Turismo “pode responder muito rapidamente”, diz António Costa e Silva
António Costa e Silva reconhece que a retoma económica em Portugal “ainda vai demorar”, mas indica que o setor do turismo “pode responder muito rapidamente”.

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O setor do turismo, “um dos setores que foi muito atingido” pela crise pandémica vivida desde inícios de 2020, “pode responder muito rapidamente”, admite António Costa Silva, presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em entrevista à agência Lusa.
Embora reconheça que a retoma económica em Portugal “ainda vai demorar”, Costa e Silva dá o exemplo da região do Algarve onde já é possível ver “alguns sinais dessa retoma”.
Para tal, reconhece o presidente da CNA, a decisão do Governo do Reino Unido em colocar Portugal na lista dos países para onde os britânicos poderão viajar sem necessitar de restrições severas, “foi extremamente importante”.
Com o setor da agricultura a ser o setor que, eventualmente, poderá recuperar ainda mais rapidamente que o turismo, Costa e Silva antevê que “talvez em 2022” já haja alguma recuperação, da qual os primeiros sinais foram patentes no segundo trimestre deste ano.
“Se continuarmos com estes números, que são excelentes em termos do controlo da pandemia, penso que alguns setores poderão ter uma retoma ainda este ano, outros demorarão mais tempo”, reforça, embora reitere que “tudo isso está condicionado pela evolução da pandemia”, reconhecendo que “uma recaída seria trágica”.
Para a retoma, desenvolvimento e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ser uma constante sustentável no futuro, o presidente do CNA considera que “as competências, a capitalização das empresas e o ‘ecossistema da inovação’” terão de ser alavancas onde terá de existir investimentos muito grandes.
Quanto à descapitalização das empresas, realidade onde o setor do turismo foi um dos mais atingidos, Costa Silva considera, na entrevista à Lusa, que existe um “problema sério”, que tem de ser corrigido, “apostando claramente não só no sistema bancário que existe (…) como mudando o paradigma de capitalização das empresas”.
Neste campo, António Costa e Silva aponta o Banco de Fomento como “importante para projetos a médio, longo prazo e para intervenções”, vincando, igualmente, o papel dos “fundos de investimento, sociedades de capital de risco, especialmente para as empresas mais tecnológicas”.