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“A identidade é a coisa mais forte que nos pode garantir o futuro”

A expansão para o alojamento turístico foi um crescimento natural para a Mainside, conhecida pelos projetos disruptivos e arrojados da LX Factory e da Pensão Amor, em Lisboa. Carlos Queirós, administrador da empresa, fala-nos da importância de “beber” a história dos edifícios para lhes dar uma nova vida, agora com os ZERO Hotels.

Raquel Relvas Neto
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“A identidade é a coisa mais forte que nos pode garantir o futuro”

A expansão para o alojamento turístico foi um crescimento natural para a Mainside, conhecida pelos projetos disruptivos e arrojados da LX Factory e da Pensão Amor, em Lisboa. Carlos Queirós, administrador da empresa, fala-nos da importância de “beber” a história dos edifícios para lhes dar uma nova vida, agora com os ZERO Hotels.

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Raquel Relvas Neto
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Os ZERO Hotels são uma das áreas de negócio mais recentes da empresa Mainside, conhecida especialmente pela criação da LX Factory ou da Pensão Amor, em Lisboa. Depois de abrir o ZERO Lodge Box Porto, na Cidade Invicta, a Mainside abriu, no passado mês de julho, o ZERO Lodge Box Coimbra, na Cidade dos Estudantes. Estes projetos trouxeram para Portugal um conceito de hotelaria diferente inspirado nos hotéis cápsula japoneses, que se adequam, sobretudo, a edifícios nos quais a hotelaria tradicional não teria lugar. Carlos Queirós, administrador da Mainside, em entrevista ao Publituris, no recém-aberto ZERO Lodge Box Coimbra, explica que a empresa não tem ambições de crescer na hotelaria tradicional, pois “não conseguimos ser concorrenciais no normal, porque há imensa gente a fazer melhor do que nós. Conseguimos, sim, ser concorrenciais e únicos no anormal”. Nesta entrevista, o empresário releva ainda a importância da preservação da identidade de Portugal na concorrência com outros destinos.

Com o projeto da LX Factory pode-se afirmar que foram visionários, porque criaram uma nova centralidade na cidade de Lisboa, forte em conteúdos culturais e turísticos e já adaptada ao chamado turista ‘millennial’. O que vos motivou a lançar um projeto tão diferente em 2008?
Não planeamos tudo quando fazemos um projeto. Planeamos um ponto de partida e delineamos uma estratégia, mas os projetos não são completamente fechados na sua conceção. Costumo dizer que a boa conceção de um bom projeto corresponde a 50 por cento. Depois temos mais 25 por cento que é a implementação, talvez a parte mais difícil e, no final, temos mais 25 por cento que é o acompanhamento do processo. O processo não é linear e é preciso estarmos lá todos os dias para encostá-lo para a direita ou para a esquerda, como se fosse um navio em alto mar, em que as ondas vão puxando para um lado e nós temos de corrigir ou não, ou então deixamo-nos ir na onda. Este projeto é um bocado isso.
A LX Factory cresce com um objetivo diferenciador. No fundo, quisemos fazer um espaço para as pessoas trabalharem e viverem num contexto fabril. Não foi pensado para turistas, foi pensado para o interior, mas a pensar num complemento global: quem trabalha tem de ter condições para trabalhar, mas não é só um espaço para trabalhar. É também um espaço para estar, para um evento, porque, na realidade, as pessoas acabam por passar a maior parte do seu dia no local de trabalho.
Ter uma escola de dança, os restaurantes, uma livraria, tudo isso era um complemento de um espaço de trabalho, nunca virado para o exterior, mas sim para as pessoas que estavam lá. Era um espaço de trabalho único.
Entretanto, foi descoberto e foi absorvido. Obviamente que tivemos de saber corrigir e não infletir um bocado em algumas coisas e seguir o rumo que também acabou por tomar.

A LX Factory é um espaço onde os residentes e os trabalhadores coabitam em pleno com os visitantes e turistas. Antes da pandemia, isto era um desafio que se vivia no resto da cidade de Lisboa. Qual é o segredo desta fórmula?
Todos trabalhamos, às vezes, a tentar conduzir as coisas para o sítio certo. O impacto do turismo, da reação negativa ao impacto grande do turismo – agora temos a reação negativa que é o não haver turismo – julgo que é natural nas cidades. Todas elas crescem e ao crescerem vão passando por momentos diferentes. Quando olhamos para uma cidade como Lisboa, ou como Nova Iorque, por exemplo, há toda uma auréola que circula na cidade que é uma auréola de transversalidade, quer de artistas, de coisas mais alternativas onde as pessoas podem habitar e onde uma coisa coabita com a outra. O que acontece é que, quando os visitantes/turistas a ocupam, ela desvirtua-se, perde capacidade de ocupação para os habitantes, porque sobe de preço. Coabitar as duas partes tem a ver um bocado com isso: a cidade estar preparada para uns e para outros. Obviamente que o turista procura umas coisas e tem uma capacidade financeira que é diferente do residente.
Depois a tradição que se tem, seja em Lisboa como em outras cidades, é criar regras limitativas, é impedir e proibir. E essas regras nunca funcionam bem, funcionam sempre ao contrário, têm um efeito de reverso daquilo para que foram pensadas. Para mim, não devíamos proibir, mas sim alimentar o que queremos, que é fazer o inverso de proibir.

A Lx Factory tem uma vasta oferta de conteúdos para todos os gostos e bolsos. Como operador em Portugal, como classifica a atual oferta de conteúdos que existe? Poderíamos melhorar a experiência que oferecemos ao turista?
Julgo que há uma coisa base e fundamental que é não perder a identidade. As coisas são apetecíveis e ganham qualidade quando não perdem a identidade. Quando começamos a crescer e a ficar igual aos outros todos e deixamos de olhar para aquilo que é a nossa identidade, ficamos iguais a todo o mundo e deixamos de ter interesse. A identidade é a coisa mais forte que nos pode garantir o futuro e a qualidade da oferta. O grande esforço é esse: não perder a identidade.
Quando vou à baixa de Lisboa, ao sítio mais turístico, vemos que já não tem identidade nenhuma, são lojas que existem no mundo inteiro. As tasquinhas ou a lojinha do senhor das ferragens, aos poucos, foram desaparecendo ou quase já não existem. A identidade que era nossa vai-se perdendo.
Somos um povo muito rico, tivemos azar numas coisas, mas temos uma história incrível, uma herança histórica que nos dá um potencial incrível. Temos esta riqueza, se conseguirmos preservá-la, valorizá-la, garantidamente é um grande poder que temos competitivamente face a outros.

A Mainside pretende continuar a contribuir para esses conteúdos, replicando, por exemplo, o modelo do Lx Factory noutra parte do país?
Quando criámos a Lx Factory tínhamos uma linha condutora em que a matriz estava lá toda, mas num contexto diferente. Depois de fazer a Lx Factory, que virou um sucesso, primeiro lá fora e depois cá dentro, começámos a ser convidados para fazer Lx Factory espalhados por esse mundo inteiro. O que para nós não faz sentido, a Lx Factory é um projeto único e para se fazer naquele local.
É preciso fazer coisas que façam sentido, em vez de fazermos sempre o mesmo.

ZERO Hotels
O passo para o Alojamento Turístico resulta de um crescimento natural da empresa?
Sim. Trabalhamos em investimentos na área do imobiliário e o nosso foco é a reabilitação, ou seja, olhar para edifícios e reabilitá-los, dar-lhes uma segunda e terceira vida. Quando o fazemos, fazemos com a sua história, com a sua presença. Quando se fala em reabilitação há uma pré-existência completamente definida.
Muitas das vezes reparamos que há edifícios muito difíceis, que têm exigências que não se adequam a um clássico projeto imobiliário e é aí que entramos. O nosso forte é aí, não conseguimos ser concorrenciais no normal, porque há imensa gente a fazer melhor do que nós. Conseguimos ser concorrenciais e únicos no anormal.
Ninguém pegava nisto [antiga garagem automóvel que deu lugar ao ZERO Lodge Box Coimbra] e colocava pessoas aqui a dormir. Como? Sem janelas? Nós olhamos sempre nessa perspetiva: os usos adaptados aos edifícios, à existência. Fizemos isso em todos os projetos de reabilitação. Toda a nossa história é dar sempre a volta nesta base.
É aí que sabemos trabalhar: olhar para edifícios que à partida são disfuncionais e pô-los funcionais, mas com uma função diferente do normal, porque a outra seria normal e forçada.

O vosso primeiro projeto de alojamento foi no Porto?
Já tivemos edifícios na área de hotelaria antes, mas não sob a nossa gestão. Desenvolvemos projetos hoteleiros e depois acabámos por vender.
Aqui entrámos num contexto diferente, numa área de hotelaria ou de alojamento completamente diferente. Se fizer um hotel clássico, tenho 1.500 pessoas interessadas em comprar. Quando faço uma coisa não clássica já é difícil, porque já temos de pensar na operação toda, na gestão até ao final.
Esta ideia das cápsulas não surge no Porto, surge quando começámos a trabalhar o projeto do Desterro, em Lisboa. Um mosteiro com 500 anos, que era um alojamento de monges, e no fundo já habitavam naquele edifício. Eram centros de produção incríveis.
Quando pegámos nesse edifício quisemos dar-lhe a vida de centro de produção, pensámos em pôr pessoas a viver, a trabalhar, a consumir e produzir um bocadinho à imagem dos mosteiros.
No entanto, nos mosteiros vivia-se em camaratas gigantes. (…) Quisémos manter a sua génese, a grande dimensão das naves, ocupá-las e pôr lá pessoas a dormir. Criámos a cápsula. A cápsula de madeira surgiu para criar condições de conforto e habitabilidade, onde tivesse conforto sonoro, térmico e de luminosidade, que é aquilo que precisamos para descansar, numa sala partilhada. Era fazer uma caixa de madeira onde pudéssemos entrar e ter este conforto todo, mas não perder a espacialidade. É aí que surge a primeira ideia da cápsula.
Como este processo anda tão devagar, surgiu Porto, que se adaptava a este contexto diferente, porque obviamente o edifício tinha características diferentes e a solução desenhada também foi ligeiramente diferente. Estes projetos foram pensados para ter uma parte de dormida e uma parte social, porque uma não é dissociável da outra.
Hoje em dia, as pessoas querem viajar não para dormir, mas para conviver, conhecer pessoas. Neste projeto, no quarto temos só o que é essencial para dormir, tomar banho, e a parte social é partilhada. Por isso, apostámos em ter uma parte social muito forte, com muitas atividades para criar essa relação.
O projeto do Porto surge assim,. Temos um edifício sanduíche, com uma parte de baixo onde é a parte social, com restauração, bar e o projeto que é o ‘free room’, uma biblioteca do Gonçalo M. Tavares. Depois, temos os vários pisos de alojamento, que são quatro, e voltamos a ter uma área social no último andar, com um cine-club, com que área de cafetaria e restauração, uma zona de estar, e ainda um terraço com uma certa atividade.
Todas estas unidades têm a parte social, a componente de criação, de conhecimento para as pessoas que coabitam o mesmo espaço.

Depois surgiu este projeto de Coimbra?
Este edifício era uma garagem de automóveis, não tinha esta configuração nem este aspeto. Aqui, fomos buscar a ideia das garagens em altura americanas, em que se colocam os carros todos uns em cima dos outros, em estruturas metálicas, e a nossa ideia era criar uma grande nave com todos os carros empilhados, que aqui são as cápsulas, com uma rampa no meio que lhes dá acesso. Depois, no piso de cima, criámos a zona social, que é um complemento importante. A génese é a mesma, mas num contexto de aplicabilidade diferente. Coimbra é uma cidade incrível, com história, com um potencial de património incrível, onde acho que ainda está tudo muito por acontecer. Portanto, achamos que faz todo sentido olhar também para ela.
Não queremos ser um grupo hoteleiro, queremos fazer projetos que nos apaixonem e as coisas vão surgindo com naturalidade. Agora estamos no Alentejo, Tomar e em sítios completamente diferentes, porque há um potencial, há um edifício que nos conta uma história e nós vamos lá ouvi-la e dialogar com ele.

A Mainside tem outros projetos previstos?
Neste momento, estamos a terminar a obra de um edifício, em Lisboa, no Cais do Sodré, que também é uma unidade de alojamento num conceito diferente. Este é um conceito novo que criámos e fomos obrigados a criar um nome. Como não é um hotel, não é um hostel, não se encaixava em nada, nós próprios criámos uma marca que é o Box Lodge e está classificado como alojamento local.
Nos que estamos a desenvolver em Lisboa já se trata de um conceito diferente, que definimos como ‘concept Lodge’. É um alojamento mais tradicional, os edifícios são mais fáceis de ocupar, sendo um conceito de apartamentos e suites. Serão 21 no total.
Estamos com dois projetos em Lisboa, um a acabar a obra, que irá abrir este ano, se houver condições para isso. E no outro estamos a começar a obra para abrir daqui a dois anos, que é no edifício onde é a Pensão Amor, que vai ter 24 suites. Vai ser um conceito mais temático, vai ‘beber’ um bocado a sua história.

O atual momento de alguma forma impactou no desenvolvimento dos vossos projetos, no próprio conceito dos mesmos, como por exemplo nas áreas sociais?
Todos os nossos projetos, não só de hotelaria e restauração, são feitos para pessoas. Somos provocadores de pessoas. O que fazemos nos nossos projetos é juntar pessoas, portanto, a pandemia deitou-nos ao fundo. Ela não quer pessoas juntas e nós estamos fora do contexto desde que ela surgiu.
Não sinto vontade de mudar com a pandemia, que é um bocado o que as pessoas estão a fazer: coisas que sejam resistentes a isto. Só estou à espera que isto volte ao normal. Não vou deixar de fazer o que faço e que sei fazer bem porque uma pandemia agora quer que faça prisões ou outra coisa qualquer. Não faz sentido.
Só tenho de esperar e continuar a fazer, porque isto é o que julgo que está bem, a interação. As pessoas não estão preparadas para viver isoladas.

Por onde passa o futuro da Mainside?
É continuar a fazer o mesmo. É irmos à procura de coisas que nos digam algo, que nos chamem e mexam connosco. P

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Distribuição

Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

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W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

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Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

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Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

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O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

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O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

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AHRESP
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AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

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O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

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Hospitality Talks
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“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

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A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

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Hotel Vila Raia
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Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

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A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

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A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

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Marta Paixão assume funções como Events Manager no Lisbon Marriott Hotel

A profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

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O Lisbon Marriott Hotel contratou Marta Paixão para ocupar o cargo de Events Manager na unidade.

Licenciada em Direção e Gestão Hoteleira no ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, bem como mestranda em Ciências Empresariais pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa (ISEG-UTL), a profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Posteriormente, desempenhou funções como Groups & Events Coordinator na Continental Hotels Portugal, em 2016.

“É com imenso entusiasmo que abraço este novo desafio. Ingressar na Marriott International, a maior cadeia hoteleira a nível mundial, é de facto uma realização profissional. O nosso compromisso será, em conjunto com as equipas operacionais, garantir que o sucesso dos eventos seja uma constante”, afirma Marta Paixão em comunicado.

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