Porto e Norte com mais de 885 mil hóspedes nos primeiros seis meses de 2021
O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, espera uns meses de julho a mostrar “alguns números muito interessantes, tal como sucedeu em 2020”.

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A região do Porto de Norte de Portugal registou, no primeiro semestre de 2021, mais de 885 mil hóspedes, colocando-se como a primeira no ranking nacional de hóspedes.
Só no mês de junho, a região recebeu 303.190 hóspedes (+142,8% que em 2020), tendo sido superada somente pelo Algarve, com cerca de 311 mil turistas.
Para o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, este é “um claro sinal da preferência dos portugueses, tal como já tinha sucedido em 2020”, adiantando ainda que se trata de “um sinal de retoma no setor, embora ainda muito longe dos dados de 2019, quando a região estava com um crescimento histórico, num ano record em todos os indicadores”.
Por isso, “é necessário continuar a apostar na promoção da região e dos quatro sub-destinos que a compõem, apresentando as suas mais-valias, em particular a segurança, a diferenciação de produtos, que vão desde o Turismo de Natureza ao de Aventura, passando pelo Turismo Religioso, Enoturismo ou city breaks”, salienta Luís Pedro Martins.
Já em termos de dormidas, e de acordo com o relatório mensal do Instituto Nacional de Estatística (INE), no mês de junho, o Porto e Norte registaram 536.663 dormidas (+ 163% que em 2020), considerando Luís Pedro Martins que a política adotada na criação do Certificado Digital Europeu COVID foi “um excelente incentivo a um regresso progressivo à normalidade”. Contudo, admite, “as repercussões no terreno são ainda ténues, pelo que será sobretudo a médio prazo, quando os países europeus e outros dos nossos principais mercados emissores, como o Brasil e os EUA, começarem a atingir a imunidade de grupo”.
“Aquilo que se assiste no terreno é que as dormidas são maioritariamente de residentes, na maioria dos casos, em pequenos grupos e família e dos mercados de proximidade como a Espanha, França e Alemanha”, acrescenta Luís Pedro Martins.
O presidente da TPNP mostra-se confiante que, progressivamente, “a região vai retomar a normalidade”. “Estou convicto que os meses de julho e agosto já nos vão mostrar alguns números muito interessantes, tal como sucedeu em 2020, nas sub-regiões do Douro, Minho e Trás-os-Montes”, mas agora também nas grandes cidades”, concluiu.