Assine já
Alojamento

AHP e Booking.com discutem propostas sobre cancelamentos de reservas

Vários empresários associados da AHP têm apresentado queixas relativas aos procedimentos seguidos pela Booking, de devolução imediata aos clientes dos montantes das tarifas não reembolsáveis.

Publituris
Alojamento

AHP e Booking.com discutem propostas sobre cancelamentos de reservas

Vários empresários associados da AHP têm apresentado queixas relativas aos procedimentos seguidos pela Booking, de devolução imediata aos clientes dos montantes das tarifas não reembolsáveis.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados

A AHP – Associação da Hotelaria de Portugal reuniu, no passado dia 25 de maio, com representantes da Booking.com em Portugal. O encontro teve como objetivo conhecer as interpretações e procedimentos que a plataforma tem relativos aos casos de cancelamentos de reservas em hotéis por motivo de “força maior”.

Vários empresários associados da AHP têm apresentado queixas relativas aos procedimentos seguidos pela Booking, de devolução imediata aos clientes dos montantes das tarifas não reembolsáveis, sem acautelar o delay criado pela lei portuguesa (DL nº 17/2020, de 23 de abril) e a emissão de vouchers, o que penaliza, e muito, os empresários da Hotelaria.

Num comunicado de imprensa, a associação informa que: “Sublinhou junto da Booking a premência de ser assegurado, sempre, que ao cliente seja aberta em primeiro lugar a hipótese de reagendar a estada ou de ser emitido um voucher pelo hotel. Apenas e só quando a Booking não consiga obter uma dessas duas soluções, a AHP apresentou então duas propostas concretas: a de criar uma conta corrente com os Hotéis/alojamentos parceiros, relativamente às devoluções que eles forem fazendo aos clientes e ir abatendo esse crédito aos alojamentos nas reservas/estadias futuras; quando tal não seja possível, alargar prazos para debitar as devoluções aos hoteleiros de 60/90 dias (que a booking diz ser o prazo médio atual) para 150/180 dias;

Os representantes da Booking ficaram de apresentar as propostas da AHP à sede da empresa e responder no prazo máximo de 2 semanas.

Raul Martins, presidente da AHP, considera que “ uma das maiores preocupações prende-se com a tesouraria , porque esta crise chegou na pior altura do ano. A grande maioria dos hoteleiros saía da época baixa com a sua tesouraria no limite do esforço, que a época alta viria aliviar, e por isso terá muita dificuldade em fazer face às devoluções exigidas pela Booking e outras OTAs. E não nos esqueçamos que estamos perante tarifas não reembolsáveis, pelo que o dinheiro já tinha sido recebido e gasto”. E o mesmo responsável conclui que “Não queremos abrir uma guerra jurídica com a Booking, que em nada ajudará a encontrar uma solução favorável a todas as partes. O foco tem de estar na preservação da reputação da marca Portugal e de todo o goodwill que o Turismo e os seus players ganharam ao longo dos últimos anos. Fundamental mesmo é que haja solidariedade entre todos os operadores, caso hoje se exija que os hotéis devolvam imediatamente estes montantes, estes entrarem em incumprimento e virem a ser insolventes.”

A AHP “sabe que outras plataformas têm tido procedimentos semelhantes”, pelo que está a procurar acompanhar todas as situações e tem, também, previstas reuniões com as suas congéneres de Espanha e França. “Crê, no entanto, que o caminho a trilhar passa por encontrar um compromisso semelhante ao que foi proposto à Booking”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Pedro Machado considera que “Interior está e continuará a estar numa senda do crescimento”

No arranque do “Vê Portugal” – 9.º Fórum do Turismo Interno, que decorre na Covilhã, até dia 31 de maio, o presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado, deixou clara a importância do turismo no interior, mercado que “cresceu e continuará na senda do crescimento”.

Os números referentes ao turismo interno, somente na região do Centro de Portugal, falam por si: mais 4,411 milhões de dormidas, em 2022. 4,016 milhões de dormida, em 2019. 2,422 milhões de dormidas, em 2013”. Estes foram os números apresentados por Pedro Machado, presidente da região do Turismo do Centro de Portugal, no arranque do “Vê Portugal” – 9.º Fórum do Turismo Interno, que decorre na Covilhã.

Por isso, frisou Pedro Machado, “é algo que vale a pena destacar e valorizar, já que cresce de forma consistente”, admitindo que o turismo interno “continua e continuará a estar numa senda de crescimento”, salientando o papel das Entidades Regionais de Turismo (ERT) na estruturação do produto turístico, o que, segundo o presidente da Turismo do Centro, “permite oferecer uma palete de produtos diferenciadores tanto a nível interno, como externo”.

“Durante dois anos críticos para o país e para o mundo, o turismo interno foi responsável por mitigar e almofadar perdas e, sobretudo, fluxos, e que, em 2023, continua a crescer”, disse Pedro Machado, salientando que, “este mercado interno é um mercado que, pelos números, justifica mais do que a atenção que estamos a dar e que nos coloca como um dos países/destinos mais atrativos a nível mundial”.

Também a promoção turística integrada foi destacada por Pedro Machado, frisando a necessidade, tanto interna como externamente, não se “correr o risco de espartilhar a promoção turística em Portugal, nem fragmentar territórios e produtos”.

Além disso, o presidente da Turismo do Centro de Portugal salientou igualmente, a “capacitação e valorização dos nossos agentes”, bem como a “monitorização do conhecimento para que os dados sejam instrumentos poderosos para podermos cumprir bem as nossas tarefas”.

Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, que marcou presença no arranque dos trabalhos do fórum, Pedro Machado evidenciou o trabalho das ERT como “instituições reconhecidas nos territórios”. Contudo, disse Pedro Machado, “podemos e devemos acrescentar valor e juntar novas competências às ERT”, fazendo referência à “capacidade de trabalhar mais de perto no processo de formação, qualificação e capacitação dos agentes económicos”, acrescentando que as ERT poderá funcionar como “organismos intermédios à semelhança de outros organismos que possuem instrumentos financeiros capazes de consolidar o seu modelo de funcionamento e podermos responder áquilo que é uma das nossas caraterísticas: a proximidade com os agentes, com os territórios e, nalguns casos, com os micro e nano-territórios espalhados por todo o país”.

Por isso, frisou, “numa indústria que gere mais de 20 mil milhões de euros por ano, é necessário revermos o modelo de financiamento”

Quanto ao futuro e às novas tendências, como a sustentabilidade e descarbonização, Pedro Machado deixou claro que “já não se tratam de novas tendências, mas sim de uma condição se quisermos ser competitivos e atrativos, se nos quisermos posicionar nos mercados, principalmente, nos internacionais. Hoje sabemos que as novas gerações fazem disto condição para eleger um destino. Se, atualmente, mais de 50% dos viajantes em todo o mundo estão disponíveis para alterar o seu destino de férias em função de uma experiência turística que permita contribuir para a diminuição da pegada, não podemos passar ao lado destas evidências”.

Pedro Machado concluiu ainda que, se todas se a sustentabilidade, a descarbonização, o big data são tendências, “também o aumento de viagens para cidades secundárias e regiões de baixa densidade são uma tendência”, o que, segundo o mesmo, “cada vez mais consumidores estão disponíveis para viajar para cidades, vilas, territórios com as características daquilo que é a nossa oferta turística e preparar o futuro que está aí”.

Já o SETCS, Nuno Fazenda, destacou o facto de um terço da procura turística estar já no turismo interno, frisando que “é preciso fazer mais pelo turismo e trazer o turismo para o interior” e que “temos de puxar pelo turismo do interior”.

Assim, concluiu, “começamos por fazer o trabalho não no gabinete, em Lisboa, mais sim a partir das regiões, no terreno”, frisando as diversas linhas de apoio lançadas, nomeadamente, a linha dedicada à internacionalização, com a qual “queremos ajudar as empresas internacionalizarem-se em feiras, convidar agentes, para dinamizar o turismo no interior”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Prémios

Começa a votação para os Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

A votação para encontrar os 22 vencedores nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023” começou esta segunda-feira, 29 de maio, e decorre até dia 26 de junho. Os vencedores serão conhecidos a 6 de julho.

Publituris

174 nomeados em 22 categorias, havendo ainda lugar para a atribuição do “Prémio Belmiro Santos 2023”, este último não sujeito a votação, sendo entregue diretamente pela redação do jornal Publituris.

A votação para encontrar os 22 vencedores dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023” começou esta segunda-feira, dia 29 de maio, e decorre até dia 26 de junho de 2023, sendo os vencedores conhecidos a 6 de julho, a partir das 19h00 no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

A votação decorre no site dos prémios e só estará habilitado a votar os membros do júri escolhido para o efeito, quem é assinante do jornal em papel ou subscritor da newsletter diário em www.publituris.pt.

Os registos no site estarão suspensos até dia 26 de junho de 2023, de modo a não influenciar a votação nos nomeados.

As categorias a prémio são:

  • Companhia de Aviação
  • Companhia de Aviação Lowcost
  • Rent-a-car
  • Operador Turístico
  • Rede de Agências de Viagens
  • Companhia de Cruzeiros
  • Cadeia Hoteleira
  • Hotel de Cinco Estrelas
  • Hotel de Quatro Estrelas
  • Hotel Resort
  • Boutique Hotel
  • Hotel de Cidade
  • Hotel MICE
  • Hotel de Praia
  • Turismo Rural
  • Enoturismo
  • Campo de Golfe
  • Parque Temático e Diversões
  • Empresa de Animação Turística
  • Marina
  • Destino Internacional
  • Região de Turismo Nacional

Visite e vote no site dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”.

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS, Nescafé, Visabeira e MiA Travel como patrocinadores, o apoio da Região do Turismo do Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8, Movielight, Multislide e Workgroup como parceiros.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Turismo em França cresce mais de 12% no 1.º trimestre de 2023

Os hotéis franceses e outras unidades de alojamento, exceto parques de campismo, registaram um aumento de 12,6% nas dormidas registadas nos primeiros três meses de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. A presença de turistas britânicos foi mais marcante nos pontos de hospedagem franceses nesse período.

Publituris

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INSEE), a ocupação hoteleira foi relativamente superior à de 2022, registando-se mais quase sete milhões de dormidas. Os turistas domésticos passaram cerca de 2,1 milhões de noites, representando um aumento de 7,7%, enquanto os turistas internacionais passaram cerca de 4,8 milhões de noites em alojamentos franceses – 55,8% a mais do que no primeiro trimestre de 2022.

Os hotéis de nível mais elevado beneficiaram destas taxas, uma vez que o número de dormidas aumentou 31,4%, enquanto os hotéis não classificados registaram decréscimos – a ocupação caiu 2,7%, com o aumento a ser particularmente acentuado nos turistas residentes.

A ocupação hoteleira foi 37,4% maior na Île-de-France em comparação com o primeiro trimestre de 2022, representando quatro milhões de dormidas adicionais. Nas áreas urbanas provinciais, o número de dormidas aumentou 15,1%, representando mais 1,9 milhões de dormidas.

Como as taxas de ocupação variam entre zonas, os hotéis costeiros e os hotéis de esqui de montanha registaram aumentos menores – 6,1 e 3,4%o, respetivamente. O aumento das dormidas de não residentes foi parcialmente compensado pela diminuição da ocupação de residentes.

“O turismo de negócios aumentou acentuadamente no primeiro trimestre de 2023 (+17,3%, representando 3,1 milhões de dormidas adicionais) em comparação com o mesmo período do ano anterior, que foi fortemente impactado pela pandemia e, na altura, variante Ómicron. Apesar deste aumento, o segmento de negócios continuou a diminuir lentamente, passando de 48,8% no primeiro trimestre de 2022 para 48% no primeiro trimestre de 2023”, explica o INSEE.

A mesma fonte revela que o número de dormidas de britânicos aumentou 102,5%. As dormidas aumentaram 41,7% para os turistas alemães e 9,7% para os turistas holandeses, enquanto os americanos passaram 62,3% mais noites em hotéis franceses durante os primeiros três meses do ano.

A ocupação hoteleira dos clientes não residentes aumentou 55,8%, enquanto a adesão dos turistas nacionais foi mais lenta, tendo aumentado 7,7% no mesmo período.

O número de pessoas que ficaram em férias e outros alojamentos de curta duração aumentou 1,6% na área metropolitana de França, enquanto as residências turísticas registaram uma diminuição de 0,8%.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Meeting Industry

Portugal no Top 10 do ranking da ICCA

Portugal volta a figurar no Top 10 do ranking da ICCA relativamente aos países e cidades que organizaram eventos em 2022. Já Lisboa aparece em 2.º lugar, mas há outras cidades portuguesas listadas no ranking de 2022.

Victor Jorge

Num ano em que, segundo as contas da International Congress and Convention Association (ICCA), se realizaram mais de 10.500 eventos e congresso em todo o mundo, a análise feita a 2022 indica que 85% concretizaram-se de forma presencial (correspondendo a 9.042), o que, de acordo com o CEO da associação, Senthil Gopinath, mostra “uma tentativa de regresso à normalidade”, referiu durante a conferência de imprensa realizada na IMEX 2023, em Frankfurt (Alemanha).

Portugal figura na 7.ª posição, com 294 eventos/congressos realizados ao longo de 2022 de forma presencial.

À frente de Portugal surgem EUA (690 evento/congressos), Espanha (528), Itália (522), Alemanha (484), França (472) e Reino Unido (449), respetivamente. A fechar o Top 10, surgem Países Baixos (253), Bélgica (234) e Canadá (233), com El Salvador, Mónaco e Omã a fecharem o ranking com cinco eventos cada ao longo do ano 2022.

Numa análise às cidades, Lisboa surge em 2.º lugar, somente atrás de Viena (Áustria). Enquanto a capital austríaca foi palco de 162 eventos/congressos, Lisboa foi a cidade escolhida para 144 eventos/congresso ao longo de 2022.

O Top 10 do ranking elaborado pela ICCA, no que diz respeito às cidades, é ainda composto por Paris (134), Barcelona (133), Praga (129), Madrid (128), Berlim (113), Atenas (109), Bruxelas (108) e Londres (106).

Neste ranking das cidades surgem ainda outras cidades portuguesas: Porto, em 27.º lugar com 54 eventos/congressos; Cascais, em 129.º lugar com 16 eventos/congressos; Braga, em 153.ª posição com 13 eventos/congressos; Coimbra, em 164.º lugar com 12 eventos/congressos; Aveiro, em 173.º lugar com 11 eventos/congressos; Vilamoura/Algarve, em 256.º lugar com 7 eventos/congressos; Guimarães, na 292.ª posição com 6 eventos/congressos; e Funchal/Madeira, em 326.º lugar com 5 eventos/congressos organizados em 2022.

No ranking europeu, com a saída dos EUA, Portugal sobe ao 6.º lugar com os 294 eventos e congressos realizados em território nacional.

Na análise referente ao total de eventos/congressos que foram planeados para Portugal, alguns deles, depois não se concretizaram, a ICCA revela que o número foi de 310, ou seja, Portugal “perdeu” 16 eventos/congressos em 2022.

Já a cidade de Lisboa, que no ranking das cidades aparece em 2.º lugar, com 144 eventos/congressos realizados ao longo de 2022, a ICCA indica que estavam planeados 153 para a capital portuguesa, não se tendo realizado, assim, nove eventos.

No caso da cidade do Porto, em 27.º lugar, com um total de 54 eventos/congressos realizados, a ICCA diz que, originalmente, estavam planeados 59 eventos/congressos, ou seja, não se concretizaram cinco.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Transportes

Tribunal Geral da UE anula decisão da Comissão Europeia relativamente a ajudas a companhias aéreas italianas

Depois da Lufthansa é a vez das ajudas dadas pelo Governo italiano às companhias aéreas do país ser anulado pelo Tribunal Geral da UE. Quanto ao caso da TAP, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Paolo Gentiloni, diz que o caso pode vir a ser “discutido no futuro”.

Victor Jorge

Depois de ter anulado a decisão da Comissão Europeia (CE) que aprovou a recapitalização da Lufthansa levada a cabo pelo Governo da Alemanha, no montante de seis mil milhões de euros, no contexto da pandemia de Covid-19, o Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) vem agora anular a mesma decisão da CE que aprovou uma medida de auxílio que consistia em subvenções pagas pela Itália a companhias aéreas italianas através de um fundo de indemnização no valor de 130 milhões de euros.

Esta medida visava reparar os danos sofridos pelas companhias aéreas elegíveis em razão das restrições de deslocação e de outras medidas de confinamento adotadas no âmbito da pandemia de Covid-19.

Em conformidade com uma das condições de elegibilidade previstas pela medida em causa, para poderem beneficiar da mesma, as companhias aéreas deviam aplicar aos seus funcionários cuja base de afetação era em Itália, bem como aos funcionários de outras empresas que participam na sua atividade, uma remuneração igual ou superior à remuneração mínima fixada pela convenção coletiva nacional aplicável ao setor dos transportes aéreos, celebrada pelas organizações patronais e sindicais consideradas como as mais representativas a nível nacional.

O TGUE salienta que, na decisão impugnada, Comissão” afirmou simultaneamente que a exigência de remuneração mínima estava indissociavelmente ligada à medida em causa, e que esta exigência não era inerente ao objetivo da referida medida, sem, contudo, revelar, de forma clara e inequívoca, o raciocínio que a levou a essa dupla afirmação.

Por outro lado, o Tribunal constata que “a conclusão da decisão impugnada, segundo a qual a exigência de remuneração mínima não era contrária a ‘outras disposições do direito da União’ além dos artigos 107.° e 108.° TFUE, também padece de falta de fundamentação”.

Recorde-se que a Ryanair também contestou o apoio dado pelo Governo português à TAP, indicando Polo Gentiloni, comissário europeu dos Assuntos Económicos, durante a sua passagem por Lisboa, que, relativamente à companhia aérea nacional “as questões de concorrência são tratadas caso a caso” e que “não há um documento único para estas questões”.

“Imagino que o caso da TAP seja discutido no futuro”, concluiu Paolo Gentiloni.

Foto créditos: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Meeting Industry

Arranca a IMEX com 64 expositores portugueses

Durante três dias, Frankfurt (Alemanha) será o centro da indústria do MICE. Portugal está presente com 64 expositores na IMEX, numa das maiores participações de sempre.

Victor Jorge

Arrancou esta terça-feira, 23 de maio, a IMEX Frankfurt (Alemanha), a principal feira para a indústria global de congressos, incentivos e eventos.

Portugal está presente com 64 expositores, no que Joaquim Pires, Head of MiCE do Turismo de Portugal, diz ser “uma das maiores representações de Portugal neste evento”. Na realidade, a área de exposição de Portugal teve de sofrer alterações, sendo necessário diminuir a área técnica, para dar espaço aos expositores que pretendiam estar presentes, numa clara demonstração da importância deste segmento de mercado e desta feira para o mercado MICE em Portugal.

A IMEX 2023 está dividida em seis áreas – Tecnologia e Inovação; Pessoas e Planeta; Práticas de Negócios; Design de Experiência, Marketing de Eventos e Pesquisa de Tendências. Além disso, ao longo dos três dias de feira, haverá programas especializados que incluem AVoice4All, She Means Business, Association Focus, Exclusively Corporate, Agency Directors Forum.

Os novos CoLabs do Google Experience Institute (Xi) na IMEX convidam os participantes para mini sprints de pensamento de design destinados a explorar e revelar as “curiosidades atuais” da comunidade Xi global. Cada CoLab é uma sessão de ideias e brainstorming de 20 minutos em ritmo acelerado, centrada nos principais temas que surgiram nos últimos dois anos de pesquisa e trabalho no Google.

Carina Bauer, CEO do grupo IMEX, referiu, no início da feira, que “num mundo pós-pandémico, ainda existem muitas pressões enfrentadas por todos os setores da indústria. No entanto, todos os sinais apontam para que durante esta semana se gerem negócios saudáveis e um aumento oportuno de confiança para muitos”.

Destaque, nesta edição de 2023, para a presença asiática que, após o levantamento das restrições devido à pandemia, está claramente voltar à forma internacional, com presenças como Indonésia, Taiwan, Índia, Sri Lanka, Tailândia, Malásia e Hong Kong.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Destinos

Zoomarine apresenta “nova aventura” com escorrega Quetzal

A mais recente novidade do Zoomarine será conhecida a 1 de junho. Trata-se de um veloz escorrega aquático com duas pistas que adota o nome de uma ave latino-americana: o Quetzal.

Publituris

O Zoomarine Algarve vai inaugurar, a 1 de junho, o Quetzal, um veloz escorrega aquático com duas pistas para os visitantes correrem lado a lado.

Inspirado na ave latino-americana com o mesmo nome, o Quetzal possui 178 metros de pista de curvas sinuosas. A vegetação tropical que rodeia o escorrega proporciona o cenário para a aventura. Esta atração foi concebida em estreita colaboração com a referência mundial em desenvolvimento de escorregas aquáticos, a Proslide Technology inc – Canadá, com os mais elevados padrões de segurança.

“Estamos muito orgulhosos da nossa segunda colaboração com o Zoomarine. Esta diversão vai trazer uma experiência familiar totalmente nova e inovadora a Portugal, sem comparação na Península Ibérica. O trabalho em conjunto com o Zoomarine permitiu criar um escorrega que respeita e complementa perfeitamente a paisagem e topografia do parque, ao mesmo tempo que garante um escorrega veloz e que cumpre as altas expectativas dos seus visitantes”, refere Aaron Wilson, Proslide Vice President, Business Development – Europe.

Este novo escorrega aquático complementa a restante oferta do parque que vai desde um aquário, habitats de imersão, cinema 4D, diversões mecânicas, uma praia de ondas, e muito mais.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Book Enoturismo

Data de Lançamento: 29 de Fevereiro 2024 – na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa

Brand SHARE

O PUBLITURIS em colaboração com o Pedro Valle Abrantes – CEO & Founder da Trypor e com o André Villa de Brito – Sommelier e Tour Guide, anuncia o seu 1º Book de Enoturismo.

Dirigido a todas as empresas de Enoturismo, este anuário irá circular em Portugal e na Europa com os contactos, imagens e descrição de cada Empresa de Enoturismo que queira fazer parte deste projecto, durante 1 ano.

Data de Lançamento: 29 de Fevereiro 2024 – na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa

Target e Público alvo

Distribuição em todas as feiras de Turismo onde o Publituris marca presença: Fitur (Madrid), BTL (Lisboa) ITB (Berlin), IMEX (Frankfurt) IFTM (Paris), WTM (Londres), ATM (Dubai)

Assinantes do Publituris

Distribuição no Publituris Roadshow das Viagens (500 Agentes de Viagens)

Distribuição no Publituris Portugal Meeting Forums (aos buyers internacionais nossos convidados)

Distribuição nos congressos do sector

Contamos convosco!
Contacto – Lídia Luís
[email protected]

+351 913 256 261

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais artigos
Agenda

Marina de Vilamoura recebe “International Boat Show” em junho

A 26.ª edição do Marina de Vilamoura International Boat Show vai ter lugar de 10 a 18 de junho, na Marina de Vilamoura, sendo esperados os principais players da indústria náutica.

Publituris

Organizado pela Marina de Vilamoura, em parceria com Grupo Fundação AIP, e com o apoio do Município de Loulé, a 26.ª edição do Marina de Vilamoura International Boat Show representa uma oportunidade para dar a conhecer os principais lançamentos e novidades do sector náutico.

Realizando-se de 10 a 18 de junho, na Marina de Vilamoura, trata-se de uma mostra de embarcações que reúne todas as tipologias novas e seminovas (brokerage), assim como os representantes de marcas de acessórios, equipamentos e serviços integrados.

Realizado desde 1997, o Marina de Vilamoura International Boat Show é, habitualmente, visitado por compradores, investidores, parceiros de negócio, entusiastas das áreas envolvidas, órgãos de comunicação social, entidades reguladoras do setor e público em geral.

De salientar o contributo do Marina de Vilamoura International Boat Show para a economia local, dinamizando setores como a hotelaria, restauração, comércio, transportes e serviços em geral. Com o evento a atrair a população local, estrangeiros residentes no Algarve e turistas nacionais e estrangeiros, e realizando-se em data que abrange feriados nacionais, a organização prevê que a afluência rumo Sul aumente.

De referir que na última edição tiveram mais de 100 barcos em exposição no Vilamoura Marina Internacional Boat Show, cerca de 30 expositores e mais de 50 marcas representadas, levando 80 mil pessoas a Vilamoura.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

APECATE alerta para um Decreto-Lei “prejudicial” para a atividade das empresas de eventos e animação turística

O Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, veio criar o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) e estabelecer as suas regras de funcionamento. Para a APECATE, este é um decreto-lei (DL) “muito prejudicial para a atividade das empresas de eventos e animação turística”.

Publituris

A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) considera que o Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, será “muito prejudicial à atividade das empresas de animação turística e de eventos se for aplicado “cegamente”, não tendo em consideração um plano de gestão de risco adequado às condições e zonas de Portugal Continental.

Do modo que está atualmente redigido, o setor pode ter “mais de 40 a 50 dias impedido de trabalhar, sendo que, verdadeiramente, de acordo com uma análise de risco e aplicando os planos de prevenção adequados, deveria ter somente três a cinco dias”, diz a associação em comunicado.

No comunicado enviado à imprensa, a APECATE refere que “não é colocada em causa a pertinência e a necessidade do tema abordado pelo DL”, mas sim “algumas questões de conteúdo e da forma que, na sua aplicação, vão inviabilizar o normal funcionamento das empresas e de toda a atividade económica, não sendo percetível, para a APECATE, que essas medidas contribuam efetivamente para o objetivo a que se propõem”.

No comunicado ainda pode ler-se que esta tomada de posição é “apenas sobre o aspeto do impacto na atividade turística e de que modo pode ser feita uma lei mais equilibrada”. A APECATE está “completamente a favor da existência de uma lei que regule e coordene a prevenção de incêndios, assim como da aplicação de medidas de prevenção”.

No entanto, refere que esta é uma lei “irrealista” que, “por ações ou omissões, coloca em causa a relação de confiança e credibilidade que tem de existir entre os destinos turísticos e o turista”.

Assim, a associação liderada por António Marques Vidal diz considerar “incompreensível que exista uma agenda de desenvolvimento do interior e que se estejam a realizar investimentos avultados e que, por outro lado, exista uma lei que vai colocar tudo isso em causa”.

Julgamos não fazer sentido tratar do mesmo modo o turista individual, que não conhece o território, e as empresas que têm técnicos qualificados, que dominam o espaço, que têm conhecimento dos planos municipais de proteção civil, que sabem quais as vias de resgate e o modelo funcional em caso de perigo de incendio”, frisa a APECTATE.

Por isto, a APECATE apresenta algumas soluções que passam, “desde a melhoria da carta de perigosidade (que está suspensa) e dos seus critérios, à criação de vários níveis de intervenção, que valorizem a qualificação e o conhecimento das empresas sobre como e onde se podem realizar as atividades”.

Além disso, a associação diz ser necessário ter acessível “todas as informações e planos de prevenção para consulta, não serem documentos ‘escondidos’ que só muito poucos conhecem”.

Com o objetivo de minimizar os impactos na atividade das empresas e animação turística, a APECATE já reuniu com mais de 20 municípios de todas as regiões de Portugal Continental (o DL não se aplica nas Regiões Autónomas), tendo promovido a partilha das suas preocupações e propondo soluções para ultrapassar as questões que são prejudiciais, encontrando soluções construtivas. O objetivo é reunir com todas as autarquias, Grupos Parlamentares, Institutos e Ministérios, de forma a obter um consenso sobre como implementar um programa de prevenção que seja eficaz e adequado aos vários setores, tornando-o um instrumento de sustentabilidade e desenvolvimento.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.