Impacto da pandemia mais alto no alojamento e restauração
Dos setores analisados, o turismo é, claramente, o que maior impacto sofreu com a pandemia da COVID-19.
Victor Jorge
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Quase 200 mil entidades do tecido empresarial atuam em atividades de impacto alto de acordo com o indicador COVID-19 – Grau de impacto setorial, desenvolvido pela Informa D&B. Os impactos são sentidos de forma mais profunda pelos setores com maior exposição aos efeitos das restrições de circulação e atividade das empresas, como Alojamento e Restauração, Transportes, Retalho e Serviços Gerais.
De resto, de acordo com a análise realizada, os efeitos da pandemia revelaram uma especial incidência sobre as empresas que fornecem serviços relacionados com o turismo. Esta situação mostrou consequências na distribuição regional dos setores com maior impacto, sendo que é em regiões com uma forte dependência das atividades associadas ao turismo, como o Algarve e a Madeira, que se encontram as maiores percentagens de empresas em setores com impacto alto.
Numa análise global, o ‘Indicador do Impacto Estimado no Volume de Negócios 2020’ da Informa D&B, mostra que 60% das empresas poderão ver o volume de negócios decrescer mais de 8%.
Na realidade, “uma variação negativa na faturação em 2020 deverá ocorrer em cerca de 80% das empresas”, admite o estudo. A verdade é que desde março e abril de 2020, a maioria das empresas viu a sua atividade profundamente afetada, quer aquelas que foram diretamente impossibilitadas de a exercer, quer muitas outras que, apesar de não interromperem a operação, tiveram necessidade de adaptar as suas práticas às novas condições, uma adaptação que envolveu grandes reduções de atividade, salientando a Informa D&B que “a maioria das empresas com uma quebra significativa estimada do seu negócio em 2020 atua em setores com impacto alto à pandemia”.