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Alojamento

Alojamento turístico na Madeira cai 90% em fevereiro

Depois de ter registado quebras superiores a 75%, em janeiro, o mês de fevereiro foi ainda mais dramático para o alojamento turístico da Madeia.

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Depois de ter registado quebras superiores a 75%, em janeiro, o mês de fevereiro foi ainda mais dramático para o alojamento turístico da Madeia.

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O setor do alojamento turístico na Madeira registou, em fevereiro de 2021, uma quebra de 88,8% na entrada de hóspedes, face ao período homólogo, bem como de 90,3% no número de dormidas, indicou a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

De acordo com a estimativa rápida da DREM, em fevereiro de 2021, o setor do alojamento turístico deverá ter registado a entrada de 11,2 mil hóspedes e a realização de 57 mil dormidas, o que corresponde a variações homólogas de -88,8% e -90,3%, respetivamente.

Em janeiro, segundo os dados da DREM, as quebras foram de 76% e 77,5%, pela mesma ordem.

“Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico apresentam um decréscimo de 92,6% relativamente a fevereiro de 2020, uma variação mais penalizadora que a verificada a nível nacional (-87,7%)”, esclarece a DREM na nota em que revela estes números.

As dormidas de residentes em Portugal terão diminuído 73,7% (-57,8% em janeiro) atingindo as 17,3 mil e representando 30,3% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 92,4% (-79,8% no mês anterior), situando-se em 39,8 mil.

Os hóspedes entrados com residência no país terão sido 6,8 mil, o que se traduz num decréscimo de 70,2% (-56% em janeiro) estimando-se os hóspedes não residentes em 4,4 mil (recuo homólogo de 94,3%, mais pronunciado que no mês anterior em que foi de 81,6%).

De acordo com a autoridade regional, os principais mercados emissores de não residentes apresentaram quebras bastante significativas nas dormidas em fevereiro, com o mercado britânico a registar a mais acentuada, com -96,2% de dormidas, seguido do alemão, com -92,1%, e do francês, com -89,8%.

“Em fevereiro, 67,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes”, reporta a DREM, referindo que a hotelaria contabilizou 42,6% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (58,8% em janeiro).

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AL

Líbere Hospitality Group inaugura primeiro ativo em Lisboa

O Líbere Lisbon Príncipe Real, localizado junto ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, disponibiliza 22 apartamentos com um quarto, com capacidade máxima para quatro pessoas. O objetivo do grupo passa agora por apostar em cidades como Porto, Coimbra, Évora e Faro.

O Líbere Hospitality Group inaugurou o seu primeiro ativo em Lisboa, o “Líbere Lisbon Príncipe Real”, uma propriedade de apartamentos de curta e média duração localizado junto ao Miradouro de São Pedro Alcântara.

Com estes novos apartamentos, a empresa espanhola pretende exportar o seu conceito HospitalityTech para Lisboa, “uma das cidades mais atrativas em Portugal para os turistas, com 2,7 milhões de hóspedes alojados em hotéis e alojamentos turísticos” refere a empresa, ancorando-se nos dados registados pelo INE.

Localizado num edifício de cinco andares, o “Líbere Lisbon Príncipe Real” disponibiliza 22 apartamentos com um quarto, com capacidade máxima para quatro pessoas, sendo que alguns deles têm terraço ou varanda, com vista para o rio Tejo. Aqui pretendeu-se “manter-se o estilo das casas tradicionais portuguesas, com o branco como cor base das divisões”. Elementos como “a madeira, a ráfia, o vime e o rattan, juntamente com toques de cor típicos das suas cerâmicas e azulejos, são os materiais com maior destaque”.

Em maio deste ano, o Líbere Hospitality Group anunciou a incorporação dos seus gestores de negócios para Portugal e Itália, Pedro Silvestre e Niccolò Pravettoni, respetivamente, “como ponto de partida para o seu plano de internacionalização”, que agora toma forma com esta recente abertura.

O modelo de negócio do Líbere Hospitality Group utiliza tecnologia para “proporcionar uma experiência autónoma e flexível aos hóspedes, bem como uma maior rentabilidade operacional aos proprietários de imóveis”.

“No Líbere Hospitality Group vamos continuar a crescer e a exportar o nosso modelo de negócio para todo o Sul da Europa. A entrada em Portugal com o ativo ‘Príncipe Real’, em Lisboa, marca o ponto de viragem para iniciar novas operações noutros países europeus”, afirma Pedro Silvestre, responsável pelo desenvolvimento de negócio em Portugal.

“Ao trazermos o nosso modelo para Portugal, e especificamente para a capital lisboeta, estamos a contribuir para aumentar e melhorar a oferta de alojamento turístico. Além disso, o destino reúne vários fatores que justificam este novo ativo: a grande oferta cultural e de lazer, bem como uma localização privilegiada, com excelentes ligações, e um vasto conjunto de infraestruturas. Para além da capital, apostamos no Porto como segunda cidade principal e também em cidades como Coimbra, Évora e Faro”, conclui Silvestre.

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Alojamento

Vila Galé confirma saída de Gonçalo Rebelo de Almeida

A saída do administrador Gonçalo Rebelo de Almeida deveu-se à “existência de diferentes visões para o futuro do grupo”, confirmou fonte oficial da Vila Galé.

Inês de Matos

A Vila Galé confirmou na tarde desta quinta-feira, 2 de novembro, a saída do administrador Gonçalo Rebelo de Almeida devido à “existência de diferentes visões para o futuro do grupo”.

A informação da saída de Gonçalo Rebelo de Almeida foi veiculada esta quinta-feira pela Ambitur, publicação dedicada ao setor do turismo, e foi já confirmada por fonte oficial da Vila Galé.

“A saída de Gonçalo Rebelo de Almeida da Vila Galé foi motivada pela existência de diferentes visões para o futuro do grupo relativamente à restante administração”, confirmou fonte oficial do grupo de hotelaria ao Publituris.

Recorde-se que Gonçalo Rebelo de Almeida era administrador da Vila Galé desde 2013, cargo que desempenhou até à saída e depois de 10 anos ao serviço do grupo de hotelaria, onde foi também diretor.

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Hotelaria

Guestcentric implementa soluções de última geração na Details Hotels & Resorts

A Guestcentric, empresa de soluções de vendas e marketing online para hotéis, associa-se à Details Hotels & Resorts, num momento chave para a cadeia hoteleira algarvia, em que aposta nas vendas online, e no seu crescimento em vários mercados internacionais.

Publituris

No âmbito desta colaboração, a Guestcentric implementou o seu conjunto de soluções de última geração – incluindo a sua plataforma premiada de design web – em oito unidades da Details Hotels & Resorts, numa estratégia que envolve a renovação da sua imagem de marca e identidade online, garantindo ao cliente uma experiência envolvente e intuitiva de navegação e compra no site.

Para complementar esta transformação, o motor de reservas multi-propriedade da Guestcentric simplifica o processo de reserva, permitindo aumentar a quota de mercado do canal de vendas diretas do grupo.

Ao otimizar a tecnologia inovadora da Guestcentric, a Details Hotels & Resorts consegue aumentar o seu alcance e melhorar de forma significativa a experiência online dos seus hóspedes nacionais e internacionais.

Através desta parceria, a Guestcentric e a Details Hotels & Resorts comprometem-se a colaborar de perto, assegurando o crescimento contínuo da rentabilidade dos hotéis, através do aumento da receita direta. Ambas as entidades mostram-se decididas a revolucionar a atuação comercial na hotelaria, ao estabelecer novos patamares, em termos de presença online e de satisfação dos hóspedes.

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Alojamento

Não residentes da América do Norte ditam novas subidas de hóspedes e dormidas em setembro

Em setembro, as unidades de alojamento turístico nacionais contabilizaram 3,2 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas, números que, segundo o INE, voltam a traduzir crescimentos face a igual mês de 2022 e de 2019, essencialmente por culpa dos não residentes, com destaque para os mercados do Canadá e EUA.

Inês de Matos

Em setembro, as unidades de alojamento turístico nacionais contabilizaram 3,2 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas, números que voltam a traduzir crescimentos face a igual mês de 2022 e de 2019, essencialmente por culpa dos não residentes, com destaque para os mercados do Canadá e EUA.

Segundo a estatística rápida relativa ao mês de setembro, publicada esta terça-feira, 31 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o total de hóspedes cresceu 9,0% e 9,2% face aos meses homólogos de 2022 e 2019, enquanto o total de dormidas subiu 6,7% e 7,7%, respetivamente.

Segundo o INE, “o crescimento das dormidas ficou a dever-se ao aumento nos mercados não residentes”, que apresentaram um crescimento de 11,3%, para 5,9 milhões de dormidas, uma vez que as dormidas de residentes até registaram um decréscimo de 3,3%, somando 2,3 milhões.

Apesar disso, o INE realça que, face a 2019, “observou-se uma aceleração das dormidas, com crescimentos de 5,7% nas dormidas de residentes e de 8,5% nos não residentes”, tendência que se manifestou também no acumulado do terceiro trimestre do ano, quando as dormidas aumentaram 3,2%.

No terceiro trimestre, as dormidas aumentaram 3,2%, com o INE a atribuir o crescimento às dormidas dos não residentes, que foram as que mais contribuíram “para este crescimento”, pois este indicador apresentou um aumento de 7,2%, enquanto as dormidas de residentes apresentaram um decréscimo de 4,4%.

No que diz respeito aos não residentes, o destaque vai para os mercados da América do Norte, principalmente para o Canadá e EUA, que “voltaram a destacar-se pelos crescimentos expressivos” de 23,7% e 33,7% face ao ano anterior, respetivamente, representando 9,7% e 3,4% do total de dormidas de não residentes.

Em comparação com o mesmo mês de 2019, os crescimentos destes mercados foram ainda mais significativos e chegaram aos 73,3% e 46,8%, respetivamente.

Apesar disso, o mercado britânico voltou a ser o mais representativo, com 20,4% do total das dormidas de não residentes em setembro, tendo mesmo registado um aumento de 6,9%, naquela que, segundo o INE, foi a “maior variação dos últimos seis meses”.

No mercado alemão, que representou 12,4% do total, houve um crescimento de 13,8% em setembro, enquanto o mercado espanhol (8,3% do total) “inverteu a trajetória de descida dos dois meses anteriores, com um aumento de 1,4% nas dormidas”, indica o INE.

Já os mercados sueco e finlandês foram, segundo o INE, os únicos a registar decréscimos, caindo 11,2% e 9,4%, respetivamente, bem como 23,6% e 19,2% numa comparação com igual mês de 2019.

O INE diz que os crescimentos das dormidas foram comuns a todas as regiões do país, mas os maiores crescimentos foram apurados no Norte (+13,5%), Centro (+12,3%) e RA Açores (+9,8%), ainda que a maior concentração de dormidas tenha ocorrido no Algarve, com 29,2% do total das dormidas, seguindo-se a AM Lisboa (24,1%) e o Norte (17,2%).

Pelo contrário, as dormidas de residentes apresentaram, em setembro, decréscimos no Algarve (-16,9%), na RA Madeira (-11,4%) e na RA Açores (-3,2%), sendo que, no caso deste indicador, os maiores aumentos observaram-se no Norte (+5,2%) e no Centro (+5,1%).

Já as dormidas de não residentes cresceram em todas as regiões, neste caso, com destaque para o Centro (+21,8%), o Norte (+18,3%), a RA Açores (+16,6%) e o Alentejo (+15,7%).

Em setembro, a estada média ficou nas 2,60 noites, decréscimo de 2,1% face a setembro do ano passado, tendo a descida sido registada em todas as regiões, exceto no Norte (+0,1%), enquanto os valores mais elevados observaram-se na RA Madeira (4,75 noites) e no Algarve (4,02 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,77 noites) e no Alentejo (1,88 noites).

No caso dos residentes, a estada média foi de 2,09 noites e diminuiu 3,9%, enquanto a dos não residentes ficou nas 2,88 noites, decrescendo 2,6% face ao mesmo mês do ano passado.

Já a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 57,3%, aumentando 1,0 p.p. em setembro, o que aconteceu depois decréscimos em três meses consecutivos, enquanto a taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 69,2%, num aumento de 1,3 p.p..

As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (74,1%) e na AM Lisboa (65,1%), mas foi no Norte e na RA Madeira que se registaram os maiores aumentos (+2,9 p.p. e +2,8 p.p.), enquanto na AM Lisboa este indicador diminuiu 0,7 p.p. Face a setembro de 2019, a taxa de ocupação-cama decresceu 0,3 p.p. e a taxa líquida de ocupação-quarto aumentou 1,0 p.p.

 

 

 

 

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Oferta de alojamento turístico em total recuperação na UE

Dados agora publicados pela Eurostat indicam que, em 2022, a União Europeia assistiu a uma recuperação completa da oferta de alojamento turístico. No ano em análise, a UE tinha um total estimado de 28,9 milhões de camas disponíveis em mais de 620 mil unidades.

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Comparativamente com 2020, ano de início da pandemia de Covid-19, o número de camas na União Europeia, de acordo com a Eurostat, aumentou 3% (+765.900) e os estabelecimentos 4% (+24. 400) e face a 2019 tanto o número de camas (+1%; +150.400) como de estabelecimentos (+1%; +3.600) subiram.

A Itália e a França representaram pouco mais de um terço da capacidade total disponível, com 5,2 e quase 5,1 milhões de camas, respetivamente. Seguiram-se Espanha e Alemanha, com 3,8 milhões (13% do total) e 3,6 milhões (12%) de camas.

Apresentando algumas conclusões do artigo mais detalhado do Statistics Explained sobre estatísticas do turismo – resultados anuais para o setor do alojamento, o Serviço de Estatística da União Europeia destaca que, em 2022, a UE registou um total de quase 2,8 mil milhões de noites passadas em alojamentos turísticos da região, das quais quase 1,6 mil milhões foram passadas por turistas nacionais e 1,2 mil milhões por hóspedes internacionais.

Os dados relativos ao ano passado mostram que os turistas provenientes de outros países da UE representaram 65% dos 1,2 mil milhões de noites passadas por hóspedes internacionais. Esta percentagem foi substancial, mas ainda inferior à de 2021, quando 75% dos hóspedes eram provenientes de outros países da UE, em reação às limitações de viagens durante esse ano devido à pandemia.

As dormidas de turistas de outros países europeus representaram 22% do total, indicando um grande aumento face ao ano anterior (+5,3 pontos percentuais.

No ano analisado agora pela Eurostat, 6% das dormidas internacionais em alojamentos da UE foram passadas por turistas da América do Norte (+2,4 pp que em 2021), enquanto os hóspedes da Ásia representaram 4% (+1 pp), da América Central e do Sul 2% (+0,8 pp), África quase 1% (sem alteração) e Oceânia 0,5% (+0,3 pp).

Entre 2022 e 2021, a maior diferença no mercado de turismo da UE foi que o peso do turismo intra-UE diminuiu ligeiramente e o número de turistas de todas as outras regiões aumentou. Se em 2021 apenas 8% das dormidas de hóspedes internacionais foram passadas por turistas de outras regiões do mundo fora da Europa, em 2022 essa percentagem aumentou para 13%. À medida que as restrições de viagem foram levantadas, os turistas internacionais acolheram favoravelmente a oportunidade de visitar os países da UE e os cidadãos da União Europeia também viajaram para o estrangeiro.

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Antigo Pestana Palms renasce como Pestana Vila Lido Madeira

O Pestana Vila Lido Madeira conta com 112 quartos e está dividido entre dois edifícios: um cahlet com 85 anos que conta, entre outras valências, com um restaurante, bar e uma biblioteca, e o edifício principal, na proximidade da falésia.

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O antigo hotel Pestana Palms, inaugurado há 30 anos, foi renovado para dar lugar ao Pestana Vila Lido Madeira, que preserva a arquitetura do edifício principal e da casa senhorial de 1938.

Esta nova unidade, aberta em processo de soft opening desde 28 de agosto deste ano, divide-se em duas partes. No topo da falésia e rodeado pelos jardins, situa-se o chalet com 85 anos, onde se encontra a receção, o restaurante e o bar Vila Lido, bem como as salas de estar e a biblioteca, que podem ser utilizadas para eventos privados.

Já na proximidade da falésia encontra-se o edifício principal do hotel, com 112 quartos de decoração contemporânea e varandas com vistas panorâmicas sobre o oceano. O restaurante Flor do Mar situa-se no quinto piso, onde são servidos os pequenos-almoços e jantares. Já no piso térreo estende-se um longo terraço marítimo com piscina e bar e uma plataforma que permite um mergulho no mar.

A escassos metros do Hotel tem início a extensão da Promenade do Lido, com o centro do Funchal a distar de uma caminhada de 20 minutos.

O Pestana Vila Lido Madeira está disponível para reservas através do website www.pestana.com ou do contacto telefónico 210 158 100. Com mais de 100 hotéis em 16 países, o Pestana Hotel Group conta já com 17 hotéis e uma pousada na Região Autónoma da Madeira.

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Alojamento

Vila Galé Marés foi alvo de investimento de 15 milhões de reais

O valor investido pelo grupo Vila Galé permitiu a construção de uma nova ala premium e um parque aquático infantil, integrado no Clube NEP. Os clientes hospedados nesta nova categoria de quartos e chalés vão ter direito ao acesso gratuito às valências de bem-estar do hotel.

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O grupo Vila Galé investiu 15 milhões de reais no Vila Galé Marés, na Bahia, Brasil, pelo que agora esta unidade dispõe de uma ala premium e um parque aquático infantil.

Este novo espaço destina-se a clientes “que pretendem serviços mais diferenciados”, como indicado pelo grupo em comunicado, razão pela qual oferece 84 quartos e chalés remodelados, uma piscina exclusiva e lounge com restaurante e bar com mais opções de alimentação e bebidas. À semelhança de outros espaços Vila Galé, também aqui foi atribuído um tema, desta vez dedicado às novelas brasileiras.

Os hóspedes que escolham ficar alojados nesta categoria têm ainda acesso gratuito ao circuito de águas do spa, que contempla piscina interior aquecida, sauna, banheira de hidromassagem e banho turco.

“O serviço nessa ala segue a linha Collection do grupo Vila Galé, sendo mais requintado e próximo do cliente. Teremos uma recepção exclusiva também”, explica o diretor do Vila Galé Marés, Célio Fernandes.

Também as valências para as crianças foram alvo desta remodelação, com a construção de um parque aquático com duas piscinas, escorregas e vários brinquedos, integrado no Clube Nep, que duplicou de tamanho.

O Vila Galé Marés, localizado na praia de Guarajuba, fica a 60 quilómetros de Salvador da Bahia e a uma dezena de quilómetros da Praia do Forte. Sem considerar a nova ala com 84 quartos e chalés, o resort possui 432 quartos, 95 chalés e 49 suítes, cinco restaurantes, seis bares e Satsanga Spa & Wellness, com piscina interior, sauna, piscina de hidromassagem, banho turco e inúmeras salas para massagens e tratamentos estéticos. Além disso, oferece ginásio, campo de ténis e de futebol e a possibilidade de praticar várias atividades náuticas.

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GR8 Events tem nova diretora de vendas internacionais

Para reforçar a aposta na internacionalização, a GR8 Events acaba de contratar Carina Ferreira para o cargo de diretora de vendas.

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Carina Ferreira chega do grupo Tivoli Hotels & Resorts e é a segunda contratação altamente especializada que a agência especializada em organização de eventos faz nos últimos três meses.

Pós-graduada em Gestão Hoteleira Internacional, pela Universidade de Les Roches, e apaixonada por viagens, hotelaria de luxo e eventos, a até agora diretora de vendas do Centro de Congressos do Algarve do Tivoli Marina Vilamoura, Carina Ferreira tem 14 anos de experiência em vendas, marketing e gestão de eventos, adquirida em grandes grupos de hotelaria, como, Sheraton Hotels & Resorts, The Luxury Collection, Anantara Hotels & Resorts e Tivoli Hotels & Resorts.

Refira-se que, em agosto, foi Carlos Cardoso, o experiente e reconhecido designer 3D que se tem destacado no mercado pela qualidade das suas cenografias para eventos corporativos, que passou a fazer parte dos quadros da GR8 Events. Este profissional já colocou o seu talento ao serviço da EURO RSCG, da Santa Fé Associates, da Mola Ativism e da Desafio Global.

Com a contratação destes dois profissionais, a GR8 Events – agência de eventos do Grupo COSMOS, refere, em nota de imprensa, que responde à confiança e reconhecimento crescentes dos seus clientes e do mercado em geral.

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Créditos: DecorHotel

AL

Impactos do pacote Mais Habitação no AL em debate na DecorHotel

As medidas do pacote legislativo Mais Habitação e os seus impactos no Alojamento Local (AL) estiveram esta sexta-feira, 27 de outubro, em debate numa sessão promovida pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) na DecorHotel, de forma a esclarecer os associados.

Carla Nunes

O painel contou com uma sessão de abertura a cargo de Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, bem como com a participação da eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar e dos especialistas da PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados: Clélia Brás, sócia e coordenadora do departamento de Imobiliário, e André Gomes, associado principal no departamento Fiscal.

Na sua intervenção, Ana Jacinto lembrou que “42% das dormidas [em Portugal] estão no Alojamento Local”, lamentando que este “subsetor” seja “maltratado desde a criação da figura jurídica do AL, em 2008”.

Recuando até 2015, altura em que foi feita “a primeira alteração significativa ao regime jurídico”, Ana Jacinto refere como a AHRESP foi “a primeira a fazer um estudo em conjunto com o ISCTE, porque apercebemo-nos que iam mexer no regime sem perceberem o que estavam a fazer, o que iam fazer e como iam fazer”. Como afirma, este estudo serviu para perceber o que era o AL na verdade, o que estava a fazer, qual era a importância do AL, quem representava o AL, os números do AL”.

Desse estudo, a secretária-geral destaca que um dos dados apontava que “60% dos edifícios das frações que foram para AL estavam desocupadas, não eram habitação”, razão pela qual afirma que “não se percebe como ouvimos sistematicamente dizer que o AL é o culpado pela falta de habitação”.

“A falta de habitação é um problema gravíssimo, nós próprios na AHRESP temos tentado encontrar algumas soluções, mas não se cruza com o AL. E esses dados [também serviram para desmistificar, por exemplo], a ideia de que o AL estava nas mãos dos grandes fundos, o que também não é verdade, porque a maioria dos empresários era detentora de uma ou duas licenças”, afinca a secretária-geral.

Passando para a atualidade, Ana Jacinto aponta que “desta [vez] não nos deram tempo para fazer estudo nenhum, apressaram-se rapidamente a apresentar e aprovar propostas” para o pacote Mais Habitação.

“Dissemos várias vezes que não podiam estar a mexer no AL sem avaliarem de novo e perceberem como estava o AL no mercado, para perceberem se de facto estava a interferir na habitação ou não, e que correlação havia, porque do nosso ponto de vista, os dados que tínhamos de 2015 estavam atualizados. Não nos deram tempo, não nos quiseram ouvir”, lamenta.

Por essa razão, Ana Jacinto deixa a promessa de que a associação vai “continuar a trabalhar”, já que “na vida nada se pode fazer sem ter dados: é preciso avaliar, é preciso estudar, e depois é que se tomam decisões, não é o contrário”.

Comissão Europeia continua à espera de documentação sobre Mais Habitação

Sobre a aprovação deste novo pacote e as suas implicações no AL, Cláudia Monteiro de Aguiar lembrou que “Portugal, como estado-membro da União Europeia, tem a sua soberania para a implementação da legislação, contudo, esta questão do AL tem como chapéu duas grandes diretivas: a da transparência e a de prestação de serviços”.

Frisou ainda que “pode também estar ao abrigo do artigo 49.º e 56.º do Tratado de Funcionamento da União, que dizem que todas as medidas restritivas a serem aplicadas em determinada área devem ser aplicadas em prol do interesse público, é verdade, desde que sejam necessárias, proporcionais e justas”.

E é nesse ponto que a eurodeputada afirma que o que se passa neste pacote em relação ao AL “é claramente uma infração a todo este princípio”, já que acredita que “fere um dos pilares fundamentais, que é o princípio do estabelecimento e da prestação de serviços”.

“Não vejo como Portugal, se não voltar atrás, não terá de responder a nível do Tribunal Europeu”, refere Cláudia Monteiro de Aguiar.

A eurodeputada afirma que “Portugal foi chamado pela Comissão Europeia” através de uma “notificação para apresentar os dados, a própria legislação em vigor, para que a Comissão Europeia possa analisar”. No entanto, garante que “até hoje, e já passaram alguns largos meses, Portugal ainda não entregou qualquer tipo de documentação ou notificação”, esperando-se que esta “seja entregue para poder ser analisada à luz do ordenamento jurídico europeu e para saber se está ou não em conformidade”.

Caso não esteja em conformidade, restam a Portugal dois caminhos: “ou as sanções em termos fiscais, [e aí] terá de pagar por esta infração, ou terá de responder em Tribunal Europeu”.

A eurodeputada refere ainda que “Portugal era dado como exemplo de boas práticas nesta área e infelizmente, e aos dias de hoje, está no pódio com as medidas mais restritivas na área do AL”. Esta considera que isto “não é nada bom nem para o AL, e muito menos para [como] Portugal é visto lá fora”, já que no seu entender “demonstra o desequilíbrio e uma instabilidade do ponto de vista fiscal e jurídico, porque andamos sempre a trocar de legislação consoante os Governos que vão mudando”.

Cláudia Monteiro de Aguiar refere ainda que o AL está a ser usado como “um bode expiatório para esta falta clara de políticas de habitação”.

“Estamos há mais de uma década, se calhar há 15 anos, com uma lacuna enorme em políticas de habitação. Toda e qualquer medida restritiva que seja imposta, a meu ver, é uma fuga a uma não resposta a políticas de habitação. Temos fundo estruturais, de coesão, temos agora o PRR como soluções para habitação. Se o Governo português não encontra aqui resposta com estes fundos, não consigo perceber esta posição política de ataque claro ao AL e ao turismo”, termina a eurodeputada, frisando que “arranjar este bode expiatório é uma má decisão política e um ataque à propriedade privada, ao direito de estabelecimento e prestação de serviços”.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Ana Garcia, da Accessible Portugal, na sua apresentação na conferência da ADHP na DecorHotel | Créditos: DecorHotel

Hotelaria

Conferência ADHP na DecorHotel: “O futuro do turismo passa pela acessibilidade”

A acessibilidade nos estabelecimentos hoteleiros esteve em debate esta quinta-feira, 26 de outubro, na DecorHotel, num seminário da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP) que contou com a participação de Ana Garcia, da Accessible Portugal e Leila Marques Mota, chefe da missão Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, numa sessão moderada por João Serrano, VP da ADHP.

Carla Nunes

O Secretário de Estado do Turismo Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, procedeu ao encerramento da sessão, num discurso onde, após apontar para os atuais números do turismo em Portugal, frisou que “queremos crescer com sustentabilidade, autenticidade e com inclusão”, admitindo ainda haver “muito por fazer”, apesar do “trabalho positivo” que tem vindo a ser feito.

“Temos já alguma legislação, temos já algum trabalho que tem vindo a ser feito, por parte de hoteleiros, mas temos de reconhecer que temos ainda um grande espaço de progresso e melhoria para sermos mais acessíveis e mais inclusivos. Recentemente o Governo português decidiu criar um grupo de trabalho para procedermos à revisão e melhoria da legislação ao nível da acessibilidade – não é só no turismo, envolve várias áreas legislativas”, refere.

Nuno Fazenda referiu ainda que “encontramo-nos a proceder à revisão dos empreendimentos turísticos, e um dos fatores que vamos valorizar é precisamente os aspetos que tem que ver com o turismo acessível, mais inclusivo”.

Nuno Fazenda, Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços | Créditos: DecorHotel

Na sua intervenção, Ana Garcia começou por frisar que “o futuro do turismo passa pela acessibilidade”, e que “o estabelecimento hoteleiro tem a responsabilidade de ser vanguardista nesta temática”.

Além de elencar pontos como a necessidade de as unidades hoteleiras terem parques de estacionamento bem desenhados, com as medidas certas e que não estejam em planos inclinados, bem como itinerários acessíveis para chegar à entrada do hotel, Ana Garcia refere a necessidade de os hotéis terem balcões rebaixados para atender os hóspedes cara a cara no momento do check-in, frisando que os quartos de hotel, além de espaçosos, não têm de parecer um “hospital” para estarem adaptados. Como lembra, os clientes com deficiência viajam em “fruição turística” e também querem usufruir do hotel.

“Não estamos aqui a falar de um quarto de hospital ou de um centro de reabilitação. Continua a haver o estigma do quarto adaptado para ser vendido ao cliente comum. É para isso que a decoração e os designers têm de ajudar. Desafia-se quem está neste fórum e nesta feira [DecorHotel] a ser criativo”, afinca, incentivando os hoteleiros a criar quartos funcionais que sejam “agradáveis para todos”. Afinal, e como questiona, “quem não quer um quarto maior?”.

Além das barras de apoio necessárias nos espaços de banho, e que Ana Garcia relembra que podem ser discretas e multifuncionais, a profissional aponta que para servir estes clientes a palavra-chave é a “flexibilidade”: a possibilidade de poder retirar tapetes que possam atrapalhar cadeiras de rodas, seniores ou pessoas cegas, ou até de acrescentar camas articuladas, passando pela implementação de comandos para abrir e fechar cortinas, bem como varões rebatíveis para armários.

E para melhor servir estes clientes, Ana Garcia refere a necessidade de existirem “parcerias sólidas e firmes no turismo acessível”, deixando algumas dicas complementares.

“No turismo acessível precisamos de parcerias sólidas e firmes. As pessoas precisam de saber o que têm no seu entorno no âmbito da atividade cultural, dos transportes, da alimentação. Na receção do hotel têm de estar preparados para dizer onde há um táxi adaptado, as dimensões do veículo, a capacidade de carga de uma cadeira elétrica, por exemplo. Bem como saber onde se alugam produtos de apoio. Na rede de farmácias portuguesas há todo um aluguer de equipamentos e produtos de apoio como scooters, cadeiras de rodas, cadeiras sanitárias… Tudo isto é uma coisa que podem oferecer no vosso hotel mediante pedido e a pagamento, e isso é uma parceria que se pode fazer”.

A importância da formação

Mais do que as facilidades físicas, tanto Ana Garcia como Leila Marques Mota lembram que, no caso português, a formação dos profissionais de hotelaria para atender hóspedes com deficiência é fundamental. Para Ana Garcia basta fazer duas questões: “Precisa de ajuda?” e “Como posso ajudar?”.

Da sua experiência nos Jogos Paralímpicos à volta do mundo, Leila Marques Mota refere que, no caso português “diria que em termos de acessibilidades físicas estamos muito bem neste momento, temos vindo a cumprir as normas”. Compara até com outros casos, dando como exemplo os próximos Jogos Paralímpicos de Paris, “com tudo muito bem pensado para olímpicos e pouco pensado para paralímpicos”.

Ana Garcia e Leila Marques Mota | Créditos: DR

No entanto, é na formação de profissionais para atender o cliente com deficiência que Portugal ainda tem caminho a percorrer, faltando “conhecimento, formação, civismo e muito bom senso por parte de todos”. Aponta como exemplo o caso dos “países nórdicos, [onde] percebemos claramente que as pessoas estão muito bem preparadas para a deficiência no que diz respeito à formação, estão muito bem preparadas para receber”.

Por essa razão, Leila Marques Mota refere que “a formação nesta área passa por conhecer a realidade com que vamos trabalhar, as características, as necessidades, os facilitadores de barreiras” e, principalmente, a “abordagem à deficiência, que é sem dúvida a primeira grande barreira”. No fundo, “conhecermos sobretudo a população com quem trabalhamos e depois então estar preparados para aquilo que precisamos de oferecer de acordo com as necessidades alavancadas”.

Sobre este ponto, Ana Garcia destaca que “existe já uma formação muito significativa, acreditada, onde é feito este contexto e onde é preparado o atendimento inclusivo”, dando como exemplo a Academia Digital do Turismo de Portugal e o caso do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que “faz formação à medida a custo zero”.

Por fim, destaca a necessidade de os hoteleiros “incluírem no quadro de colaboradores pessoas com deficiência”.

“É uma imagem de marca muito importante. É também uma imagem de um hotel inclusivo, onde uma pessoa com deficiência se vai sentir bem-vinda”, termina.

Leia também: Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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