Desperdício alimentar merecerá mais atenção nas viagens e turismo no pós-pandemia
As preocupações com o desperdício alimentar é algo que veio para ficar e a indústria do turismo e dos hotéis não é imune.

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Os cuidados a ter com o desperdício alimentar é uma das tendências globais e foi alvo de uma pesquisa por parte da GlobalData que aferiu que, mais metade dos inquiridos para esta análise, indicou que a redução e reciclagem é uma prioridade por causa da COVID-19. Este aumento na consciencialização sobre o desperdício de alimentos aumentará a pressão sobre as empresas que operam no setor de viagens e turismo.
Ralph Hollister, analista de viagens e turismo da GlobalData, refere que, quando se trata de políticas ambientais, existem muitas iniciativas para enfrentar as mudanças climáticas e reduzir a pegada de carbono, mas o mesmo nível de atenção não é dado à questão cada vez mais urgente do desperdício de alimentos. Isso aumenta as despesas operacionais para os hotéis e enfraquece as credenciais verdes”.
O responsável adianta ainda que as iniciativas atualmente em vigor para combater o desperdício de alimentos do turismo “não são suficientes”. Hollister dá como exemplo a Hilton que se “comprometeu a reduzir o desperdício de alimentos em 50%, mas não antes de 2030, o que é considerado um prazo bastante longo”.
Com a COVID-19 a reduzir drasticamente as taxas de ocupação para muitos dos principais players do turismo, “as metas ambientais devem ser excedidas e antecipadas”. Como exemplo são dados os buffets em grande escala em hotéis, indicando-se que “seria um grande passo para erradicar completamente o desperdício de alimentos”.
No entanto, com as indústrias a tornarem-se mais fragmentadas, novos desafios em torno do desperdício de alimentos são criados, com a GlobalData a indicar, por exemplo, “o surgimento da economia partilhada no setor dos hotéis a colocar uma responsabilidade maior nos ombros dos hóspedes no que diz respeito ao desperdício de alimentos”.