Alojamento turístico na Madeira cai 90% em fevereiro
Depois de ter registado quebras superiores a 75%, em janeiro, o mês de fevereiro foi ainda mais dramático para o alojamento turístico da Madeia.

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O setor do alojamento turístico na Madeira registou, em fevereiro de 2021, uma quebra de 88,8% na entrada de hóspedes, face ao período homólogo, bem como de 90,3% no número de dormidas, indicou a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM).
De acordo com a estimativa rápida da DREM, em fevereiro de 2021, o setor do alojamento turístico deverá ter registado a entrada de 11,2 mil hóspedes e a realização de 57 mil dormidas, o que corresponde a variações homólogas de -88,8% e -90,3%, respetivamente.
Em janeiro, segundo os dados da DREM, as quebras foram de 76% e 77,5%, pela mesma ordem.
“Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico apresentam um decréscimo de 92,6% relativamente a fevereiro de 2020, uma variação mais penalizadora que a verificada a nível nacional (-87,7%)”, esclarece a DREM na nota em que revela estes números.
As dormidas de residentes em Portugal terão diminuído 73,7% (-57,8% em janeiro) atingindo as 17,3 mil e representando 30,3% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 92,4% (-79,8% no mês anterior), situando-se em 39,8 mil.
Os hóspedes entrados com residência no país terão sido 6,8 mil, o que se traduz num decréscimo de 70,2% (-56% em janeiro) estimando-se os hóspedes não residentes em 4,4 mil (recuo homólogo de 94,3%, mais pronunciado que no mês anterior em que foi de 81,6%).
De acordo com a autoridade regional, os principais mercados emissores de não residentes apresentaram quebras bastante significativas nas dormidas em fevereiro, com o mercado britânico a registar a mais acentuada, com -96,2% de dormidas, seguido do alemão, com -92,1%, e do francês, com -89,8%.
“Em fevereiro, 67,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes”, reporta a DREM, referindo que a hotelaria contabilizou 42,6% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (58,8% em janeiro).