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“Se o setor do turismo não resistir, Portugal não vai recuperar economicamente”

Depois de um ano de interregno, o Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está de regresso para o “reencontro” do setor. Em entrevista, Pedro Costa Ferreira, presidente da associação, explica o que esperar desta reunião, mas também fala de reembolsos, aeroporto, TAP, sustentabilidade, digitalização e prefere antes falar “não de regresso, mas de retoma”.

Victor Jorge
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“Se o setor do turismo não resistir, Portugal não vai recuperar economicamente”

Depois de um ano de interregno, o Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está de regresso para o “reencontro” do setor. Em entrevista, Pedro Costa Ferreira, presidente da associação, explica o que esperar desta reunião, mas também fala de reembolsos, aeroporto, TAP, sustentabilidade, digitalização e prefere antes falar “não de regresso, mas de retoma”.

Victor Jorge
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Depois da “travessia do deserto” e de balanços destruídos, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) reúne-se para o seu 46.º congresso. Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, espera que o evento, mais do que reunião, seja uma união do setor. Consciente de que as dificuldades ainda perduram e irão perdurar, pede a quem apoiou o setor do turismo, que continue a fazê-lo, seja qual for o Governo. Até porque, admite, “se não existirem apoios, o setor do turismo não vai resistir”.

A APAVT realiza o seu 46.º Congresso, com o título “Reencontro”. Que “reencontro” espera depois de 20 meses de pandemia?
Esperemos que seja o reencontro de todo o setor. O nosso congresso tem uma grande tradição, exatamente de reencontro do setor, é um congresso que é organizado por agentes de viagens, mas não é o congresso das agências de viagens e, neste momento, diria que mais do que nunca é importante que o setor, mais do que se reúna, se una.

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Vamos sair, enquanto agências de viagens, com muitas fragilidades, balanços destruídos, capitais próprios esgotados, mas também com uma grande oportunidade. Muitos consumidores perderam dinheiro em processos de reserva distantes das agências de viagens neste período, além de ter ficado sublinhada a grande mais-valia das agências de viagens, a diferença entre informação e conhecimento.

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Perante esta saída da crise, há uma palavra-chave que é flexibilidade. Esta flexibilidade tem de ser da cadeia de valor e não só das agências de viagens. Mais vale, neste momento, ter reservas que possam ser canceladas do que não ter reservas.

Se a aviação, um hotel, um restaurante ou uma agência de viagens não forem flexíveis, o produto não vai ser flexível.

Queremos acionar, para o próximo ano, este diálogo e chamar a atenção para ele muito vivamente neste congresso.

Quais foram os principais desafios enfrentados ao longo destes 20 meses?
Não gosto de recordar estes 20 meses. Foram meses de sobrevivência, de grandes perdas e endividamento para as empresas e empresários, foi um tempo de apoios do Governo absolutamente fulcrais. Temos de ser humildes e a objetividade de reconhecê-lo. Mas também foram, naturalmente, insuficientes.

Do ponto de vista da APAVT, focamo-nos em vários planos de atuação. Talvez salientasse, desde logo e por ordem cronológica, o facto de termos tido de tratar de imediato dos reembolsos aos nossos clientes e, portanto, tentámos e conseguimos derrogar a diretiva no que aos reembolsos concerne e, provavelmente, fizemos a melhor lei dos vouchers da Europa. Melhor pela conjugação de dois fatores: pelo período relativamente ao qual foi possível não pagar diretamente, mas reembolsar através de um voucher, bem como pela data a partir da qual esse vale, se não for viajar, tem de ser pago. A conjugação destes dois fatores fez, provavelmente, da lei portuguesa a melhor lei da Europa.

Isso foi fundamental para dar confiança?
Deu confiança, salvou as empresas e ao salvar as empresas salvou os interesses e direitos dos consumidores. E há aqui uma nota que é preciso salientar: esta lei não teria sido possível sem o verdadeiro empenhamento da nossa secretária de Estado do Turismo (SET), Rita Marques. Foi uma lei que precisou de diálogo com a Comissão Europeia (CE), precisou de conflito e resolução de conflito com a CE e temos a perfeita noção de que se a SET tivesse desistido, e lutou muito e mais do que possa parecer ou imaginar, não teríamos conseguido.

Espelho desta situação foram os reembolsos que a APAVT e as agências trataram e terão ainda de tratar com os seus fornecedores, já que o dinheiro tinha ficado do lado de lá.

De referir eventualmente e neste capítulo, a importância da negociação com a TAP. Fomos reembolsados, enquanto setor, em cerca de 10 milhões de euros. Foi um passo em frente muito grande, num processo que se mantém e que ainda possui muitos processos em aberto. Há muitas dívidas das companhias de aviação. Mas trata-se de “ongoing processes” que, com exceção da Ryanair, temos diálogo com todas as companhias.

Mas vê uma solução a breve trecho?
Sim, é uma solução que vai sendo encontrada. Os problemas vão diminuindo e o bolo de processos por resolver também.

Os desafios: passados e futuros
Mas esses são problemas vindos do passado. Que desafios ainda existem no e para o futuro?
Antes disso, ainda referir que a APAVT não esteve só empenhada na relação com os agentes e com os fornecedores. A APAVT também esteve empenhada nos apoios ao setor, na sua clarificação, na sua negociação, na perceção da sua capacidade de execução, tivemos de trabalhar na Europa na harmonização das restrições de viagens. Começámos a olhar para o futuro e ao longo destes 20 meses produzimos a atualização do “Economics” do setor com a EY e iniciámos um processo de pensamento estratégico para o futuro, entre outros.

Relativamente aos desafios da saída desta crise pandémica, o primeiro desafio será a incerteza de estarmos, de facto, de saída da crise. A incerteza parece estar a voltar e esse é, sem dúvida, o maior desafio. O facto de não conseguirmos perceber se do lado do consumo vai haver abertura ou não.

O que é que aprendemos nestes pequenos raios de sol que apareceram no meio desta chuva toda? Sempre que existe a perceção de que a pandemia está a diminuir, as reservas surgem como chuva nas agências de viagens. Não escondo que nos últimos meses, sobretudo na área do incoming tivemos essa noção como, também, no verão tivemos essa noção no outgoing.

Hoje, já começámos a falar em cancelamentos de reservas, sobretudo de grupos, e em dúvidas para o futuro. Portanto, voltamos a ter a incerteza como pano de fundo.

E ter a incerteza como pano de fundo significa o quê?
Ter a incerteza como pano de fundo significa ter a certeza de que vamos continuar a precisar de apoios. Sabemos que o apoio à retoma, no que diz respeito à defesa do emprego, poderá continuar e esperemos que sim, de modo a evitar uma rutura nessa área. Mas temos de discutir com o próximo Governo, seja ele qual for e quando aparecer, a manutenção dos apoios a fundo perdido, nomeadamente, do programa Apoiar.pt. Isto por uma razão muito objetiva, é que o programa Apoiar.pt foi pago até abril, a crise ainda existe e, portanto, se houve razões por parte do Governo para apoiar uma crise há seis meses, mais razões há para fazê-lo agora, já que as empresas, com a continuação da crise, estão ainda mais fragilizadas.

A incerteza parece estar a voltar e esse, é sem dúvida, o maior desafio. Ter a incerteza como pano de fundo significa ter a certeza de que vamos continuar a precisar de apoios

Em outubro de 2020, com sete meses de pandemia, admitia ao Publituris que, por causa dos balanços destruídos, a necessidade brutal de recapitalização e tesouraria seria o grande desafio dos próximos anos? Mantém essa afirmação?
Acho que está ainda mais sublinhada. Começámos por ter dúvidas relativamente ao futuro quando achámos que iriamos ter três meses de pandemia. Nessa altura, falava com sete meses de pandemia, agora falo com 20 meses.

Diria que, se há um ensinamento para o futuro, ele tem a ver com dois aspetos do lado das agências de viagens: robustecer os balanços, porque é nos balanços que está a resposta à próxima crise; e rodear-nos dos melhores recursos humanos, porque são esses recursos humanos que vão robustecer os balanços.

O que devia ter sido feito que não foi feito?
Da parte de quem?

De todos!
Vou ser sincero, quer nas agências de viagens, quer na APAVT, quer no Governo, de um modo geral, foi feito tudo o que era imaginável ser feito. Da parte das agências de viagens, depois de 20 meses de crise, verificamos que, tanto em 2020 e, previsivelmente, em 2021, teremos dois anos com menos falências que em 2019. Isso diz tudo relativamente à capacidade resistência das nossas agências de viagens.

Relativamente à APAVT, clientes, reembolsos, trabalho na ECTAA, os projetos editoriais do Economics do setor, o pensamento estratégico para o mesmo, o aumento do apoio jurídico, o aumento dos apoios aos apoios, isto é, a clarificação, a perceção de quem poderia aderir e por aí fora, o apoio às restrições às viagens, a sua clarificação, a APAVT fez a sua parte.

O Governo, penso que é justo dizer, sem os apoios colocados em cima da mesa, não havia setores das agências de viagens e turístico.

Dito isto, o que as agências de viagens fizeram foi suficiente? Foi tudo o que poderia ter sido feito.

Se a APAVT fez o suficiente? Julgo que ficaram sempre coisas por resolver, nos apoios aos agentes, reembolsos dos fornecedores, reembolsos aos clientes.

Se o Governo fez o suficiente? Claro que os apoios foram insuficientes.

Julgo que temos de ter a humildade de pensar que fizemos todos o possíveis, mas que há momentos como uma pandemia em que temos de reconhecer que nada é suficiente.

Incertezas políticas que não ajudam
Tem falado de apoios por parte do Governo, de apoios essenciais para a sobrevivência do setor, não só das agências como do turismo. O certo é que estamos a ser confrontados com uma incerteza política, com eleições a 30 de janeiro, que levará a termos Governo só lá para março. O que teme relativamente a esta indefinição política e de políticas?
Não temo, porque já tenho a certeza de que o que aconteceu foi muito mau para as empresas. Tivemos do Estado uma resposta insuficiente face aos constrangimentos económicos. Agora juntámos uma condicionante política que, em meu entender, é menos compreensível. Isto é, para além dos recursos parcos da nossa economia ou do nosso Estado, temos agora um Governo que não pode agir por circunstâncias de condicionalismo político.

É perfeitamente natural que o Governo agora não queira tomar decisões que impliquem ou condicionem o orçamento do próximo Executivo.

Por isso, mais do que temer quanto ao futuro, tenho muita pena, mas parece haver um sentimento de quase abandono por parte dos políticos quando assistimos à cena da não aprovação do Orçamento de Estado 2022.

Relativamente ao próximo Governo, espero que se resolva rapidamente.

Se houve razões por parte do Governo para apoiar uma crise há seis meses, mais razões há para fazê-lo agora


Não teme uma interrupção dos apoios?
Nem me passa pela cabeça. Se não existirem apoios, o setor do turismo não vai resistir. Se o setor do turismo não resistir, Portugal não vai recuperar economicamente.

Portanto, é demasiado irracional para podermos pensar em tal possibilidade. E se há erro que às vezes sinto é pensar que alguns comentários políticos dão a ideia de que se trata do Orçamento para a crise.

A partir de um determinado momento não se trata de um Orçamento para a crise. É a crise que tem de caracterizar o que tem de ser o Orçamento exatamente para apoiar as empresas e a economia na crise.

O Orçamento não pode apoiar a crise até aos limites do Orçamento. A crise tem de definir os limites do Orçamento, o que é uma coisa completamente diferente.

Concluindo, espero que, seja qual for a cor ou cores políticas que ganhe ou ganhem, que compreendam isso antes sequer do primeiro dia.

Há momentos como uma pandemia em que temos de reconhecer que nada é suficiente


Espera que o próximo Governo tenha mais “foco”, como chegou a pedir?
Espero que o próximo Governo tenha muito foco logo de início nestas questões, porque os apoios são questões também de timing.

TAP a fazer parte da solução
Já falou da questão dos reembolsos e de conversações que existiram entre a APAVT e a TAP. Houve conversações com a nova administração da TAP. Pergunto se a TAP já não faz parte do problema e passou a fazer parte da solução?
A TAP tem de fazer sempre parte da solução, não por causa das agências de viagens, mas por causa do turismo português e da economia nacional.

O grande desafio português são os mercados transatlânticos, são eles que permitem crescer. São eles que permitem ter mais território e mais meses de turismo. É o mercado norte-americano, o brasileiro, é ou será um dia o mercado chinês.

Esticar a sazonalidade?
Sim, esticar para além de agosto e ir para além dos grandes centros de turismo.

Ora, o êxito relativamente a esses mercados para um país como Portugal vai depender do hub. Se a TAP não for solução e não conseguir aguentar o hub, estará em causa o crescimento do turismo a médio longo prazo no país. E se isso acontecer, está em causa a dívida pública, mais impostos, emprego. Um país mais pobre também significa mais custos para as pessoas. Não podemos criticar os apoios à TAP apenas porque são apoios do povo. Comparado com o quê, com pobreza? Comparado com pobreza, prefiro o apoio à TAP. Comparado com menos crescimento, prefiro apoiar a TAP.

Claro que um dia, e esperemos em breve, a TAP tem de corresponder com resultados.

Do ponto de vista do diálogo com os agentes de viagens, a nova administração imprimiu uma nova dinâmica, existe confiança, apesar de haver também a perceção das dificuldades que temos todos resolver.

E com as outras companhias, retirando a Ryanair?
Com a Ryanair não há diálogo possível e é uma decisão da Ryanair. Com as outras companhias, há muito tempo que a concorrência do nosso setor é definida ao longo da cadeia de valor. Isto é, as companhas aéreas não só são nossas fornecedoras como são, também, concorrentes relativamente aos clientes pelas estratégias que a tecnologia permitiu implementar.

Nós temos sempre momentos de aproximação, porque o nosso cliente é o mesmo e temos sempre focos de tensão, porque disputamos esse mesmo cliente.

Esta crise veio fazer com que todos os ‘stakeholders’ passassem a olhar para a cadeia de valor como um todo?
Não necessariamente. Luto por isso e espero que aconteça. Um dos grandes objetivos do congresso da APAVT é, precisamente, fazer um ‘kick-off’ para uma tentativa de resposta coerente por parte da cadeia de valor.

 

A TAP tem de fazer sempre parte da solução, não por causa das agências de viagens, mas por causa do turismo português e da economia nacional

 

Uma “novela” Aeroporto
E como olha para a “novela” do aeroporto?
Acho que utilizou a definição certa: “novela”. Se há pouco disse que me sentia um pouco abandonado pelos nossos políticos neste curto prazo por causa da “novela” do orçamento, sinto-me completamente abandonado pelos políticos a longo prazo por causa do aeroporto.

A questão do aeroporto é estratégica. Existe um plano que prevê chegarmos a 2027 com determinados números.

Mais concretamente, 27 mil milhões de euros em receitas e 80 milhões de dormidas.
Exato. E depois temos os representantes do aeroporto a referir que, com esta infraestrutura aeroportuária e os novos limites de navegação aérea por causa do ruído, provavelmente, não passaremos dos números de 2017.

Diria, um, organizem-se, dois, dêem-nos uma solução aeroportuária. Qualquer que seja, o país precisa dela.

O país económico precisa do país turístico.

Quando se fala que estamos demasiado dependentes do turismo, em termos económicos, isso é “bullshit”, até parece que é uma decisão governamental ou política.

Não se trata de uma decisão, é a competitividade internacional do setor que interessa. Se impedirmos que o setor mais competitivo da economia nacional, por razões de política económica pura, seja travado, penso que é um crime lesa-pátria e espero que todos os intervenientes sejam apontados.

Entre as opções que estão em cima da mesa, qual a preferida da APAVT?
Não fazemos comentários. Há quem defenda a solução mais rápida por razoes óbvias, há quem defenda uma solução estratégica por razões de longo prazo. Há ainda quem esteja imerso na confusão.

Não sou especialista ambiental ou aeroportuário, mas se me perguntar por soluções para a sua próxima viagem, sou capaz de lhe dar. Espero que, neste caso, os especialistas tenham as soluções.

Mas neste caso, voltamos a bater na questão da indefinição política e nos atrasos consecutivos de processos e decisões. Será mais um projeto para a gaveta e/ou iniciar-se de novo?
É verdade, mas espero que não. O quer que aconteça para além de 30 de janeiro, espero que haja foco na vida das pessoas.

Os temas do congresso

Antes do Congresso da APAVT marcou presença na 6.ª Cimeira Mundial dos Presidentes das Associações de Agências de Viagens, em Leon. Quais foram as principais conclusões, tendências, estratégias, diretrizes saídas dessa reunião?

As conclusões, do ponto de vista geral, passam por atualizarmos uma voz mais próxima uns dos outros enquanto setor das agências de viagens. É muito um território de associação, o que cada um anda a fazer, como responder aos problemas e à crise, como os diversos Governos apoiaram quem deveria ser apoiado e, claro, um olhar para o futuro.

Há a perceção geral no mundo que, os destinos turísticos que tiverem propostas flexíveis são os que irão comandar a procura na saída da crise.

Voltando ao congresso da APAVT, haverá um painel – “Porque é que a EY Parthenon e os Agentes de Viagens estão a olhar para o Futuro”. Que futuro é esse para onde estão a olhar? Há um novo futuro, um futuro com um consumidor diferente ou com um ‘mindset’ diferente?
Sinceramente, não acho que exista um consumidor pós-pandemia. Houve, penso, uma aceleração de tendências que já eram conhecidas antes da pandemia, já faziam parte do nosso mercado. Autenticidade, digitalização, sustentabilidade, ‘slow-tourism’, comércio justo, tudo isto são tendências mais visíveis hoje, mas tendências que já existiam. Eventualmente, os nómadas digitais é um fenómeno saído da pandemia e, por circunstância de datas, o turismo espacial tenha tido mais destaque, mas não nasceu na pandemia.

Foi um reforço de tendências?
Foi uma aceleração. Não surpreende e não vejo quer em Portugal, enquanto destino turístico, quer na natureza da atividade das agências de viagens, problemas advindos desta aceleração. Pelo contrário, a sustentabilidade é uma área onde Portugal, enquanto destino turístico, está a responder bem e até apresenta alguns ‘case studies’ importantes. A sustentabilidade do lado das agências de viagens é muito mais uma oportunidade do que um problema.

A sustentabilidade não é um estado de alma. Numa atividade económica, é um conjunto de ações tendentes a reduzir determinadas pegadas, nomeadamente, a ambiental.

As agências de viagens em Portugal e no mundo têm já incorporadas, sobretudo no ‘business travel’, critérios de medição da pegada de carbono. Em muitos contratos essa pegada tem de estar explícita para que o cliente possa escolher uma maior ou menor.

As agências, e estamos a fazer um trabalho na ECTAA, estão empenhadas em harmonizar esta medição, clarificando-a e tornando-a mais eficiente e, através das plataformas certas, dinamizar a compensação da pegada pelos clientes que a realizam.

Mas concorda ou não com aqueles que afirmam que a pandemia trouxe um consumidor com um ‘mindset’ renovado ou mesmo novo?
Não, com sinceridade não. Acho que são entusiasmos de curto prazo. É muito cedo para se fazer essa apreciação. Recordo-me da crise económica brutal recente e não foi ela que definiu a evolução, foi um passo na evolução.

Portanto, teremos de esperar mais tempo para se fazer uma análise mais racional do que está a acontecer.

Julgo que esses novos clientes, novas características são um pouco emocionais. Se alguma coisa caracteriza o mercado das viagens e o setor das agências em Portugal e no mundo, é muito mais a diversidade do que as novas tendências.

Sustentabilidade, digitalização e capital humano são dos grandes temas abordados em qualquer fórum quando se fala de turismo e estão no congresso da APVT. A APAVT assinou a declaração de Glasgow para “desenvolver planos” para “a aceleração da ação do turismo, no sentido da redução das emissões no setor”. O que é que isto significa e como é que a APAVT e os seus associados irão contribuir para esta redução de emissões? O que significa isto no concreto?
Nós temos algum histórico recente relativo a ações no foro da sustentabilidade e, concretamente da sustentabilidade ambiental. Em primeiro lugar, estamos num processo de adesão à SUSTOUR – projeto europeu que vai fazer formação em sustentabilidade ambiental em mais de 180 mil empresas europeias. Depois, assinámos um protocolo com a “Travellife” que certifica empresas consoante as suas práticas ambientais. Ora, se há uma certificação, logo é tudo mais voltado para a ação e não para o compromisso.

No seio da ECTAA há um trabalho relacionado com a estandardização da medição para melhor poder clarificar e sermos mais efetivos.

No nosso congresso, a sustentabilidade vai estar presente.

Por isso, diria que assinámos o compromisso de Glasgow, porque está de acordo com a nossa prática.

Curiosamente, a APAVT, foi, julgo, no setor do turismo em Portugal, a única associação assinar a declaração de Glasgow e no seio da ECTAA só duas associações de todo os países europeus foram “launch partners”: a APAV T e a associação holandesa.

Curiosamente, no painel da sustentabilidade do próximo congresso, um dos speakers será, precisamente, o presidente da associação holandesa.

A sustentabilidade é um dos eixos de atratividade de Portugal junto dos turistas. É por aqui que Portugal se poderá diferenciar?
Absolutamente. É uma oportunidade para o país como é uma oportunidade para as agências de viagens. Aliás, em meu entender, é uma oportunidade que veio para ficar.

 

Se a TAP não for solução e não conseguir aguentar o ‘hub’, estará em causa o crescimento do turismo a médio longo prazo no país

 

Se a sustentabilidade é chave, o capital humano também assumiu uma relevância fulcral. Saíram muitas pessoas, fazem falta muitas pessoas, os que saíram irão regressar, é preciso ir buscar pessoas a outros lados, setores, países? Como é que olha para este desafio do capital humano?
Sabemos que, sobretudo, na hotelaria e restauração falta gente. Se essas pessoas vão regressar, esperemos que sim. Sabemos, contudo, que não basta que regresse quem saiu. Julgo que hoje é mais ou menos aceite que precisamos de uma política de migração que apoie o desenvolvimento do turismo, entre outros aspetos.

Do ponto de vista das agências de viagens, não tivemos despedimentos, até porque tivemos acesso e adesão aos processos de apoio ao emprego. Por isso, se há coisa que não existiu durante esta pandemia – ainda – foram grandes despedimentos. Não há uma fuga de recursos humanos das agências de viagens.

Mas disse “ainda”?
Disse ainda porque estamos cá. E talvez não o espere. Porquê? Se olharmos para os “Economics” do setor e para a sua atualização, o setor com maior percentagem de licenciados ou acima de licenciados é, do ponto de vista do turismo, o das agências de viagem.

Os nossos recursos humanos estão muito mais longe dos ordenados mínimos e do serviço básico do que outros dentro desta cadeia de valor.

Isso, contudo, não quer dizer que não existam problemas de recursos humanos. Houve porque tiveram de sair dos locais de trabalho, porque trabalharam isolados e com dúvidas relativamente ao futuro, tal com o regresso dos recursos humanos também tem sido um problema depois de estarem 20 meses a trabalharem em casa.

Adquiriram-se novos hábitos, houve gente a trabalhar menos porque não havia trabalho, houve pessoas que passaram a levar os filhos à escola, realidade que não conheciam. Adquiriram-se novas perceções de uma realidade que agora terão de ser trabalhadas.

Por todos, até pelo próprio colaborador?
Absolutamente. Esta história de acharmos que as responsabilidades estão nas empresas e os direitos estão nos colaboradores, é uma coisa antiga.

Em vez de fuga de recursos humanos, preocupa-nos a gestão de recursos humanos.

Já na digitalização ou transformação tecnológica, a questão, presumo, não se coloca no setor das agências de viagens?
Em termos de tecnologia, as agências de viagens são dos maiores utilizadores em Portugal e no mundo. Há bastantes anos que qualquer trabalhador com um telemóvel pode resolver qualquer problema que um cliente possa enfrentar na sua viagem em qualquer lugar a qualquer hora.

Os processos de digitalização não são fins estratégicos em si, são processos de melhoria da eficiência e devem ser integradores de uma estratégia.

Como definidores de uma estratégia, acho-os fracos, porque uma estratégia tem de estar muito mais próxima das necessidades do cliente e da sua perceção e como vão evoluir, do que um mero processo de digitalização.

Quantos ‘players’ ficaram pelo caminho? E quantos ainda vão ficar? Que setor teremos no pós-COVID?
É um pouco dual. Os balanços estão destruídos, os capitais próprios evaporaram-se. Do ponto de vista da situação macro-económica do setor, provavelmente, estamos a atravessar, à saída da crise, um dos piores momentos do setor.

Sempre dissemos nos primeiros três meses da crise que o principal problema de liquidez se ia colocar no momento do regresso e da retoma, porque os custos têm um comportamento dual – zero ou um – e as receitas vão chegar gradualmente.

Se se confirmar que este regresso ténue que estamos a viver é o início de uma retoma, diria que estamos à beira do processo mais complicado de resistência por parte das agências de viagens e do turismo em geral. Desse ponto de vista é natural que haja mais quebras do que tem sido histórico.

Entre a resiliência que temos vindo a demonstrar e a evidencia dos balanços, julgo que vamos encontrar um caminho em que vamos provavelmente, uma vez mais, no início da retoma, ter alguns incidentes desagradáveis enquanto setor, mas a execução da oportunidade que aí está vai permitir a recuperação a muitos.

Quando tivermos, efetivamente, a falar não de regresso, mas de retoma, nessa altura o nosso principal objetivo será sempre o de superarmos os números de 2019 e que foram os melhores de sempre.

2019 foi o melhor ano de sempre para o turismo. Há condições para continuarmos a bater recordes com uma crise pandémica, instabilidade política, sem aeroporto, com falta de recursos humanos, entre outros?
Portugal tem todas as condições naturais para o fazer, enquanto destino turístico. Temos um dos melhores turismos do mundo, enquanto instituição. O Turismo de Portugal tem feito um trabalho notável. Temos grandes empresários, temos um conjunto de trabalhadores capacitados no setor das agências de viagens, temos um país estável, clima, um povo acolhedor. Temos tudo a nosso favor, mas estamos, neste momento, condicionados por algumas decisões políticas que têm de ser resolvidas. Com a evolução e o crescimento do turismo no mundo e a olhar para nós próprios e nossos concorrentes, diria que o recorde de 2019 ser ultrapassado é fácil-fácil.

Inicia o mandato em 2021, em plena pandemia. Pergunto-lhe se, apesar de ainda não ter terminado o primeiro ano, se ainda tem forças e vontade para ir a uma nova corrida?
[Risos] Nem vou responder. Espero chegar a este mandato vivo e com consciência de dever cumprido. Peter Drucker [professor, consultor e escritor de origem austríaca] dizia que as pessoas são mais felizes no cumprimento do dever. Espero chegar ao final do mandato feliz.

O que aprendeu com esta crise e que ensinamentos retira dela a nível pessoal e profissional?
Aprendemos sempre algo. A crise não me apanhou de surpresa. A crise é o acentuar do primado da incerteza.

A nível profissional diria que aprendemos uma vez mais que temos de robustecer os nossos balanços, que é na robustez deles que vai estar a resposta à próxima crise.

Finalmente, que temos de nos rodear dos melhores recursos humanos, porque eles vão robustecer os nossos balanços.

A nível pessoal, somos todos muito pequenos por maior que nos possamos sentir.

No dia 3 de dezembro quando fechar o congresso, que conclusão gostaria que saíssem dos três dias de trabalho?
O congresso é um capítulo da nossa atuação, não é um fim em si mesmo. Espero que saia a classificação da nossa agenda para o próximo ano. Até pela data que é realizado, o congresso é um ponto de situação e um olhar para o futuro e os fins de ano são sempre ótimos para que isso aconteça.

Mais do que olhar para o passado, espero que nos ajude a clarificar, enquanto APAVT e turismo português, a agenda para o ano 2022.

Agenda só para 2022 ou mais além?
Digamos que teremos um olhar mais além, mas temos uma agenda definida para um ano. Ajuda termos uma visão de mais longo prazo, mas é importante termos uma definição da concretização dessa agenda no curto prazo.

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Agência de Viagens El Corte Inglés já está em Guimarães

A escolha de Guimarães para esta nova abertura “é estratégica e simbólica”, destaca Ricardo Cardia, diretor geral da Viagens El Corte Ingés em Portugal, pois “queremos estar mais próximos dos nossos clientes e oferecer-lhes um espaço inovador, onde possam inspirar-se e planear as suas próximas viagens com toda a qualidade e confiança”.

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A Viagens El Corte Inglés acaba de abrir as portas da sua nova agência em Guimarães, assinalando mais um passo na expansão da marca em território nacional. Localizada no centro da cidade, mais propriamente, na Avenida D. João IV, 294, a nova loja traz consigo o mais recente conceito de agência da marca: um espaço moderno, digital e ainda mais centrado na experiência do cliente, indica a empresa em nota de imprensa.

Com um design contemporâneo e um ambiente pensado ao detalhe, a nova agência foi concebida para oferecer um atendimento personalizado, onde cada viagem é tratada como única. A Viagens El Corte Inglés assegura que tem uma equipa local, composta por profissionais experientes e apaixonados por viagens, preparada para acompanhar cada cliente desde o primeiro sonho até ao regresso a casa.

Com mais de 30 anos de presença em Portugal, a Viagens El Corte Inglés continua a investir no país com uma visão clara, conforme realça, e que passa por oferecer serviços de excelência aliados às novas tecnologias, sem nunca perder o toque humano que caracteriza a marca e que é marca distintiva dos nossos assessores de viagem. Neste sentido, a nova loja em Guimarães integra esta abordagem, ao mesmo tempo que reforça a presença da empresa na região norte.

 

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Lusanova promove formação sobre o Brasil em parceria com a TAP

Cerca de 30 agentes de viagens nacionais participaram numa ação de formação sobre o Brasil promovida pela Lusanova em conjunto com a TAP, nas instalações do operador turístico em Lisboa.

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A ação contou com uma apresentação do destino Brasil, realizada por Francisco Álvares da Lusanova, que abordou as diversas características e potencialidades deste destino a nível turístico, seguida de uma intervenção de António Gabriel, Key Account Manager da TAP, que aprofundou as características de voos e rotas para o destino, de forma a proporcionar uma formação completa e integrada a todos os profissionais do setor presentes.

Tiago Encarnação, diretor de operações da Lusanova, destacou mais uma vez a importância destas ações de formação, que devem ser contínuas, salientando que “é muito importante continuarmos a investir na formação dos agentes de viagem nacionais, dando-lhes informação relevante e efetiva que podem utilizar depois no seu dia a dia com os seus clientes”, para considerar que “o objetivo de fazermos ações conjuntas é efetivamente colocarmos à disposição dos profissionais do setor todas as ferramentas necessárias para esse fim”.

O responsável reconhece que a TAP é um parceiro estratégico de relevo, sobretudo para rotas e destinos no Brasil, por isso “seguimos juntos em mais uma formação que pensamos ter sido de facto relevante para os profissionais que estiveram presentes”, disse.

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Nova Edição: Viagem aos bastidores do 50.º Congresso da APAVT, mercado chinês, Florianópolis e dossier sobre seguros de viagem

A próxima edição do Publituris destaca a viagem feita a Macau, a convite da APAVT, para visitar a 13.ª edição da MITE, mas também os bastidores do que será o local do 50.º Congresso da APAVT. Uma entrevista a Tiago Brito, diretor do Turismo de Portugal na China, uma viagem a Florianópolis e um dossier sobre o mercado dos seguros de viagem, completam a primeira edição de maio.

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Durante cinco dias, o Publituris acompanhou a comitiva da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) que se deslocou a Macau para a 13.ª edição da MITE e teve oportunidade de conhecer, em primeira mão, os bastidores do 50.º Congresso da APAVT, que se realiza de 2 a 4 de dezembro de 2025, no Andaz Macau.

Antes de conhecer o local onde a APAVT realizará o seu 50.º Congresso, marcando, simultaneamente, os 75 anos da associação, o Publituris esteve à conversa com Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, que fez um balanço da parceria entre a APAVT e a Direção dos Serviços de Turismo de Macau, salientando que “a nossa ambição é continuar a subir os degraus da escada na relação com a China”, destacando que “a porta de entrada no mercado chinês através de Macau e, também, a ideia da porta de entrada na Europa através de Portugal”.

Considerando que a colaboração entre a APAVT e as entidades do turismo de Macau não se esgota com o congresso, em dezembro, Pedro Costa Ferreira, admite que a “ambição de Macau se revigorou e que a confiança entre as partes, nos mercados asiáticos, é muito importante e se tem reforçado”.

Quanto ao mercado chinês e ao posicionamento que os players em Portugal deverão e terão de ter perante o maior mercado turístico emissor, Pedro Costa Ferreira considera que “há algumas dimensões do mercado chinês que colam muito bem connosco” e dá o exemplo da época alta dos turistas chineses – janeiro e fevereiro – se “ajusta bem com o nosso objetivo de quebra de sazonalidade”. E adianta: “o facto de não serem atraídos por praia, mas sim por cultura, pelo interior ou natureza, permite-nos ter mais território turístico”.

Escolhido para receber o 50.º Congresso da APAVT, o Andaz Macau, inserido no Galaxy Entertainment Group (GEG), é, segundo Jessica Chan, Manager – Corporate Social Responsability do GEG, “o local possibilita o impossível”. Ligado diretamente ao Galaxy International Convention Center (GICC), o Andaz Macau é um hotel composto por duas torres, com 715 quartos e suites, e marca uma nova era para a indústria MICE em Macau.

Trata-se de um local de eventos, com 40.000 m2 de espaço flexível, com pavilhão de exposições, uma arena com capacidade para 16.000 pessoas, constituindo a flexibilidade do espaço a grande mais-valia.

De resto, Nuno Carvalho, fundador da Click and Play, empresa responsável pela organização do 50.º Congresso da APAVT destacou no local as “ótimas condições técnicas”, salientando que o objetivo é “ter um congresso imersivo, com recurso a tecnologia e que “surpreenda quem participe no evento”.

A poucas semanas da realização da cimeira da ECTAA (Confederação das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos), Eric Drésin, secretário-geral da entidade, afirmou ao Publituris que “a ideia de realizarmos a nossa cimeira em Macau, passa, essencialmente, por reatar uma relação que, de certa forma, foi interrompida por causa da pandemia”. Assim, o objetivo passa por “aproximar estes dois grandes mercados turísticos”.

O Publituris entrevistou, igualmente, Tiago Brito, diretor da delegação do Turismo de Portugal na China, que, depois de mostrar os indicadores relativamente ao comportamento do mercado emissor chinês para Portugal, traçou os objetivos para o futuro: “alcançar 1 milhão de dormidas e 500 mil hóspedes nos próximos três anos”.

Para que tal aconteça, Tiago Brito reforçou, no entanto, a necessidade de “haver um grau de customização e de adaptabilidade do negócio e do serviço ao mercado chinês”, destacando que “há uma nova vaga de turistas chineses que procuram outras coisas, sítios com mais recato, mas com sofisticação”.

Além da viagem a Macau, o Publituris viajou, também, a convite da Solférias e da TAP, a Florianópolis, destino que conta com praias de areia branca e águas azul-turquesa, tons que contrastam com o verde da serra catarinense e que marcam uma cidade cuja história se cruza com os Açores.

O “dossier” desta primeira edição de maio de 2025 do Publituris é dedicado aos seguros de viagem. O Publituris falou com José Carlos Viseu, Executive Manager da In Sure Brokes; Diogo Tomás Pereira, Head de Turismo da MAWDY; Manuel Mariano Ramos, Account Manager em Portugal da Intermundial; José Gabriel, sócio fundador da SGS; bem como com Emília Sanches, diretora de Marketing da Zurich Portugal, e todos concordaram que, após a pandemia, a perceção dos viajantes sobre os seguros de viagem mudou, pois o turismo mudou, enfim, o mundo mudou e, hoje, esses mesmos viajantes estão “mais atentos e conscientes” que mais vale prevenir do que remediar, principalmente quando estão fora da sua zona de conforto.

Além do “Pulse Report”, numa parceria entre a Guestcentric e o Publituris que divulga dados quantitativos do mercado de hotelaria independente em Portugal, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Castro (diretor da SkyExpert Consulting e docente em Gestão Turística no ISCE), e Amaro F. Correia (docente na Atlântico Business School).

Leia aqui a edição.

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Vila do Conde vai sediar primeira loja física da Flair Travel

A inauguração da primeira loja de rua da Flair Travel, agência de viagens até agora apenas com presença digital, está agendada para o dia 17 de maio, às 15h30, na Avenida Júlio Saúl Dias Nº144, em Vila do Conde.

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Após o sucesso exclusivamente online, a Flair Travel aposta na proximidade e no atendimento personalizado ao lançar este novo espaço, mantendo, conforme avança em nota de imprensa, a missão de oferecer experiências de viagem únicas, acessíveis e memoráveis.

“Esta nova fase representa o nosso compromisso em estar mais próximos dos nossos clientes”, confirma a direção da agência de viagens, para sublinhar que “queremos que sintam que podem contar connosco, tanto online como presencialmente, para planear as suas próximas aventuras”.

A escolha de Vila do Conde para a estreia física da marca não foi por acaso. A cidade, com forte ligação ao turismo, à cultura e ao mar, reflete o espírito aventureiro e livre da Flair Travel, indica a empresa, que assegura que a nova loja irá proporcionar um atendimento personalizado por agentes de viagens experientes, num ambiente moderno e inspirador.

 

 

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V Convenção do Grupo DIT marcada para 30 de outubro a 2 de novembro em Huelva

A V Convenção do Grupo DITGestión vai acontecer em Huelva, de 30 de outubro a 2 de novembro de 2025, cujo objetivo é reforçar a região da Andaluzia como um ponto estratégico para este encontro profissional de caráter bienal.

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A escolha de Huelva não é aleatória, refere o grupo de gestão de agências de viagens, uma vez que já foi palco da edição de 2021. Também, o hotel Barceló Punta Umbría Beach Resort volta a acolher este encontro profissional. O complexo apresenta-se como o local ideal para receber os mais de mil participantes esperados este ano, oferecendo infraestruturas adequadas tanto para sessões de trabalho como para atividades lúdicas e de networking.

É de destacar a crescente presença das agências de viagens da DIT Portugal neste evento. Embora a delegação portuguesa do grupo organize a sua própria convenção, também de carater bienal, a participação das agências de viagens de Portugal tem vindo a aumentar a cada edição.

Refira-se que esta convenção irá abordar o crescimento do turismo português na Andaluzia, além, naturalmente, do turismo espanhol. Por este motivo, a organização reservou um espaço específico e de grande relevância para estas agências de viagens dentro do programa.

Tal como em 2023, quando a Convenção teve lugar em Cádis, o evento terá a duração de quatro dias, de quinta-feira a domingo. Esta extensão, implementada para permitir um programa mais completo e adaptado às necessidades dos participantes, revelou-se um sucesso e, por isso, o formato será repetido nesta nova edição.

Desde a sua primeira edição em Benalmádena (2017), seguida por Peñíscola (2019), Punta Umbría (2021) e Cádis (2023), a convenção da DITGestión tornou-se um evento de referência para as agências de viagens associadas ao grupo. Para além de oferecer um espaço de formação e atualização profissional, o evento representa uma oportunidade para reforçar a rede de contactos entre agentes de viagens, fornecedores e representantes do setor.

 

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DS Travel quer chegar às 100 unidades em 3 anos

A DS Travel, do grupo DS (Decisões e Soluções), acredita que, com o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e com o “nosso modelo inovador de expansão, estamos bem posicionados para atingir” a meta das 100 unidades nos próximos três anos, “sempre com foco na qualidade do serviço, no apoio à rede e na proximidade ao cliente”, revelou ao Publituris a coordenadora nacional, Marta Almeida, que acrescenta que “o nosso verdadeiro diferencial está na capacidade de desenhar itinerários à medida, em função do perfil, preferências e expectativas de cada cliente”.

 

 

 

Atualmente, a DS Travel conta com 20 lojas físicas espalhadas por todo o território nacional, incluindo ilhas, uma rede de agências de viagens que já integra 100 profissionais especializados, “comprometidos com a excelência no serviço ao cliente”, conforme explicou ao Publituris, a sua coordenadora nacional, Marta Almeida. No entanto, disse que, apesar da importância da presença física, “acreditamos que o futuro do setor passa também por modelos mais flexíveis e digitais. Por isso, lançámos, em setembro do ano passado, um novo conceito de negócio: o Consultor Associado de Viagens DS Travel”.

O que é este projeto no concreto? Como funciona?
A DS Travel é a marca do Grupo DS especializada em viagens e turismo que se posiciona como uma nova referência no setor pela sua proposta de valor diferenciadora: criar experiências de viagem personalizadas, com itinerários únicos e um forte compromisso com a valorização do património local e das comunidades que recebem os nossos clientes.

Trabalhamos com uma vasta rede de parceiros – operadores turísticos, companhias aéreas, empresas de rent-a-car e outros fornecedores –, garantindo sempre as melhores condições para quem nos procura, seja numa viagem de lazer, lua-de-mel, ‘escapadinha’, viagem de grupo ou até numa experiência temática.

Qual o número de agências de viagens atualmente? Onde se localizam? Apenas lojas físicas ou também online? Que investimento é necessário e que apoios dá o grupo?
Atualmente, a DS Travel conta com 20 lojas físicas espalhadas por todo o território nacional, incluindo ilhas. A nossa rede já integra 100 profissionais especializados, comprometidos com a excelência no serviço ao cliente.

Apesar da importância da presença física, acreditamos que o futuro do setor passa também por modelos mais flexíveis e digitais. Por isso, lançámos, em setembro do ano passado, um novo conceito de negócio: o Consultor Associado de Viagens DS Travel. Este formato permite que profissionais com experiência no setor operem sob a nossa marca, mas sem a necessidade de abrir uma loja física. Trata-se de um modelo mais ágil, Marta Almeida, coordenadora nacional da DS Travel com menor investimento inicial – 1.000 euros –, que oferece total autonomia na gestão da carteira de clientes, criação de itinerários e acompanhamento personalizado, com o apoio de toda a infraestrutura da marca: coordenação nacional e regional, loja DS Travel, departamentos de marketing, comunicação, informática, jurídico, administrativo e formação contínua.

Acreditamos que este modelo híbrido – físico e digital – é essencial para crescer de forma sustentável, acompanhando a evolução do consumidor e o perfil dos novos empreendedores.

Marca jovem, mas com ambições bem definidas
Quantas lojas pretendem abrir e em quanto tempo?
Apesar de sermos uma marca jovem no mercado, temos ambições muito bem definidas. Continuamos a reforçar a nossa presença física em novas regiões estratégicas.

O nosso objetivo é chegar às 100 unidades DS Travel nos próximos três anos. Acreditamos que, com o crescimento da procura por experiências de viagem personalizadas e com o nosso modelo inovador de expansão, estamos bem posicionados para atingir essa meta, sempre com foco na qualidade do serviço, no apoio à rede e na proximidade ao cliente.

Qual é a estratégia da DS Travel?
A nossa estratégia passa por continuar a crescer com diferenciação, qualidade e proximidade. Sabemos que hoje as pessoas não compram apenas destinos — procuram experiências que as transformem. Por isso, a nossa aposta é clara: oferecer viagens que contem histórias, que tenham alma e que criem memórias.

Começámos com foco nas lojas físicas, onde o atendimento personalizado é uma prioridade. Mas estamos a evoluir para um modelo mais completo, que integra acompanhamento total: desde o planeamento, ao apoio na viagem (com o acompanhamento de team leaders), até ao pós-venda. Esse contacto próximo garante tranquilidade, confiança e fidelização.

Procuramos, ainda, que cada proposta seja personalizada, com inclusão de experiências locais e itinerários feitos à medida, porque acreditamos que a diferenciação está no detalhe.

Vasta gama de soluções de viagem
O que vendem? Pacotes de operadores ou programas à medida?
A DS Travel oferece uma vasta gama de soluções de viagem, desde pacotes de operadores turísticos até programas totalmente personalizados. Trabalhamos com os principais players do setor, o que nos permite oferecer condições muito competitivas, mas o nosso verdadeiro diferencial está na capacidade de desenhar itinerários à medida, em função do perfil, preferências e expectativas de cada cliente. Seja uma viagem de lua-de-mel, uma ‘escapadinha’ cultural, um cruzeiro ou uma experiência em família, o objetivo é proporcionar algo único.

Além disso, temos vindo a reforçar o portefólio de viagens em grupo com acompanhamento DS Travel, o que nos permite garantir um serviço premium e diferenciado em todas as fases da experiência.

Qual foi o volume de negócios de 2024 e perspetivas para 2025?
2024 foi um ano de consolidação para a DS Travel, em que conseguimos crescer sustentadamente e reforçar a presença da marca no mercado. Alcançámos um crescimento superior a 100% na faturação face ao ano anterior e um aumento acima de 125% nas vendas, o que reflete não só o dinamismo do setor, mas também a confiança que os clientes têm vindo a depositar em nós.

Para 2025, o nosso foco está em acelerar a expansão da rede, alargar a oferta de experiências personalizadas e investir em tecnologia, sempre com o objetivo de proporcionar um serviço mais próximo, eficiente e memorável. Estamos confiantes de que será mais um ano de crescimento sólido e com novas oportunidades de afirmação da marca no mercado nacional.

Complemento com consultoria imobiliária
Todas as agências de viagens têm de ter os outros negócios do grupo?
Não. As agências DS Travel podem funcionar exclusivamente na área das viagens e turismo, mas muitas das nossas unidades optam por integrar outros serviços.

Lançámos as lojas mistas, em que a área das viagens e do turismo, se complementa com a consultoria imobiliária. Essa sinergia entre áreas de negócio – turismo e imobiliária – traz uma vantagem competitiva clara, tanto para os nossos empreendedores como para os consumidores, que encontram na mesma loja um acompanhamento personalizado e multidisciplinar. No entanto, a decisão de integrar outras áreas do grupo é sempre estratégica e ajustada ao perfil do empresário e ao mercado local.

E a formação?
A formação é uma das grandes prioridades da DS Travel. Acreditamos que um serviço de excelência só é possível com profissionais bem preparados, motivados e alinhados com as melhores práticas do setor.

Garantimos formação contínua e especializada desde o primeiro dia, com conteúdos adaptados à realidade do terreno, abordando desde técnicas de vendas, atendimento personalizado, sistemas de reservas, até ao uso de ferramentas digitais e gestão de negócio. Além disso, promovemos momentos regulares de partilha entre a rede, como reuniões, academias, workshops e sessões de capacitação.

A nossa formação é também um fator de diferenciação — exclusiva, inspirada nas melhores referências do setor e constantemente atualizada para garantir o sucesso das equipas e o crescimento sustentável da marca.

Desafio da digitalização
Que desafios se vos deparam?
O setor das viagens e turismo é extremamente dinâmico e competitivo, o que exige uma capacidade constante de adaptação. Entre os principais desafios que enfrentamos estão a digitalização do setor, a crescente exigência dos consumidores, a fidelização num mercado tão vasto e a atração de talento qualificado.

Além disso, vivemos tempos em que fatores externos, como alterações climáticas, instabilidade geopolítica ou oscilações económicas, têm impacto direto na atividade turística. Por isso, é essencial termos uma estratégia sólida, mas flexível, com foco no cliente, na inovação e na criação de experiências únicas. Estamos preparados para esses desafios — e é isso que nos move todos os dias.

Qual a parceria com o grupo de gestão DIT Portugal?
A associação à DIT Portugal é uma decisão estratégica para a DS Travel. Ao sermos uma marca ainda em fase de crescimento e expansão, é fundamental termos ao nosso lado um parceiro que nos permita ganhar escala, acesso a melhores condições comerciais e soluções tecnológicas avançadas.

Em 2025, estamos particularmente focados no desenvolvimento de uma nova plataforma de CRM, que vai transformar a forma como acompanhamos o cliente — desde a prospeção até ao pós-venda — e potenciar a personalização da oferta. Esta ferramenta será um ponto de viragem na forma como os nossos colaboradores gerem a sua carteira e otimizam a relação com os viajantes.

A DIT tem sido um parceiro importante neste processo de estruturação tecnológica e acreditamos que, juntos, vamos continuar a impulsionar a inovação e a competitividade da rede DS Travel.

Viagens em grupo acompanhadas por consultores DS Travel
E novidades?
Estamos a apostar fortemente no digital — não só como canal de comunicação, mas como meio de transformar a experiência de quem nos procura. Estamos a desenvolver novas plataformas de contacto, otimizar os processos internos e a implementar ferramentas que tornem a interação mais rápida, simples e eficaz, tanto para o cliente final como para os nossos operadores.

Queremos chegar mais longe, a mais pessoas, mas sem perder o toque humano que caracteriza a DS Travel. Por isso, o nosso foco está em encontrar o equilíbrio entre tecnologia e personalização: ser digitais, sim, mas sempre com alma.

Em paralelo, estamos também a reforçar o nosso portefólio de experiências únicas, com destaque para viagens em grupo acompanhadas por consultores DS Travel, roteiros temáticos e programas customizados. Acreditamos que o futuro das viagens passa pela autenticidade, e é isso que procuramos oferecer.

O que é a DS Travel?
A marca foi lançada em 2022 e conta atualmente com 20 agências de viagens de viagens e 100 colaboradores, proporcionando aos seus clientes um serviço personalizado e inovador, com programas de viagens adaptados aos objetivos, possibilidades e sonhos de cada um, não esquecendo a inclusão de itinerários únicos e experiências inesquecíveis.
Esta rede de franchising disponibiliza, a todos que desejam realizar sonhos e abrir uma agência de viagens, uma sólida estrutura de apoio, bem como todas as ferramentas necessárias para que a sua afiliação possa ser bem-sucedido no seu negócio, nomeadamente: formação, tecnologia, protocolos e parcerias.


Na sua estratégia de expansão tem um novo conceito de negócio para profissionais independentes, que procuram empreender no setor das viagens e turismo, podendo operar sob a marca sem ter de abrir uma loja física, fazendo uma gestão autónoma do seu negócio.
A nova função, segundo a empresa, oferece a flexibilidade de gerir a sua própria carteira de clientes, criar itinerários personalizados e proporcionar experiências de viagem, enquanto beneficia do apoio de toda a infraestrutura da marca. Os novos consultores têm acesso ao software e ao programa de gestão desenvolvidos pela DS Travel, e ainda às parcerias estabelecidas com operadores turísticos, companhias aéreas e com as principais instituições bancárias e financeiras que operam em Portugal. Isto porque, as agências DS Travel podem funcionar exclusivamente na área das viagens e turismo, mas também optar por integrar outros serviços do grupo como DS Seguros, DS Intermediários de Crédito, DS Private, DS Imobiliária, DS Auto, DS Investismento, DS Rent-a-Car, ou ainda DS Merchandising.

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Agentes de viagens descobrem a Maurícia pela mão da Lusanova

Um grupo de agentes de viagens portugueses participam, até esta quinta-feira, 8 de maio, numa viagem de familiarização à Maurícia promovida pela Lusanova, em parceria com a Turkish Airlines, que incluiu também um stop-over em Istambul, na Turquia.

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Os seis agentes de viagens que integram o grupo GEA estão a ser acompanhados por Ana Monteiro, da Lusanova, Francisco Paixão, da Turkish Airlines, e Nuno Tomaz, diretor comercial do Grupo GEA Portugal.

Em Istambul, os participantes tiveram a oportunidade de explorar os principais pontos históricos e culturais da cidade, como o Palácio de Topkapi, a Mesquita Azul, o Grande Bazar e o Bazar Egípcio, além de desfrutarem de um cruzeiro pelo Bósforo e de uma visita à Flight Aviation Academy da Turkish Airlines.

Já na Maurícia, o programa inclui a visita a vários hotéis de referência nas principais zonas turísticas da ilha, dos grupos Attitude, Beachcomber e Sunlife. Experiências gastronómicas como aulas de culinária, e momentos dedicados à descoberta da cultura local, incluindo uma visita ao emblemático Jardin des Pamplemousses e à cidade de Port Louis fazem parte do programa da viagem.

Esta iniciativa, que integra o plano alargado de formação aos agentes de viagem Lusanova25, visa, de acordo com o operador turístico, dar a conhecer em detalhe a qualidade da oferta turística e hoteleira da ilha da Maurícia, que integra a sua programação para este ano.

 

 

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Solférias e Exoticoonline lançam programação especial de fim de ano no Brasil em colaboração com Alto Astral

Os operadores turísticos Solférias e Exoticoonline antecipam o fim de ano 2025/2026 com o lançamento no mercado de programação especial para o Brasil em colaboração, como habitualmente, com Alto Astral, responsável pela comercialização das viagens á partida do Brasil com destino a Portugal.

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A programação especial de fim de ano no Brasil dos operadores turísticos Solférias e Exoticoonline inclui quatro operações de Lisboa e do Porto para pacotes de sete noites.

No dia 26 de dezembro o voo para Maceió sairá de Lisboa, enquanto haverá um voo com partida do Porto para Salvador. Já com saídas a 27 de dezembro estão agendadas operações para Natal, à partida de Lisboa, e para Maceió, com saída do Porto.

Em nota de imprensa, os organizadores desta operação especial de fim de ano indicam que este lançamento vai permitir aos viajantes portugueses reservarem antecipadamente um fim de ano marcado pela magia do destino Brasil, com o seu clima quente, praias fantásticas, gastronomia, fogo de artificio e, claro, um “dress code” muito especial: Branco.

 

 

 

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GEA Bizz vai estar em cinco cidades portuguesas

O GEA Bizz 2025, promovido, durante este mês de maio, pela GEA Portugal, com o objetivo de promover o networking e a proximidade entre as agências de viagens e os fornecedores, vai percorrer cinco cidades – Braga, Porto, Coimbra, Lisboa e Setúbal.

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Estes encontros, segundo nota de imprensa do grupo de gestão de agências de viagens, proporcionam um ambiente acolhedor e interativo, onde os participantes podem trocar ideias, explorar novas oportunidades e estabelecer parcerias estratégicas. Este evento exclusivo contará com refeições em salas de restaurante, precedidas por apresentações e formações de dois fornecedores patrocinadores, KANNAK e FLOA, em cinco locais distintos por todo o país.

O evento começa no dia 26 de maio em Braga, no Restaurante Migaitas Salão Champagne. No dia 27 de maio, continua no Porto, na Cervejaria Diu Palace. No dia 28 de maio, será em Coimbra, no Restaurante Bixos. Em Lisboa, o evento ocorrerá no dia 29 de maio, no Restaurante Sem Dúvida, e no dia 30 de maio, será em Setúbal, com um almoço no Restaurante Barriga de Freira.

Paulo Lages, coordenador de Contratação e Produto da GEA, considera que os eventos GEA Bizz “oferecem uma plataforma única que combina momentos de descontração, como jantares e almoços, com oportunidades de diálogo e troca de ideias. Isso permite que os participantes fortaleçam as suas relações profissionais num contexto informal e amigável”, sendo, por isso, “essencial para o desenvolvimento de colaborações duradouras e para o impulso da inovação no setor.”

 

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Mais de 130 agentes de viagens portugueses vão a Doñana-Matalascañas com a Tour10

A plataforma de distribuição turística Tour10 organiza uma nova famtrip na qual participarão mais de 130 agentes de viagens das regiões de Lisboa e do Porto, com o objetivo de dar a conhecer o destino Matalascañas (Província de Huelva) e as instalações do On Hotels Resort.

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Os participantes, distribuídos em dois autocarros completos, viverão, de 15 a 18 de maio, uma experiência imersiva que combina formação, lazer e ligação profissional. Durante a sua estadia, os agentes poderão descobrir a oferta diferenciada do hotel e dos seus arredores, enquanto desfrutam de atividades planeadas para fortalecer laços, partilhar conhecimentos e explorar oportunidades de negócio.

A viagem incluirá visitas técnicas às instalações do resort, reuniões com profissionais do setor e momentos de diversão que lhes permitirão experimentar o que os seus futuros clientes viverão neste destino andaluz de referência.

Este tipo de iniciativas, de acordo com nota de imprensa da Tour10, reforça a sua aposta na promoção do produto turístico espanhol no mercado português, apostando na proximidade, na experiência direta e nas relações de confiança entre fornecedores e agentes.

ON City Resort, All Inclusive Prime é uma nova e moderna estância de férias para famílias situado a poucos metros do Parque Nacional de Doñana, na localidade costeira de Matalascañas, Huelva, um ambiente excecional, com acesso a um dos ecossistemas mais importantes da Europa, conhecido pela sua biodiversidade e paisagens únicas.

Recorde-se que a Tour10 é uma plataforma de distribuição turística criada em 2004, focada em facilitar a gestão quotidiana das agências de viagens e fornecedores turísticos. A sua força tecnológica, aliada a uma filosofia de empresa humana e próxima, é considerada uma das mais-valias da empresa, cujo portefólio ultrapassa os 200.000 hotéis, com mais de 11.000 agências de viagens ligadas em Espanha e Portugal.

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