Madeira só permite desembarque de 100 passageiros por semana
A limitação entra em vigor às 00h00 desta terça-feira, 31 de março.

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A partir desta terça-feira, 31 de março, a Madeira passa a limitar os desembarques no Aeroporto Cristiano Ronaldo a um máximo de 100 passageiros por semana, anunciou o Governo Regional este domingo, 29 de março.
A limitação entra em vigor às 00h00 desta terça-feira e foi anunciada por Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, como uma das novas medidas restritivas adotadas pela região para conter a pandemia de COVID-19.
“A partir das 00:00 horas de terça-feira, [determina-se a] redução do número de passageiros desembarcados nos aeroportos da Região Autónoma da Madeira no número máximo de 100 passageiros por semana, independentemente do número de companhias a operar, e todos os passageiros desembarcados cumprirão a quarentena obrigatória de 14 dias em unidade hoteleira”, anunciou Miguel Albuquerque.
Paralelamente, a Madeira decretou também o encerramento de todas as atividades económicas não essenciais durante 14 dias, medida que entra igualmente em vigor às 00h00 desta terça-feira, 31 de março.
“Esta medida visa garantir um maior e mais eficaz confinamento dos cidadãos”, acrescentou o responsável, dando como exemplo as atividades ligadas à construção civil, bem como os quiosques de venda de jornais e revistas.
Na mesma altura, passa ainda a existir um maior número de unidades hoteleiras para acolher os casos suspeitos do novo coronavírus, que terão de ficar em confinamento obrigatório durante 14 dias nestes espaços, sendo acompanhados pelas autoridades regionais de saúde.
Os hotéis são a Quinta do Lorde e D.Pedro, no concelho de Machico, bem como o Vila Galé (Santa Cruz), Quinta do Sol (no Funchal) e o Praia Dourada (na ilha do Porto Santo) são as unidades que ficam dedicadas a receber os casos suspeitos de COVID-19.
Miguel Albuquerque revelou ainda que o Governo Regional vai pedir às forças de segurança “o reforço das medidas de controlo, quer à circulação de pessoas e veículos, quer os ajuntamentos com mais de duas pessoas”.
“Nós vivemos tempos difíceis que exigem medidas excecionais para situações excecionais, é a nossa sobrevivência enquanto sociedade que está em causa”, sublinhou Miguel Albuquerque.