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CTP integra Conselho Nacional das Confederações Patronais

Esta nova plataforma pretende reforçar e acelerar a recuperação do tecido empresarial e da economia nacional.

Victor Jorge
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Distribuição

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) integra, juntamente com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) o recém-criado Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP).

Esta nova plataforma, que pretende reforçar e acelerar a recuperação do tecido empresarial e da economia nacional, advoga cinco grandes desafios transversais com que as empresas se confrontam atualmente: (i) Recuperar clientes e mercados e adotar novas estratégias comerciais, num

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cenário de instabilidade, imprevisibilidade e mudança de hábitos dos consumidores; (ii) Aumentar a competitividade à escala internacional, apesar das políticas de apoio mais generosas e dinâmicas dos mercados concorrentes; (iii) Captar e reter recursos humanos com as competências adequadas à requalificação dos recursos humanos, sobretudo na área das competências digitais, e regeneração das empresas; (iv) Alcançar estruturas financeiras mais sólidas por forma a aumentar a sua resiliência, impulsionando a recuperação e o crescimento; (v) Adequar e programar novos investimentos face aos novos desafios e à incerteza dos mercados, acelerando a introdução de novas tecnologias.

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No comunicado que anuncia a criação deste conselho, pode ler-se que “Portugal precisa de crescer, de unir esforços, de criar mais valor” e que “as empresas portuguesas e a iniciativa privada são o motor da economia”.

Por isso, o CNCP destaca a urgência “em preservar a sobrevivência do maior número possível de empresas, evitando o colapso de boa parte do tecido empresarial e a consequente escalada do desemprego, no agravamento da crise social e na destruição de capacidade produtiva”, num momento em que Portugal está a passar pela crise “mais profunda de que temos memória”.

Na mensagem final, o CNCP diz-se disponível para “trabalhar em estreita ligação com o Governo no sentido de assegurar a reorientação do nosso modelo de crescimento e de desenvolvimento económico e social com vista à recuperação nacional”, numa altura em que os recursos financeiros disponibilizados pela União Europeia, seja através do

Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), seja através do próximo Acordo de Parceria e respetivos programas, deverão ser “alocados coerentemente com essa estratégia económica”.

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Edição Digital: Dossier Madeira, Turismo e eleições, KIPT CoLab e Korean Air

A mais recente edição do Publituris faz capa com um dossier dedicado à Madeira mas inclui também vários outros temas, com destaque para o peso do Turismo nas próximas eleições legislativas, para a chegada da plataforma Atriis a Portugal, para o trabalho do laboratório colaborativo na área do turismo KIPT CoLab e para o balanço positivo que a Korean Air faz da operação aberta em setembro entre Lisboa e Seul.

Publituris

A mais recente edição do Publituris faz capa com um dossier dedicado à Madeira, que é composto por uma entrevista a Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo, Ambiente e Cultura da Madeira; um artigo sobre o que de melhor a Madeira tem para oferecer em termos gastronómicos e de natureza e ainda uma entrevista a Sara Marote, diretora-executiva da Associação de Promoção da Madeira (APM).

Neste trabalho, destacamos a garantia deixada por Eduardo Jesus, que se mantém à frente da pasta do turismo na região, à qual junta também o Ambiente e a Cultura, de que a aposta da região se vai manter inalterada e que a prioridade vai continuar a estar na qualidade em vez da massificação.

Conheça também o que de melhor a Madeira tem para oferecer aos turistas ao nível da gastronomia e natureza, num artigo sobre a sofisticação que a região tem vindo a trilhar nestes produtos, que levaram o Publituris até à Madeira ao longo de três dias.

A diversidade da oferta madeirense é, aliás, o tema que deu o mote à entrevista que também publicamos no âmbito deste trabalho e na qual Sara Marote, diretora-executiva da APM, garante que a Madeira se posiciona como “tendo tudo para todos os interesses”.

Mas há muito mais para ler nesta edição, com destaque para um artigo sobre o peso do Turismo nas próximas eleições legislativas, que vão decorrer a 18 de maio. O Publituris foi fazer um levantamento do que os programas dos partidos com assento parlamentar dizem sobre turismo, aeroporto, TAP e Alta Velocidade.

Na seção Distribuição, o tema em destaque é a chegada a Portugal da plataforma Atriis, que se destina às TMC e que promete redefinir os serviços de viagens corporativas.

Em Análise, publicamos uma entrevista com Antónia Correia, CEO do KIPT CoLab, um laboratório colaborativo na área do Turismo, que conta com a participação de organizações académicas e do setor turístico, e que pretende desenvolver projetos de pesquisa e consultoria, com foco estratégico na promoção do conhecimento, do emprego e da competitividade sustentável.

Já na secção Transportes, leia a entrevista a Miguel Rodríguez, sales manager da Korean Air, companhia aérea da Coreia do Sul que, desde setembro de 2024, está a voar três vezes por semana entre Lisboa e Seul. Ao Publituris, o responsável fez um balanço positivo dos primeiros meses de operação e, apesar de não garantir nada, diz acreditar que, dentro de alguns anos, a Korean Air poderá estar a voar diariamente para a capital portuguesa. Além de Lisboa, Miguel Rodríguez diz que a Korean Air tem dados que mostram que o Porto também é “um destino muito interessante”.

Nesta edição, que conta com Check-In, as opiniões são assinadas por Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP), e Silvia Dias (Head of Marketing & Sustainability da Savoy Signature).

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Volume de negócios no setor de viagens e turismo cai 5% no primeiro trimestre, revela a GlobalData

Os negócios no setor de viagens e turismo mostraram sinais de otimismo cauteloso no primeiro trimestre de 2025, com a atividade geral a cair apenas 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, revela a GlobalData.

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Uma análise do Banco de Dados de Negócios da GlobalData relatou que a composição dos negócios apresentou um quadro misto, com um crescimento do volume de negócios de fusões e aquisições enquanto, na curva inversa está o número de negócios de private equity e financiamento de risco.

O volume de negócios de financiamento de risco caiu cerca de 44% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, e o volume de negócios de private equity caiu cerca de 25%. Ao mesmo tempo, o número de negócios de fusões e aquisições anunciados no setor globalmente aumentou cerca de 9%.

Os EUA, que são o principal mercado mundial em termos de atividade de negócios, registaram uma descida de aproximadamente 25% no número de negócios anunciados no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo. O Reino Unido também apresentou um ligeiro declínio no volume de negócios, enquanto o Japão apresentou uma subida notável e o volume de negócios para a Índia e a Austrália permaneceu praticamente no mesmo nível.

Aurojyoti Bose, analista da GlobalData, comenta que “embora o declínio geral possa refletir um clima de investimento mais cauteloso, à medida que os negociadores reavaliam as suas estratégias à luz das condições de mercado prevalecentes, vários países mantiveram volumes de negócios estáveis ​​e alguns também conseguiram registar uma melhoria notável, indicando resiliência nesses mercados.”

O analista considera ainda que “á medida que a procura por viagens se estabiliza e a inovação digital remodela o setor, os investidores provavelmente estarão concentrados em oportunidades escaláveis ​​e mercados resilientes”, para avançar que a perspectiva de curto prazo “aponta para uma recuperação seletiva, mas constante, no ímpeto de fecho de negócios.”

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Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035

A pesquisa de Impacto Económico elaborado pelo WTTC estima que, até 2035, as viagens e turismo deverão gerar mais 4,5 milhões de empregos, para atingir mais de 30 milhões, o que reforça o papel do setor na União Europeia. Isto quer dizer que um em cada sete empregos será neste setor, tornando-a numa das indústrias estrategicamente mais importantes dentro da UE.

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As previsões do WTTC mostram que a contribuição de viagens e turismo para o PIB aumentará para quase 2,3 biliões de euros, com sua participação económica subindo para pouco menos de 11%, no mesmo período. O setor continuará a superar o crescimento económico mais amplo, com um CAGR de 10 anos de 1,8%, em comparação com 1,3% para a economia da UE em geral, enquanto o setor contribuirá com mais de 900 mil milhões de euros anualmente para os governos da UE através de receitas fiscais.

Por outro lado, o WTTC estima que, na União Europeia, os gastos dos visitantes internacionais cheguem a 730 mil milhões de euros nos próximos 10 anos, enquanto os gastos dos visitantes nacionais devem ultrapassar 1,2 biliões de euros.

Com os olhos postos apenas neste ano, o organismo estima que o setor de viagens e turismo em toda a UE contribua com quase 1,9 biliões de euros para o PIB da região, representando 10,5% da economia da UE. Espera-se que o emprego atinja quase 26 milhões, representando 12% de todos os empregos da União Europeia, o que classifica como um sinal claro do crescente impacto do setor.

As previsões do WTTC é que os gastos dos visitantes internacionais atinjam 573 mil milhões de euros este ano, crescendo mais de 11% em relação a 2024, enquanto os gastos domésticos devem aumentar, atingindo 1,1 biliões, uma subida de 1,6% face ao ano anterior.

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Estudo da TUI confirma que viajar rejuvenesce

Após as férias, os viajantes sentem-se, em média, 4,2 anos mais jovens, apurou um estudo da TUI, realizado pela YouGov, que teve como foco a Alemanha mas cujas conclusões se podem também aplicar a Portugal.

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Após as férias, os viajantes sentem-se, em média, 4,2 anos mais jovens, apurou um estudo da TUI, realizado pela YouGov, que teve como foco a Alemanha mas cujas conclusões se podem também aplicar a Portugal.

“Embora o estudo tenha como foco a Alemanha, as preferências dos portugueses seguem tendências semelhantes, valorizando o contacto com a natureza, o bem-estar e o tempo de qualidade com os entes queridos como formas de recarregar energias”, indica a TUI, num comunicado enviado à imprensa.

Na Alemanha, a natureza, o bem-estar e a cultura são apontados como as principais formas de relaxar durante as férias, numa tendência que, segundo a TUI, também se aplica a Portugal.

“Segundo um inquérito da TUI, os fatores que mais contribuem para o bem-estar durante as férias incluem atividades ao ar livre (85%), momentos de descontração e autocuidado (79%), tempo com a família e amigos (75%) e desligar do trabalho (72%)”, acrescenta a TUI.

O operador turístico explica que estas “prioridades alinham-se com as escolhas dos portugueses, que valorizam cada vez mais experiências que combinem natureza, tranquilidade e enriquecimento cultural”.

“De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), é possível observar-se um aumento na procura por escapadinhas que privilegiam o contacto com a natureza e a desconexão. Paralelamente, a Phocuswright aponta para um interesse crescente em ofertas que promovam uma ligação mais profunda com o ambiente”, justifica a TUI.

Segundo este estudo, 37% dos alemães dizem sentir-se rejuvenescidos após as férias, com 22% destes inquiridos a admitir mesmo que viajar os faz sentir até cinco anos mais jovens, enquanto 15% relatam uma sensação de rejuvenescimento ainda mais acentuada.

“Estes dados demonstram o impacto positivo das viagens no bem-estar físico e na saúde mental, reforçando o poder transformador de umas férias bem aproveitadas”, refere também a TUI.

Além deste estudo, a TUI invoca também um estudo da Universidade Edith Cowan, na Austrália, que confirma igualmente esta relação, apurando que “viajar melhora o humor e pode até retardar os sinais de envelhecimento”.

“Fatores como a atividade física, a interação social e a exposição a novos ambientes desempenham um papel essencial, fortalecendo o sistema imunitário e estimulando o metabolismo. Em suma, o sistema de autodefesa do organismo torna-se mais forte. Viajar não é apenas lazer: também contribui significativamente para a saúde física e mental”, explica Fangli Hu, diretor do estudo da Universidade Edith Cowan.

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Yescapa traça perfil dos autocaravanistas portugueses

Em 2025 é esperado que o autocaravanismo continue a ganhar popularidade em Portugal, afirmando-se como uma forma de viajar alicerçada na liberdade e na flexibilidade, estima a Yescapa, plataforma intermediária de aluguer de autocaravanas e campervans na Europa, com base nos dados de 2024.

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A Yescapa prevê que o número de viagens continue a crescer, refletindo a tendência de um aumento nas escapadelas mais curtas ao longo do ano, mas com maior frequência.

Durante as épocas de maior afluxo turístico, espera-se que as escapadelas ocorram maioritariamente nas férias escolares, feriados prolongados, Páscoa e verão, com uma duração média de seis dias por viagem, tendência observada em 2024 e que se espera que continue em 2025, revela a plataforma, presente em oito países da Europa, que aponta que o perfil de viajante em autocaravana deverá manter-se na faixa etária dos 45 aos 65 anos, seguido pela faixa dos 35 aos 44 anos, conforme os dados de 2024.

No que diz respeito a destinos de viagem, a maioria dos portugueses reserva autocaravanas para explorar Portugal, seguindo-se Espanha e Itália, que têm vindo a ganhar popularidade – tendência que se espera manter em 2025, de acordo com a análise.

As autocaravanas são por norma mais frequentemente alugadas nas grandes cidades como Lisboa, Porto e Faro, mas tem sido constatado um aumento na procura por veículos nas zonas interiores dado que facilita a gestão dos alugueres entre proprietários e viajantes portugueses que podem encontrar um veículo para alugar perto de casa.

Quanto à tipologia de veículo, as autocaravanas capucino são as que têm feito mais sucesso entre os viajantes, dado serem práticas para viagens em família pelo seu espaço e conforto. No entanto, as campervans e furgões transformados continuam, ano após ano, a ganhar popularidade, especialmente entre casais e viajantes mais jovens, que procuram soluções compactas e práticas para as suas aventuras.

Face a esta evolução, Maria Liquito, Country Manager Portugal na Yescapa, observa que “estamos preparados para acompanhar e liderar esta transformação, proporcionando soluções adaptadas às necessidades dos nossos clientes e contribuindo para o crescimento contínuo do setor em 2025”.

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Estudo aponta “forte ressurgimento das viagens para África”, com Egito, Marrocos e África do Sul na liderança

A 2.ª edição do Annual African Tourism Outlook apurou que países como o Egito, Marrocos e a África do Sul continuam a liderar o setor em África, “representando mais de 70% das chegadas de turistas internacionais em 2022 e cerca de 50% das receitas turísticas internacionais”.

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As viagens para África apresentam um “forte ressurgimento” e há já “vários países a superarem os níveis pré-pandemia”, indica a 2.ª edição do Annual African Tourism Outlook, que apurou que países como o Egito, Marrocos e a África do Sul continuam a liderar o setor, “representando mais de 70% das chegadas de turistas internacionais em 2022 e cerca de 50% das receitas turísticas internacionais”.

O estudo, elaborado pela Nova SBE WiTH Africa, uma iniciativa da Nova SBE que resulta de uma parceria entre o Nova SBE Data Science Knowledge Center e o Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality, destaca “o progresso da indústria da aviação” no continente africano, que é apontado como o principal fator para este “ressurgimento” das viagens para África.

Prova deste progresso da aviação africana é o facto do tráfego aéreo entre África e a China ter aumentado 63% no ano passado, enquanto as rotas para o Médio Oriente e a Europa registaram crescimentos de 11,1% e 4,3%, respetivamente.

“Apesar dos desafios estruturais (como infraestruturas subdesenvolvidas e incertezas geopolíticas) são identificadas várias iniciativas de investimento em aeroportos e reformas políticas que visam reduzir as barreiras e potenciar a conectividade regional e internacional”, lê-se no estudo, que foi divulgado esta terça-feira, 4 de fevereiro.

A pesquisa refere também que, em África, “persistem desafios muito significativos”, apesar do Travel and Tourism Development Index (TTDI) do Fórum Económico Mundial de 2024 reforçar a tendência de crescimento do turismo africano e identificar melhorias em 16 das 19 economias africanas analisadas, com a África do Sul a liderar a classificação, seguida pelas Ilhas Maurícias e Gana.

“Preocupações com segurança, infraestruturas de transporte limitadas, restrições no uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e baixa priorização orçamental do turismo continuam a travar o crescimento sustentável. Além disso, e apesar de políticas promissoras como a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) e o Mercado Único Africano de Transportes Aéreos (SAATM), a conectividade transfronteiriça reduzida contribui também fortemente para o reduzido desenvolvimento turístico mais integrado”, destaca o estudo da Nova SBE WiTH Africa.

Mesmo com estes desafios, o estudo diz que “o turismo em África regista uma recuperação sólida no período pós-pandemia, colocando o continente numa posição privilegiada para aproveitar a crescente procura por destinos diversificados e experiências culturais autênticas”.

 

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Sustentabilidade é importante mas preço continua a ser decisivo, diz estudo do WTTC

Um recente estudo do World Travel & Tourism Council (WTTC), apresentado durante a FITUR, diz que apenas 7% a 11% dos consumidores dão prioridade à sustentabilidade na hora de comprar uma viagem.

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Apesar de terem cada vez maiores preocupações com a sustentabilidade, o preço continua a ser o fator decisivo para os consumidores de viagens, aponta um recente estudo do World Travel & Tourism Council (WTTC), que diz que apenas 7% a 11% dos consumidores dão prioridade à sustentabilidade na hora de comprar uma viagem.

O estudo, denominado “Bridging the Say-Do Gap: How to Create an Effective Sustainability Strategy by Knowing Your Customers”, foi apresentado esta quarta-feira, 22 de janeiro, durante a FITUR, a feira de turismo de Madrid, e apurou que o “custo e a qualidade” continuam a ser as prioridades dos consumidores de viagens.

Realizado com recursos a 10 mil entrevistas, este estudo do WTTC dividiu os consumidores em seis segmentos, que abrangem desde os consumidores muito preocupados com o impacto das viagens no meio ambiente, até aos negacionistas das alterações climáticas, e apurou que, em todos os segmento, mais de 50% dos consumidores dizem que a prioridade é o preço.

“Em todos os segmentos de consumidores, mais de 50% dizem que o custo é o fator mais importante que influencia as decisões de compra, enquanto cerca de 30% priorizam a qualidade”, lê-se num comunicado divulgado pelo WTTC.

Em sentido contrário surgem as preocupações com a sustentabilidade, com apenas 7% a 11% dos entrevistados a admitir que este é um fator preponderante para a decisão de compra.

O estudo concluiu também que, grande parte dos entrevistados, diz não ter acesso a informação sobre sustentabilidade, seja através de que canal for, incluindo os media convencionais, plataformas sociais ou iniciativas voltadas para a comunidade.

“Os viajantes importam-se com a sustentabilidade, mas, ao comprar viagens, o custo e a qualidade são essenciais. Os clientes esperam que as empresas criem opções sustentáveis ​​acessíveis”, considera Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC.

A responsável lembra, no entanto, que muitas empresas têm vindo a dedicar-se à sustentabilidade, num trabalho que, além de contribuir para a proteção do planeta, também oferece “experiências mais gratificantes para os clientes”.

Por isso, este estudo deixa também algumas recomendações para que a indústria do turismo aumente as preocupações em oferecer viagens sustentáveis, seja através de parcerias, marketing personalizado, programas de recompensas ou outros benefícios para os clientes.

 

 

 

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Sabre revela as 10 principais tendências de viagem para 2025

Múltiplas viagens, liderança asiática, orçamentos dos Baby Boomers, foco na gastronomia, qualidade das companhias aéreas, facilidade de reserva, aventuras ao ar livre, planeamento antecipado, viagens em família e sustentabilidade, são as 10 principais tendências de viagem para 2025, de acordo com a Sabre.

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Pelo segundo ano consecutivo, a Sabre realizou um inquérito junto das suas equipas globais para descobrir o que os profissionais do setor valorizam ao reservarem as suas próprias férias, e combinou as respostas com os dados da indústria. Os resultados revelam 10 tendências-chave que estão a moldar a forma de viajar este ano.

A análise indica que a maioria dos inquiridos planeia fazer pelo menos duas férias, sendo que uma proporção significativa planeia quatro ou mais viagens de lazer, enquanto os viajantes da região Ásia-Pacífico estão na linha da frente dos planos de viagem para 2025, com um aumento de 34% nas reservas realizadas até ao momento.

A Sabre revela ainda que os Baby Boomers são a geração mais propensa a aumentar os seus orçamentos de viagem, verificando-se um interesse crescente dos viajantes em experiências ao ar livre. Por sua vez, a gastronomia desempenha um papel central nas férias de 2025 para um número significativo de inquiridos, que avançam que a qualidade das companhias aéreas é especialmente importante para os viajantes mais jovens.

A facilidade em efetuar reservas é uma consideração crucial para os inquiridos. A multinacional de tecnologia para o setor das viagens dá conta que a maioria dos viajantes prefere planear com antecedência, reservando as suas férias pelo menos três meses antes, e que muitos optam por férias com a família alargada para passarem momentos de qualidade juntos.

No âmbito das principais tendências de viagem para este ano indica, igualmente, que a sustentabilidade está a ganhar maior relevância entre os viajantes, especialmente quando são informados sobre o seu impacto ambiental.

O inquérito de opinião dos viajantes da Sabre foi conduzido online, recolhendo respostas de 220 colaboradores globais da empresa de diferentes faixas etárias. Foram integrados dados adicionais a partir das informações de pesquisa e reservas da Sabre recolhidas entre janeiro e setembro de 2024 para viagens planeadas em 2025.

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Portugueses gastam mais de mil euros por viagem, revela a CamperDays

Um estudo da CamperDays, um dos principais operadores turísticos de autocaravanas da Europa, revela que os portugueses reservam as férias, em média, com 16 semanas de antecedência e gastam mais de mil euros por viagem. Por outro lado, indica que a maior parte dos viajantes portugueses está na faixa dos 35-44 anos, enquanto os destinos favoritos incluem o próprio país, Espanha e Austrália.

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Após um ano da entrada da CamperDays no mercado português, o considerado booking.com dos alugueres de identificou que a maior parte dos utilizadores portugueses (36%) está na faixa dos 35-44 anos, seguidos por viajantes nas faixas de 55-64 anos (27%) e 65+ (18%).

Um estudo da empresa, que destaca as preferências e tendências dos viajantes portugueses indica que mostram-se organizados e atentos ao planeamento das suas viagens, reservando em média com 16 semanas de antecedência. As viagens em grupo são populares com uma média de três elementos por viagem, com duração de 9 dias e um gasto médio de 1.100 euros.

A análise dá ainda conta que os destinos favoritos dos portugueses incluem o próprio país, Espanha e Austrália, refletindo o desejo por explorar desde escapadelas próximas e culturais até aventuras exóticas em paisagens distantes.

No que se refere às tendências de viagem, o estudo realça que cerca de 80% dos contactos com o serviço ao cliente ocorrem na fase de pré-reserva, evidenciando o interesse dos portugueses em esclarecer dúvidas e obter recomendações antes de confirmar as suas escolhas. Além disso, as famílias preferem viajar durante a época alta, aproveitando férias escolares e climas favoráveis e os viajantes sem filhos optam por períodos de época baixa, procurando mais tranquilidade e destinos menos concorridos.

Refira-se que a CamperDays continua a oferecer um serviço intuitivo, ajudando os utilizadores a encontrar, comparar e reservar autocaravanas de forma rápida e eficiente. Com mais de 3,6 milhões de visitas em 2024, a CamperDays opera, atualmente, em 32 países, oferecendo acesso a mais de 700 estações de recolha e uma rede de mais de 150 parceiros. Em Portugal, a plataforma aponta que tem observado um crescente interesse pelo caravanismo, refletindo a procura por viagens mais flexíveis e personalizadas.

Neste sentido, e com a crescente popularidade do caravanismo em Portugal, em 2025, a CamperDays planeia continuar a investir no mercado português, fortalecendo a sua rede de parceiros e proporcionando ainda mais benefícios aos seus utilizadores. Com uma procura crescente por viagens em contacto com a natureza e experiências personalizadas, a plataforma promete atender às expectativas dos aventureiros experientes e iniciantes no mundo do caravanismo.

A empresa dá acesso a mais de 35 mil veículos disponíveis para aluguer em todo o mundo, incluindo o Reino Unido, Europa, Austrália, EUA, Canadá e África do Sul. A plataforma permite que os clientes escolham entre uma seleção de fornecedores de confiança em todo o mundo através de um processo de reserva simples em três passos, com alugueres disponíveis a partir de apenas 80 euros por dia.

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Negócios no setor das viagens e turismo caem 4,3%, em 2024

Segundo a GlobalData foram realizados, em 2024, um total de 715 negócios contra os 747 de 2023.

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No ano 2024 foram realizados um total de 715 negócios compreendendo fusões e aquisições (M&A), private equity e negócios de financiamento de risco no setor de viagens e turismo, o que representa uma descida de 4,3% em comparação com 747 negócios anunciados durante o ano anterior, avançam os dados divulgados pela GlobalData.

A análise da consultora revela que o número de negócios de private equity aumentou 26,1%, em 2024, em comparação com 2023, e o volume de negócios de M&A registou um crescimento marginal de 0,4%, enquanto o número de negócios de financiamento de risco caiu 22,3%.

A Europa viu uma melhoria de 17% no volume de negócios durante 2024 em comparação com 2023, enquanto a América do Norte, o Oriente Médio e a África e a América do Sul e Central testemunharam uma queda no volume de negócios de 26,7%, 27,8% e 13,3%, respetivamente.

Já o volume de negócios da região Ásia-Pacífico caiu marginalmente em 1,7%.

Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData, refere que “a atividade de transações no setor das viagens e do turismo manteve-se mista em diferentes tipos de transações e regiões geográficas. Embora as transações de capitais privados tenham registado melhorias e o volume de transações de fusões e aquisições tenha permanecido, na sua maioria, ao mesmo nível, as transações de financiamento de risco registaram um declínio de dois dígitos”.

Bose acrescenta ainda que a tendência em diferentes mercados-chave “também não foi diferente e permaneceu mista, com alguns países a registares um crescimento de dois dígitos e alguns com declínios de dois dígitos.”

Como exemplo, a GlobalData refere o Reino Unido, a Índia e o Japão que testemunharam uma melhoria no volume de negócios em 10,8%, 36% e 45,7%, respetivamente, durante 2024, em comparação com 2023, enquanto os EUA, China e França testemunharam uma quebra no volume de negócios de 25,9%, 29,8% e 26,9%, pela mesma ordem. Entretanto, o volume de negócios para mercados como a Coreia do Sul e a Austrália permaneceu inalterado.

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