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O sucesso do pavilhão de Portugal na Expo Yangzhou 2021

A par dos mais de dois milhões de visitantes que passaram pelo pavilhão de Portugal na Expo Yangzhou 2021, destaque para os prémios ganhos pelo espaço gerido pela Associação do Turismo Chinês em Portugal (ACTEP).

Victor Jorge
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O sucesso do pavilhão de Portugal na Expo Yangzhou 2021

A par dos mais de dois milhões de visitantes que passaram pelo pavilhão de Portugal na Expo Yangzhou 2021, destaque para os prémios ganhos pelo espaço gerido pela Associação do Turismo Chinês em Portugal (ACTEP).

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Terminada que está a Expo Yangzhou 2021, o pavilhão de Portugal, gerido pela Associação do Turismo Chinês em Portugal (ACTEP), feitas as contas, recebeu mais de dois milhões de visitantes.

Além do número elevado de visitantes, o pavilhão de Portugal recebeu, também, os prémios “Most Green Low Carbon Pavilion»” atribuído pela World Green Design Organization (WGDO) e pela Associação de Ciência e Tecnologia de Jiangsu, e a medalha de bronze no concurso de pavilhões da feira. O prémio “International Cultural Exchange Award” foi atribuído à própria ACTEP, pelo comité da organização desta exposição internacional.

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O pavilhão de Portugal/ACTEP, que ocupava uma área total de 1.500 metros quadrados, teve o seu edifício integralmente forrado a cortiça portuguesa, com o apoio da Amorim Cork, o que suscitou desde o primeiro dia uma enorme curiosidade e interesse por parte dos visitantes da feira relativamente ao uso dado a este material.

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Outro dos apoios para o pavilhão, veio do universo do vinho – Quinta da Bacalhoa -, com um jardim que retratava a cultura do vinho do nosso país, constituindo outro espaço de grande atratividade. A decoração do pavilhão continha diversas alusões à História dos Descobrimentos Portugueses, foi também palco para a exibição de vários filmes promocionais, com o apoio do Turismo de Portugal.

Do lado da ACTEP, o presidente da associação, concluiu que, apesar da pandemia ter limitado muito todas as atividades previstas, admite o “sucesso” da participação e, acima de tudo, “uma motivação para continuarmos a cumprir este que é um dos objetivos da nossa associação, que é a promoção de Portugal na China”.

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Cuba é o Destino Internacional Convidado da BTL 2025

Este anúncio, que dá Cuba o estatuto de Destino Internacional da Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, reflete “o compromisso contínuo da BTL em oferecer uma plataforma privilegiada de promoção de destinos turísticos do mundo, destacando a sua natureza, a cultura e o património”, destaca a organização do evento, que decorrerá de 12 a 16 de março.

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A BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market prepara-se para celebrar a sua 35.ª edição, que decorrerá de 12 a 16 de março, com Cuba como Destino Internacional Convidado. Este anúncio, de acordo com a organização da Feira, reflete o compromisso contínuo da BTL em oferecer uma plataforma privilegiada de promoção de destinos turísticos do mundo, destacando a sua natureza, a cultura e o património.

A este propósito, Dália Palma, coordenadora da Feira sublinha que Cuba “é um país que simboliza autenticidade, paixão e uma enorme diversidade cultural, elementos que queremos destacar nesta edição especial”, realçando que “esta escolha reflete também a missão da BTL de promover destinos, proporcionando um olhar mais próximo sobre as suas tradições e potencial turístico e criar oportunidades de negócio”.

A participação de Cuba como Destino Internacional Convidado irá incluir uma presença reforçada com apresentações culturais e gastronómicas, bem como iniciativas especiais para promover o destino junto de agentes e dos visitantes em geral.

Assim, Niurka Perez Denis, Conselheira de Turismo de Cuba para Espanha e Portugal entende que “é uma oportunidade única para mostrar a riqueza da natureza, cultura e do património deste destino, que se mantém na preferência dos portugueses”.

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Madeira: Turistas que não cumpram regras de segurança podem ter de pagar os custos do socorro

As missões de resgate serão sempre asseguradas quando necessário. No entanto, uma portaria que acaba de ser publicada na Madeira, vai permitir ao Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM cobrar os custos inerentes a missões de salvamento e resgate, com recurso ao helicóptero (Multi Mission H35), de turistas que optam por não cumprir as regras de segurança.

Foi publicada na Madeira, no início deste mês, uma portaria (Portaria n.º 72/2025) que vai permitir ao Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM, cobrar os custos inerentes a missões de salvamento e resgate, com recurso ao helicóptero (Multi Mission H35), de turistas que se aventurem em percursos pedestres não classificados pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM (IFCN), ou os considerados transitáveis, mas que se encontrem temporária ou permanentemente encerrados.

Assim, a partir de agora, caso seja ativado o meio aéreo para uma missão de resgate de turistas nas situações acima identificadas, serão cobrados os valores referentes à diária do meio aéreo (753,25 €), mais a ativação do recuperador-salvador, 105€, (podendo ir até 210€, com a ativação de dois recuperadores-salvadores, nas situações de resgate mais complexas), acrescido do valor inerente ao tempo de voo (7,50€ por minuto). Estão isentos do pagamento destas taxas os residentes na Região Autónoma da Madeira.

A região garante que as missões de resgate serão sempre asseguradas quando necessário. No entanto, para evitar custos inesperados e para garantir uma experiência segura, o Governo da Região Autónoma da Madeira recomenda o acesso exclusivo de turistas aos percursos devidamente classificados pelo IFCN. “Antes de iniciar um percurso pedestre, esteja atento aos avisos das autoridades locais e cumpra as recomendações de segurança”, destaca, para avançar que estas informações estão disponíveis no site do IFCN e na App “ProcivMadeira”.

Esta medida, conforme nota publicada na página oficial do Governo Regional, tem por objetivo desincentivar a realização de percursos não recomendados que não oferecem as condições mínimas de segurança e que apresentam maior probabilidade de ocorrência de acidentes ou incidentes.

O governo lembra que este tipo de atividade, mesmo em percursos recomendados, requer a adoção de condutas de segurança adequadas à tipologia do percurso, nomeadamente: Utilização de equipamentos adequados (calçado / roupa); Uma prévia avaliação e reconhecimento do percurso que pretende efetuar; Ter conhecimento do tempo que pode demorar a realização do percurso, bem como o nível de exigência associado.

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Portugal vai estar na Expo Osaka 2025 para reforçar imagem de destino de turismo responsável

A presença de Portugal na Expo Osaka 2025 visa não só promover a riqueza cultural, histórica e natural do país, mas também reforçar a sua imagem como um destino de turismo responsável, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

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A Expo Osaka 2025, terá lugar no Japão, de 13 de abril a 13 de outubro de 2025, e contará com a participação de Portugal, destacando-se como um destino turístico inovador e sustentável, segundo nota publicada na página oficial do Turismo de Portugal, que avança ainda que esta presença visa também promover a riqueza cultural, histórica e natural do país.

​A mesma fonte indica que o pavilhão português apresentará experiências imersivas, exposições interativas e demonstrações de inovação no setor do turismo, permitindo aos visitantes conhecerem as diversas facetas de Portugal, da gastronomia aos recursos naturais e culturais.​

Organizada pelo Bureau Internacional de Exposições e subordinada ao tema central “Conectando Mentes, Criando o Futuro”, refira-se que esta exposição mundial reunirá países de todo o mundo para debater e explorar soluções para os grandes desafios globais.

O Turismo de Portugal realça, por outro lado, que a participação do nosso país na Expo Osaka 2025 oferece uma excelente oportunidade para profissionais do turismo, empresários e operadores turísticos estabelecerem contactos e partilharem ideias com outros participantes do setor. As inscrições para o evento podem ser feitas através do portal oficial da Expo Osaka, onde será possível obter informações sobre as modalidades de visita e atividades programadas.

A instituição sublinha que a importância de participar vai além de uma mera visita ao evento, pois trata-se de uma oportunidade de integrar uma rede global de profissionais, divulgar novos produtos turísticos e contribuir para a promoção de práticas sustentáveis no turismo, para lembrar que este evento será uma vitrine internacional para o turismo português, destacando as suas ofertas diferenciadas e atraindo novos mercados.

A narrativa da participação nacional baseia-se na interligação entre os temas da exposição e o compromisso do país com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 7 (Energia Acessível e Limpa) e o ODS 14 (Vida Debaixo de Água).

Sob o tema “Oceano, Diálogo Azul” Portugal apresenta-se como uma nação com um passado, um presente e um futuro construído em torno do oceano. A exposição será dividida em duas salas, onde será explorada a relação estreita do nosso país com o mar e a sua contribuição para a sustentabilidade global.

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Boost Portugal promove campanha “Vive o inverno”

Sob o mote “Vive o inverno” a Boost Portugal lançou no mercado uma campanha com variadas opções para grupos de amigos ou famílias, na estação mais fria e chuvosa, que contempla diversos descontos.

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A Boost Portugal, empresa portuguesa especializada em animação turística, acaba de lançar uma campanha de inverno com descontos superiores a 20%. Intitulada “Vive o Inverno”, esta ação convida todos a desfrutar das cidades de Lisboa, Porto, Funchal, Sintra, Cascais, Tomar, Fátima e Évora em pleno Inverno, oferecendo opções divertidas.

A campanha, em Boost Portugal (tours Lisboa e Porto) válida até 15 de março de 2025, e para reservas até final de janeiro com realização de experiência até final de março na Spinach Tours, está ativa online, em todos os websites das marcas Boost Portugal.

Disponível apenas em reservas diretas, inclui: Tours a pé Lisboa e Porto; Tours em bicicleta Lisboa e Porto; Spinach Tours; Tours em tuk tuk Lisboa e Porto; e Tours de Segway Lisboa e Porto.

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Quatro comunidades intermunicipais da região Centro em parceria inédita na FITUR

Quatro comunidades intermunicipais (CIM) da região Centro (Beiras e Serra da Estrela, Coimbra, Leiria e Viseu Dão Lafões) formaram uma parceria inédita para estarem presentes na Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR), entre os dias 22 e 26 deste mês, pretendendo mostrar a dinâmica turística dos seus territórios.

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A CIM Região Beiras e Serra da Estrela, a CIM Região de Coimbra, a CIM Região de Leiria e a CIM Viseu Dão Lafões decidiram congregar esforços num objetivo global: dar a conhecer o melhor da região, naquela que é a maior feira de turismo da Península Ibérica e uma das mais importantes da Europa.

Num espaço comum, as quatro CIM, indicam em comunicado, que vão promover os produtos turísticos e as experiências de referência do território e proporcionar aos visitantes os sabores únicos que definem a sua identidade, para acrescentar que a participação constituirá também um importante ponto de encontro para networking e reuniões de negócios, que abrirão a porta a oportunidades comerciais vantajosas para a região.

A programação do espaço (stand 4F26, localizado no Pavilhão 4 da FITUR) será estruturada por temas e incluirá momentos dedicados a produtos emblemáticos da região, com destaque para a natureza, o património e os sabores mais distintivos. Alguns dos momentos em destaque serão a apresentação e degustação de queijos dos quatro territórios, assim como a promoção dos vinhos e da oferta de enoturismo, entre outras propostas turísticas da região.

A abertura oficial do stand, na tarde do dia 22 de janeiro, contará com a presença dos presidentes das quatro CIM – Luís Tadeu (CIM Região Beiras e Serra da Estrela), Emílio Torrão (CIM Região de Coimbra), Gonçalo Lopes (CIM Região de Leiria) e Fernando Ruas (CIM Viseu Dão Lafões) – e de outros convidados.

Para Luís Tadeu, presidente da CIM Região Beiras e Serra da Estrela, esta participação em parceria “representa uma estratégia de promoção conjunta e integrada que promove e consolida o Centro de Portugal como um destino turístico diversificado e de excelência”, para apontar que “esta presença no maior evento de turismo de Espanha é uma oportunidade ímpar para destacar o nosso papel no mapa turístico ibérico-europeu e reforçar a visibilidade dos nossos territórios conhecidos pela sua tradição cultural e histórica, gastronomia, natureza e aventura e saúde e bem-estar.”

Por sua vez, Emílio Torrão, presidente da CIM Região de Coimbra sublinha que “com o mote “Região de Coimbra: onde a tradição encontra o futuro”, os nossos municípios vão realizar algumas apresentações enquadradas na nossa estratégia para um turismo inovador e sustentável, contribuindo para o crescimento económico da região”. Será ainda apresentado o guia “À descoberta da Região de Coimbra”, que pretende atrair visitantes para o território.

Já Gonçalo Lopes, presidente da CIM Região de Leiria, a participação das quatro entidades “representa uma oportunidade estratégica para promovermos a nossa região e apresentarmos novos produtos turísticos que destacam a diversidade e singularidade do nosso território. Este ano, em parceria com outras comunidades da Região Centro e com o apoio do Turismo de Portugal, conseguimos ampliar a visibilidade da nossa oferta e criar novas complementaridades que qualificam o destino e enriquecem a experiência dos visitantes”, avançando que este tipo de iniciativas “reforça o posicionamento internacional da nossa região e o seu atrativo no competitivo mercado turístico global”.

Finalmente, Fernando Ruas, Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, sublinha a relevância da participação conjunta. “Esta parceria inédita vem dar provas da importância de uma cada vez maior colaboração entre as diversas Comunidades Intermunicipais. Juntos, conseguimos apresentar uma proposta turística integrada que destaca as singularidades de cada território, consolidando a nossa posição como um destino de referência no mercado ibérico, um segmento fundamental para Viseu Dão Lafões”, disse.

O dirigente está convicto de que “conseguimos gerar sinergias que contribuem para o crescimento sustentado e para o aumento da visibilidade de Viseu Dão Lafões no panorama turístico europeu”.

 

 

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Espanha atinge 94 milhões de turistas internacionais, em 2024, diz ministro do Turismo espanhol

O ministro da Indústria e Turismo de Espanha, Jordi Hereu, apresentou uma previsão para os números do turismo para o ano 2024: 94 milhões de turistas internacionais e receitas de 126 mil milhões de euros.

Victor Jorge

O ministro da Indústria e do Turismo, Jordi Hereu, avançou esta quarta-feira, 15 de janeiro, com a projeção dos números relativos às chegadas e despesas de turistas internacionais, admitindo que 2024 será “o melhor ano para o turismo em Espanha desde que há registos”. Hereu também antecipou o crescimento do turismo nos primeiros quatro meses de 2025 e resumiu o desempenho do mercado de trabalho no sector do turismo no ano passado.

Em conferência de imprensa, realizada hoje no Ministério da Indústria e Turismo, Hereu explicou que, de acordo com os cálculos de de fim de ano elaborado pela Turespaña, as receitas nos destinos, em 2024, crescerão cerca de 16% em relação a 2023, para 126 mil milhões de euros, e os visitantes internacionais atingirão 94 milhões, mais 10% do que no ano anterior.

Estes números confirmam que a Espanha está, mais uma vez, a enfrentar um ano recorde e ratificam – na opinião do ministro Hereu – que o país “está a caminhar para um modelo de turismo de maior qualidade e mais diversificado, tanto em termos de sazonalidade, como de produtos e destinos, em linha com as políticas públicas promovidas pelo Governo nos últimos anos”.

Na sua intervenção, Jordi Hereu referiu-se a algumas tendências que exemplificam a transformação do modelo turístico. No que diz respeito à dessazonalização, e comparando o fluxo de chegadas em 2019, o último ano antes da pandemia, com o que aconteceu em 2024, “pode ver-se que os meses do que chamamos a época baixa e média têm maiores aumentos de viajantes do que a média e os meses da época alta. Por outras palavras, Espanha continua a crescer em termos de viajantes na época alta, mas a um ritmo mais baixo do que nos outros meses do ano”.

Em termos de diversificação e experiências, observam-se mudanças significativas em 2024 em termos das motivações de viagem dos turistas internacionais. Em comparação com o ano de referência 2019, neste último ano Espanha regista mais 32% de turistas que dizem que visitaram o país por motivos culturais e mais 28% por motivos gastronómicos, acima da média de todas as motivações incluídas no inquérito da EGATUR.

Quanto ao número de visitantes por região, é de notar que, de janeiro a novembro de 2024, a taxa de variação dos turistas e das receitas nas regiões da chamada “Espanha Verde” e interior cresceram, em termos relativos, em comparação com 2023, acima da média de Espanha e das seis principais regiões. Por exemplo, o número de turistas nas comunidades principais cresceu 10,5% e as receitas 16,5% nesse período de 2024, enquanto o das comunidades associadas à “Espanha Verde” e interior cresceu 12,9% em termos de turistas e 18,9% em termos de despesas.

Como última tendência relevante, e tendo em conta os principais mercados emissores de turistas para o país, observa-se que, em 2024, os mercados de alto valor (como os EUA, a América Latina e a Ásia) “cresceram significativamente mais do que o mercado europeu”, revelou o ministro.

1.º quadrimestre promete
Relativamente ao desempenho do turismo durante os primeiros quatro meses de 2025, Jordi Hereu estimou que Espanha “poderá atingir 36 mil milhões de euros em gastos turísticos, mais 16% do que no mesmo período de 2024, e um número de visitantes próximo dos 26 milhões de turistas, mais 9% do que no mesmo período do ano anterior”.

Quanto ao emprego no setor do turismo, Hereu salientou que “aumentou no último mês do ano passado 3,8% em relação ao mesmo mês de 2023, atingindo 2,6 milhões de trabalhadores”. Hereu sublinhou que 2024 termina, tal como 2023, com “o maior número de trabalhadores” da série histórica e, além disso, com uma queda do emprego temporário e uma melhoria do emprego assalariado, que cresceu 4,4% em termos homólogos em dezembro. “Em suma, 2024 trouxe, em termos de emprego turístico, uma melhoria não só em quantidade, mas também em qualidade”, admitiu.

Apesar dos números históricos de 2024 e das boas perspectivas para o ano que acaba de começar, o ministro afirmou que “todos os intervenientes no setor do turismo devem estar conscientes de que ainda há muito a fazer e de que não devemos ser complacentes”.

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Alentejo reconhecido como um dos melhores destinos gastronómicos do mundo

O guia TasteAtlas distinguiu a região do Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo.

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O guia TasteAtlas reconheceu o Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo, com base nas reviews e das preferências dos cibernautas.

Este reconhecimento enquadra-se, segundo a Entidade Regional do Turismo do Alentejo (ERTA), “nas diversas iniciativas estratégicas para promover a gastronomia alentejana, reforçando o apoio a restaurantes locais e a valorização dos produtos e pratos típicos que são ícones da região”.

José Santos, presidente da ERTA, refere que, “em 2024, intensificamos o apoio à gastronomia alentejana com o objetivo claro de consolidar a preferência crescente dos turistas pela nossa região”. Por isso, salienta que este reconhecimento “é um passo fundamental na nossa estratégia, e embora haja ainda muito a conquistar, acreditamos que esta distinção abre novas oportunidades para a gastronomia alentejana se afirmar mundialmente”.

A gastronomia tem sido um dos “pilares centrais” da ERTA, como parte da estratégia para fortalecer a afirmação e dinamização turística do Alentejo, com a valorização da culinária regional a ser uma “alavanca crucial” para a região se destacar nos mercados internacionais.

A ERTA tem, de resto, promovido uma série de iniciativas focadas na celebração da culinária alentejana, incluindo eventos como o ‘Food Love Fest’, que em 2025 terá a sua segunda edição, reforçando o compromisso contínuo da Entidade em promover a gastronomia como um dos principais pilares do desenvolvimento turístico e económico da região.

José Santos conclui que este prémio “não só destaca a gastronomia alentejana como um dos maiores atrativos da região, mas também sublinha o impacto positivo que ela tem na economia nacional, alinhando-se perfeitamente com a nossa estratégia de promover o Alentejo como um destino turístico de excelência”.

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Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro

Segundo informa o Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução das dormidas de residentes acelerou o crescimento dos proveitos em novembro. No acumulado, até novembro, os proveitos totais estão 11% acima de período homólogo de 2023.

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Em novembro de 20241, o setor do alojamento turístico registou 2,2 milhões de hóspedes (+14%)3 e 5 milhões de dormidas (+9,8%), gerando 385,9 milhões de euros de proveitos totais e 285,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+16,7% em ambos), depois de terem crescido 10% e 10,9%, em outubro, pela mesma ordem.

No acumulado de janeiro a novembro, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 76,1 milhões, dando origem a aumentos de 11% nos proveitos totais e nos de aposentos, totalizando quase 6,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros, respetivamente. Segundo o INE, “este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um crescimento inferior (+2,5%)”.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,8% e 16,9%, respetivamente) e da Madeira (14,3% e 13,6%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+31,4% nos proveitos totais e +31,9% nos de aposento) e na Madeira (+26,3% e +28,8%, respetivamente).

O INE refere que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro”. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17%.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente).

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,3% e 3,2%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 23,2% e 25%, respetivamente.

RevPAR e ADR em alta em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 48 euros em novembro, registando um aumento de 11,3% (+7,9% em outubro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (95,1 euros), seguindo-se a Madeira (72,0 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Península de Setúbal (+26,9%), no Centro (+23,8%) e na Madeira (+23,3%).

Este indicador cresceu, em novembro, segundo o INE, 13% na hotelaria (+9% em outubro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,3% e 10,4% (+4,3% e +4,6%, em outubro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 98 euros (+6,8%, após +6,2% em outubro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (138,7 euros), seguida da Madeira (98,5 euros) e do Norte (86,5 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+20,2%), no Centro (+10,5%) e no Oeste e Vale do Tejo (+8,5%).

Em novembro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +7,1% na hotelaria (+6,2% em outubro), +4,5% no alojamento local (+4,9% em outubro) e +2,2% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,9% em outubro).

No período acumulado de janeiro a novembro de 2024, o RevPAR atingiu 72 euros e o ADR 121,6 euros (+7,0% e + 6,5%, respetivamente).

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Moda, arte e História na nova programação do Museu Tesouro Real

O Museu Tesouro Real localizado na nova ala poente do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, inicia o ano com nova programação, com destaque para a moda, arte e História.

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Os amantes de moda terão, no dia 19 de janeiro, a oportunidade de conhecer as modas que fizeram parte do quotidiano da família real portuguesa, na visita orientada “À moda das Rainhas: a história da moda na coleção do Museu do Tesouro Real”. Durante uma hora e meia, os visitantes podem observar alguns dos brincos, pulseiras e guarnições de corpete utilizados pelas Rainhas portuguesas, desde o rococó do século XVIII, com D. Mariana Vitória e D. Maria I, até à Belle Époque dos finais do século XIX, período da moda representado por D. Maria Pia e D. Amélia.

Já no dia 25 de janeiro, terá início o curso “História de Joias”, lecionado por Marta Costa Reis, da PIN -Associação Portuguesa de Joalharia Contemporânea. “Coroas” será a primeira de uma série de cinco aulas sobre temas icónicos da joalharia, entre eles, a importância histórica, política e artística de algumas das coroas mais marcantes da Europa. O curso decorre entre janeiro e maio, com uma aula por mês, e abordará temas como “Joias de Luto” (fevereiro), “Pérolas e Diamantes” (março), “Máscaras Reais” (abril) e “Anéis de Casamento” (maio). As inscrições para a primeira aula estão abertas até dia 22 de janeiro.

Para além de dinamizar estas atividades, o Museu Tesouro Real conta também com visitas orientadas aos fins de semana, ao longo de todo o ano. Durante o mês de janeiro, as visitas terão lugar nos dias 18, 25 e 26, às 15h30, e é possível explorar uma das mais raras e completas coleções de joias reais, compostas por insígnias e condecorações, moedas e peças de ourivesaria civil e religiosa, entre outras, expostas dentro de um dos maiores cofres fortes do mundo. A exposição permanente pode ainda ser visitada todos os dias, a partir das 10h00, na ala poente do Palácio Nacional da Ajuda.

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“Temos de ter em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa”, Francisco Calheiros, presidente da CTP

Se no início do ano, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), afirmava que “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”, o final do ano veio revelar um ano que “superou as expetativas”. Sendo uma das vozes mais ativas na “urgência” de um novo aeroporto, é precisamente esta infraestrutura que ficou em falta. Fica o balanço de 2024 e as perspectivas para 2025 do presidente da CTP

Victor Jorge

Consciente de que 2025 “será mais uma vez marcado pela incerteza”, Francisco Calheiros, presidente da CTP, aponta “a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais” como os grandes desafios para 2025.

Terminado 2024, que balanço faz deste ano turístico em Portugal?
Se tivermos em conta uma conjuntura nacional e internacional que no ano passado voltou a ser de incerteza e aquilo que os números nos dizem, com novo recorde de dormidas e de receitas, só podemos afirmar que 2024 foi muito positivo para o Turismo. Como eu sempre referi ao longo do ano: “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”. O que é certo é que finalizado o ano, este superou as expetativas e acabou por ficar acima de 2023, o que muito nos agrada.

O que faltou concretizar no setor do turismo neste ano de 2024?
A minha resposta a esta pergunta há de ser sempre a mesma até ver o novo aeroporto construído. Portanto, o que faltou em 2024 foi a existência do novo aeroporto.

O que destacaria neste ano de 2024?
A continuação da tendência de uma interessante descentralização do Turismo no país, com a afirmação de todas as regiões, que continuam a progredir na oferta de muitos e variados produtos, sempre apostando numa elevada qualidade destes mesmos produtos e do serviço turístico prestado.

Por outro lado, realçar também a continuada captação de novos mercados, que vieram para ficar, como o mercado dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, graças ao reforço de voos diretos nestes dois países.

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
Penso que o próximo ano será mais uma vez marcado pela incerteza, seja a nível nacional, devido à instabilidade política, que pode ter efeitos sociais e económicos, seja a incerteza a nível externo, já que o mundo continua a enfrentar uma grande instabilidade geoestratégica, com maior incidência nas várias situações de guerra que enfrentamos atualmente. Mas temos de ter também em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa e não só, o que pode ter influência na disponibilidade financeira das pessoas para viajarem.

Ainda assim, e na senda do que se verificou este ano, espero que 2025 seja mais um bom ano turístico para Portugal, que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos e um país onde quem nos visita se sente seguro.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional?
Um dos grandes desafios é sem dúvida a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais. Continuo a referir que em Portugal não há Turismo a mais, mas sim economia a menos e que todos contamos com o Turismo porque continua a ser o setor que o país precisa para crescer e gerar emprego.

Outros dos desafios continuam a ser a captação de novos mercados; as soluções para a falta de mão de obra e a melhor forma de enfrentar e minimizar impactos das incertezas conjunturais mundiais e nacionais.

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
Há fatores que poderão influenciar a evolução do Turismo. Pela negativa, o agudizar da instabilidade económica em países como a Alemanha ou a instabilidade política, por exemplo, em França. Também acontecimentos extremos climáticos podem impactar. Mas penso que em Portugal os impactos serão sobretudo positivos, sobretudo pela segurança que Portugal dá a quem nos escolhe como destino de férias e porque a menor estabilidade política que temos não tem influência suficiente para afastar turistas do nosso país. E, por outro lado, Portugal continua a ter um clima que atrai pessoas durante praticamente todo o ano.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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