APECATE pede abertura de nova fase do ADAPTAR Turismo “com a maior brevidade”
Associação denuncia que apenas cerca de 5% dos seus associados “conseguiram submeter candidatura” durante as 48h em que o programa ADAPTAR Turismo esteve aberto.
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A APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos veio esta quarta-feira, 27 de outubro, apelar ao Governo que “encontre os instrumentos financeiros para uma nova fase” do programa ADAPTAR Turismo “com a maior brevidade”, uma vez que o “valor escasso” da dotação deste programa esgotou em 48h e apenas cerca de 5% dos associados da APECATE “conseguiram submeter candidatura”.
“Na sequência da abertura do programa ADAPTAR, a APECATE (Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos) – reforçando a importância que esta medida tem para a sobrevivência das empresas – pede que o mesmo seja reforçado em termos de verbas. Com um valor escasso (5 milhões de euros) a verba esgotou em menos de 48 horas após a abertura das candidaturas”, indica a associação, num comunicado enviado à imprensa.
A APECATE denuncia que, durante o pouco tempo em que as candidaturas a este programa estiveram abertas, pouco mais de 5% dos seus associados “conseguiram submeter candidatura”, com a associação a revelar ainda que existem também “relatos de empresas que sucessivamente tentaram aceder ao portal sem sucesso”.
“Esta é uma prova de que era uma medida muito aguardada e pretendida, pelo que a Associação apela ao Governo que encontre os instrumentos financeiros para uma nova fase com a maior brevidade”, considera a APECATE.
No mesmo comunicado, a associação diz também que, com a abertura do mercado, nota-se que existe um “aumento elevado da procura assim como do aumento dos problemas de contexto”, que estão a condicionar “a capacidade de resposta das empresas principalmente nas que operam fora dos grandes centros de destino”.
Para a APECATE, este programa, que foi lançado, em outubro, como um mecanismo de apoio à recuperação da atividade empresarial e que visa apoiar as micro, pequenas e médias empresas do turismo no esforço de adaptação e de investimento nos seus estabelecimentos, num contexto pós-COVID-19, é, “até à data, a única medida de recuperação que efetivamente alcança com êxito o setor das micro e pequenas empresas”.