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Reino Unido adia decisão sobre viagens internacionais

A tão aguardada decisão sobre as viagens internacionais, com abertura prevista para 17 de maio, foi adiada por Boris Johnson até ter “dados mais sólidos para tomar a decisão”.

Victor Jorge
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A tão aguardada decisão sobre as viagens internacionais, com abertura prevista para 17 de maio, foi adiada por Boris Johnson até ter “dados mais sólidos para tomar a decisão”.

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Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, confirmou esta segunda-feira (5 de abril), uma nova fase de desconfinamento para o país, revelando que lojas, bares com espaços exteriores, cabeleireiros e ginásios, entre outros serviços, reabrirão a 12 de abril, ou seja, na próxima segunda-feira.

“Isto está a resultar, os vossos esforços coletivos e nossos esforços coletivos para dar tempo e espaço para vacinar 31 milhões de pessoas”, referiu Johnson na conferência de imprensa, adiantando ainda não ver sinais, à presente data, “para pensar que teremos de nos desviar deste programa”.

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Contudo, quanto às viagens internacionais, Boris Johnson não se mostrou tão afirmativo, esperando que as mesmas sejam retomadas a 17 de maio, mas adiando para o final da presente semana a certeza final. Certo é que, segundo o mesmo, “estamos a definir o nosso roteiro para a liberdade e vamos mantê-lo”.

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Apesar das diversas perguntas feitas pelos jornalistas relativamente à retoma breve das viagens internacionais, Johnson não adiantou qualquer desfecho para tal realidade, admitindo que “as pessoas querem saber, mas ainda não estamos nessa fase”, remetendo para a chegada de dados mais sólidos para tomar a decisão.

No que diz respeito ao certificado de vacinação (Digital Green Pass), Boris Johnson advertiu que o mesmo “não será usado para a abertura do país na segunda etapa”, prevendo, no entanto, que seja usado para viagens internacionais e “eventos de massa”.

“Existem questões éticas e práticas complicadas levantadas pela ideia da certificação e do estado de vacinação”, referiu o primeiro-ministro britânico, salientando que “é preciso ter muito cuidado para lidar com a situação”.

Chris Whitty, Chief Medical Officer, que acompanhou Boris Johnson nesta comunicação ao país, admitiu que é preciso ter muita cautela, até porque “as variantes continuam a ser uma questão fulcral”, adiantando, contudo, que “não existe razão para acreditar que alterem a nossa posição”.

Johnson terminou, dizendo que para “a visão do futuro do Reino Unido, pós-21 de junho, muitas coisas dependerão do desenvolvimento da vacinação”. Certo é que para o próprio Boris Johnson, “precisamos ter certeza de que passamos pelo estágio dois e pelas aberturas de 12 de abril, de 17 de maio e 21 de junho. Abrimos muitas coisas que não podíamos ter aberto no ano passado. As coisas vão parecer muito diferentes pela primeira vez em muito tempo”, concluiu.

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Turismo do Algarve promove ligações aos EUA em Boston e Nova Iorque

O Turismo do Algarve vai promover as ligações com os EUA, em parceria com a SATA Azores Airlines e a United Airlines, de modo a captar mais visitantes e fortalecer relações comerciais, refletindo a confiança no potencial de crescimento do mercado norte-americano na região.

O Turismo do Algarve vai intensificar a promoção do destino no mercado norte-americano com a organização de dois eventos estratégicos, em Boston e Nova Iorque.

Realizadas em parceria com as companhias aéreas SATA Azores Airlines e United Airlines, estas iniciativas visam promover as ligações aéreas entre os EUA e o Algarve e impulsionar o crescimento do fluxo turístico deste mercado para a região.

Esta aposta acompanha o aumento da procura dos viajantes norte-americanos pelo destino que tem sido registado nos últimos anos.

Apesar da atual conjuntura internacional e das incertezas em torno das políticas económicas dos EUA, o Turismo do Algarve mantém-se “confiante no potencial de crescimento deste mercado”.

A corroborar esta posição está um estudo divulgado em dezembro pela United States Tour Operators Association, que aponta Portugal como o segundo país no mundo que os turistas norte-americanos mais querem visitar em 2025, reforçando a importância de continuar a investir na captação deste público.

A primeira ação acontece a 25 de março, em Boston, com um workshop organizado em parceria com a SATA Azores Airlines. A iniciativa é dedicada à promoção das rotas que ligam os aeroportos Logan (Boston) e JFK (Nova Iorque) a Faro, via Ponta Delgada, uma conexão vista como “estratégica para aproximar o Algarve do mercado norte-americano”.

A 27 de março, em Nova Iorque, realiza-se a segunda ação promocional, desta vez em colaboração com a United Airlines e o Turismo da Madeira, para destacar as recentes ligações diretas desta companhia aérea para Faro e Funchal.

Ambos os eventos contarão com a participação de 16 empresas associadas do Turismo do Algarve, que terão a oportunidade de estabelecer contactos com agentes de viagens, operadores turísticos e meios de comunicação social dos EUA.

EUA 7.º mercado externo no Algarve
A aposta do Turismo do Algarve nos EUA é sustentada pelo contínuo interesse demonstrado por este mercado. Em 2024, embora ainda sem ligações diretas, os turistas norte-americanos ultrapassaram as 500 mil dormidas na região, representando um crescimento de 13% face a 2023, com o número de hóspedes também a registar uma evolução positiva, alcançando quase os 200 mil visitantes, correspondente a um aumento de 10,38% comparativamente ao ano anterior.

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, confirma que “os EUA já são o sétimo mercado externo mais relevante para o Algarve”, reconhecendo que “os visitantes deste país valorizam experiências autênticas e exclusivas e procuram na região algumas das melhores praias e campos de golfe da Europa, além de uma oferta diferenciada em gastronomia, vinhos, cultura e turismo de natureza”.

Quanto à expansão das ligações aéreas, diretas e indiretas, que ligam os EUA ao Algarve, o presidente do Turismo da região afirma que “representa uma oportunidade estratégica para consolidarmos este interesse e atrairmos ainda mais visitantes”.

Relativamente aos dois eventos a realizar nos EUA, André Gomes salienta que “serão importantes contributos para reforçarmos o posicionamento do Algarve junto deste mercado como um destino completo, destacando as suas valências mais apreciadas”. Ao mesmo tempo, o presidente do Turismo do Algarve afirma que “serão momentos-chave para criar negócios e fortalecer relações comerciais que favoreçam um fluxo turístico sustentável e crescente ao longo dos próximos anos”.

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“O maior ativo da TAP não está nos aviões, mas sim nos ‘slots’ que possui no Aeroporto de Lisboa”, admite Mário Cruz

No encerramento da conferência que marcou a comemoração do 55.º aniversário do Turismo do Algarve, Mário Cruz, vogal da Comissão Executiva da TAP, considerou que “o maior ativo da TAP não está nos aviões, mas sim nos ‘slots’ que possui no Aeroporto de Lisboa”. Já Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, admitiu que “em vez de uma ligação ferroviária Faro-Madrid, a região beneficiaria muito mais com uma ligação que ligasse Faro à Andaluzia”.

Victor Jorge

No painel “Gerar Redes e Conectividade, inserido na conferência “Turismo do Algarve: Superar Desafios, Construindo o Amanhã”, que comemorou os 55 anos da região de Turismo do Algarve, o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, considerou que o “maior e melhor ativo que o Algarve possui é, de facto, o Aeroporto Internacional. Tem uma estratégia de crescimento e pela dependência dos nossos mercados emissores tem uma valência muito importante”.

Contudo, Pedro Costa Ferreira apontou “alguns constrangimentos no controlo fronteiriço que terão de ser melhorados” e que ao nível dos “transportes públicos, que ligam o aeroporto aos equipamentos turísticos, há muito a fazer”.

Ainda assim, o presidente da APAVT reconheceu que, do ponto de vista rodoviário, “é onde o Algarve está mais bem servido”, já que tem uma “boa rede que o liga ao resto do país, tem belíssima rede de ligação com Lisboa que, do ponto de visto do programa de ‘stop-overs’ da TAP, liga muito bem o Algarve ao programa”.

Pedro Costa Ferreira fez questão de “não apontar o aeroporto como a principal ‘doença’, mas sim a mobilidade interna como a principal fragilidade. O Algarve não tem capacidade de se movimentar internamente e isso tem efeitos graves, diretos e indiretos, na própria procura”, salientando ainda que “uma das ameaças é a eventual perceção ou rutura da qualidade de serviços”.

E se “um dos dilemas está na mobilidade interna” quando abordados os hoteleiros, o problema reside no alojamento dos recursos humanos que, segundo avançou o presidente da APAVT, “têm de estar próximos dos hotéis, mas não podem por uma questão de ordenamento do território. E se estão longe dos hotéis, essa distância cria, de facto, algumas dificuldades por inexistência de transportes públicos”.

E na questão dos recursos humanos, Pedro Costa Ferreira considerou que “com a dificuldade de gerir os recursos humanos é difícil fixá-los”, repercutindo-se isso na “preservação da qualidade de serviço ou, em alguns casos, embora não gostemos de dizê-lo em público, recuperar a qualidades de serviço que já tivemos”.

Relativamente à experiência do viajante à chegada ao aeroporto, Karen Strougo, Chief Commercial Officar (CCO) da Ana – Aeroportos de Portugal, destacou a pontuação de 4,5 pontos (de 0 a 5), dada pelo Airport Council International ao Aeroporto de Faro, considerando que “temos uma nota muito alta e a perceção de qualidade de serviço é muito boa”, reconhecendo, ainda, que “o ponto que tem a ver com as chegadas tem de ser melhorado”, com o Brexit a trazer uma “pressão acrescida sobre as fronteiras”.

Com 90% do tráfego a vir fora, Karen Strougo adiantou que “há planos em andamento para se trabalhar em conjunto para encontrar soluções e melhorias para essas fragilidades”.

Com a chegada do voo da United, ligação entre Faro e Newark com quatro frequências semanais, a CCO da ANA revelou que “estão a ser feitos todos os planos de preparação”, salientando que “estamos a investir muito, não só no aeroporto de Faro, mas em toda a rede da ANA, na experiência do passageiro, em termos de serviços, restauração, lojas, sempre muito preocupados em gerar no aeroporto a perspectiva do ‘sense of place”, ou seja, “queremos que o passageiro saiba que está a chegar a Portugal, que está a chegar ao Algarve com a rede de restauração, de lojistas, de produtos, de souvenirs associados à comunidade local”.

Já quanto à TAP, Mário Cruz, vogal da Comissão Executiva da companhia aérea, justificou a reduzida quota da TAP no aeroporto de Faro (menos de 3%, com Ryanair a ter 36%, a easyJet 19%, a Jet2 10%, Transavia 6% e a Aer Lingus 3%) com a reestruturação iniciada em 2021, com final previsto para 2025, com a limitação do número de aeronaves, mas também com o facto de a “TAP ser uma companhia com um ‘hub’ em Lisboa”.

Nesse sentido, Mário Cruz explicou que “o maior ativo da TAP não está nos aviões, mas sim nos ‘slots’ que possui no Aeroporto de Lisboa” e que a estratégia passa por “defender essa presença na capital”, frisando, no entanto, que “a TAP opera três voos diários para o Algarve durante todo o ano, não se trata de uma operação sazonal. Através destas três frequências semanais, conectamos o Algarve a mais de 80 destinos”. De resto, Mário Cruz enfatizou que a United, que começará, em breve, os voos para Faro, “não faz muito diferente da TAP, já que utiliza o seu ‘hub’ em Newark para conectar o tráfego do interior dos EUA ao mundo e, no caso específico, a Faro”.

“A administração da TAP está comprometida em fazer da TAP uma companhia aérea rentável e sustentável e estamos comprometidos com todas as regiões de Portugal”, frisou Mário Cruz, salientando ainda que “temos um programa de ‘stop-over’ através do qual disponibilizamos uma experiência mais completa e damos descontos aos passageiros que queiram visitar qualquer região de Portugal”.

Pedro Costa Ferreira aproveitou a intervenção de Mário Cruz para enfatizar o ’case study’ que existe relativamente à TAP. “O aeroporto está bem, tem uma estratégia de crescimento, além de um papel fantástico na região, o turismo está bem, está a crescer e tudo isto sem a TAP. Portanto, porquê falar da TAP? No Algarve, a TAP tem um papel através do ‘hub’ em Lisboa e do ‘long-haul’”. Por isso, considerou, “se a TAP viesse para o Algarve não traria nenhum benefício para a região, porque como não tem o ‘hub’ no Algarve, não conseguiria concorrer com as low-cost e não traria ninguém por causa do preço e depois teríamos todos a queixar-se que a TAP era muito cara”, recordando ainda que “as companhias de ‘long-haul’ que fazem ligação ao Algarve, fazem-no porque têm condições para concorrer com as low-costs”.

Ligação ferroviária, sim mas para a Andaluzia
Com uma das apostas em termos de mobilidade a residir na ferrovia, o presidente da APAVT reconheceu que “uma das ameaças que o Algarve enfrenta é a crescente consciência ambiental do consumidor que o pode afastar dos voos de curto curso”, referindo, inclusivamente, que “existem muitas viagens na Europa e no mundo que são multimodais por causa disso, fazendo com que o último percurso de um voo seja efetuado já de comboio”.

E neste ponto, Pedro Costa Ferreira admite que “esta tendência seria uma oportunidade para a TAP ter uma maior capacidade de intervenção na região, se houvesse uma boa ferrovia”.

Reconhecendo que a Linha do Sul “tem de ser qualificada, com a eletrificação a ter um papel importante”, o presidente da APAVT colocou o tónico na “procura”. “Se continuarmos a ‘gaguejar’ na ferrovia, podemos, mais à frente, ter um sério problema e não será por falta de atração da região, mas por causa de uma maior consciência ambiental que pode afastar alguns voos curtos”.

Questionado sobre uma eventual mais-valia de uma ligação Faro-Madrid, Pedro Costa Ferreira referiu que, “se houvesse capacidade para fazer algo para além de Lisboa-Madrid, preferia uma linha que ligasse o Algarve à Andaluzia, de forma a fortalecer a agenda comum das duas regiões, permitindo densificar a relação entre ambas quer do ponto de vista da promoção, quer do ponto de vista do ‘cross-selling’ e das experiências de uma região mais alargada que me parece fundamental se quisermos vencer uma vez mais o desafio do ‘long-haul’”.

Neste mesmo ponto, Mário Cruz considerou que, quando se fala de “qualidade” numa ligação ferroviária entre Lisboa e Faro e a possibilidade de esta poder eliminar a ligação aérea, “estamos a falar de um comboio de alta velocidade que conecta diretamente ao aeroporto sem ser necessário o passageiro efetuar mais uma deslocação, algo que não acontece atualmente. Nesse caso, a ligação aérea deixaria de fazer sentido”, reconheceu o responsável da TAP.

Também Karen Strougo considerou a integração multimodal para o aeroporto “essencial”, admitindo ainda que “sem essa integração ao aeroporto, não há crescimento, não há procura”. Contudo, reconheceu que “a conexão tem de ser direta” e que as rotas de curta duração “não sobrevivem com a existência de uma ferrovia rápida”, dando como exemplo alguns casos em França onde o comboio “tomou 98% dos passageiros de algumas rotas curtas”. “Trata-se de uma solução sustentável muito eficiente e de conforto para o passageiro”, concluindo ainda que “tal realidade aumenta a nossa ‘catchment area’, ou seja, zonas de influência”.

No final, ficou a certeza de que, na maioria das vezes, quando se fala em temas como aeroporto ou ferrovia, “o problema não está na construção, está na decisão”, reconheceu o presidente da APAVT.

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Antecedência e momento da reserva ditam viagens mais económicas

De acordo com a eDreams, agência de viagens online global na venda de voos (excluindo a China), o mês, o dia da semana e até a hora do dia em que se faz a reserva, bem como a antecedência com é feita, podem ser fundamentais para conseguir voos mais económicos.

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De forma geral, as horas mais tardias da noite e os sábados costumam ser janelas de oportunidade para comprar voos económicos a partir de Portugal. Para facilitar os viajantes a planear as suas viagens e garantir as melhores tarifas, a eDreams, analisou os dados da sua plataforma relativos às viagens de ida e volta com partida de Portugal em 2024.

De acordo com a empresa, o mês, o dia da semana e até a hora do dia em que se faz a reserva, bem como a antecedência com é feita, podem ser fundamentais para conseguir voos mais económicos.

Com base na análise da eDreams, reservar nos primeiros meses do ano pode fazer a diferença. Por exemplo, reservar voos domésticos nos primeiros meses do ano mostrou-se particularmente vantajoso em 2024, assim como para destinos de longa distância, como os EUA, o Brasil ou o México. No entanto, os viajantes que reservaram as suas férias na primavera (de abril a junho) também encontraram preços muito competitivos, por exemplo para destinos caribenhos, como a República Dominicana, Cuba ou Jamaica. Para os viajantes que estão a considerar a Ásia como próximo destino, reservar os seus bilhetes no outono (setembro a novembro) pode ajudar, por exemplo para destinos como Indonésia, Singapura ou Vietname.

A eDreams também analisou as tendências de preços segundo o dia da semana em que se efetua a reserva, que indicaram, para a maioria dos destinos, as quintas-feiras, sábados e domingos como os melhores dias.

Em termos de horários, a empresa identificou alguma variabilidade, mas para a maioria dos destinos, as horas melhores para comprar voos foram as 5h, 12h, 17h ou 21h. Para as viagens domésticas em Portugal, por exemplo, comprar às 3h da manhã foi mais vantajoso em relação a outras horas do dia; para Espanha o melhor horário já foram as 7h da manhã, para França e Alemanha as 5h da madrugada e para a Grécia as 8h da manhã.

Outra conclusão que a eDreams retira da sua análise é que o planeamento antecipado é recompensado: de forma geral, as viagens ficaram mais baratas quando compradas com mais de três meses de antecedência. De facto, as viagens planeadas entre 16 e 30 dias de antecedência revelam-se as mais competitivas, indica a empresa que alerta para as campanhas ‘Prime Days’ da eDreams que oferecem descontos especiais em diversos segmentos, tendo adesão de muitas companhias aéreas e milhões de hotéis. Os subscritores do programa Prime beneficiam ainda de muitas outras vantagens que os ajudam a organizar as suas viagens e a poupar durante todo o ano.

Os dados foram extraídos da análise aos preços dos voos de ida e volta registados nas plataformas da eDreams entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2024.

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“Os números comprovam a atração crescente do Algarve”, reconhece presidente da CTP

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), destacou, durante as comemorações do 55.º aniversário do Turismo do Algarve, “a capacidade da região de se adaptar às novas tendências e de se afirmar como um destino turístico capaz de conquistar diferentes públicos e segmentos”. No que diz respeito à realidade nacional, reconheceu que “a nova conjuntura política não é positiva para o país em geral e para as empresas em particular”.

Victor Jorge

Nas comemorações dos 55 anos da região de Turismo do Algarve, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), começou por reconhecer que, o Algarve “continua a afirmar-se como um dos principais destinos turísticos nacionais”, na medida em que, “ano após ano, recebe mais turistas nacionais e internacionais”.

E os números indicados por Francisco Calheiros falam por si: em 2024, o Algarve ultrapassou, pela primeira vez, a marca dos 5,2 milhões de hóspedes, é a região que mais dormidas gera no país, alcançando 20,7 milhões, fechou o último ano com 1,7 mil milhões de euros em proveitos (+5,5 pontos percentuais face a 2023), e o Aeroporto Gago Coutinho registou um recorde ao movimentar 9,8 milhões de passageiros.

Por isso, “apesar de algumas narrativas que surgiram no ano passado apontarem para um afastamento ou para um divórcio dos portugueses com o Algarve, os dados demonstram precisamente o contrário”, o presidente da CTP salientou “o crescimento de 1,3% no mercado nacional e de 3% no mercado internacional”.

Assim, reconheceu Francisco Calheiros, “estes números não só comprovam a atração crescente do Algarve, como também refletem a capacidade da região de se adaptar às novas tendências e de se afirmar como um destino turístico capaz de conquistar diferentes públicos e segmentos”.

Nesse sentido, o presidente da CTP frisou as previsões de crescimento do número de turistas no Algarve, sobretudo de norte-americanos, graças aos voos diretos da United Airlines, que a partir de maio irão ligar Faro a Nova Iorque.

A “diversificação da oferta e a redução da sazonalidade” na região foram, igualmente, destacadas salientando Francisco Calheiros o “investimento em diferentes formas de turismo que permitem que a região se mantenha atrativa durante todo o ano, criando oportunidades de desenvolvimento para as suas comunidades”.

Assim, “o Turismo de Natureza – com roteiros como a Rota Vicentina e a Rota do Guadiana”, mas também “a gastronomia – alicerçada na Dieta Mediterrânica” e “a importância dos grandes eventos desportivos que o Algarve tem acolhido – como o Grande Prémio de MotoGP”, representam, segundo Francisco Calheiros “uma excelente oportunidade de visibilidade internacional”.

“Estes eventos não só atraem milhares de turistas, como também posicionam o Algarve como um destino dinâmico, capaz de receber grandes competições e de gerar um impacto económico significativo”, frisou o presidente da CTP, admitindo que “este tipo de eventos reforça a imagem da região como um destino de prestígio, capaz de combinar turismo de lazer com a emoção dos grandes eventos desportivos”.

A sustentabilidade também não foi esquecida, indicando Francisco Calheiros que “o futuro será cada vez mais exigente em termos de responsabilidade ambiental e de gestão dos recursos” e, por isso, “a competitividade do Algarve dependerá da sua capacidade de gerir os seus recursos naturais de forma equilibrada, garantindo que a oferta turística continue a crescer de forma inovadora, mas sobretudo sustentável”.

Regresso à incerteza
Passando da região para a realidade nacional, Francisco Calheiros reconheceu que “continuamos a viver tempos desafiantes e sobretudo incertos”, frisando que “estamos a passar por um novo período de instabilidade política e governativa em Portugal” e que “neste momento a palavra-chave é incerteza”, já que “a nova conjuntura política com que nos deparamos não é positiva para o país em geral e para as empresas em particular, já que às incertezas de âmbito internacional se junta agora mais uma fase de instabilidade em termos nacionais.

Esperando que a situação política e governamental em Portugal seja “clarificada de forma célere”, Francisco Calheiro relembrou dossiers que espera “não serem bloqueados”, identificando investimentos que têm relação direta e indireta com a atividade turística, como é o caso da privatização da TAP, do Novo Aeroporto ou da execução do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, em jeito de conclusão, ficou o aviso de que a CTP “não irá desmobilizar e continuará a insistir quanto à urgência de uma efetiva reforma do Estado, de um novo aeroporto, do TGV e da modernização da ferrovia, de uma gestão mais eficiente dos territórios”, além de “soluções para a falta de mão de obra e reforço do investimento em formação e valorização das profissões turísticas”.

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Aeromexico estuda abertura de rota para Lisboa

Lisboa é, juntamente com outros destinos na Alemanha, Turquia ou Israel, uma das cidades para onde a Aeromexico está a estudar a abertura de uma nova rota, já que a transportadora mexicana vai receber novos aviões até ao fim do ano, segundo Sérgio Salvador, gerente de Mercados Offline EMEA da companhia aérea mexicana.

Inês de Matos

A capital portuguesa é um dos destinos que a Aeromexico está a analisar com o objetivo de abrir uma nova rota, avançou ao Publituris Sérgio Salvador, gerente de Mercados Offline EMEA da companhia aérea mexicana.

“Lisboa, se tivermos slots, é uma das possibilidades, juntamente com outros destinos na Alemanha, Turquia ou Israel. Está entre os destinos que temos analisado mas ainda é cedo para confirmar qualquer coisa”, revelou o responsável, à margem da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025.

De acordo com o Sérgio Salvador, a Aeromexico, que em Portugal é representada pela ATR – Atividades Turísticas e Representações, conta receber novos aviões até ao final do ano, pelo que a possibilidade de abertura de uma rota para Lisboa está a ser estudada pelo departamento de Network Planning da companhia aérea.

O mercado português, acrescentou o responsável, é interessante para a Aeromexico, não só porque procura o México para viagens de lazer, mas também devido ao tráfego corporativo.

“Há um grande tráfego corporativo de empresas portuguesas que estão a desenvolver projetos ou que já trabalham no México, e é nesses passageiros que nos estamos a focar prioritariamente”, explicou o gerente de Mercados Offline EMEA da Aeromexico.

Por enquanto, os passageiros portugueses que voam com a Aeromexico fazem-no através das várias capitais europeias para onde a transportadora mexicana já voa, concretamente Madrid, Paris, Amesterdão, Roma e Londres, sendo que, no caso da capital espanhola, além dos voos para a Cidade do México, há também ligações diretas para Guadalajara e Monterrei.

“No verão, vamos ter até 65 frequências semanais desde a Europa”, indicou ainda o responsável, que faz um balanço positivo da procura proveniente do mercado português nos últimos dois anos.

Para viajar até às capitais europeias que já contam com voos da Aeromexico, os viajantes portugueses podem usufruir dos acordos de code-share que a transportadora detém com a Air Europa, Air France e KLM, no âmbito da aliança Sky Team, para voos desde Lisboa e Porto.

Desde a Europa, a Aeromexico voa com um avião Boeing 787 Dreamliner, um aparelho moderno, com apenas quatro ou cinco anos de idade, que oferece um “grande conforto aos passageiros”.

“É um bom avião e penso que o serviço que oferecemos a bordo e pós-venda, também é muito bom e não sou eu que o digo, são os passageiros”, acrescentou Sérgio Salvador, lembrando que a Aeromexico é também um exemplo em termos de pontualidade, tendo sido distinguida pela Cirium como a companhia aérea mais pontual do mundo no ano passado, com um índice de 91% de pontualidade.

 

 

 

 

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Inscrições abertas para o RoadShow das Viagens do Publituris

Já abriram as inscrições para a 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris que se realiza nos dias 25, 26 e 27 de março nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, respetivamente.

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Já se pode inscrever na 10.ª do RoadShow das Viagens do Publituris, evento que percorre as cidades de Porto, Coimbra e Lisboa.

O arranque da 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris acontecerá na cidade do Porto, no dia 25 de março, com o workshop a decorrer no Porto Palácio Hotel.

O segundo dia, 26 de março, terá como palco o Vila Galé, em Coimbra, para o evento terminar no Clube Tazte Secret Spot, no dia 27 de março, em Lisboa.

Para inscrever-se, aceda a https://gr8events.live/130PubliturisRoadShow/

Para esta edição estão confirmadas as seguintes empresas e entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
Transavia
Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
United Airlines
Unlock Boutique Hotels
Viajar Tours
Vila Galé
Visit Benidorm – Tourism Board
Wotels

O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, IVU.

Dirigido aos agentes de viagens de todo o país, o evento é uma oportunidade para Operadores Turísticos, Companhias Aéreas, GSA, Cruzeiros, Hotéis e Delegações Oficiais de Turismo mostrarem a sua oferta num evento que potencia o conhecimento, o negócio e o networking.

Além do habitual workshop, a 10.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris terá, também, um programa social, com jantares exclusivos e animação que promovem o networking entre os participantes.

Os workshops decorrem entre as 18h00 e 21h00, seguindo-se os jantares com os agentes de viagem inscritos.

Para qualquer informação, por favor, contacte Margarida Magalhães mmagalhaes@workmedia.pt

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Madeira trabalha, atualmente, com 54 companhias, 114 aeroportos, 32 países e 139 rotas

O secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, destacou num pequeno-almoço com a imprensa, à margem da BTL 2025, os números que a Região Autónoma atingiu nos últimos 10 anos. Além das 11,7 milhões dormidas e 756 milhões de euros, alcançados em 2024, o também presidente da Associação de Promoção da Madeira (APM) salientou, igualmente, o aumento em 30% do número de pessoas a trabalhar no alojamento.

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O balanço que Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, fez, num encontro com a imprensa, à margem da BTL 2025, relativamente à última década turística na Madeira é “francamente positiva”. E os números comprovam-no: um crescimento de 67,5% nas dormidas e de 133% nos proveitos totais, chegando, no ano de 2024, aos 756 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 133% ao que se registava há 10 anos.

Ou seja, “em 10 anos crescemos mais do dobro em valor relativamente ao crescimento da quantidade. E este é o grande propósito de sustentabilidade deste setor, que é criar valor”.

Uma década a criar valor
E o que se faz com esta criação de valor? “Investe-se nas infraestruturas”, lembrando Eduardo Jesus que, “durante a pandemia, cerca de 96% da oferta hoteleira da Madeira foi intervencionada, modernizou-se, atualizou-se, incorporou tecnologia, recuperou, adaptou-se”.

Contudo, à medida que esta modernização foi feita, Eduardo Jesus lembrou que “simultaneamente olhou-se para as pessoas e a Madeira pode orgulhar-se de, nos últimos 10 anos, os colaboradores do setor do alojamento registarem um aumento do seu poder de compra real em mais 12,6%”.

E isto justifica, segundo o secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira também o “interesse das pessoas trabalharem no setor do alojamento, já que passámos de 6.100 para mais de 8.000 pessoas, o que significa um crescimento de 30%”.

Uma Madeira ligada e tática
Relativamente aos números atuais do turismo, Eduardo Jesus revelou que a Madeira trabalha, atualmente, com 54 companhias aéreas, 114 aeroportos, 32 países e 139 rotas, frisando que “estes quatro indicadores cresceram todos à volta de 40% em 10 anos”.

Não querendo apelidar a apresentação dos números com o fim de um ciclo, mas como um “simples balanço”, frisando que “superamos já os indicadores de 2027”, reconhecendo que esta realidade “poderia acelerar uma tendência para antecipar uma nova estratégia” que, no entanto, admite, “não deve ser alterada, porque a atual continua focada no mais importante que é criar valor”.

Repetindo que “temos de ter uma gestão muito equilibrada sobre o território”, Eduardo Jesus destacou o facto de na atual estratégia se continua a “não permitir a construção de novos hotéis com mais de 80 quartos até 2027”, reconhecendo que se trata de uma forma de gerar valor que permite subir patamares de qualidade e de excelência na oferta, que é o caminho que julgamos neste momento adequado”.

Assim, Eduardo Jesus admite que o trabalho para uma nova estratégia possa vir a ser iniciado “no segundo semestre de 2025” ou seja, um ano e meio antes do final da atual, “tal como fizemos com a que está em vigor”.

E aí, destaque para o trabalho conjunto feito com a Associação de Promoção e a Direção Regional, cujo orçamento foi reforçado e está, atualmente, nos 16 milhões de euros por ano, bem como no trabalho e parcerias com o Observatório de Transporte Aéreo, criado em 2021, e Universidade da Madeira que permitem ter dados que se revelaram e revelam “extraordinariamente importantes”.

“Há uma monitorização permanente da evolução do setor e esse conhecimento do dia-a-dia permite a tomada de decisões, muitas vezes que táticas”. Até porque, disse Eduardo Jesus, “basta uma origem ter um determinado comportamento e temos de reagir”, reconhecendo que “essa não é uma gestão estratégica, é uma gestão tática, é de momento, substituir, apostar ou investir nessa ou noutra origem”.

“Face à instabilidade de alguns mercados, que são chave, este taticismo é essencial”, admitiu Eduardo Jesus.

Certo, no entanto, estão, para o verão IATA, “dois milhões de assentos”, representando um aumento de 18% face a igual período de 2024, indicando ainda Eduardo Jesus que “vamos ter 11 mil frequências”, aqui um crescimento de 14,7%”. E

Quanto a novos voos, o secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira referiu o voo direto de Nova Iorque para a Madeira, três vezes por semana, da United, mas também os voos de Bruxelas, Luton, Bournemouth, Milão, Nantes, Shannon, Edimburgo ou Reiquiavique, operados pela easyJet, Jet2, Ryanair e Play.

Eduardo Jesus destacou ainda a boa performance do mercado polaco que já atingiu o Top 5, com a Europa a representar 97% do incoming, com os restantes 3% a pertencerem aos EUA.

Madeira diz “sim” aos casamentos
“Um reforço na diferenciação com a criação de novos produtos é essencial para colocarmos a Madeira no mapa do turismo”. Por isso, a Madeira trouxe à BTL 2025 um novo produto turístico com o qual pretende “trazer e criar mais valor para a Madeira”.

Esse produto gira à volta do universo ligado aos casamentos, focado no mercado internacional, principalmente no segmento de luxo. “o mercado dos casamentos gera muito valor, não só com os casamentos, mas com as despedidas de solteiros, as cerimónias, as festas”, referiu Sara Marote , diretora executiva da Associação de Promoção.

Assim, o objetivo é ir mostrar este novo produto pelo mundo, até porque, segundo Sara Marote, “não é possível fazer um trabalho como deve ser se não tivermos todos articulados”. Por isso, também foi feito um trabalho de levantamento do que existe, da capacidade de oferta, de forma a “não se defraudar as expectativas”.

Expectativas essas que assentam em trazer para a Madeira casamentos que possui uma maior duração, o que significa mais dormidas, mais gastos, logo mais valor para a comunidade.

Um bom arranque
Bom foi, também o arranque deste ano de 2025, explicando Eduardo Jesus que a Madeira registou o melhor mês de janeiro de sempre, atingindo 50 milhões de euros de proveitos totais.

Ao nível das dormidas, a Madeira contabilizou 780 mil dormidas (+12%), como mercado nacional a crescr 37%, enquanto nos hóspedes o crescimento foi de 11%, a estadia média chegou aos 4,95 dias, e o RevPAR atingiu os 62,9 euros por quarto disponível, correspondendo a um aumento de 24,5% face a período homologo de 2024.

“Antes da pandemia, nunca tínhamos tido um mês em que os proveitos totais do setor atingissem 50 milhões de euros num só um mês” recordando que “o primeiro mês em que isto aconteceu foi em agosto de 22, ainda na pandemia”.

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Faro liga-se aos EUA, Finlândia e Islândia

A partir de maio, o Aeroporto Gago Coutinho (Faro) passará a contar com três novas rotas, totalizando 86 rotas, 75 destinos e uma média 821 frequências semanais.

Victor Jorge

Depois de ter registado quase 10 milhões de passageiros (mais concretamente, 9,8 milhões), em 2024, correspondendo a uma evolução de 2% face a 2023, o Aeroporto Gago Coutinho (Faro) prepara-se para, no verão de 2025, ter três novas rotas e três novas companhias.

Assim, a partir de maio, o aeroporto de Faro passa a estar ligado a três novos mercados – EUA, Finlândia e Islândia – com três rotas e três companhia totalmente novas: Nova Iorque (Newark) com a United Airlines; Helsínquia com a Finnair;e Reiquiavique com a Play.

Segundo a ANA Aeroportos de Portugal e a VINCI Airports, “estes resultados reforçam a posição de Portugal como um hub de aviação de referência na Europa e evidenciam o compromisso da ANA e da VINCI Airports com a melhoria contínua da experiência aeroportuária”.

De resto, a ANA refere, em comunicado, que, no verão de 2025, o aeroporto de Faro contará com 86 rotas, 75 destinos e prevê-se, em média, 821 frequências semanais, um acréscimo médio de 8% do número médio de frequências semanais face ao verão homólogo. A conectividade do Algarve passa, assim, a fazer-se a 22 mercados internacionais.

O reforço das ligações com a América do Norte (Canadá e EUA) far-se-á com o primeiro voo para Nova Iorque a 17 de maio.

Além disso, passarão a existir novas ligações a Berlim com a Eurowings; a Bournemouth com a Jet2.com; Londres Luton com a Jet2.com; Zurique com a easyJet; e Bordéus com a easyJet & Transavia.

Mas também haverá um aumento da capacidade nos voos da Edelweiss, entre abril e maio, com a companhia aérea a passar a operar com um A350, enquanto a Air Transat reforça a rota Toronto Faro com +5% de capacidade.

Em termos de frequências semanais, o aeroporto de Faro passa a contar com 147 para Londres, 51 para Dublin, 30 para Paris, 27 para Lisboa, 22 para Amsterdão, 17 para Frankfurt.

Mas não é só nas rotas e frequências que o aeroporto de Faro sofre melhorias. Para suportar o crescimento sustentado do tráfego e garantir padrões operacionais e de qualidade de serviço, a ANA|VINCI Airports está a implementar um programa “robusto de investimentos em infraestrutura e tecnologia (UPGRADE), abrangendo todos os aeroportos sob a sua gestão”.

No caso do aeroporto de Faro, com o intuito de aumentar a área de processamento de passageiros no controlo de fronteira de chegada, foi criada uma nova área de desembarque para chegadas de passageiros cuja origem obrigue a efetuar o controlo de fronteira para entrarem no espaço Schengen. Refira-se ainda a obra de substituição da cobertura, ainda a decorrer, correspondendo a um investimento total na ordem dos 17,3 milhões de euros.

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Nova edição: Especial BTL 2025, vencedores Trade Awards, TUI, Tour10, Uganda, ATR e Timeless

A última edição do Publituris traz muito para ler. São 112 páginas que têm no Especial dedicado à BTL 2025 o tema principal, com entrevistas a Pedro Braga (diretor-geral da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos), José Santos (presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo), Gonçalo Lopes (presidente da Câmara de Leiria), e Niurka Pérez Denis (Turismo de Cuba). Além disso, mostramos os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”, trazemos novidades da TUI e da Tour10, falámos com Eduarda Neves (Portugal Travel Team + Euromic), bem como com Lilly Ajarova (Turismo do Uganda) e viajámos até à Jamaica. A finalizar, Artur Sousa (ATR), revela o que esperar de 2025 e Nuno Costa (Timeless) fala sobre a evolução para o setor de ‘leisure & corporate mobility services’, assim como sobre as novidades para 2025 e sobre os desafios que ameaçam o futuro deste setor.

Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com a entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, José Santos. Destino Nacional convidado da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, José Santos, lançou ideia do que será realizado no Alentejo e no Ribatejo para atrair mais turistas nacionais e, principalmente, internacionais. Depois de, em 2024, a região do Alentejo e Ribatejo ter o melhor ano turístico de sempre, José Santos salienta que o Enoturismo, é hoje um porta-estandarte e um produto que une muito o Alentejo e Ribatejo.

Adepto de “melhor em menos mercados”, José Santos salienta que existem preocupações e, além da recuperação dos mercados emissores, é preciso olhar melhor para o ordenamento do território.

Destinos na BTL
Com o destaque da edição a estar na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, além da entrevista a José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo e Destino Nacional convidado, o Publituris entrevistou o presidente de Câmara, Gonçalo Lopes, enquanto responsável pelo Município convidado da maior feira de turismo nacional.

O concelho de Leiria oferece uma combinação única de história, cultura e paisagens naturais, proporcionando uma experiência inesquecível a quem visita a região. Com um património riquíssimo, que inclui o emblemático Castelo de Leiria e a beleza serena das praias da região, Leiria convida a descobrir os seus segredos mais bem guardados. A sua oferta cultural diversificada, com festivais de música, teatro e arte, aliada a uma gastronomia autêntica e aos trilhos naturais da Mata Nacional de Leiria, fazem deste território um ponto de encontro entre tradição e modernidade. Daí não ser de estranhar o facto do concelho ser o grande protagonista da 35.ª edição da BTL, na qualidade de Município Convidado.

Já relativamente a Cuba, Destino Internacional convidado da BTL, o grande potencial do mercado português voltou a ficar evidente em 2024 ao subir para o 11.º lugar, entre os primeiros 20 emissores para o país, com a chegada de 33.745 visitantes. Mais uma vez foi o único mercado europeu a crescer, tendo superado o recorde alcançado em 2019. Assim, em entrevista ao Publituris, Niurka Pérez Denis, conselheira de Turismo de Cuba em Espanha e Portugal, dá conta de ações neste mercado considerado estratégico que visam a sua consolidação.

A abrir este especial, contudo, está a conversa com Pedro Braga, diretor-geral da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos, que admitiu que a BTL “é um reflexo da boa performance do turismo em Portugal”. Certo é que “não temos mais um metro quadrado disponível”, o que faz com que as próximas edições sejam desafiantes, reconhece Pedro Braga.

Vencedores dos “Portugal Trade Awards 2025”
Esta edição mostra, também, os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL2025”. Dos 89 nomeados na 13.ª edição dos prémios, resultaram 15 vencedores, existindo ainda lugar à entrega de um prémio de “Personalidade do Ano”, distinção atribuída diretamente pela redação do Publituris.

TUI Espanha, Portugal e LATAM
Reconhecendo haver sinergias claras entre as operações em Espanha e Portugal e os mercados da América Latina, o Grupo TUI integrou estas regiões sob a liderança de Andrea Pfeiffer, que já as considera de sucesso. “Um dos avanços mais relevantes foi a integração de sistemas, facilitando reservas dinâmicas, personalização de itinerários e acesso a uma rede global de fornecedores. Este modelo fortalece a nossa transformação digital, agilizando os processos para as agências de viagens e para os clientes, alinhando-nos com a nossa estratégia de futuro”, nesta busca, por parte do grupo, de aceleração da sua expansão internacional, afirmou a responsável pelos três mercados, em entrevista que concedeu ao Publituris.

Tour10
A Tour10 é hoje mais do que um “bed bank”, uma vez que, para além de disponibilizar cerca de 500 mil hotéis em mais de 160 países e destinos, também começou a oferecer um conjunto de experiências/atividades que os agentes de viagens podem sugerir aos seus clientes, gerando valor acrescentado. Em Portugal, há vários anos, a empresa está a apostar fortemente, com departamento comercial e no departamento de reservas em Faro, mercado que já gera entre 25% a 30% do total de faturação da empresa.

Portugal Travel Team
Eduarda Neves, CEO da Portugal Travel Team, foi eleita, no início do ano, presidente da Euromic, uma associação global de DMC (Destination Management Companies), assumindo o cargo para um mandato de dois anos. Em entrevista ao Publituris, a empresária explica as estratégias e os desafios que esta associação sem fins lucrativos enfrenta, bem como os objetivos do seu mandato.

Uganda
Em entrevista ao Publituris, Lilly Ajarova, diretora do Turismo do Uganda, descreve um país que conta com uma oferta única, mas que está ainda a dar os primeiros passos no desenvolvimento turístico. Por isso, o número de turistas portugueses que visita o país continua a ser baixo, realidade que o Turismo do Uganda pretende mudar com mais promoção e, de preferência, com investimentos de empresas portuguesas no setor.

Sentir a “vibe” da Jamaica
A convite da Newblue, o Publituris foi conhecer a nova aposta do operador turístico nas Caraíbas. Num país onde reina o Reggae de Bob Marley e a cultura Rastafari, a Jamaica é o quinto maior país insular das Caraíbas. Hotéis novos e/ou renovados, muito mar e natureza, boa gastronomia, são também muitas as experiências que se pode e deve viver. O importante é “feel the vibe, respect and relax”. “Ya man!”.

ATR
No ano passado, a ATR – Atividades Turísticas e Representações passou a representar em Portugal duas novas companhias aéreas, novidades que vieram tornar ainda mais positivo o ano da empresa que, segundo Artur Sousa, Managing Director da ATR, conseguiu fechar “2024 com conquistas importantes”.

Delta no aeroporto de Lisboa
A partir do final deste mês, a Delta Air Lines aumentará a sua capacidade no aeroporto da Portela, em Lisboa, em 30% sem adicionar novos voos. Como é que isto é possível de um dia para o outro num aeroporto saturado e à beira do colapso?

À boleia desta estratégia da Delta, a SkyExpert, empresa de consultoria especializada em aviação, aeroportos e turismo, explora o “delta” de crescimento à disposição de qualquer companhia no dito congestionado” aeroporto de Lisboa.

Timeless
Quando abriu portas, em 2019, a Timeless afirmava-se como “uma ‘alfaiataria’ no mercado dos transportes de luxo”, mas, seis anos depois, a empresa cresceu e muita coisa mudou. Em entrevista ao Publituris, Nuno Costa, CEO da Timeless, fala sobre a evolução para o setor de ‘leisure & corporate mobility services’, assim como sobre as novidades para 2025 e sobre os desafios que ameaçam o futuro deste setor.

Check-in + Pulse Report
Num “Check-in” especial BTL 2025, as questões colocadas ao Conselho Editorial do Publituris têm a maior feira de turismo como foco.

Também a GuestCentric analisa a evolução da procura, performance canais, mercados, evolução do preço médio e expectativas para o mês de março na hotelaria em Portugal.

Opiniões
Para finalizar, as opiniões nesta edição distribuída na BTL 2025, pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “O valor do turismo”; Pedro Castro (SkyExpert) – “BTL: Better Tourism…e Cuba?!”; Sílvia Dias (Savoy Signature) – “O valor dos encontros pessoais – Do turismo à diplomacia”; José Siogo Moraes (Sports Ventures) – “Portugal pode ser um gigante do turismo desportivo na Europa”; Sofia Almeida (Universidade Europeia) – “Serão as taxas turísticas uma medida sustentável? Ou um risco para a competitividade dos destinos?”; Teresa Palrão (Universidade Lusófona) – “Empreender no Turismo Industrial: Da Tradição à Inovação”.

Leia a edição aqui.

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Estão entregues os “Portugal Trade Awards 2025”. “Personalidade do Ano” é Jorge Rebelo de Almeida

Foram entregues esta quarta-feira, 12 de março, os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”. No total, foram 15 premiados, com a “Personalidade do Ano” a ser Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé.

Publituris

Dos 89 nomeados para a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”, o jornal Publituris entregou, no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a 12 de março, prémios aos 15 vencedores.

Assim, os vencedores desta 13.ª edição foram:

Melhor Operador Turístico – Solférias
Melhor Agência Corporativa – Cosmos
Melhor Consolidador – Consolidador.com
Melhor DMC – Abreu Events
Melhor Distribuidor B2B – Abreu Online
Melhor GSA Aviação – ATR
Melhor Sistema Global de Distribuição – Travelport
Melhor Empresa de Gestão Hoteleira – Unlock Boutique Hotels
Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira – Newhotel
Melhor Startup – Try Portugal
Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo – Neoturis
Melhor Formação Turismo – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Melhor Parceiro Segurador – SGS
Melhor Empresa de Organização de Eventos – GR8 events
Melhor Venue para Eventos e Congressos – MEO Arena

O prémio de “Personalidade do Ano”, atribuído diretamente pela redação do Publituris, foi entregue a Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé.

Como sempre, os vencedores resultam de uma média ponderada entre os votos do júri (45%), dos assinantes do jornal do Publituris (45%) e subscritores da newsletter diária (10%).

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