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Nova edição: Antonoaldo Neves, Turismo Industrial e Turismo Espacial

A primeira edição deste mês de outubro do Publituris faz capa com uma entrevista a Antonoaldo Neves, ex-presidente da TAP e agora CEO da P2Travel, que explica como funciona a plataforma de venda de viagens que apelida “Shopify” das viagens. No discurso foi inevitável não abordar temas como a TAP e o aeroporto de Lisboa.

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A primeira edição deste mês de outubro do Publituris faz capa com uma entrevista a Antonoaldo Neves, ex-presidente da TAP e agora CEO da P2Travel, que explica como funciona a plataforma de venda de viagens que apelida “Shopify” das viagens. No discurso foi inevitável não abordar temas como a TAP e o aeroporto de Lisboa.

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A primeira edição deste mês de outubro do Publituris faz capa com uma entrevista a Antonoaldo Neves, ex-presidente da TAP e agora CEO da P2D Travel, que explica como funciona a plataforma de venda de viagens que apelida “Shopify” das viagens. Na conversa com o gestor foi inevitável abordar temas como a TAP e o aeroporto de Lisboa. Se no primeiro caso afirma que “a TAP estava destinada a crescer”, relativamente ao (novo) aeroporto, “discuti-lo sem primeiro resolver o problema da Portela, é uma perda de tempo”, considera Antonoaldo Neves.

Nesta edição publicamos também um dossier sobre o Turismo Industrial em Portugal. Experiências diferenciadoras e autênticas, proximidade às comunidades locais e dispersão dos fluxos turísticos por todo o território são algumas das características do Turismo Industrial que fazem deste um produto turístico que pode responder às novas tendências da procura no pós-pandemia.

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A Les Roches Marbella voltou a ser palco, entre 22 e 24 de setembro, do debate sobre o turismo espacial e subaquático e o Publituris esteve lá. Estes são dois produtos que passaram de promessa a realidade em apenas dois anos e que prometem revolucionar o futuro do turismo. Leia a reportagem.

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No fórum “A World for Travel”, que aconteceu em Évora em meados de setembro, a sustentabilidade foi a palavra principal do vocabulário que se ouviu. Após dois dias de debate, análises, opiniões, conversas, a conclusão é simples: “é preciso ação”. E esta não poderá estar limitada a uma região, destino ou país, mas desenvolver-se de forma abrangente e em colaboração.

Aproveitámos para entrevistar a diretora da Organização Mundial de Turismo para a Europa, Alessandra Priante, que admite que, no que toca à sustentabilidade, há que partir, definitivamente, para a ação.

Pode ler ainda uma entrevista a Eduardo Santander, diretor-executivo da European Travel Commission (ETC), que defende que o turismo precisa de ser desafiado por outras indústrias.

Os artigos de opinião desta edição são assinados por Vítor Neto (ex-secretário de Estado do Turismo) e Amaro F. Correia (Atlântico Business School). Foi ainda publicado o Observatório por António Paquete.

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

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Turismo cresce em setembro à custa dos não residentes

A atividade turística voltou a crescer no mês de setembro, embora os dados demonstrem que não foram os residentes nacionais a contribuir para essa evolução, mas sim os estrangeiros. No acumulado, Portugal soma 24,6 milhões de hóspedes e 63,6 milhões de dormidas.

A atividade turística em Portugal registou 3,3 milhões de hóspedes e 8,4 milhões de dormidas em setembro de 2024, correspondendo a variações de +2,8% e +2,4%, respetivamente (+5,9% e +3,9% em agosto de 2024, pela mesma ordem), indicam os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As dormidas de residentes registaram um ligeiro decréscimo de 0,3% (após +4,7% em agosto), correspondendo a 2,3 milhões, enquanto as dos não residentes cresceram 3,5% (+3,4% em agosto), totalizando 6,1 milhões.

Na análise mensal ao número de hóspedes, verifica-se que todas as regiões do país registaram crescimentos, com as maiores evoluções a denotarem-se nos Açores (+7,5%), seguindo-se o Centro (+5,6%) e a Península de Setúbal (+4,8%). Os crescimentos menores foram atingidos no Oeste e vale do Tejo (+0,3%), Alentejo (+0,6%) e Madeira (+0,9%).

Assim, no número de hóspedes, Lisboa lidera com 806 mil, seguindo-se o Norte com 773 mil e Algarve com 607 mil.

Já na análise por hóspedes residente e não residentes, depois de destacada a descida verificada nos turistas nacionais (-0,6%) verifica-se que somente o Norte (293.025 vs 292.891), Centro (184.201 vs 175.181) e Açores (37.666 vs 37.351) aumentaram o número de residentes em setembro de 2024 face ao mesmo mês de 2023.

Já nos hóspedes não residentes, o INE mostra que houve uma subida de todas as regiões, com Lisboa a somar 646 mil, seguindo-se o Porto com 480 mil e, em terceiro lugar, o Algarve com 452 mil.

A liderança nos hóspedes não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico pertence ao Reino Unido com 286 mil turistas, seguindo-se os EUA com 262 mil e Espanha com 210 mil.

Nas dormidas, os dados do INE indicam, igualmente uma subida em todas as regiões, com os Açores liderarem os crescimentos, tendo obtido mais 9% que em igual período do ano passado, ou seja, passaram de 331 mil para 362 mil. Aqui, também o Centro ocupa o segundo lugar, com um crescimento de 6,2% (passando de 492 mil para 522 mil), seguindo-se o Norte (+4,6%, ou seja, de 1,418 milhões para 1,483 milhões). Já entre as regiões que registam os crescimentos menores contam-se a Madeira (+0,1%) e Algarve (+0,9%).

Nas dormidas, a liderança pertence ao Algarve com 2,4 milhões, seguido de Lisboa com 1,9 milhões e do Porto com 1,483 milhões.

Passando às dormidas de residentes por região no mês de setembro, cinco das nove NUTS II analisadas pela INE registam subidas e quatro descidas. Assim, Norte (de 457 mil para 481 mil), Centro de 289 mil para 302 mil), Oeste e Vale do Tejo (de 159 mil para 168 mil), Península de Setúbal (de 67 mil para 70 mil), e Alentejo (210 mil para 228 mil) apresentam números positivos, enquanto Lisboa, Algarve, Açores Madeira, ficaram no vermelho.

Situação contrária é registadas nas dormidas não residentes, análise na qual o INE demonstra uma subida em todas as regiões. As duas únicas regiões a ficaram acima do milhão foram o Algarve (1,845 milhões) e Lisboa (1,533 milhões), embora o Norte se aproxime cada vez mais, terminado o nono mês com 937 mil hóspedes não residentes.

Os 10 principais mercados emissores, em setembro, representaram 77,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (19,8% do total das dormidas de não residentes em setembro) com 1,2 milhões e a registar um aumento de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão (738 mil), o segundo principal mercado emissor em setembro (11,9% do total), diminuíram 1,9%. Seguiu-se o mercado norte americano, na 3.ª posição (quota de 10,7%, equivalente a 577 mil), que cresceu 13,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em setembro, o mercado canadiano foi o que registou o maior crescimento (+14,6% para 200 mil). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos registados pelos mercados brasileiro (-5,9% para 246 mil) e francês (-1,5% para 452 mil).

Em setembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,59 noites) continuou a diminuir 0,4% (-2,0% em agosto). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,68 noites) e no Algarve (3,99 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,78 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,81 noites).

Em setembro, a estada média dos residentes (2,09 noites) aumentou 0,3% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 1,1%.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, com exceção do Alentejo. A RA Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (4,99 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (3,64 noites).

Acumulado rumo a novo recorde
No 3.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 3% (+2,9% no 2.º trimestre). As dormidas de residentes cresceram 1,1% (-0,7% no 2.º trimestre) e as de não residentes aumentaram 3,9% (+4,3% no trimestre anterior). Importa relembrar que os resultados do 2º trimestre foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março (1.º trimestre) e abril (2º trimestre), enquanto no ano anterior se concentrou apenas no 2.º trimestre.

De janeiros a setembro de 2024, Portugal registou 24,6 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 4,8% face aos 23,5 de igual período do ano passado.

Nesta análise do INE, os residentes aumentaram 2,3%, passando de 9,1 milhões para 9,3 milhões. Já nos não residentes, a subida foi mais acentuada (+6,4%), passando de 14,3 milhões para 15,3 milhões.

Nesta comparação dos números acumulados de 2024 com 2023, regista-se que todas as regiões obtiveram subidas com destaque para os 7,7% dos Açores (de 758,2 mil para 816,2 mil), dos 6,9% da Península de Setúbal (de 555,2 mil para 593 mil) e dos 6,3% do Norte (de 5,4 milhões para 5,7 milhões). As menos subidas foram registadas na Madeira (1%) e Algarve (2,4%).

Já na comparação das dormidas dos primeiros nove meses de 2024 com os mesmos meses de 2023, registou-se uma subida de 3,9%, passando-se de 61,2 milhões para 63,5 milhões. Também aqui todas as regiões estão no “verde”, com destaque para as subidas dos Açores (8,8%, de 2,3 milhões para 2,5 milhões), do Norte e Oeste Vale do Tejo, ambos com +6%, passando de 10,4 milhões para 11 milhões e de 2,6 milhões para 2,7 milhões, respetivamente.

Nas hóspedes não residentes, o Reino Unido lidera nos primeiros noves meses de 2024, com muito perto de 2 milhões de turistas, seguindo-se Espanha com 1,9 milhões, EUA com 1,8 milhões e Alemanha e França, ambos com 1,3 milhões.

Já nas dormidas não residentes, o Reino Unido aparece destacado com quase o dobro do segundo do ranking. Assim, o mercado britânico foi responsável por mais de 8,2 milhões de dormidas, seguindo-se a Alemanha com 4,9 milhões, Espanha com 4,5 milhões e EUA com 4 milhões, sendo estes os únicos mercados com dormidas acima das 4 milhões no acumulado de 2024.

 

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Distribuição

Sabre e TAP expandem acordo de acesso a conteúdo NDC para agentes de viagens

A TAP e a Sabre alargaram o acordo de distribuição de conteúdos, podendo os agentes de viagens, a partir de agora, solicitar a ativação para ofertas NDC.

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A Sabre Corporation e a TAP Air Portugal acabam de expandir o acordo de distribuição, possibilitando aos agentes de viagens conectados ao Sabre começar, imediatamente, a solicitar a ativação para ofertas NDC. Uma vez ativados, os agentes de viagens têm a possibilidade de reservar ofertas NDC da TAP Air Portugal, juntamente com o conteúdo EDIFACT tradicional da companhia aérea portuguesa.

Justin Jovignot, diretor de Distribuição e Estratégia Comercial da TAP Air Portugal, refere que “a extensa rede Sabre oferece uma oportunidade valiosa para disponibilizar o nosso conteúdo NDC para agentes de viagens e viajantes em todo o mundo”, reconhecendo “o papel vital que os agentes de viagens desempenham no nosso sucesso”, destacando ainda a “dedicação em equipá-los com as ferramentas necessárias para oferecer um serviço excecional.”

De acordo com o comunicado enviado pela empresa fornecedora de software e tecnologia em viagens, os agentes conectados ao Sabre podem começar a fazer solicitações de ativação para comprar, reservar e emitir as ofertas NDC da TAP Air Portugal. Essas ofertas ficarão lado a lado com o conteúdo tradicional do Sabre, oferecendo aos agentes de viagens “uma gama abrangente de opções para melhor atender seus clientes”, adiantando que “os agentes poderão aceder ao conteúdo por meio das API de ofertas e pedidos do Sabre, da solução de ponto de venda da agência, o Sabre Red 360, e da ferramenta de reservas corporativas, o GetThere”.

“O principal mercado de viagens do Sabre integra perfeitamente uma ampla gama de ofertas de fontes tradicionais e novas, incluindo NDC”, refere Alessandro Ciancimino, vice-presidente de distribuição de companhias aéreas da EMEA da Sabre Travel Solutions.

Segundo o mesmo, o acordo com a TAP demonstra o “compromisso em equipar os agentes de viagens com o conteúdo de várias fontes, disponibilizadas no GDS Sabre, para oferecer experiências de viagem aprimoradas aos clientes e melhorar a eficiência operacional”.

O acordo aponta ainda a evolução da indústria de viagens para um retalho moderno, salientando que o NDC “permite às companhias aéreas personalizarem melhor as ofertas e oferecerem aos viajantes experiências mais satisfatórias”.

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Foto: WSL, Pedro Mestre

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Impacto económico das etapas do WSL em Peniche e Nazaré estimado em 23 milhões de euros

Etapas do World Surf League em Portugal terão movimentado mais de 20 milhões de euros, em Peniche, e 3 milhões na Nazaré, revela estudo.

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As etapas da World Surf League (WSL) realizadas em Portugal, em 2024, terão gerado um impacto económico superior a 23 milhões de euros, revelam os dados de um estudo preparado e desenvolvido por Diogo Melo, resulta de um projeto em curso no âmbito do seu Mestrado em Ciências Empresariais do ISEG, Lisbon School of Economics & Management.

A etapa de Peniche movimentou mais de 20 milhões de euros, dos quais 13 milhões estimam-se em consumo local e estadias, indicando ainda que o evento contou com a presença ou passagem de 120 mil espectadores com maior incidência nos três dias de prova.

Dos 13 milhões de euros gastos em consumo local, o estudo estima que 4,5 milhões foram para alojamento, 2,5 milhões para transporte e 2,8 milhões para alimentação.

Feitas as contas, o evento de Peniche conta com o valor acumulado, desde 2009, de aproximadamente 1,4 milhões de visitantes, dos quais 36% dos visitantes da prova são estrangeiros, com destaque para os visitantes brasileiros.

Já o evento da Nazaré apresentou valores inferiores, que rondam os 3 milhões de euros, dos quais 1,6 milhões em consumos e estadias apenas num único dia de evento que acolheu 25 mil espectadores.

Destes 1,6 milhões de euros, 566 mil euros foram alocados ao alojamento, 671 mil euros ao transporte e quase 600 mil a alimentação.

Desde 2009 estima-se a passagem de 150 mil espetadores pelo evento da Nazaré, dos quais 70% estrangeiros, com destaque para Brasil e EUA.

Quanto à receita fiscal, o estudo aponta para ganhos de 6 milhões de euros em Peniche e 900 mil euros na Nazaré.

Em ambos os casos, destaque ainda para a ocupação hoteleira que, em Peniche, rondou os 95%, e na Nazaré 75%.

De destacar ainda as iniciativas no âmbito da sustentabilidade social que incluíram eventos como licras doadas a instituições de cariz solidário, “drop points” nos eventos para doação de material para instituições, aulas de surf inclusivo e adaptado, criação de zonas de mobilidade reduzida, e visita de escolas locais aos bastidores dos eventos.

De referir ainda que em Peniche registaram-se 80 jornalistas, mais 600 pessoas e 25 empresas estiveram envolvidas no evento. Na Nazaré, os números apontam para mais de 30 jornalistas, mais de 300 pessoas e 18 empresas envolvidas.

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Aviação

easyJet inaugura voos para o Sal num dia histórico também para Cabo Verde

Durante a cerimónia que assinalou a chegada do primeiro voo da easyJet a Cabo Verde, José Lopes, diretor-geral da companhia aérea em Portugal, revelou que a operação para a ilha do Sal vai passar a anual, contando com 120 mil lugares por ano.

Inês de Matos

A easyJet inaugurou esta terça-feira, 29 de outubro, a sua operação para a ilha do Sal, em Cabo Verde, naquele que foi um dia histórico para a companhia aérea e para o país, que recebeu o primeiro voo operado por uma transportadora low cost.

“É um marco histórico na nossa história, num ano em que vamos completar 30 anos como companhia de aviação”, afirmou José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, numa cerimónia à chegada ao Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, lembrando que este é o destino mais a sul na rede da easyJet e o primeiro na África subsaariana.

José Lopes aproveitou para anunciar que a companhia aérea decidiu tornar a rota entre Lisboa e a ilha do Sal anual, pelo que a companhia aérea vai disponibilizar cerca de 120 mil lugares por ano para o destino.

“Aquilo que podemos já dizer é que iremos estender também ao verão, o que fará com que tenhamos uma oferta anual de cerca de 120 mil lugares”, indicou o responsável, sublinhando que esta é também uma prova do compromisso da companhia aérea com Cabo Verde e que a rota para o Sal é “um primeiro passo”.

José Lopes respondia ao ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, que marcou presença na cerimónia de recepção do primeiro voo da easyJet para a ilha do Sal e que também considerou que este foi “um grande dia” para o país e para a economia cabo-verdiana.

“É um grande dia para a nossa economia porque este é o setor que responde a nível de emprego, cerca de 20% dos empregos no país dependem desta cadeia de valor, é também um setor que mobiliza e capta divisas”, afirmou o governante.

Carlos Santos defendeu que a chegada a easyJet a Cabo Verde, a primeira companhia aérea low cost a voar para o país, representa “um mar de oportunidades” para o arquipélago, nomeadamente para “a diversificação do turismo e negócios”, mas também porque representa uma nova “tipologia de turista” para o destino.

“Representa o reafirmar do hub aéreo que queremos construir na ilha do Sal. É com estes pequenos passos que estamos a afirmar Cabo Verde como um player a nível dos transportes aéreos”, acrescentou o ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde.

O governante lembrou que a atração de transportadoras low cost europeias para o país era um compromisso do governo, até para aumentar a conectividade com as capitais europeias onde existem maior diáspora cabo-verdiana, pelo que agora o desafio passa por aumentar o número de voos da easyJet para Cabo Verde.

“Esperemos que não fique só pela ilha do Sal e possa também escalar para outras ilhas”, pediu Carlos Santos, lembrando que a marca easyJet é conhecida em todo o mundo e que só isso já representa uma “oportunidade de trazer mais investimento” para o país.

Para a ilha do Sal, a easyJet conta com quatro voos por semana desde Lisboa, às terças, quartas, quintas e sábados, aos quais se juntam outros dois voos por semana à partida do Porto, às quartas e sábados.

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Transportes

Cruzeiros em Lisboa representam 2,16% do PIB do Turismo Nacional

A indústria dos cruzeiros, em Lisboa, representou 2,16% do PIB do Turismo Nacional e 0,3% do PIB nacional, em 2023, tendo gerado 317 milhões de euros em impostos e mais de 20 mil postos de trabalho.

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De acordo com o estudo “Avaliação do Impacto Económico da Indústria de Cruzeiros em Lisboa 2023”, realizado pela Nova SBE, esta atividade representou 0,3% do PIB nacional em 2023, gerando um impacto direto de 794 milhões de euros, um aumento de 136%, ou seja, mais 458 milhões de euros face aos 336 milhões de 2019.

O estudo revela ainda que o setor dos cruzeiros em Lisboa representou 2,16% do PIB do Turismo Nacional, gerando 1.934 milhões de euros em produção (impactos totais – indireto, direto e induzido), o que compara com os 840 milhões de euros de 2019.

Indicando que impacto da atividade económica dos cruzeiros é sentido em vários setores da economia portuguesa, o estudo mostra que o alojamento beneficiou de 142 milhões de euros, as agências de viagem de 112,8 milhões de euros, as vendas a retalho de 108,8 milhões de euros, a restauração de 81,3 milhões de euros, e, finalmente, os transportes de 79,6 milhões de euros.

Cada navio de cruzeiro que faz escala no Porto de Lisboa contribui, em média, com 2,29 milhões de euros para o PIB, tendo criado 59 postos de trabalho e gerado 910 mil euros em receitas fiscais.

No que diz respeito aos gastos realizados pelos passageiros de cruzeiros em Lisboa, o estudo avança que, em média, foram de 159 euros, “um aumento face aos valores apurados em 2022 e 2019”, sem especificar o montante.

A indústria foi ainda responsável por 317 milhões de euros em impostos e pela criação de mais de 20 mil postos de trabalho, valores que comparam com os de 2019, ou seja, 133 milhões em impostos e 8.863 empregos.

Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração da APL, salientou durante o “Encontro para a Sustentabilidade da Atividade de Cruzeiros em Lisboa”, no âmbito do 137º aniversário do Porto de Lisboa, que que esta infraestrutura “tem um papel fundamental no desenvolvimento económico da cidade e do país, e o turismo de cruzeiros é uma parte importante desse contributo”.

Carlos Correia salientou, no entanto que “estamos conscientes da necessidade urgente de conciliar este crescimento com a preservação ambiental. Por isso, assumimos o compromisso de liderar uma transição para práticas mais sustentáveis, trabalhando em estreita colaboração com parceiros estratégicos para reduzir o impacto ambiental da nossa atividade”.

O evento formalizou também a criação do Comité de Sustentabilidade da Atividade de Cruzeiros em Lisboa, uma iniciativa colaborativa que se destaca pelo empenho conjunto na promoção de soluções sustentáveis para o setor do turismo de cruzeiros, em Lisboa e em Portugal.

O Comité envolve diversos parceiros estratégicos ligados ao setor, como a APL, Câmara Municipal de Lisboa, AGEPOR, ANA Aeroportos, CLIA (Cruise Lines International Association), LCP (Lisbon Cruises Port) e Turismo de Lisboa, que assinaram o Memorando. A estes juntaram-se novos parceiros, igualmente com intervenção e interesse no tema da sustentabilidade dos cruzeiros, como o Turismo de Portugal, a TAP e a Associação Zero, que irão proceder à assinatura do Memorando brevemente.

Além dos benefícios económicos, o Porto de Lisboa destacou ainda o seu compromisso com a sustentabilidade, tendo sido apresentados projetos inovadores para reduzir as emissões poluentes dos navios, reforçando o objetivo de uma transição para práticas mais responsáveis e amigas do ambiente. A meta é assegurar que Lisboa continue a ser um destino de excelência no setor do turismo de cruzeiros, equilibrando a proteção ambiental com o crescimento económico sustentável.

Neste sentido, foi apresentado o estudo “Monitorização da Qualidade do Ar na envolvente do Terminal de Cruzeiros de Lisboa”, que avaliou as emissões dos navios, nos locais de influência dos navios de cruzeiros, ao longo de um ano. Os resultados indicam que, apesar de algumas ultrapassagens pontuais aos valores-guia da OMS para partículas finas e dióxido de azoto, os níveis de poluição em Lisboa permaneceram dentro dos limites legais europeus e nacionais.

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airBaltic liga Funchal a Riga com três voos semanais

A Madeira passa a contar com mais uma companhia aérea a realizar voos diretos entre o Funchal e Riga, na Letónia.

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A companhia aérea airBaltic anunciou o lançamento de uma nova rota para a sua base em Riga, na Letónia. Esta é a primeira vez que a companhia aérea realiza voos regulares de e para o Aeroporto da Madeira (Funchal).

Esta rota, operada por aviões Airbus A220-300, será operada com três voos semanais, em voos de aproximadamente seis horas, oferecendo aos passageiros duas classes de serviço – Classe Económica e Classe Executiva, indicando a companhia que os preços dos bilhetes começam nos 199 euros (Classe Económica) e 425 euros (Classe Executiva).

Para Eduardo Jesus, secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, o arranque da airBaltic na Madeira com uma operação regular inédita para Riga, “é uma excelente notícia para a Região”.

Eduardo Jesus salienta que esta nova operação “permitirá à Madeira reforçar o seu posicionamento nos países bálticos, identificados como mercados de diversificação para o nosso destino, ao mesmo tempo que oferece aos residentes do arquipélago uma ligação direta com outra capital europeia”.

Thomas Ramdahl, SVP Network Management da airBaltic,, vê, por sua vez, “um grande potencial nesta rota”, acrescentando Karen Strougo, CCO da ANA|VINCI Airports salientou que esta operação “vai ligar a Madeira à capital da Letónia e proporcionará ligações convenientes de e para cidades próximas como Vilnius, Tallinn e Helsínquia”, concluindo que “temos vindo a expandir a conectividade da Madeira, contribuindo para o desenvolvimento turístico e económico da região”.

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Iberia inaugura voo mais longo e passa a ligar diretamente Espanha e Japão

A Iberia acaba de inaugurar o seu voo mais longo, entre Madrid e Tóquio, estabelecendo, assim, a única ligação direta entre Espanha e o Japão.

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A Iberia inaugurou, recentemente, o voo entre Madrid e Tóquio, tornando este o mais longo na rede da companhia espanhola.

Este primeiro voo, num Airbus A350, partiu do aeroporto de Madrid, pelas 11h55 de 27 de outubro, com 352 passageiros a bordo, demorando cerca de 14 horas para aterrar no aeroporto de Narita, pelas 10h45 (hora local) do dia seguinte.

Esta nova rota nasce com o objetivo de ampliar a presença da Iberia na Ásia, após os bons resultados do voo diário para Doha, no Qatar, inaugurado em dezembro de 2023. Esta operação faz parte das atividades promocionais promovidas pela Madrid Turismo by IFEMA, Comunidade de Madrid, Câmara Municipal de Madrid e IFEMA MADRID, com a colaboração das empresas e associações que compõem o Gabinete de Peritos de Turismo da capital, incluindo a Iberia. A iniciativa conta também com o apoio do governo central através da Turespaña.

Prevê-se que a abertura deste novo mercado gere, no primeiro ano, 100 milhões de euros para o PIB de ambos os países e crie cerca de 1.900 postos de trabalho diretos e indiretos.

A Iberia oferece três frequências semanais entre Madrid e Tóquio, utilizando aviões Airbus A350, com os voos Madrid-Tóquio a demorarem 14 horas e Tóquio-Madrid cerca de 16 horas.

Para Marco Sansavini, presidente e diretor-executivo da Iberia, “a abertura de uma nova rota enche-nos sempre de entusiasmo, mas esta ainda mais, pois tivemos de suspender os nossos voos para Tóquio devido à pandemia. A partir de agora, oferecemos a única opção que liga Espanha diretamente, sem escalas, ao Japão, e fazemo-lo três vezes por semana, o que significa cerca de 90.000 lugares entre os dois países no primeiro ano de operação. A nossa ambição é aumentar as frequências de voo até 2025 para oferecer muitas mais possibilidades aos viajantes”.

Os voos Madrid-Tóquio será realizados às quintas-feiras, sábados e domingos, com os voos de regresso às segundas, sextas-feiras e domingos.

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“O WTM tem sido o local para o setor das viagens se relacionar, aprender, fazer negócios e resolver problemas”

Dentro de uma semana, o ExCel London volta a ser o palco do e para o setor das viagens e turismo a nível mundial. Juliette Losardo, Exhibition Director do World Travel Market London, antecipa “o melhor evento de sempre”. De Portugal, confirma a presença de mais de 120 empresas.

Victor Jorge

Londres volta a ser a capital do turismo por três dias (de 5 a 7 de novembro), com a realização do World Travel Market (WTM) London. Em conversa telefónica, Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, diz que “houve um grande investimento no programa de buyers” e que o evento de 2024 será “o maior de sempre”. Por isso, revela que 2025 será o ano de expansão do WTM, com a abertura de um novo espaço/edifício.

O World Travel Market London é um dos eventos mais esperados do calendário do setor das viagens. Quais são os principais temas e áreas de foco para o WTM London deste ano e de que forma refletem o estado atual da indústria global de viagens e turismo?
O tema da feira deste ano é “TravelPower”, uma evolução do tema do ano passado “Power to Change”. Desde o impacto do turismo no PIB até às comunidades e economias que transforma, vemos em primeira mão o poder que as viagens têm para mudar o mundo e queremos capacitar os profissionais do setor para continuarem a usar a sua força para o bem.

Para além disso, este ano, o WTM apresenta seis temas para as conferências que destacam as principais tendências globais e apoiam o setor a manter-se na vanguarda do que é novo e inspirador.

Pode destacar quais novos recursos ou elementos introduzidos no WTM London para os quais os participantes devem estar particularmente atentos?
Estamos entusiasmados por partilhar que, em 2024, vamos receber mais expositores do que nunca, com mais de 4.000 já confirmados, o que significa que os visitantes terão acesso a destinos emergentes e aos mais recentes fornecedores de todo o mundo. Este ano, houve um grande investimento no programa de buyers, que deverá proporcionar aos participantes uma experiência melhorada. Além disso, temos muitos novos oradores convidados que enriquecem o programa de conferências.

Tendo em conta os desafios do setor nos últimos anos, como é que o WTM London pretende apoiar a recuperação do sector das voagens e turismo?
Durante mais de quatro décadas, o WTM tem sido o local mais popular para o setor das viagens a nível mundial se relacionar, aprender, fazer negócios e resolver problemas. Todos os anos, a WTM compromete-se a fornecer tudo o que um profissional do setor das viagens possa precisar de saber e crescer, tudo num só local, concebido para poupar tempo, dinheiro e esforço. O WTM é o coração da indústria, dividida em seis temas principais. O programa centra-se em ferramentas de aprendizagem essenciais e em conclusões tangíveis para que a indústria prospere nos próximos anos.

Diversidade, Equidade, Acessibilidade e Inclusão (DEAI); Geo-Economia; Marketing; Sustentabilidade; Tendências de Viagens; Tecnologia são os seis temas das conferências do WTM deste ano. Estas são atualmente as principais preocupações do setor das viagens e do turismo?
As conferências do WTM têm como objetivo agrupar as tendências em temas de fácil compreensão que ajudem os participantes a encontrar áreas de interesse. Todos os anos, o programa analisa os principais pontos de pressão do setor, as tendências emergentes e os projetos inovadores, integrando oradores, influenciadores e vozes de marcas líderes do setor, que estamos confiantes que trarão conhecimentos valiosos, inspiração e experiências ao evento.

Relativamente ao programa das conferências, após um aumento de 29% na participação em todas as sessões em 2023, que tipo de crescimento espera este ano?
As conferências têm registado um crescimento e popularidade nos últimos anos, mas o crescimento por si só não é o nosso objetivo. O nosso objetivo é ter os tópicos certos com os melhores oradores – e, em última análise, isso pode levar ao crescimento; mas, em termos simples – preocupamo-nos com sessões de valor acrescentado e com informação válida e relevante para os agentes do setor. Todos os anos, realizamos estudos para orientar a estratégia de conteúdos, assegurando que está de acordo com as necessidades do nosso público global.

A Cimeira de Ministros é um dos momentos-chave do WTM. O tema deste ano é “Emerging Technology’s Potential for Good in Tourism”. A par da sustentabilidade, serão as tecnologias emergentes, como a IA, a “grande novidade” a ter em conta?
Os temas da Cimeira dos Ministros no World Travel Market e, em última análise, em todas as etapas do WTM são aqueles que consideramos uma aprendizagem essencial; aqueles aspetos que devem ser postos em prática se quiser manter a sua empresa na vanguarda da mudança.

Na 18.ª Cimeira de Ministros, em 2024, mais de 50 ministros do turismo e líderes do setor privado de todo o mundo debaterão o potencial transformador da Inteligência Artificial (IA) e das tecnologias emergentes. Será o palco onde os principais decisores políticos e inovadores discutirão as plataformas de IA e os seus benefícios para as empresas, as soluções proativas, as implicações éticas e o futuro das viagens, no que será um debate estimulante.

Qual a importância da colaboração entre os diferentes setores da indústria de viagens e como é que a WTM London facilita estas parcerias entre setores?
A maior mudança ocorre quando as partes interessadas trabalham em conjunto, por isso as parcerias inter-setoriais são, obviamente, importantes. Em todo o programa de conferências do WTM, selecionamos propositadamente um leque de oradores de várias origens, para que os nossos painéis não só suscitem conversas inspiradoras, mas também a tão necessária mudança.

Um tema recorrente é a preocupação com o turismo massivo e algum descontentamento de certas comunidades em relação ao turismo. Como atuar?
Com base na experiência dos gestores de destinos e das empresas dos mercados de origem, apresentámos um painel intitulado “How Can We Best Manage the Challenges of Overtourism?” (Como podemos gerir melhor os desafios do excesso de turismo?), que irá explorar formas de a indústria reduzir os impactos negativos e abraçar os positivos. Iremos revelar algumas tendências sobre o tema, seguindo as pegadas do “destination dupe” e do “coolcaytion” deste ano, encorajando os viajantes a saírem dos destinos “mais batidos”.

Que papel desempenham eventos como o WTM London na definição do futuro da indústria global de viagens e turismo?
O WTM é a casa do setor das viagens. Um momento para fazer uma pausa, uma vez por ano, e garantir que tem os conhecimentos, os contatos e as parcerias necessárias para um ano de sucesso. Numa indústria com tantas oportunidades, o WTM está empenhado em proporcionar valor a todos os participantes. Os negócios, as reuniões presenciais e o trabalho em rede são mais eficazes e agradáveis quando são feitos cara a cara – basta andar pelo WTM para ver as vantagens.

Qual será o espaço ocupado pelo evento deste ano e quantos profissionais e expositores estão à espera para no WTM 2024?
No ano passado, vimos quase 44.000 profissionais passarem pelas nossas portas, o que representou um aumento de 22% em relação a 2022. Estamos no bom caminho para realizar o maior evento até à data e esperamos que este número volte a aumentar este ano, não só em termos de volume, mas também da qualidade dos visitantes, compradores e meios de comunicação social.

Em termos de expositores, registámos um incrível crescimento de 7% em 2024, e já enchemos o ExCel London. Estamos entusiasmados por partilhar que, em 2025, iremos expandir-nos para o novo edifício da Fase 3, que o ExCel deverá abrir muito em breve.

E de Portugal, que número de expositores espera o WTM 2024?
O “Visit Portugal” estará novamente presente este ano e conta, atualmente, com a participação de mais de 120 empresas.

Olhando para o futuro, quais são as suas previsões para o setor das viagens nos próximos anos e como devem os profissionais preparar-se para estas mudanças?
Esta é uma questão que terá de vir ao evento para descobrir. O nosso relatório anual sobre as tendências do setor das viagens é apresentado no primeiro dia da feira, revelando uma série de previsões para o setor. Por isso, aconselho a ficarem atentos.

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Congresso APAVT

Congresso APAVT: A “sorte” de termos um setor como o turismo em Portugal e o “desafio” de puxar por outros setores

A fechar o 49.º Congresso da APAVT, o ministro da Economia, Pedro Reis, congratulou Portugal, as associações, as empresas e empresários pelo papel que têm tido em colocar o turismo “na ponta da economia mundial”. Anunciada foi a operacionalização de uma nova linha de apoio de 50 milhões para projetos sustentáveis.

Victor Jorge

O 49.º Congresso da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, terminou com as habituais “Conversas com …”, com o convidado a ser o ministro da Economia, Pedro Reis.

Em conversa com Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, o ministro da Economia começou por afirmar e admitir, “a sorte que temos em termos um setor que nos coloca na ponta da economia mundial”, enaltecendo, assim, os números que estão previstos serem alcançados no final de 2024, os tais 27 mil milhões de euros, antecipando, desta maneira, em três anos as metas traçadas para a Estratégia Turismo 27 (ET27).

Ao destacar o papel que o setor do turismo tem tido ao longo dos anos para a economia nacional, promovendo significativamente a marca Portugal nos mercados externos Pedro Reis frisou que “o desafio é colocar os outros setores onde está o turismo, que é na primeira linha”, admitindo que “há muitos setores noutras áreas da economia.

Pedro Reis lembrou o papel importante que o turismo tem tido ao “puxar por outros setores”, enumerando o setor da agricultura, do mobiliário, da mobilidade, da construção, não querendo, contudo, “compartimentar a economia”, uma vez que há setores que são “tão transversais na economia que não sabemos onde começam e terminam”.

Certo é que Portugal precisa de uma “reindustrialização que promova o crescimento de outros setores”, dando Pedro Reis o exemplo da agricultura e do mar, admitindo que “nestes ainda há muito por e para fazer”.

De resto, o que falta a Portugal não tanto os anúncios e as promessas, mas sim “executar e fazer”, disse Pedro Reis na conversa com Pedro Costa Ferreira. Neste sentido, será já nesta próxima semana que o Governo irá operacionalizar a linha de apoio “Turismo +Sustentável”, dotada em 50 milhões de euros, incentivando, assim as empresas turísticas a adotarem uma agenda ESG (Environmental, Social and Governance, sigla em inglês), avaliando os impactos das suas atividades no meio ambiente e nas comunidades, admitindo o ministro da Economia que “são estas linhas, estes incentivos de apoio às empresas, principalmente, as PME, que faze diferença”.

O ministro da Economia enumerou, igualmente, os quatro pilares que, segundo o mesmo, são prementes para a economia: Fiscalidade, Energia, Licenciamento e Talento.

Importante para Pedro Reis é, também, “evitar-se” que esta “ideia” que existe relativamente ao turismo massivo instalada a nível internacional passe de “reação a rejeição”, frisando a importância que a “diluição no território” e a “aposta na qualificação” trará para a proposta de valor que o turismo em Portugal quer apresentar.

*O jornal Publituris esteve em Huelva a convite da APAVT

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Destinos

Interesse dos europeus por viagens aumenta no outono/inverno e para locais menos conhecidos

Os europeus mantêm o interesse por viajar, com o mais recente relatório da ETC a indicar que 73% pretende fazê-lo neste outono/inverno e que os destinos na Europa continuam a estar no topo das preferências. O entusiasmo é maior entre as gerações mais jovens, indicando-se ainda que os viajantes estão a mudar a sua atenção para locais menos conhecidos.

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Os europeus demostram cada vez mais entusiasmo por viajar no outono/inverno. Prova disso, são os dados mais recentes divulgados pela European Travel Commission (ETC) que dá conta que 73% dos europeus pretendem viajar nesta altura do ano, correspondendo a um aumento de 6% face ao verificado em 2023.

Entre os mercados que demonstram mais interesse por viajar neste outono/inverno está o britânico, indicando a ETC que o Reino Unido lidera este ranking com 84% dos inquiridos a expressarem a vontade de realizar uma viagem, mais 10% face a igual período de 2023, seguindo-se o mercado alemão com 79% (+16%) e francês com 78% (+15%).

Os dados da ETC demonstram, igualmente, um entusiasmo crescente pelas viagens em todos os grupos etários na Europa, com o aumento mais notável entre os europeus mais jovens. As intenções de viagem entre o grupo etário dos 25-34 anos aumentaram para 75%, refletindo um aumento de 9% em relação ao ano anterior.

Do mesmo modo, 64% dos jovens entre os 18 e os 24 anos tencionam agora viajar, o que representa um aumento de 8%, enquanto 78% dos jovens entre os 35 e os 44 anos registam um aumento de 7%. Os viajantes mais jovens estão a planear fazer-se à estrada com mais frequência, com uma forte preferência por city breaks e férias relaxantes de sol e praia.

Os viajantes mais velhos na Europa também estão ansiosos por viajar, com 75% das pessoas com 55 anos ou mais a manifestarem o desejo de o fazer, o que representa um aumento de 4% nos seus planos. Quase metade (45%) planeia viagens com duração superior a sete noites, procurando sobretudo experiências ricas em Cultura e Património ou Natureza e Ar Livre. Estes viajantes mais velhos tendem a preferir destinos familiares com infraestruturas turísticas fiáveis.

A Europa continua a ser o destino mais popular entre os viajantes europeus que pretendem viajar no período em análise, destacando-se Espanha e a França, cada uma escolhida por 7% dos inquiridos, seguidas de perto pela Itália, com 6%. A Alemanha, a Áustria e a Grécia estão também entre os destinos preferidos, selecionados por 5% dos inquiridos.

Locais “novos”
O relatório revela também, pela primeira vez, os tipos de destinos que os europeus querem explorar dentro dos países que escolheram. Os dados mostram que 51% dos inquiridos estão a mudar a sua atenção para locais menos conhecidos, provavelmente para evitar a sobrelotação em locais populares. Especificamente, 38% procuram locais menos turísticos, enquanto 18% planeiam explorar áreas remotas e “novas” com infraestruturas mínimas.

As gerações mais jovens estão a liderar esta tendência, mostrando uma clara preferência por experiências fora dos circuitos habituais. Entre os europeus, os viajantes polacos (50%), espanhóis (45%) e holandeses (44%) estão a optar particularmente por locais mais calmos e menos viajados, liderando a mudança para joias escondidas.

Já relativamente aos gastos a realizar, à medida que 2024 se aproxima do fim, os viajantes europeus estão a mostrar uma preocupação cada vez menor com os custos de viagem no planeamento das suas férias. Atualmente, 19% manifestam preocupação com as despesas de viagem, uma queda de 3% em relação ao ano anterior. O orçamento mais comum, selecionado por 27% dos viajantes, é de 500 a 1.000 euros por pessoa e por viagem. Logo atrás, 26% planeiam gastar um montante mais elevado, de 1.500 a 2.500 euros, o que reflete um aumento de 3% em relação ao ano passado.

Apesar de uma diminuição das preocupações com os custos de viagem e a inflação, 15% dos inquiridos continuam preocupados com a sua situação financeira global. Outras preocupações significativas incluem a guerra russo-ucraniana em curso, que preocupa 13% dos inquiridos, e as tensões no Médio Oriente, que preocupam 9%.

Embora as preocupações com fenómenos meteorológicos extremos tenham diminuído 4% em relação ao ano passado, 10% continuam a manifestar-se preocupados. Além disso, 9% preocupam-se com potenciais perturbações nas viagens devido a greves ou falta de pessoal, e outros 9% estão preocupados com a sobrelotação nos destinos escolhidos.

Quando se trata de selecionar os destinos de férias, a segurança é o principal critério para 18% dos europeus, seguida de um clima estável e de pechinchas, ambos com 12%. Os habitantes locais simpáticos e acolhedores são também uma prioridade para 10% dos viajantes.

Miguel Sanz, presidente da ETC, reforça as conclusões do relatório da ETC, salientando que “ao abraçarmos estas diversas opções de viagem, podemos promover um turismo responsável, apoiando simultaneamente as economias locais e preservando o património cultural”.

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