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“Temos intenção de expandir a nossa oferta e a conetividade nos Açores”

A Swiss International Air Lines é a segunda companhia do Grupo Lufthansa a abrir voos para Ponta Delgada no espaço de um mês. A nova rota sazonal para os Açores é, este verão, um dos destaques da companhia aérea helvética, que conta ainda com um aumento de oferta em Portugal, segundo Romain Vetter, chefe da companhia aérea para a Suíça Ocidental e responsável comercial pelo hub de Genebra

Inês de Matos
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“Temos intenção de expandir a nossa oferta e a conetividade nos Açores”

A Swiss International Air Lines é a segunda companhia do Grupo Lufthansa a abrir voos para Ponta Delgada no espaço de um mês. A nova rota sazonal para os Açores é, este verão, um dos destaques da companhia aérea helvética, que conta ainda com um aumento de oferta em Portugal, segundo Romain Vetter, chefe da companhia aérea para a Suíça Ocidental e responsável comercial pelo hub de Genebra

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A Swiss International Air Lines é a segunda companhia do Grupo Lufthansa a abrir voos para Ponta Delgada no espaço de um mês. A nova rota sazonal para os Açores é, este verão, um dos destaques da companhia aérea helvética, que conta ainda com um aumento de oferta em Portugal, segundo Romain Vetter, chefe da companhia aérea para a Suíça Ocidental e responsável comercial pelo hub de Genebra.

A nova rota sazonal de Ponta Delgada – que teve início a 25 de junho – é um dos principais destaques da Swiss International Air Lines, à partida de Genebra, este verão. A propósito da inauguração da rota – a segunda de uma companhia aérea do Grupo Lufthansa no espaço de um mês – o Publituris falou com Romain Vetter, chefe da companhia aérea para a Suíça Ocidental e responsável comercial pelo hub de Genebra, que se mostra entusiasmado com o arranque dos voos e fala até num possível crescimento no próximo verão.
Apesar da pandemia, e da reestruturação a que também a companhia helvética foi sujeita, a Swiss mantém a aposta em Portugal e, este verão, vai até aumentar a operação face a 2019, numa oferta que, segundo o responsável, agrada tanto ao mercado turístico suíço, como ao mercado étnico, já que é preciso não esquecer que a Suíça tem uma vasta comunidade portuguesa, essencialmente na zona de Genebra.
Já o regresso à normalidade deverá estar ainda longe, uma vez que, refere Romain Vetter, a pandemia ainda não está ultrapassada e deverá ter um “impacto de longo prazo”. É por isso que, acrescenta, a Swiss está focada em ter um “planeamento inteligente”, o que passa pela redução da sua dimensão, aposta no digital e sustentabilidade.

A Swiss abriu, a 25 de junho, uma nova rota entre Genebra e Ponta Delgada, nos Açores. Qual é a expetativa para esta rota?
Temos muito boas expetativas. Devíamos ter começado a voar para os Açores no ano passado, mas a pandemia veio estragar os nossos planos. Existe uma procura muito boa por parte dos nossos clientes pelos destinos portugueses e, como somos a única companhia aérea a voar diretamente entre Genebra e os Açores, acredito que temos aqui uma grande vantagem competitiva. Por outro lado, queremos oferecer aos nossos clientes novas perspetivas de viagem, principalmente no cenário atual e depois de tanto tempo de confinamento. É claro que existe sempre um risco associado a esta operação e essa foi a minha grande questão quando comecei a trabalhar na Swiss [Romain Vetter é chefe da Swiss para a Suíça Ocidental, com responsabilidade comerciais no hub de Genebra, desde maio, quando substituiu Lorenzo Stoll, que foi liderar o departamento de carga da companhia aérea], mas estou contente por ter arriscado. O ‘load factor’ do avião está muito bem e temos muita confiança na escolha do destino, porque ele corresponde àquilo que os nossos passageiros também procuram.
Assim que abrimos as vendas, vimos que existia procura, já temos reservas, mesmo quando ainda não tínhamos feito qualquer promoção da rota. Penso que a oferta dos Açores, que é um destino com uma paisagem vulcânica e muita natureza, ideal para atividades desportivas, e que, acima de tudo, é autêntico, vai ser um sucesso, até porque, este verão, as pessoas vão procurar destinos diferentes mas próximos. E os Açores, apesar de estarem a três ou quatro horas de distância, são um destino que dá a sensação de se estar a viajar para longe, como uma aventura. Acredito que isso faz a diferença e é por isso que estamos tão confiantes quanto ao desempenho dos voos.

Quantos lugares vai a Swiss disponibilizar no total da operação, uma vez que esta é uma rota sazonal e os voos decorrem até 3 de setembro?
É verdade, voamos para os Açores com um avião Airbus 220-300, com capacidade para 133 passageiros e temos um voo por semana. Queremos aumentar a capacidade para os Açores e poderemos vir a fazê-lo, quer em número de frequências ou da duração da operação, se tivermos sucesso.

E existe alguma possibilidade da operação crescer para outras ilhas açorianas?
Fazemos avaliações constantes sobre o desempenho das rotas e, no final da operação, faremos uma avaliação sobre a sua lucratividade. Se for positiva, é claro que avaliaremos a possibilidade de a aumentar. Mas, como é óbvio, no primeiro ano de lançamento de uma operação, não esperamos fazer toneladas de dinheiro, queremos acima de tudo garantir que a operação é equilibrada, porque isso vai ajudar ao seu potencial crescimento no verão de 2022. É um pouco cedo para discutir o crescimento desta rota, mas posso dizer que, no âmbito do Grupo Lufthansa, temos estabelecido contactos com outras companhias nos Açores para ver se podemos criar alguma coisa juntos, nesse sentido, mas isto é algo sobre o qual não posso dar mais informação de momento, mas posso garantir que temos intenção de expandir a nossa oferta e a conetividade nos Açores. E esperamos conseguir fazê-lo.

Promoção

Os Açores têm, de facto, uma vasta oferta turística. O que é que os turistas suíços conhecem sobre o arquipélago?
Penso que a ideia geral é muito positiva e que os Açores já são muito conhecidos pela oferta de natureza e pela paisagem vulcânica. Mas sei que os Açores têm muito mais para oferecer e isso será uma descoberta para os turistas suíços. E devo dizer que se há coisa que apaixona os suíços é viajar à descoberta. Por isso, acreditamos que os Açores são um destino que os suíços vão adorar descobrir.
Por outro lado, na Suíça também existe uma grande comunidade portuguesa e, além de visitarem familiares e amigos, muitos portugueses das gerações mais novas também querem visitar outros destinos, até porque provavelmente já estiveram em Lisboa, no Porto e em muitos outros destinos portugueses, mas não nos Açores. Isso, para nós, significa mais um motivo de confiança nesta rota.

E que ações promocionais está a Swiss a desenvolver para promover os Açores e esta nova rota?
Temos feito ações de promoção. Logo no início, quando decidimos lançar a rota, lançámos promoções para os nossos passageiros e, neste momento, temos algumas campanhas digitais de comunicação, que começaram simultaneamente em Genebra e Zurique, nas quais promovemos diferentes destinos, incluindo especificamente os Açores e Ponta Delgada.
Temos também feito o acompanhamento destas campanhas nas redes sociais e temos apoiado artigos na comunicação social, assim com viagens para jornalistas locais, como a que promovemos na semana em que arrancaram os voos. E estamos, claro, a promover também toda a experiência que o destino Portugal oferece e que queremos que os nossos passageiros conheçam, porque temos muitas opções para oferecer, em Portugal, este verão.

A Swiss conta com apoio das autoridades turísticas açorianas nessas ações de promoção sobre o destino que a companhia está a desenvolver?
Temos negociado muito com as autoridades açorianas e existe uma boa colaboração. O Turismo dos Açores tem sido muito participativo e tem-nos ajudado muito, nomeadamente em termos de informação, porque também é necessário que exista informação transparente sobre a situação no arquipélago, estatísticas sobre a COVID-19 e sobre a taxa de vacinação. Essa informação foi importante quando decidimos arrancar com a rota, até para fechar essa questão a nível interno, e também para que tivéssemos informação atual e credível para fornecer aos nossos passageiros. Mas temos uma ótima relação com as autoridades turísticas dos Açores, é uma colaboração que já vem, aliás, de há muito tempo, no âmbito do Grupo Lufthansa e que permite oferecer um melhor produto e experiência aos nossos passageiros.

COVID-19 e requisitos

A situação epidemiológica dos Açores foi um fator decisivo para a abertura da rota?
Não tomamos estas decisões com base num único facto, mas é claro que monitorizamos também a situação epidemiológica nos destinos porque isso também é importante para o mercado suíço e para os nossos clientes. Mas, tão importante quanto a situação epidemiológica, é a facilidade com que os turistas suíços podem entrar nesses destinos, como é o processo de entrada, quais os requisitos que existem e se permitem que os nossos passageiros possam descobrir o país e, neste caso, os Açores.
O total de casos de COVID-19 não é um fator que tenha grande importância para nós, é importante na medida em que sabemos que os passageiros vão verificar a situação epidemiológica. Mas, nesta altura, isso começa a deixar de ser um problema, porque grande parte dos suíços já está vacinada e, ainda que tenham de fazer o teste PCR para entrar nos Açores, acreditamos que isso não será um problema, até porque estabelecemos protocolos com vários laboratórios em Genebra, de forma a podermos oferecer taxas especiais aos nossos passageiros suíços, para que possam fazer o teste antes da viagem.

E, no sentido contrário, existem restrições para os turistas portugueses quando chegam à Suíça, uma vez que não é um país da União Europeia?
Apesar de não ser parte da União Europeia, a Suíça tem estado bastante alinhada com as decisões da União Europeia. Os viajantes que já estão vacinados, basicamente já não têm nenhuma restrição, e, em relação aos restantes, é necessário possuir um teste negativo realizado até 72 horas e preencher um formulário. Estes requisitos estão em vigor desde fevereiro. Neste momento, apenas os passageiros provenientes das zonas de alto risco, como a Índia ou o Brasil, devem, além dos restantes requisitos, realizar quarentena. Ou seja, o processo para entrar na Suíça ou em Portugal é bastante similar e esperamos que a entrada em vigor do certificado de vacinação venha acelerar a retoma das viagens em toda a Europa, pois isso irá facilitar todo o processo de viagem.
Este certificado é também importante porque vem credibilizar o processo, porque estávamos a assistir ao problema de ter muitos documentos falsos e, com este certificado, sabemos que os documentos são confiáveis e isso é importante para retomar a confiança.

A Suíça vai adotar o certificado europeu de vacinação?
A Suíça desenvolveu uma solução própria, o Swiss COVID-19 Pass, que penso ser um pouco diferente do certificado europeu, mas em relação ao qual existe um projeto com a União Europeia no âmbito da compatibilidade técnica desta solução com a ferramenta europeia. A tecnologia usada para ambas as soluções é a mesma, ambos geram um QR Code único, e por isso não deverá ser difícil conseguir essa compatibilidade.

Mercado português

Além de Ponta Delgada, quais são os planos da Swiss para Portugal, este verão?
Temos um bom número de voos para Portugal este verão. Temos 22 frequências por semana para Portugal, esse número já inclui Ponta Delgada, assim como Porto, Lisboa, Faro e Funchal, que também é um destino novo no nosso portefólio, mas desde Zurique, numa operação similar à de Ponta Delgada.
Estamos muito entusiasmados, não só porque temos rotas para o verão, mas porque também temos destinos novos e isso é importante para o nosso hub de Genebra, onde necessitamos de ter as rotas para as grandes cidades em Portugal, mas também destinos novos e que tenham uma menor oferta de voos, isso contribui para a nossa diferenciação e para mantermos a nossa posição enquanto companhia aérea premium.
No total, vamos ter um crescimento face à oferta de 2019 para Portugal e o importante é que a Swiss passa a cobrir cinco destinos em Portugal. Desde o início de junho que a nossa oferta tem vindo a crescer e temos um crescimento de frequências de 24% até ao final de agosto. É um aumento considerável e estamos muito contentes por conseguir este aumento num período de pandemia.

Os voos para Lisboa, Porto e Faro vão ser à partida de Genebra e também de Zurique?
No caso do Porto e Lisboa, sim, temos voos de Genebra e Zurique. No caso de Faro, temos voos de Genebra operados pela Edelweiss Air, que também disponibiliza boas ligações entre Genebra e Zurique. No caso de Genebra, a existência dos voos também se deve ao facto da comunidade portuguesa ser muito maior do que a que existe em Zurique.

Qual é atualmente a importância do mercado português para a Swiss?
Portugal é um mercado com o qual a Suíça e a Swiss sempre tiveram boas relações, creio que existe uma enorme simpatia mútua entre os dois países e, como já mencionei, há uma grande comunidade portuguesa na Suíça. Os portugueses estão na Suíça há muitas gerações e, na zona de Genebra, a comunidade portuguesa é muito forte, incluindo a nível económico. Isto levou a que sempre tenha existido uma grande relação social entre Portugal e a Suíça e explica porque é que Portugal é um destino de férias tão popular na Swiss, assim como é um destino importante no segmento que visita amigos e familiares.
É também por isso que estamos tão entusiasmados, porque um dos principais objetivos das pessoas para este verão é rever a família e os amigos, que provavelmente não veem há bastante tempo, devido à pandemia. Foi por isso que decidimos aumentar o número de frequências para Portugal, de forma a permitir que as pessoas possam reencontrar os seus entes queridos e tenham também oportunidade de descobrir novos destinos. E acredito que muitos dos nossos clientes vão aproveitar para redescobrir Portugal, porque parece que a última vez que visitaram o país já foi há muito tempo e acredito que muitos dos nossos passageiros vão aproveitar para redescobrir Portugal.

Futuro

Além dos Açores, que outros novos destinos está a Swiss a lançar, este verão, desde Genebra?
Temos procurado novos destinos na Europa, mas por vezes isso é difícil, porque temos de pensar sempre na rentabilidade dos destinos. Ponta Delgada é, de facto, uma das nossas principais apostas para este verão desde Genebra, mas também temos um novo voo para Santorini, na Grécia; Split, na Croácia; Tenerife, em Espanha; e Sharm-el-Sheik, no Egito.
Depois, temos também uma série de destinos desde Genebra que eram novos e que foram interrompidos com a pandemia e que vamos voltar a lançar, como Alicante, Biarritz, Brindisi, Catania, Corfu, Faro, Heraklion, Ibiza, Mykonos e Thessaloniki. Portugal e Grécia são os nossos principais destaques e temos mais alguns destinos que acreditamos que vão interessar aos nossos clientes.

A pandemia veio, de facto, mudar muita coisa, incluindo na aviação. No caso da Swiss, quais foram as principais mudanças que a companhia teve de realizar para lidar e sobreviver à pandemia?
É verdade, a Swiss também foi for temente afetada pela pandemia da COVID-19. E sabemos que este período difícil ainda não terminou e que vai ter um impacto de longo prazo. Não esperamos um regresso à normalidade antes de 2024 ou 2025, provavelmente.
Por enquanto, temos de continuar a manter as medidas de prevenção, porque a segurança continua a ser a prioridade, mas pensamos que o mais importante é planear de forma inteligente, reconhecendo o impacto da pandemia e a necessidade de mudança. Por isso, na Swiss, o futuro passa por termos uma menor dimensão, mas sermos mais focados no digital, mais eficientes e mais sustentáveis. Para nós, estas são palavras-chave. Temos uma frota moderna, muito eficiente, e estamos num processo de transformação que trouxe mudanças ao nosso plano estratégico.
Sabemos que temos de nos adaptar e temos objetivos definidos para os próximos anos, mas para isso temos de fazer um planeamento inteligente, porque se trata de uma grande mudança e porque ainda não saímos desta crise.
Mas, como disse, a segurança continua a ser a nossa prioridade e isso também significa que temos de escolher melhor os destinos para onde voamos, garantindo que são destinos especiais. É isso que acontece com os Açores, que acreditamos ser um destino que tem um valor real para os nossos passageiros e para o turismo entre a Suíça e os Açores.

 

 

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Distribuição

Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

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Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

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W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

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Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

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Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

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O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

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O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

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AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

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O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

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“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

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A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

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Hotel Vila Raia
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Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

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A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

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A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

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Marta Paixão assume funções como Events Manager no Lisbon Marriott Hotel

A profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

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O Lisbon Marriott Hotel contratou Marta Paixão para ocupar o cargo de Events Manager na unidade.

Licenciada em Direção e Gestão Hoteleira no ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, bem como mestranda em Ciências Empresariais pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa (ISEG-UTL), a profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Posteriormente, desempenhou funções como Groups & Events Coordinator na Continental Hotels Portugal, em 2016.

“É com imenso entusiasmo que abraço este novo desafio. Ingressar na Marriott International, a maior cadeia hoteleira a nível mundial, é de facto uma realização profissional. O nosso compromisso será, em conjunto com as equipas operacionais, garantir que o sucesso dos eventos seja uma constante”, afirma Marta Paixão em comunicado.

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