarifas médias diárias aumentaram 5% em relação ao ano anterior, para 94 euros.

O desempenho do setor de Cruzeiros foi impulsionado pela elevada procura e pelo aumento das tarifas, aliado à expansão da frota da TUI Cruises. O EBIT subjacente cresceu 40% por cento, atingindo 48,2 milhões de euros (ano anterior: 34,5 milhões de euros). As tarifas médias diárias aumentaram 4%, para 213 euros, enquanto os dias disponíveis de cruzeiro para passageiros aumentaram 10% em termos anuais, para 2,6 milhões.

A TUI Musement também registou um aumento de receitas face ao ano anterior, tendo sido vendidas, no período em análise, 2,3 milhões de experiências, um aumento de 12%. O número de transferências também cresceu 10%, atingindo os 6 milhões. O EBIT subjacente melhorou para -2,3 milhões de euros (ano anterior: -10,7 milhões de euros), num trimestre de inverno tradicionalmente mais fraco.

O segmento Markets + Airline (Operadores Turísticos e TUI Airline) beneficiou da procura contínua, especialmente por pacotes dinâmicos, num ambiente altamente competitivo. O EBIT subjacente caiu 31%, situando-se nos -125,2 milhões de euros (ano anterior: -95,4 milhões de euros), devido a uma maior sazonalidade dos investimentos antes do verão em comparação com o ano anterior.

A Região Central, que inclui os operadores da Alemanha, Áustria, Suíça e Polónia, gerou um EBIT subjacente positivo de 7 milhões de euros no período em análise (ano anterior: 1,3 milhões de euros). Na Região Norte (Reino Unido, Irlanda e países nórdicos), o EBIT subjacente caiu de -50,4 milhões de euros para -88,5 milhões de euros. Na Região Oeste (Países Baixos, Bélgica, França), o EBIT subjacente melhorou em 2 milhões de euros, situando-se nos -44,0 milhões de euros (ano anterior: -46,3 milhões de euros).

Segundo refere Sebastian Ebel, CEO do Grupo TUI, “a TUI está estrategicamente bem posicionada” e “o caminho está definido: estamos a acelerar a nossa transformação e a apostar no crescimento global”.

Relativamente aos resultados deste primeiro trimestre, Ebel salienta que “demonstram que a nossa estratégia está a dar frutos e que estamos a obter bons resultados operacionais. As pessoas continuam a dar prioridade às suas férias, mesmo em tempos de mudança e num ambiente económico desafiante na Europa para quase todos os setores”.

Para o resto do exercício, a TUI espera um aumento das receitas entre 5 a 10% face ao ano anterior.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Newblue aterra com operação charter na Jamaica em junho

É já a partir de 4 de junho que a Newblue inicia a operação charter para a Jamaica. Ao Publituris, Duarte Correia, diretor-geral da World2Meet, que detém a Newblue, explicou que “é preciso oferecer novidade e diferenciação ao mercado português”.

Victor Jorge

A Newblue, operador pertencente ao universo World2Meet (W2M), acaba de juntar a Jamaica aos outros destinos já existentes no Caribe (Cuba, México e República Dominicana). No último dia da fam/presstrip que o operador organizou, Duarte Correia, diretor-geral da W2M, falou com o Publituris em Montego Bay, salientando que “é preciso oferecer novidade e diversificar produtos para o mercado português”.

Com a operação direta, em voo charter, a arrancar a 4 de junho e a terminar em setembro, mas já com um prolongamento por mais três semanas garantido, estendendo-se, assim, até outubro, Duarte Correia explicou que “estamos neste momento com o avião na China a fazer as alterações para esta operação”. O diretor-geral da W2M explicou que os 35 lugares em Executiva deixarão de existir, “uma vez que esta operação será Full Economic”, fazendo com que o A330 passe a disponibilizar 382 lugares nos voos entre Lisboa e Montego Bay, na Jamaica.

Consciente de que “não estamos a inventar nada, já que se trata de uma operação que já existiu em Portugal”, a permanência do destino na oferta “dependerá da resposta do mercado”, admitiu Duarte Correia que salientou, no entanto, que “na situação anterior, o voo não era direto. Nós apostamos num voo direto e julgamos que isso fará toda a diferença”. Aliás, de acordo com o responsável pela operação da W2M no nosso país, “o primeiro voo já está vendido, faz algum tempo”.

A aposta na diferenciação tem, contudo, uma componente “obrigatória”, já que o português “nunca fará o Caribe sem praia”, frisa Duarte Correia que adianta que, “além disso, a oferta em termos de hotelaria também dá mais garantias de qualidade com várias cadeias internacionais conhecidas [RIU e Iberostar são algumas delas] a transmitirem essa confiança tanto no alojamento como na comida e animação”.

Grupo de agentes e imprensa à chegada a Negril (Jamaica) na fam/presstrip organizada pela Newblue

Para Duarte Correia existem, no entanto, dois fatores que farão da Jamaica um destino procurado. Por um lado, aqueles que “já conhecem e pretendem regressar ao fim de mais de 10 anos e outros que não conhecem e pretendem conhecer um destino novo e diferente. Não nos podemos esquecer que quem hoje tem 25 ou 30 anos, há 10 anos tinha 15 ou 20. Por isso, esta fator de novidade e diferenciação farão toda a diferença num mercado que procura constantemente destinos novos”.

Considerando que a Jamaica é um destino para viagens em família, casais ou individuais, o diretor-geral da W2M admite que possa ser “ligeiramente mais caro do que os outros destinos das Caraíbas”, mas que traz uma componente de “novidade e de experiências complementares que farão com que os portugueses procurem a Jamaica”.

De resto, o feedback dos agentes de viagens convidados para esta fam/presstrip foi, segundo Duarte Correia, “muito bom. Apresentamos um produto novo, diferente e apesar de ser Caraíbas, essa componente de novidade e diferenciação é valorizada por quem está no mercado, já que tem em mãos algo novo para apresentar aos seus clientes”.

Com a operação para a Jamaica a aumentar a capacidade para as Caraíbas em 18%, Duarte Correia refere que em termos totais, o crescimento das vendas do operador está “nesta altura em 25% face a 2024”, admitindo que “ainda existe muita coisa para vender, mas, de uma forma geral, à BTL deste ano [2025], em todos os destinos, temos cerca de 60% a 65% da operação vendida, o que é bastante positivo”, frisando, igualmente, que “os portugueses estão a viajar cada vez mais fora das épocas de pico, o que é bom”.

Certo é que “termos atingido a relevância que atingimos em três anos é assinalável e a prova disso é que este ano [2025] vamos chegar aos 90 a 100 mil lugares o que corresponde a um crescimento global na ordem dos 30% face ao ano anterior”.

*Pode ler a entrevista completa a Duarte Correia, diretor-geral da W2M, e a reportagem sobre a Jamaica nas próximas edições do jornal Publituris

*O jornal Publituris viajou para a Jamaica a convite da Newblue

Sobre o autorVictor Jorge

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Celebrações dos 75 anos da APAVT terminam com 50º Congresso em Macau com o tema “75 anos a olhar o futuro”

As diversas celebrações dos 75 anos da APAVT, que já se iniciaram, e vão decorrer durante todo o ano de 2025, encerram oficialmente com o 50º aniversário da Associação, que terá lugar em Macau, de 2 a 4 do dezembro. O tema foi revelado esta terça-feira, num encontro com a imprensa, em Lisboa. “75 anos a olhar o futuro”, porque “estivemos sempre preocupados com o futuro”, disse Pedro Costa Ferreira.

Estas celebrações, segundo Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, têm como propósito “dar mais visibilidade ao setor e às agências de viagens”, tendo revelado uma série de iniciativas que terão lugar ao longo do ano, algumas das quais já decorreram. Desde logo, destaque para o tema longevidade, com entrega de medalha de ouro ao CEO de Abreu, a agência de viagens mais antiga do mundo. “A segunda palavra é o cliente, e é por isso que desde o início do ano, alterámos e melhorámos o site do provedor do cliente, melhorando a interação dos nossos clientes com essa plataforma, permitindo que se sentiam mais seguros e com mais confiança nas agências de viagens” isto porque, ao longo destes 75 anos “muitas coisas se passaram, muitas guerras foram travadas, muitos interesses foram defendidos, mas houve uma única palavra que acompanhou sempre a associação que é o cliente”, apontou Pedro Costa Ferreira.

Estas comemorações também fazem questão de evidenciar que a história da APAVT “não é nem da direção atual, muito menos do presidente atual, é de todos”, disse. Neste sentido, e como o Publituris já deu conta, decorreu, na semana passada, em Lisboa, um jantar que reuniu 70 atuais e anteriores corpos sociais da APAVT, num leque que seria de 104, “para demonstrar que não há protagonista nesta história, mas sim que esses são as agências de viagens e os agentes de viagens que integram a Associação”.

É por isso que, este ano, segundo Pedro Costa Ferreira, “vamos ter alguns eventos dedicados ao agente de viagens. Já estão marcados, quer em Lisboa, quer no Porto, sessões de cinema para todos, cinema infantil, para chamarmos os nossos colaboradores a estarem juntos e a relembrarem a importância dos últimos anos,

dos últimos 75 anos, assim como vamos voltar a ter, provavelmente, mais do que um outdoor day, dias organizados pela APAVT direcionados sobretudo para as agências de viagens e as suas famílias, numa atmosfera mais descontraída, que em princípio serão em Lisboa e um no Porto”.

Com vista a tratar também e a defender o turismo português, com todos os stakeholders envolvidos, a APAVT anunciou que pretende promover jantares com as sete regiões de turismo do país, iniciando-se, já em março, com o Alentejo, encontros que visam “aprofundar diálogos entre as regiões de turismo e o setor da distribuição. Dará também uma oportunidade, e é isso que estamos a pedir às regiões de turismo, que apresentem o seu próprio case e que nos expliquem qual é o ponto de situação da região deles e quais os principais vetores estratégicos que pretendem implementar”, sublinhou o presidente da APAVT, avançando que “do nosso ponto de vista, a ideia é chamarmos a atenção para o facto de o turismo se fazer ao longo do território”. Neste âmbito “aproveitaremos para fazer sessões de esclarecimento com os nossos associados em cada região e onde abriremos as sessões a não associados numa tentativa de interação com todo o setor para chamar a atenção para a importância da Associação”. Outra iniciativa revelada durante o encontro com os jornalistas foi a promoção de vários almoços de debate com figuras da economia e da política, que acontecerão em Lisboa e no Porto, porque “é importante ter algum conhecimento sobre a atmosfera política, macroeconómica, geostratégia, que é tão premente hoje”.

O turista português é igualmente olhado nestas comemorações, ou seja, o outgoing, “com a entrega do destino preferido da APAVT 2025 a Marrocos, e foi por isso que estivemos na FITUR, no stand de Macau, tentando aproximar o mercado emissor espanhol a Macau, mas sobretudo, aos mercados europeus”, adiantou o presidente da APAVT, sublinhando que “vamos estar em Macau também com a reunião da ECTAA, que será organizada este ano por Portugal”.

Valor acrescentando

Para além de se ter referido ao estudo encomendado à consultora YE, cujas conclusões foram reveladas durante o seu congresso de 2024, em Huelva, a APAVT também pediu uma análise que em a ver com a influência que tem no setor da distribuição. “Ficámos a saber que mais de 80% do valor acrescentado do setor é construído por associados da APAVT, e a remuneração média anual são 21 mil euros, contra 19 mil euros, e ao contrário dos não associados, as associadas da APAVT, em média, pagam 10% melhor que o setor e pagam 40% melhor que as não associadas. Por outro lado, se falarmos de resultados líquidos médios, de uma associada da APAVT são 108 mil euros contra 60 mil euros do médio do setor e contra 25 mil euros das não associados. Em termos de capacidade de gerar valor, as associadas da APAVT estão 96% acima da média do setor e 369% acima das não associadas. Ou seja, do ponto de vista da nossa capacidade de criar valor, as associadas estão claramente à frente” até porque é fundamental criar valor e ter rentabilidade. Não é por acaso que pagamos melhor, é também porque construímos melhor”, enalteceu.

Os desafios

No encontro, o presidente da APAVT também falou dos desafios que o setor da distribuição turística enfrenta. “Hoje, após várias revoluções e alterações no modelo de negócio, a competitividade e a concorrência desenvolvem-se ao longo de toda a cadeia de valor para conquistar o cliente”, assim, o grande desafio, “é criar valor, e o setor continua a criar valor”, para destacar a importância dos recursos humanos que, felizmente “são altamente qualificados”.

A tecnologia foi outro fator apontado: “Apesar de as agências de viagens serem, em grande parte, microempresas, já utilizam tecnologia há muito tempo, principalmente através dos sistemas de reservas. Não tenho grandes preocupações quanto à tecnologia, as agências têm-se adaptado bem”, tendo reconhecido que a inovação pode representar um desafio para o setor porque “exige grande capacidade financeira, e sabemos que o setor não é composto por empresas de grande dimensão, e a economia nacional também não o é”.

No entanto, o presidente da APAVT alertou para o impacto da inteligência artificial. Embora haja muitas dúvidas, “sabemos que quem já utiliza a inteligência artificial vai sair à frente. Não foi por acaso que, no último congresso, iniciamos o diálogo sobre esta matéria e teremos certamente mais desenvolvimentos no nosso congresso de Macau”.

Uma coisa e certa, defendeu Pedro Costa Ferreira, apesar dos desafios que se impõem às agências de viagens: “Aquela palavra que nos acompanha, ao longo dos 75 anos, é tentar resolver estes desafios todos sem perder o foco no cliente. A verdade é que se as agências de viagens conseguiram adaptar-se a todas as inovações e alterações do modelo de negócio e conseguiram continuar a formar um setor em crescimento, é porque nunca perderam o foco no cliente”, concluiu Pedro Costa Ferreira.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Catálogo Nortravel 2025: Mais de 600 datas de partida com seleção de 54 circuitos exclusivos

A Nortravel acaba de anunciar ao mercado lançamento do novo catálogo para 2025, já disponível online e em distribuição nas agências de viagens. Com uma seleção de 54 Circuitos Exclusivos acompanhados por guias privativos, o novo catálogo apresenta mais de 600 datas de partida a decorrer ao longo do ano.

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Começando pela Madeira, o operador turístico do grupo Ávoris disponibiliza três circuitos, de quatro ou cinco dias, incluindo um combinado com a Madeira e Porto Santo, enquanto nos Açores são seis propostas de viagens em grupo, incluindo uma novidade – Terceira, Graciosa e São Miguel.

Para a Península Ibérica a Nortravel oferece este ano quatro circuitos, incluindo uma novidade – Castela, País Basco e Rioja, e quanto aos Circuitos Europeus existem quatro novidades para 2025 – França, História e Tradição; Áustria Encantadora e Alemanha Romântica; Gales, Manchester e Liverpool; Salzburgo e Paisagens de Tirol – que também fazem parte das 25 propostas pelo velho continente.

O operador turístico revela ainda que as maiores novidades para as 16 Grandes Viagens disponíveis são – Nova Iorque, Filadélfia e Washington; O Melhor da Colômbia; O Melhor do Sultanato de Omã; O Melhor do Sri Lanka; O Melhor da Tailândia; O Melhor da Coreia do Sul; Vietname e Camboja.

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Presidente da APAVT comenta guerra de campanhas de operadores turísticos versus rentabilidade das agências de viagens

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que juntou a imprensa, esta terça-feira, em Lisboa, para apresentar o programa das celebrações do 75º aniversário da Associação, que vai decorrer ao longo de todo o ano de 2025, comentou também a guerra atual entre as sucessivas campanhas que os operadores têm colocado no mercado e a rentabilidade das agências de viagens.

Questionado pelo Publituris sobre este assunto, Pedro Costa Ferreira disse que “percebo os comentários, entendo as críticas e percebo perfeitamente a preocupação com a rentabilidade que foi expressa na pergunta e, claro, que apoio o apelo ao diálogo em busca de melhores soluções, mas um líder não pode ir só na onda do fácil, deve encarar as dificuldades e, sobretudo, alertar para elas”.

Pedro Costa Ferreira reforçou que “temos a obrigação de explicar às pessoas que não existem soluções fáceis, nem no campo jurídico nem no mercado. A resolução está na competitividade do negócio. Não estou a minimizar os problemas ou preocupações, mas estou a dizer com coragem que as soluções estão no modo como fazemos o negócio e como somos competitivos”.

Por outro lado, apontou que “sei que é mais fácil dizer o que os outros querem ouvir, mas nesta matéria não posso dizer o que todos querem ouvir porque, a base da arquitetura económica do país é a liberdade económica e o edifício jurídico que está na sua base é quase todo construído em Bruxelas”, para lembrar que “veja-se que estas preocupações com a rentabilidade são exatamente as mesmas que vemos escritas nos jornais espanhóis, ou seja, não é algo que nos pertença a nós”.

Alertou ainda: “que ninguém pense que é na regulação que vai encontrar soluções e muito menos na concertação, primeiro porque a concertação seria, nesta área, muito difícil de se realizar”, defendendo que a solução para estes problemas “está na competitividade das empresas. Há coisas que somos nós em cada empresa que temos de cuidar” para salientar que “quem buscar regulação para resolver problemas de competitividade vem tarde na história”.

Pedro Costa Ferreira reforçou, em declarações ao Publituris que “não desvalorizo o assunto, sei que é um problema específico, acho que deve haver diálogo sobre ele, apenas sei e alerto que quem quiser soluções fáceis não as vai encontrar”, sublinhando que “se é um problema do mercado é-o para mim e para a APAVT, mas sei bem que às vezes as pessoas esperam que haja regulamentação que as proteja e essa já desapareceu há muito tempo”.

Durante o encontro com a imprensa, o presidente da APAVT há havia defendido “o mercado é assim mesmo. O que estamos a assistir é apenas a interação natural do mercado. Fujo sempre de tentar dar passos atrás em algumas alterações profundas nos modelos de negócios, que já não voltarão atrás. Há muitos anos, o modelo de negócios exigia características técnicas, um capital social mínimo, um diretor técnico, etc. Tudo isso foi alterado há décadas e foi substituído pela proteção ao cliente. Estas mudanças visavam dinamizar a concorrência. Portanto, discutir comissões mínimas e outros aspetos é um debate estéril”.

Avançou que “em alguns momentos de aumento da oferta, conta-nos a história que quando há aumento da oferta, vem acompanhados de alguma descida do preço e alguma descida do preço provoca geralmente descida da rentabilidade, mas não nos devemos esquecer que as agências de viagens, em alguns casos, em alguns setores de negócio, estão a perder alguma rentabilidade, mas  também estão a crescer e, portanto, as margens brutas provavelmente não estão a ser afetadas, estão a ser afetadas as margens relativas. O que nós conhecemos do estudo de mercado é que o bolo, o resultado líquido do setor está a crescer”. E concluiu que, parece-me bem que haja esse diálogo, mas não me agarraria a conclusões precipitadas. Não é na regulamentação que está a chave do negócio. É na competitividade”.

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Travelplan apresenta programação com o mote “Férias, Férias ON”

O operador turístico Travelplan apresentou a sua programação aos agentes de viagens, numa ação que decorreu, esta segunda-feira em Lisboa, sob o mote “Férias, Férias ON”, um novo conceito que visa incentivar as vendas. Foi também um momento de Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal destacar os destinos que, até ao momento, estão a ser mais vendidos dentro da panóplia de programas que oferece, que vão do Modo Praia, o Modo Explorador e o Modo Foodie.

A Travelplan dividiu o bolo da sua apresentação, em Lisboa em três temáticas: Modo Praia, Modo Explorador e Modo Foodie. E Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal disse aos jornalistas que “trata-se apenas de uma divisão circunscrita a estes acontecimentos que dará algum sentido ao tipo de destinos que oferecemos e àquilo que se pode desfrutar em cada um deles ou num conjunto”. Assim, referiu que “a ideia é tentar associar grupos de destinos por que são identificados e atribuir-lhes um modo. Depois tudo isso foi pensado como se embarcássemos numa viagem e o comandante, neste caso o Herman José é que está a falar conosco, a convidar as pessoas a participar, a entrarmos nos diversos modos e a viajar, terminando com a aterragem”.

Neste caso ainda, “o objetivo foi dar alguma originalidade, fugir um bocadinho das apresentações tradicionais de produtos muito massivas e algo fastidiosa, fazer uma apresentação que fique na memória, que as agências de viagens falem posteriormente e que as levem a consultar aquilo que a Travelplan tem no seu site, que é uma panóplia variadíssima de programação”, apontou o responsável.

O “Férias, Férias On” foi o mote também para ativar o modo generalista da Travelplan, assimilando os destinos que antigamente eram da marca Jolidey, introduzindo bastante mais produto que a Travelplan até hoje não programava, sempre num conceito generalista, mas não deixando de ter a qualidade que é exigida”, realçou Constantino Pinto, para avançar que o mercado conseguiu perceber perfeitamente a nova marca Travelplan. “Não houve drama na transição, as pessoas imediatamente transitaram de uma coisa para a outra e em termos informáticos também foi bem feito, ou seja, mesmo os mais distraídos que entravam na Jolidey eram direcionados imediatamente para a Travelplan, e como o ambiente é o mesmo, tem o mesmo aspeto, só muda de cor, mas a lógica é a mesma, não notámos nada”.

Um dos destaques da apresentação da programação da Travelplan passou pelas operações charters à partida de Madrid, para destinos como a Tailândia ou a Índia. O diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal explicou que “temos praticamente todas estas ligações a grandes operações charter à partida de Madrid e para tal, um acordo com a Air Europa que permite, à saída de Lisboa ou do Porto fazer o check-in direto ao destino. Em Madrid fica-se em transito, ou seja, o cliente não sai para voltar a entrar, apenas se transita do terminal 2 para o terminal 1, mas que é a continuidade um do outro, as bagagens seguem diretas para o destino, o que é uma mais-valia porque é uma comodidade enorme, quer em termos de documentação como de bagagens”. E acrescentou que “estamos cada vez mais a vender este tipo de produto com este complemento, mas há também muita gente que vai a Madrid pelos seus próprios meios e depois embarca nos nossos charters”, dando ênfase que todas estas grandes operações charters são feitas com os aviões da Iberojet, companhia aérea que pertence ao mesmo grupo, que são os A350.

À partida de Lisboa é que o operador turístico acaba de anunciar ao mercado a introdução do A330Neo com dupla cabina, que, segundo Constantino Pinto, em termos de executiva, marca uma diferença enorme. É muito importante no caso das Caraíbas, mas principalmente no das Maurícias porque as horas de voo são muito maiores”. Ao custo do pacote em executiva acresce 350 euros (ida e volta), “um preço que acho que, atendendo à qualidade do espaço e ao serviço que é oferecido, vale a pena”.

A Travelplan tem este ano como novidade as Maurícias em operação charter de Lisboa, mas de acordo com o responsável, “as vendas não arrancaram como queríamos. O arranque está lento, vai havendo algum movimento, mas com alguma lentidão. Precisamos aqui de um apoio reforçado para que esta operação seja um êxito. Há concorrência a voar de Madrid, nós temos também voamos de Madrid, mas não concorremos connosco próprios”, mas acredita que ainda é cedo, é uma questão de timimg. O que vende primeiro são as Caraíbas e só depois é que as pessoas começam a procurar outro tipo de destinos. Além disso, a operação vai começar só a 17 de julho, portanto há ainda algum tempo”.

A rainha da operação charter da Travelplan são as Caraíbas, e Constantino Pinto dá conta que “estão a vender muito bem, diria até, bastante melhor do que em 2024, que já tinha sido um ano excelente. A República Dominicana está sempre à cabeça. O ano passado o segundo destino era Cuba, muito colado, e este ano é Cancun que está muito perto em termos médios desde que iniciámos a campanha de vendas para a primavera-verão, estando a bater-se taco a taco com o República Dominicana. Cuba está a vender bem e é preciso notar que triplicámos a nossa oferta em termos de capacidade para Cayo Santa María. O ano passado iniciámos a operação em julho e este ano vai começar a 8 de abril, e mesmo assim as ocupações já estão muito simpáticas, e Varadero mantém o seu ritmo normal de vendas.

Os destaques dos charters via Madrid é a Tailândia que vai à frente, inclusive já com grupos fechados e “só não temos ainda mais procura porque era um produto que não era conhecido. Com esta tarifa, com este acordo com a Air Europa dá um aumento de qualidade exponencial e torna o produto muito cómodo”, disse o responsável, que acredita que outro destino que poderá trazer surpresas no bom sentido será o Uzbequistão, pois “tem uma aceitação enorme em Portugal e está aqui à mão de semear à saída de Madrid, com um belíssimo produto, porque os nossos combinados são excelentes, e não tenho dúvidas nenhumas que a operação vai ser um êxito”. Refira-se que, por razões climáticas, esta operação não se realiza no pico do verão por questões climatéricas, apenas na primavera e no outono. No entanto, “já começa a ter uma grande procura, e está na nossa mão fazer uma divulgação capaz para que chegue a todo o lado”, observou.

Constantino Pinto referiu que a Travelplan vai manter a divulgação dos destinos, pacotes e produtos que operada “através de iniciativas como esta, com roadshow que já fizemos, outras apresentações que iremos fazer ao longo do ano, com a nossa presença na BTL, e com a nossa atividade comercial habitual”.

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Lusanova lança programação Grandes Destinos para 2025/2026

A aposta da Lusanova nos Grandes Destinos 2025/2026 recai sobre circuitos diversificados em África e no Médio Oriente, circuitos em Singapura, Malásia e Bali, bem como no reforço da oferta na América do Norte e na introdução de novos programas no Brasil.

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A Lusanova já lançou a sua programação Grandes Destinos para 2025/2026, que conta com várias novidades e que destaca “os novos programas em África e Médio Oriente, o regresso dos circuitos para Singapura, Malásia e Bali, o reforço da oferta na América do Norte e a introdução de novos programas no Brasil”.

“A aposta recai sobre circuitos diversificados, consolidando a presença do operador turístico em destinos internacionais”, indica a Lusanova, num comunicado enviado à imprensa.

Para África e Médio Oriente, a Lusanova apresenta novos circuitos, entre os quais “Marrocos – Cidades Imperiais com deserto de Agafay”; “Dubai – Era uma vez 2 Emirados”; “Safari Kiboko” e “Quénia e Tanzânia Express”.

Já na Ásia e Pacífico, destacam-se os programas “Bali – A Ilha dos Deuses”, “China Express com Hong Kong e Macau”, “Java e Bali”, “Japão – Okini” e “Singapura e Malásia”, enquanto no continente americano as principais novidades incluem os itinerários “Canadá – Magnífico Leste”, “Costa Rica – Pura Vida!”, “Cores do Brasil”, “Praias do Ceará e Lençóis Maranhenses” e “Rota do Ouro”.

“Este ano poderemos contar com um reforço da programação com mais Circuitos com Guias em Português, bem como um aumento das partidas garantidas e reservas online no portal Lusanova”, refere também o operador turístico.

Segundo Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova, “a programação de Grandes Destinos aposta em experiências que combinam a beleza natural, tradições e costumes locais, adaptáveis às preferências de cada viajante”.

A programação de Grandes Destinos já se encontra carregada e disponível no site do operador turístico, que pode ser consultado aqui.

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