Madeira considera prorrogar obrigatoriedade de teste PCR
O destino tinha anunciado o desagravamento das medidas, nomeadamente, passar a ser obrigatório, a partir de 01 de julho, apenas a apresentação de teste rápido antigénio negativo à covid-19.

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O Governo da Madeira está a considerar prorrogar a obrigatoriedade da realização de testes PCR de despiste da covid-19 para os viajantes que entrem na região, devido à evolução da situação na Área Metropolitana de Lisboa.
“Se a situação se mantiver, nós [Governo Regional] depois vamos anunciar a prorrogação durante mais algum tempo da exigência dos PCR à entrada da região”, anunciou o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque.
O chefe do executivo regional de coligação PSD/CDS-PP falava sobre o desagravamento das medidas anunciado em 14 de junho, nomeadamente, passar a ser obrigatório, a partir de 01 de julho, apenas a apresentação de teste rápido antigénio negativo à covid-19 para entrar na Madeira, realizado até 48 horas antes da viagem, em substituição do PCR,.
“A única expectativa que temos é a situação dos testes à entrada da região”, sublinhou Miguel Albuquerque, salientando que tudo vai depender da “evolução sobretudo no território continental e zona metropolitana de Lisboa”.
Segundo o líder madeirense, “se a atual situação se mantiver, a região vai prorrogar os testes PCR”, porque a Madeira “não pode correr riscos”, visto que “um dos mercados emissores para o verão na Madeira é o continental”.
O responsável insular insistiu ainda que as autoridades de saúde do arquipélago “vão analisar esta situação, sobretudo a origem de risco” dos passageiros.
Questionado sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, Miguel Albuquerque disse que “vai manter-se”. “Não quero correr riscos nenhuns. Nós agora temos uma variante altamente contagiosa [Delta] que as pessoas ainda não perceberam muito bem o que é, sobretudo, os cientistas”, argumentou.
O governante da Madeira salientou que o objetivo na região é “aliviar as medidas de forma gradual e responsável”.