ASGAVT “desiludida” com fim de apoio a fundo perdido
Depois de publicado o despacho que dá conta da eliminação da parcela de apoio a fundo perdido e outros auxílios, a ASGAVT veio afirmar a sua “grande desilusão”.

Publituris
Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa
Iberia retoma voos para Washington D.C. com aviões A321XLR
Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão
Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025
Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália
Quinta Nova celebra 20 anos de enoturismo com “Sabores com História”
Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024
Transavia France anuncia recrutamento para a área digital
Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional
Qatar Airways alarga instalação da Starlink aos aviões A350
Foi com “grande desilusão” que a Associação de Sócios e Gerentes de Agências de Viagens e Turismo (ASGAVT) recebeu a decisão de eliminação da parcela de apoio a fundo perdido e outras medidas de auxílio à tesouraria de empresas afetadas pela crise no setor.
A “grande desilusão“ da ASGAVT vem na sequência do “último despacho que elimina a parcela de apoio a fundo perdido, bem como o prémio de desempenho da linha do Turismo de Portugal de apoio à tesouraria das micro e pequenas empresas”, afirmou a associação, em comunicado divulgado na segunda-feira, 3 de maio.
A ASGAVT sublinha que, apesar da reabertura da atividade económica, as agências de viagens “não têm um volume de faturação suficiente para fazer face às suas despesas, depois das restrições ao turismo, para conter a propagação de COVID-19, que, ainda se mantêm em quase todos os destinos”.
“A situação é muito grave, as agências de viagem precisam de apoios que lhes permitam a manutenção dos postos de trabalho e a sobrevivência a longo prazo; empréstimos que só contribuem para o endividamento das nossas empresas não são solução”, defende a associação no comunicado.
A ASGAVT lembra, ainda, uma vez terminadas as moratórias de crédito, a taxa de esforço das empresas “será enorme”, admitindo que, nessa altura, “o verdadeiro impacto social desta pandemia virá ao de cima”.
Fazendo referência à ajuda que a TAP irá receber para fazer face aos impactos da pandemia, a ASGAVT recorda que as agências de viagens “são o canal mais forte de receitas que a companhia dispõe”, pedindo que os apoios a fundo perdido do Turismo de Portugal “possam voltar a ser atribuídos, desta vez em maior proporcionalidade”.