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Nova tendência das feiras virtuais também tem vantagens

Como se costuma dizer, primeiro estranha-se e depois entranha-se. E nas feiras de turismo o ditado aplica-se que nem uma luva. A pandemia de COVID-19 obrigou a grandes mudanças nos certames turísticos, que se tornaram virtuais, num modelo diferente mas que também tem vantagens.

Inês de Matos
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Nova tendência das feiras virtuais também tem vantagens

Como se costuma dizer, primeiro estranha-se e depois entranha-se. E nas feiras de turismo o ditado aplica-se que nem uma luva. A pandemia de COVID-19 obrigou a grandes mudanças nos certames turísticos, que se tornaram virtuais, num modelo diferente mas que também tem vantagens.

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Como se costuma dizer, primeiro estranha-se e depois entranha-se. E nas feiras de turismo o ditado aplica-se que nem uma luva. A pandemia de COVID-19 obrigou a grandes mudanças nos certames turísticos, que se tornaram virtuais, num modelo diferente mas que também tem vantagens.


A notícia já era esperada e, a 14 de setembro, a organização do World Travel Market (WTM), a feira de turismo de Londres e uma das maiores da Europa, confirmou que a próxima edição – que deveria acontecer entre 2 e 4 de novembro – seria inteiramente virtual.
As “contínuas restrições de viagens, imposição de requisitos de quarentena e bloqueios locais em toda a Europa” foram os motivos apontados para a decisão, com Simon Press, diretor do WTM Londres, a admitir que seria “impraticável para muitos visitantes estrangeiros comparecerem pessoalmente” no EXCEL London, o recinto que anualmente acolhe a feira britânica, devido aos constrangimentos estabelecidos na sequência da pandemia da COVID-19.
A feira londrina foi um dos primeiros grandes eventos do turismo mundial a optar por realizar apenas uma edição virtual, depois de várias outras feiras terem sido mesmo canceladas devido à pandemia. A ITB Berlim, que teria acontecido de 4 a 8 de abril e que é considerada a maior feira de turismo do mundo, foi cancelada logo em fevereiro, quando a primeira vaga da COVID-19 se estava ainda a instalar na Europa.
Mas, com o passar do tempo e com a pandemia a não dar tréguas, a tendência passou a ser a transformação das feiras de turismo em eventos puramente virtuais, até porque a tecnologia já permite reuniões online e eventos com transmissão em live streaming, avanços tecnológicos que possibilitam que os negócios se continuem a fazer, sem as preocupações em relação à transmissão do vírus que justificaram o cancelamento de várias feiras e a mais recente tendência das edições virtuais. É que não é fácil manter o distanciamento social entre os milhares de visitantes que costumam passar pelos recintos dos certames. Com uma agravante, é que o turismo é uma atividade que implica proximidade. “Esta é uma indústria da presença, do contato presencial entre os profissionais ou não fosse o turismo a indústria dos sorrisos. Se o network com o outro é fundamental na maioria das atividades e setores da sociedade, no turismo em particular é essencial”, diz ao Publituris Dália Palma, gestora da BTL, a maior feira do turismo português, cuja edição de 2020 foi cancelada e que, no próximo ano, vai decorrer entre 3 e 7 de março, numa edição ‘híbrida’, com ações virtuais e também presenciais.

BTL Especial

Seguindo a tendência que se tem vindo a registar nos últimos meses, em que cada vez mais feiras de turismo anunciam edições virtuais – como é também o caso da IBTM Barcelona, que vai ser apenas virtual e decorre entre 8 e 10 de dezembro, data em que deveria acontecer a edição presencial -, a BTL 2021 vai ser, como diz Dália Palma, “uma edição especial”. “A Bolsa de Turismo de Lisboa irá ativar, pela primeira vez, uma solução híbrida, que contempla eventos virtuais e ações presenciais no espaço da FIL”, revela a responsável, explicando que este modelo tem “por base a segurança de todos” e visa “ajudar a recuperar e a reconstruir a indústria do turismo num momento tão delicado e desafiador para o setor”.
Mas o que nasceu de uma necessidade pode vir a revelar-se até uma vantagem, uma vez que, acrescenta Dália Palma, “a digitalização é uma forma inequívoca de internacionalizar a maior feira de turismo nacional”. “As feiras presenciais são, para nós, insubstituíveis, agora complementadas com uma componente digital que valorizará ainda mais os conteúdos que apresentamos”, resume a responsável.
A nível digital, a BTL 2021 vai contar com uma nova plataforma, denominada FIL Virtual, onde os visitantes e fornecedores da feira se podem inscrever e, após validação por parte da organização, fazer o agendamento de reuniões B2B, assim como contactar com expositores e oradores, além de permitir também o acesso em ‘live chat’ às conferências que vão voltar a compor o programa do certame.
As vantagens desta nova ferramenta não se ficam por aqui, uma vez que a FIL Virtual também “permite que a dinâmica de negócios perdure para além da realização física do evento e que a rede de contactos permaneça online para poder ser consultada até à próxima edição, aumentando assim o retorno do investimento dos expositores e participantes”, explica Dália Palma, defendendo que esta será também “uma BTL mais internacional por força da sua presença no digital”, pois vai permitir que os expositores que operam o destino Portugal promovam os seus produtos “numa escala mais global, além do período normal da feira”.
“Estamos convictos de que esta situação serviu para nos enriquecer e tornar mais fortes. Hoje sentimo-nos mais preparados para conviver nesta nova realidade e conscientes de que os negócios e a economia precisam de retomar a uma normalidade, mesmo que diferente da “velha” normalidade”, resume Dália Palma, garantindo que a “BTL sempre foi o evento do sector do Turismo em Portugal e assim continuará a ser”.

Virtual vs físico

Mas, antes da BTL, é a FITUR, a feira de turismo espanhola, que por norma inaugura o calendário anual de certames turísticos. Em 2021, a feira deverá decorrer entre 22 e 26 de janeiro, mas ainda não há certeza que venha a seguir o formato tradicional. “A FITUR está a trabalhar para organizar a feira nas datas previstas”, avança ao Publituris Elena Valera, do departamento de comunicação do certame, explicando que a organização está a avaliar o evoluir da pandemia e que, até à data, não há ainda decisão quanto ao formato do evento. [À data da publicação original deste artigo, na edição do Publituris de 9 de outubro, a organização da FITUR ainda previa realizar a feira em janeiro, mas, entretanto, foi adiada para 19 a 23 de maio de 2021.]
Apesar da incerteza, a FITUR é uma das feiras mundiais onde o Turismo de Portugal conta vir a marcar presença em 2021, ainda que esta participação se encontre “condicionada à sua efetiva realização nos moldes habituais e asseguradas que estejam as melhores condições quer de negócio, quer de segurança para as empresas nacionais”, explica o organismo ao Publituris.
Além da FITUR, o Turismo de Portugal prevê participar, no próximo ano, em mais 10 certames turísticos, concretamente Vakantiebeurs, na Holanda; IMTM, em Israel; ITB Berlim, na Alemanha; MITT, na Rússia; WTM Latin America, no Brasil; IMEX, na Alemanha; IFTM Top Resa, em França; IBTM World, em Espanha; WTM, no Reino Unido; e IMEX America, nos EUA.
Ainda não é possível saber quantas destas feiras vão ser virtuais, mas o Turismo de Portugal diz que, caso alguma venha a decorrer apenas ao nível do digital, serão encontradas em cada mercado, e em conjunto com as sete Agências Regionais de Promoção Turística nacionais, “as melhores soluções de negócio para as empresas nacionais, avaliando, em cada situação concreta, o retorno do investimento a realizar”.
Neste momento, o instituto tem em mãos a participação no WTM, que vai ser virtual e decorre entre 9 e 11 de novembro, e diz ao Publituris que, neste caso, “a operacionalização da participação nesta edição digital é idêntica a uma feira física”, tendo as empresas realizado a inscrição no Portal Feiras e Eventos gerido pelo Turismo de Portugal. As candidaturas fecharam já depois do Publituris falar com o Turismo de Portugal e, por isso, o instituto considerava que ainda era “prematuro” fazer um balanço do interesse das empresas por estes eventos.
No entanto, o WTM não é o primeiro evento virtual em que o Turismo de Portugal trabalha, nem é o primeiro a contar com empresas nacionais, que já estiveram presentes no Workshop Jata Online Travel Mart 2020, promovido pelo Japão entre 31 de agosto e 2 de setembro. Neste evento, “foram convidadas a participar as 23 empresas que se tinham inscrito para o WS presencial”, que foi adiado para 2021, e que, segundo o Turismo de Portugal, confirmaram “os bons resultados, expectativas de conversão e agrado com o modelo organizativo”.
Mais recentemente, a 28 de setembro, decorreu também um evento B2B virtual, no âmbito da Connections Virtual Week, que contou com 25 empresas portuguesas e, entre 20 e 22 de outubro, é o próprio Turismo de Portugal a promover um evento virtual, o ‘2020 Portugal China Online Roadshow’, “em que empresas portuguesas (também originalmente inscritas para o evento físico) contactarão buyers relevantes deste mercado”.
O Turismo de Portugal considera que é às empresas que cabe fazer a “avaliação do retorno do investimento”, mas garante que vai continuar, por um lado, “a acompanhar em permanência as medidas cautelares e preventivas de não exposição a perigos decorrentes do novo coronavírus e que se têm traduzido no cancelamento e/ou adiamento de muitos dos eventos” e, por outro lado, a manter uma “atitude proativa de identificação das melhores oportunidade e ferramentas de negócios em cada mercado”

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Da parte das empresas, as opiniões dividem-se. Para António Paínha, diretor comercial dos Dom Carlos Hotéis, estas edições virtuais das feiras “são uma inevitabilidade” e, apesar de considerar que ainda existe “alguma indefinição” sobre este tipo de eventos, diz que na Dom Carlos Hotéis está a “ponderar-se a possibilidade” de participação “numa ou noutra situação”.
Opinião mais concreta tem Patrícia Correia, diretora do Monte Santo Resort, no Algarve, que defende que esta nova forma de organizar feiras de turismo “é viável, até pelo custo significativamente mais baixo que representa nos cofres das empresas e que este ano é um fator de maior importância”. Por esse motivo, o resort algarvio conta participar nas edições virtuais das feiras onde habitualmente estaria presente de forma física.
Já Luís Santos, diretor comercial da Turim Hotels, considera que a realização deste tipo de certames turísticos é viável, mas diz que tudo depende “da forma como o evento virtual é preparado”. “Refiro-me à facilidade de inscrição, de fazer upload dos dados de apresentação do “expositor virtual”, da seleção dos buyers e o agendar das reuniões. Só se torna efetivamente viável, se tudo isto for pensado e executado de uma forma que facilite a todos, sem grandes complicações de conectividade”, explica o responsável, que entende que esta “é uma nova via de fazer e participar em eventos que veio para ficar”.
Luís Santos revela que a Turim Hotels já participou até “em duas feiras no formato virtual e ambas tiveram uma organização 101% excelente”. “Tudo funcionou e todos buyers/suppliers participaram sem interrupções de ligação durante as conversas. Refiro-me à ATM do Dubai e à JATA no Japão. A WTM de Londres será a próxima”, acrescenta o diretor comercial da Turim Hotels, para quem, independentemente da forma de participação, “o importante depois, e como sempre, é o follow-up que cada um dá à reunião executada”.
Mas também existem desvantagens e a ausência do contacto humano nestas edições virtuais é a mais apontada pelas empresas ouvidas pelo Publituris. “A grande desvantagem é precisamente o contacto humano, que este ano não é possível, como se sabe. Entendemos as razões que levam estes eventos a adaptar os seus conteúdos a esta nova realidade, mas a hotelaria ainda é um negócio ‘de pessoas, para pessoas’”, aponta Patrícia Correia, referindo que o virtual não permite esse contacto, “mesmo com um bom suporte tecnológico”.
Luís Santos vai mais longe e, apesar de não encarar este impedimento como uma desvantagem, diz que “nada substitui o contato pessoal, o frente-a-frente com os parceiros e a convivência antes, durante e após a reunião”. “Esta é uma atividade de relacionamento humano. Independentemente das atuais plataformas de comunicação, de realização de eventos, que vieram também para nos facilitar a vida e a comunicação entre pessoas, esta é uma atividade de contactos face-to-face. Nada substitui o contato pessoal, o podermos estar frente-a-frente com os nossos parceiros. Foi, é e será assim esta nossa atividade. Não há desvantagens, chamaria de limitações ao que é a atividade do turismo”, conclui.

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Distribuição

Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

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Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

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W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

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Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

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Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

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O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

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O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

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AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

Carla Nunes

O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

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Hospitality Talks
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“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

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A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

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Hotel Vila Raia
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Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

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A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

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A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

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Marta Paixão assume funções como Events Manager no Lisbon Marriott Hotel

A profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

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O Lisbon Marriott Hotel contratou Marta Paixão para ocupar o cargo de Events Manager na unidade.

Licenciada em Direção e Gestão Hoteleira no ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, bem como mestranda em Ciências Empresariais pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa (ISEG-UTL), a profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Posteriormente, desempenhou funções como Groups & Events Coordinator na Continental Hotels Portugal, em 2016.

“É com imenso entusiasmo que abraço este novo desafio. Ingressar na Marriott International, a maior cadeia hoteleira a nível mundial, é de facto uma realização profissional. O nosso compromisso será, em conjunto com as equipas operacionais, garantir que o sucesso dos eventos seja uma constante”, afirma Marta Paixão em comunicado.

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