Imposição aos passageiros provenientes dos EUA é “um retrocesso”, alerta WTTC
Julia Simpson, Presidente e CEO do WTTC, recorda que “os EUA são um mercado de origem importante para muitos Estados-Membros da UE”.
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O Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC, sigla em inglês) considera que as mais recentes recomendações da União Europeia sobre as restrições às viagens de passageiros provenientes dos Estados Unidos da América são “um retrocesso” e afetam a recuperação do setor das viagens e turismo.
Julia Simpson, Presidente e CEO do WTTC, admite que a “proteção da saúde pública deve permanecer a prioridade e o WTTC apoia fortemente os protocolos de segurança para impedir a disseminação da COVID-19. No entanto, a recomendação da UE de reimpor as restrições aos viajantes dos EUA é um retrocesso e só vai desacelerar a recuperação do setor”.
A responsável do organismo global argumenta que “com os altos níveis de vacinação tanto nos EUA quanto na UE, deve-se fomentar a possibilidade de viajar entre essas duas grandes economias. Precisamos de um conjunto comum de regras que reconheça as vacinas a nível global e que elimine a necessidade de quarentena para pessoas com resultado COVID negativo”.
“Os EUA são um mercado de origem importante para muitos Estados-Membros da UE, como França, Itália, Alemanha e Irlanda, e o turismo será fundamental para restaurar a vida normal e dezenas de milhares de empregos nos EUA e na UE”, recorda Simpson.
A presidente da WTTC aconselha a UE a incentivar os Estados-Membros a adotarem o Certificado Digital COVID para “restaurar com segurança as viagens internacionais, fundamentais para a economia europeia.”
Recorde-se que na passada segunda-feira, o Conselho Europeu aprovou a retirada dos Estados Unidos da América, assim como de Israel, Líbano, Montenegro, a República da Macedónia do Norte e o Kosovo de sua lista de países seguros.