Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines.
“Observatório do Mar vai ser um dos destaques da Rota do Património”
Com conclusão prevista para o final de 2022, o Observatório do Mar será um dos destaques da Rota do Património que a autarquia de Sines se prepara para lançar e que vai unir o património material e imaterial da cidade.
Inês de Matos
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Com conclusão prevista para o final de 2022, o Observatório do Mar será um dos destaques da Rota do Património que a autarquia de Sines se prepara para lançar e que vai unir o património material e imaterial da cidade.
Em março, a Câmara Municipal de Sines deu início à empreitada de reabilitação dos Armazéns da Ribeira, um conjunto de emblemáticos edifícios que se encontravam desativados e que vão receber, a partir de final de 2022, o Observatório do Mar, um moderno centro de exposições que, explica ao Publituris Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, “contemplará conteúdos desde as viagens de Vasco da Gama até à pesca tradicional”.
De acordo com o autarca, o projeto, que representa um investimento total de 2,8 milhões de euros, incluindo 1,5 milhões para a requalificação dos edifícios, “tem um prazo de execução de cerca de um ano” e pretende reafirmar a vocação turística de Sines e a ligação da cidade ao Atlântico, uma vez que o “Observatório do Mar vai ser um dos destaques da Rota do Património, que vai unir os principais pontos de interesse patrimonial da cidade num circuito de visita pensado para oferecer aos visitantes uma viagem pelo imaginário oceânico local”.
Apesar das valências do espaço ainda estarem a ser trabalhadas, o autarca revela que “este equipamento valendo por si só, não funcionará atomizado, ou seja, integra-se numa nova dinâmica da cidade, urbana, que articula o património material e imaterial de Sines”.
“Com a recuperação deste conjunto de edifícios devolve-se à comunidade um relevante património histórico-cultural, ligado à identidade siniense e ao seu universo atlântico, e é, por isso, também uma reafirmação da vocação turística da cidade”, acrescenta o presidente da Câmara de Sines, que destaca ainda o facto do projeto permitir a recuperação dos Armazéns da Ribeira, que em tempos serviram de apoio à pesca tradicional. “Esta iniciativa começa pela recuperação dos antigos Armazéns da Ribeira, um dos conjuntos edificados mais marcantes da paisagem urbana da cidade, o que, por si só, seria uma das maiores obras que poderíamos realizar na requalificação da cidade. Reabilitar os armazéns da Ribeira é devolver à comunidade uma parte da sua identidade”, acrescenta o autarca.
Estratégia bem definida
O Observatório do Mar é um dos maiores projetos que a autarquia de Sines está a desenvolver com fins turísticos, mas Nuno Mascarenhas diz ao Publituris que não é o único e que a cidade tem “muito bem definida uma estratégia de desenvolvimento local com base na cultura, no desporto e nos eventos recreativos, de lazer e para as famílias”. “O desenvolvimento económico do concelho de Sines aposta na diversificação de áreas, como o turismo de orla costeira qualificada, a cultura, o desporto de excelência e, como referido, uma Rota do Património que se estende pela cidade, com novas valências e edifícios recuperados”, explica o autarca. Nuno Mascarenhas admite, no entanto, que, devido à COVID-19, os “dois últimos anos foram críticos para a realização de eventos”, ainda que a autarquia conte com várias parcerias que “permitem olhar para o futuro com bastante otimismo”.
Já ao nível do alojamento, Sines tem conhecido “um novo impulso” e tem atualmente em construção duas unidades na cidade, estando ainda prevista a abertura, durante este ano, de uma nova unidade de quatro estrelas em Porto Covo.
E apesar da COVID-19, Nuno Mascarenhas espera que Sines volte a apresentar crescimento, à semelhança do que aconteceu no verão passado. “Nos últimos anos a procura tem sido crescente no nosso concelho. Estamos certos de que, à semelhança do ano passado, voltaremos a crescer, nomeadamente com o turismo nacional”, aponta o autarca.