Reino Unido adia decisão sobre viagens internacionais
A tão aguardada decisão sobre as viagens internacionais, com abertura prevista para 17 de maio, foi adiada por Boris Johnson até ter “dados mais sólidos para tomar a decisão”.

Victor Jorge
Governos africanos acreditam que África será “o próximo grande destino do turismo mundial”
NCL abre vendas para o navio que chega em 2025
MSC Cruzeiros lança novo programa de inverno com partidas de Valência
Cabo Verde: Projeto turístico “Litlle Africa Maio” vai finalmente arrancar
República Dominicana com aumento de 23% nos turistas recebidos até outubro
Abreu online marca presença na WTM
Turismo do Algarve mostra-se um pouco por todo o mundo durante este mês
WTTC tem novo chairman
Governo aloca 30M€ para modernizar Escolas de Hotelaria e Turismo
Voos da Delta Air Lines entre Lisboa e Boston passam a ser anuais
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, confirmou esta segunda-feira (5 de abril), uma nova fase de desconfinamento para o país, revelando que lojas, bares com espaços exteriores, cabeleireiros e ginásios, entre outros serviços, reabrirão a 12 de abril, ou seja, na próxima segunda-feira.
“Isto está a resultar, os vossos esforços coletivos e nossos esforços coletivos para dar tempo e espaço para vacinar 31 milhões de pessoas”, referiu Johnson na conferência de imprensa, adiantando ainda não ver sinais, à presente data, “para pensar que teremos de nos desviar deste programa”.
Contudo, quanto às viagens internacionais, Boris Johnson não se mostrou tão afirmativo, esperando que as mesmas sejam retomadas a 17 de maio, mas adiando para o final da presente semana a certeza final. Certo é que, segundo o mesmo, “estamos a definir o nosso roteiro para a liberdade e vamos mantê-lo”.
Apesar das diversas perguntas feitas pelos jornalistas relativamente à retoma breve das viagens internacionais, Johnson não adiantou qualquer desfecho para tal realidade, admitindo que “as pessoas querem saber, mas ainda não estamos nessa fase”, remetendo para a chegada de dados mais sólidos para tomar a decisão.
No que diz respeito ao certificado de vacinação (Digital Green Pass), Boris Johnson advertiu que o mesmo “não será usado para a abertura do país na segunda etapa”, prevendo, no entanto, que seja usado para viagens internacionais e “eventos de massa”.
“Existem questões éticas e práticas complicadas levantadas pela ideia da certificação e do estado de vacinação”, referiu o primeiro-ministro britânico, salientando que “é preciso ter muito cuidado para lidar com a situação”.
Chris Whitty, Chief Medical Officer, que acompanhou Boris Johnson nesta comunicação ao país, admitiu que é preciso ter muita cautela, até porque “as variantes continuam a ser uma questão fulcral”, adiantando, contudo, que “não existe razão para acreditar que alterem a nossa posição”.
Johnson terminou, dizendo que para “a visão do futuro do Reino Unido, pós-21 de junho, muitas coisas dependerão do desenvolvimento da vacinação”. Certo é que para o próprio Boris Johnson, “precisamos ter certeza de que passamos pelo estágio dois e pelas aberturas de 12 de abril, de 17 de maio e 21 de junho. Abrimos muitas coisas que não podíamos ter aberto no ano passado. As coisas vão parecer muito diferentes pela primeira vez em muito tempo”, concluiu.