Plano de reestruturação da SATA vai ser reformulado nas próximas semanas
Mota Borges realça que tudo se encaminha para que seja respeitado o prazo fixado de apresentação do plano a Bruxelas: 18 de fevereiro.
Publituris
Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo
Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026
Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa
CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano
Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil
Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos
Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão
ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo
TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso
Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens
O plano de reestruturação da SATA vai ser reformulado nas próximas semanas e no início de janeiro haverá uma exposição do mesmo, anunciou o Secretário Regional dos Transportes, Turismo e Energia dos Açores.
Mário Mota Borges reuniu-se, em Ponta Delgada, com o conselho de administração da SATA para se inteirar da “trajetória feita pela companhia nos últimos meses e da forma como o plano de reestruturação está a ser preparado”.
Segundo referiu, a data de 18 de fevereiro é a data limite para a apresentação do plano a Bruxelas, mas o governante deixou a garantia de que tudo se encaminha para que seja respeitado o prazo fixado.
O Secretário Regional realçou que a reformulação do plano surgiu com a necessidade a devolução dos 73 milhões de euros dos aumentos de capital, pois “isso introduz alguma entropia no processo e, portanto, é preciso fazer os justes para acomodar essa devolução”. Nesse sentido, o titular da pasta dos Transportes voltou a reafirmar as declarações do Secretário Regional das Finanças, deixando a garantia que esta devolução é mesmo para ser feita.
Na ocasião, Mário Mota Borges disse que o encontro serviu, igualmente, para aferir a forma como a tutela pode contribuir “para que as coisas se dirigiam no sentido das orientações do Programa do Governo aprovado e aquilo que são as expetativas dos açorianos relativamente, à companhia aérea”.
O governante frisou que este processo de diálogo entre as partes visa afinar as soluções, para que se atinga o objetivo que é necessário. “Também a Comissão Europeia tem uma participação nisto e, portanto, define os limites da trajetória”, frisou.
Quando questionado sobre a semelhança com a situação que a TAP atravessa, o Secretário Regional considera serem semelhantes, uma vez que as duas companhias estão com problemas sérios e as regras impostas pela Comissão Europeia são as mesmas.
Contudo, Mário Mota Borges afirma que há uma diferença grande entre as duas companhias aéreas. “A companhia aérea açoriana está a prestar um serviço numa zona ultraperiférica e as substituições não são tão simples como são no meio continental”. Para o responsável, “a atenção dada a uma companhia aérea de um arquipélago como os Açores é muito diferente da que é dada a uma companhia que opera a nível continental, daí que as diferenças serão nessa linha e, portanto, há outras consequências laterais, que oportunamente serão divulgadas”, concluiu.