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Vasco Pires, diretor geral do Praia do Sal Lisbon Resort, e Cécile Gonçalves, administradora do StayUpon Hospitality Group

Alojamento

Praia do Sal, o resort que Alcochete já merecia

O Praia do Sal Lisbon Resort é o mais recente investimento do StayUpon Hospitality Group.

Carina Monteiro

Vasco Pires, diretor geral do Praia do Sal Lisbon Resort, e Cécile Gonçalves, administradora do StayUpon Hospitality Group

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Praia do Sal, o resort que Alcochete já merecia

O Praia do Sal Lisbon Resort é o mais recente investimento do StayUpon Hospitality Group.

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Depois de investir em Lisboa, Alcochete é o próximo destino do StayUpon Hospitality Group. A empresa do grupo Libertas que se dedica ao setor da hotelaria chega assim à margem sul do Tejo com a abertura do complexo turístico e residencial Praia do Sal Lisbon Resort.

Com uma localização privilegiada, na Praia dos Moinhos, virado para rio e ao lado da reserva natural das Salinas do Samouco, o Praia do Sal Lisbon Resort está praticamente concluído. Quem chega ao local encontra um empreendimento de baixa densidade de construção com varandas generosas e o rio em pano de fundo. O complexo é composto por dois edifícios, um em formato de ‘U’ que alberga os 110 apartamentos turísticos com tipologias que variam entre o T1 e o T4; e o edifício do aparthotel com 54 unidades de alojamento que variam entre o T0 e o T3. O aparthotel está em fase final de construção prevendo-se a sua abertura em janeiro do próximo ano. Inclui spa, restaurante pizzaria, piscina aquecida, ginásio e um terraço no topo do edifício.

Investimento em Alcochete
Foi há dez anos que o grupo comprou este terreno em Alcochete. Apaixonados pela região, o grupo Libertas há muito que acredita no potencial turístico deste destino. A proximidade a Lisboa, mas ao mesmo tempo a preservação da identidade cultural e o ambiente tranquilo são apontados como os principais fatores de diferenciação. A ligação empresarial ao concelho não é de agora. Começou com a participação minoritária no Hotel Alfoz também situado em Alcochete. Há quatro anos compraram a totalidade do hotel e preparam-se para fechá-lo no próximo ano para obras de ampliação e remodelação de forma a reabri-lo com a classificação de quatro estrelas.

“Em Alcochete já sabíamos que havia oportunidade para o setor hoteleiro, porque há pouca oferta”, afirma Cécile Gonçalves, administradora do StayUpon Hospitality Group. “Esta margem do Tejo é ainda pouco conhecida mas tem um potencial incrível: proximidade a Lisboa, duas reservas naturais, natureza, passeios a cavalo, componente vinícola – vamos produzir 60 mil garrafas de vinho aqui perto – há muitas experiências por fazer. Este destino já merecia um resort”, afirma a responsável.

A envolvente que rodeia o Praia do Sal Lisbon Resort – duas reservas naturais -, ditou o tipo de construção do resort. Os edifícios têm apenas três pisos (r/c e dois andares) e não ultrapassam a altura do antigo armazém de bacalhau que existia no terreno antes da construção do empreendimento. A decoração de interiores assente nos brancos, beges e azuis remetem para o ambiente exterior das salinas e do rio. Dos 110 apartamentos turísticos, só restam dois para venda e 30 estão em exploração turística. “Temos também proprietários que ficam durante uma temporada e depois entregam o apartamento para exploração turística no resto do tempo”, explica Cécile Gonçalves.

Os proprietários dos apartamentos são provenientes de várias nacionalidades. Desde portugueses a suecos, franceses, suíços, belgas e brasileiros.

Para o aparthotel, o grupo espera atrair o mercado de lazer, devido às características do resort. A começar pelo spa, que vai contar com uma programação associada à vertente de saúde e relaxamento, estando previstas, por exemplo, sessões de yoga no terraço do aparthotel.

Além do segmento de lazer, o resort espera atrair outros segmentos, tais como o mercado corporate, tendo em conta a atividade empresarial da região. “No Hotel Alfoz temos uma componente de corporate muito forte. Acredito que também teremos 30% de corporate neste hotel”, refere Cecile Gonçalves. O segmento de congressos, reuniões e eventos também será uma aposta, porque, apesar de não existirem salas de reunião no Praia do Sal, o aparthotel espera beneficiar da proximidade ao Fórum Cultural de Alcochete, que se situa a poucos metros do empreendimento, e do centro de congressos do Freeport. Por outro lado, pode contar ainda com as salas do clube náutico Alfoz, complexo de lazer integrado no Hotel Alfoz e com vista para o Tejo.

O Praia do Sal Lisbon Resort resulta de um investimento de 24 milhões de euros. Mas não é o único investimento previsto para os próximos tempos. Como referido anteriormente, o grupo vai investir 2,5 milhões na remodelação do Hotel Alfoz que vai fechar para obras em setembro de 2020, seguindo-se um período de ano e meio de obras. Também na margem sul, mais concretamente no Seixal, o StayUpon Hospitality Group vai abrir, dentro de dois anos, o Seixal Upon, na antiga fábrica corticeira Mundet. Com o posicionamento de 4 estrelas, o projeto prevê a construção de 95 apartamentos turísticos, entre os quais 48 terão a tipologia T0, e 30 T1; o restante estará dividido em tipologias maiores, num investimento de 16 milhões de euros. O grupo não descarta o investimento noutras regiões de país: “Acreditamos que o turismo é um setor de grande futuro em Portugal”, refere Cécile Gonçalves.

Upon Lisbon Residences supera expetativas
A ligação do grupo ao turismo começou há sete anos, com a exploração turística de prédios na Baixa de Lisboa sob a marca Casas da Baixa.
Em maio de 2017, abriu o Upon Lisbon Residences, unidade com 129 apartamentos turísticos localizada junto ao Estádio da Luz, em Lisboa. Sobre esta unidade, Cécile Gonçalves faz um balanço positivo. “Estamos muito contentes com a aceitação do mercado a este projeto, temos um mix muito interessante e ainda há outras formas de expansão no Upon Lisbon, como as ‘long stays’. A nossa aposta tem sido as ‘short stays’ mas, efetivamente, sabemos que, se houver uma crise na hotelaria, temos esse tipo de oferta que concilia o conforto de um hotel com o de uma casa”. Segundo a responsável, a oferta do Upon Lisbon Residences enquadra-se em “muitos mercados diferentes”, desde o lazer aos clientes de negócio que procuram nas estadias “outro conforto que se calhar os hotéis tradicionais não proporcionam”.
“Temos muitos portugueses e, devido à proximidade ao Estádio da Luz, o aparthotel atrai turistas estrangeiros”. “Também diria que o fator humano tem sido importante. Temos uma equipa jovem e muito dedicada. Os nossos hóspedes encontram neste hotel um ambiente descontraído, mas não demasiado, há ‘um good feeling’ que tem ajudado” ao sucesso do hotel.

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ACI World estima tráfego de 9,5 mil milhões passageiros, em 2024

Depois de, em 2023, o tráfego de passageiros ter atingindo os 8,7 mil milhões, a ACI World prevê um crescimento de 10% para 2024, representando 104% do nível de 2019. O tráfego doméstico continuará a ter um peso maior que o tráfego internacional.

O Airports Council International (ACI) World projeta um crescimento de 10% para o tráfego de passageiros em 2024, atingindo os 9,5 mil milhões, no seu mais recente Relatório Anual sobre o Tráfego Aeroportuário Mundial.

Com base em dados de mais de 2.700 aeroportos em mais de 180 países e destinos, o relatório oferece a visão geral mais abrangente da indústria aeroportuária global e dos mercados de aviação para o ano operacional de 2023 e o primeiro semestre de 2024. Inclui classificações completas para o tráfego de passageiros, carga e aeronaves.

Os dados recolhidos mostram que o tráfego global de passageiros, em 2023, atingiu 8,7 mil milhões em 2023, representando um aumento de 30,6% em relação a 2022 ou uma recuperação de 95% em relação aos resultados pré-pandémicos (2019).

“O ACI World Airport Traffic Forecast 2023-2052, publicado em fevereiro de 2024, estimava que o tráfego global de passageiros atingiria 8,7 mil milhões. O total global real para 2023, confirmado em julho de 2024, correspondeu a esta projeção com 99,99% de precisão”, salienta a organização.

Já para o tráfego global de passageiros em 2024, as projeções atuais estimam que o total de passageiros atingirá aproximadamente 9,5 mil milhões, representando 104% do nível de 2019 e refletindo um crescimento anual de 10% a partir de 2023.

Relativamente ao tráfego de passageiros acumulado no primeiro semestre de 2024 (janeiro-junho), os números apontam para um aumento de 11% em relação ao ano anterior, atingindo 102% do nível de junho de 2019. O mercado internacional, maior impulsionador da recuperação, registou um aumento de 17% em relação ao ano anterior, enquanto o mercado doméstico cresceu 6% em relação ao ano anterior.

Na “luta de forças” entre internacional e doméstico, os dados da ACI World prevê que o tráfego internacional de passageiros, em 2024, atinja 4,1 mil milhões, representando 43% do total de passageiros, enquanto o tráfego doméstico de passageiros atingirá os 5,4 mil milhões, representando 57% do total, no final de 2024

“Apesar da evolução macroeconómica positiva, como o abrandamento das pressões inflacionistas, as perspectivas a médio e longo prazo continuam sujeitas a riscos negativos, como conflitos geopolíticos, estrangulamentos no mercado de trabalho e restrições à entrega de aeronaves. No entanto, a recuperação gradual do número de passageiros internacionais e o regresso à rentabilidade das companhias aéreas assinalam uma dinâmica positiva no setor”, refere o documento da ACI World.

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Turismo internacional à beira da recuperação total, conclui relatório do Turismo da ONU

De acordo com a última análise do Turismo da ONU – UN Tourism – as chegadas de turistas internacionais atingiram 96% dos níveis pré-pandémicos até julho de 2024. Cerca de 790 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros sete meses deste ano. Portugal aparece entre os destinos com melhor performance nas receitas.

Victor Jorge

O turismo internacional recuperou para 96% dos níveis pré-pandémicos nos primeiros sete meses de 2024, impulsionado pela forte procura na Europa e pela reabertura dos mercados na Ásia e no Pacífico.

De acordo com o último Barómetro do Turismo Mundial da ONU Turismo, cerca de 790 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros até julho de 2024, o que equivale a mais 11% que em 2023 e apenas 4% menos que em 2019. Os dados mostram um forte início de ano, seguido de um segundo trimestre mais modesto. Os resultados estão em consonância com a projeção do Turismo da ONU de uma “recuperação total” das chegadas internacionais em 2024, “apesar dos riscos económicos e geopolíticos em curso”, salienta o relatório.

Zurab Pololikashvili, secretário-Geral do Turismo da ONU, admite que o turismo internacional “está no bom caminho para consolidar a sua recuperação total após a maior crise da história do setor”. O responsável pelo organismo mundial frisa, ainda, que “a recuperação em curso ocorre apesar de uma série de desafios económicos e geopolíticos, salientando a forte procura de viagens internacionais, bem como a eficácia do reforço das ligações aéreas e da flexibilização das restrições em matéria de vistos”. Esta recuperação realça também, segundo Pololikashvili , “a necessidade crescente de planeamento e gestão do turismo para ter em conta os seus impactos nas comunidades, de forma a que os imensos benefícios socioeconómicos sejam acompanhados de políticas inclusivas e sustentáveis”.

Médio Oriente na linha da frente da recuperação
Com o aumento da conectividade aérea e a facilitação de vistos a apoiar a recuperação das viagens internacionais, os dados do Turismo da ONU mostram que todas as regiões do mundo registaram um ano forte até agora.

Assim, o Médio Oriente continuou a ser a região de maior crescimento em termos relativos, com as chegadas internacionais a subirem 26% acima dos níveis de 2019 nos primeiros sete meses de 2024.

África recebeu mais 7% de turistas do que nos mesmos meses de 2019 e a Europa e as Américas recuperaram 99% e 97% das suas chegadas pré-pandémicas, respetivamente, durante estes sete meses.

Já a Ásia e o Pacífico registaram 82% dos seus números de turistas pré-pandemia (-18% em relação a 2019), atingindo 85% em junho e 86% em julho.

Um total de 67 dos 120 destinos em todo o mundo recuperou o número de chegadas de 2019 no primeiro semestre de 2024, com base nos países que comunicaram dados mensais ou trimestrais. Alguns dos países com melhor desempenho em janeiro-julho de 2024 foram o Qatar (+147% em relação a 2019), onde as chegadas mais do que duplicaram, a Albânia (+93%), El Salvador (+81%), a Arábia Saudita (+73%), a República da Moldávia (+50% até junho) e a Tanzânia (+49% até junho).

Gastos dos turistas com números ainda mais positivos
No que diz respeito às receitas do turismo internacional, 47 dos 63 países com dados disponíveis recuperaram os valores pré-pandémicos nos primeiros seis meses de 2024, muitos dos quais comunicaram um forte crescimento de dois dígitos em comparação com 2019 (em moedas locais e preços correntes).

Entre os países com melhor desempenho até junho ou julho de 2024 contam-se a Albânia (+128 %) e a Sérvia (+126 %), onde as receitas mais do que duplicaram (em comparação com o mesmo período de 2019), seguidas do Tajiquistão (+85 %), Paquistão (+76 %), Montenegro (+70 %), Macedónia do Norte (+60 %), Portugal (+57 %), Turquia (+55%) e Colômbia (+54%).

De salientar, com base nos dados do primeiro trimestre, a Arábia Saudita (+207%) e El Salvador (+168%), que registaram um crescimento extraordinário em comparação com o primeiro trimestre de 2019.

Os dados sobre as despesas turísticas internacionais revelam uma forte procura de viagens para o estrangeiro em janeiro-julho de 2024, especialmente de grandes mercados de origem, como os Estados Unidos (+32%), a Alemanha (+38%) e o Reino Unido (+40% até março), em comparação com o mesmo período de 2019. A Austrália (+34%), o Canadá (+28%) e a Itália (+26%) também registaram fortes despesas externas, todas até junho de 2024. Os dados limitados da Índia mostram um aumento impressionante nas despesas externas, com um crescimento de 86% no primeiro trimestre de 2024 (em comparação com o primeiro trimestre de 2019).

Os dados revistos para 2023 mostram que as receitas de exportação do turismo internacional atingiram 1,8 biliões de dólares, cerca de 1,6 biliões de euros, (incluindo receitas e transporte de passageiros), praticamente o mesmo que antes da pandemia (-1% em termos reais em comparação com 2019). O PIB direto do turismo também recuperou os níveis pré-pandémicos em 2023, atingindo um valor estimado de 3,4 biliões de dólares, ligeiramente acima do 3 biliões de euros, equivalente a 3% do PIB mundial. Em 2019, o turismo contribuiu diretamente para 4% do PIB mundial.

2024 com final positivo, embora persistam desafios
O Índice de Confiança do Turismo da ONU revela expectativas positivas para a última parte do ano, com 120 pontos para setembro-dezembro de 2024, embora abaixo das perspectivas para maio-agosto, que se situaram em 130 (numa escala de 0 a 200, em que 100 reflete um desempenho igual ao esperado). Cerca de 47% dos especialistas em turismo que participaram no inquérito de confiança esperam um melhor desempenho do setor nos últimos quatro meses de 2024, enquanto 41% projetam um desempenho semelhante e 11% pior. Isto reflete uma normalização gradual do desempenho do turismo após um forte ano de 2023.

“Os peritos apontaram a inflação nas viagens e no turismo, nomeadamente os elevados preços dos transportes e do alojamento, como o principal desafio que o setor do turismo enfrenta atualmente, bem como a situação económica global, a escassez de pessoal e os fenómenos meteorológicos extremos”, conclui o relatório do Turismo da ONU.

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Flexibilidade e facilidade de pagamentos cruciais para hóspedes dos hotéis em Portugal

A experiência de pagamento dos hóspedes dos hotéis em Portugal pode afetar as receitas, sendo que quanto maior forem as opções de pagamento disponíveis, melhor.

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Um novo relatório publicado pela Adyen, plataforma global de tecnologia financeira, revela a importância de uma experiência de pagamento sem atritos para os clientes de hotéis, com mais de um terço (37%) dos consumidores a afirmar ter abandonado o processo de reserva porque não conseguiu pagar da maneira que gostaria.

O pagamento de uma experiência hoteleira através de uma carteira é uma das opções mais populares em Portugal (15%) no momento de reservar online, considerando “80% dos hotéis que oferecer várias opções de pagamento para os consumidores é importante”.

De resto, o relatório destaca que estão a surgir “novas tendências de pagamento”, mas apenas 2% dos hóspedes afirma preferir reservar uma estadia online através das redes sociais, e 7% afirma ter utilizado os serviços “Buy Now Pay Later” (BNPL) pela primeira vez, nos últimos 12 meses.

Certo é que a flexibilidade de pagamento é procurada pelos viajantes, uma vez que 58% prefere não pagar o montante total antecipadamente no momento da reserva.

As conclusões, publicadas no primeiro Global Hospitality Report da Adyen, sugerem que a experiência de pagamento pode estar a afetar as receitas dos hotéis, mesmo com oito em cada dez (80%) estabelecimentos hoteleiros a afirmar que é importante oferecer aos hóspedes uma variedade de opções de pagamento. Quase um terço (30%) dos hotéis inquiridos confessou que atualmente não pode aceitar opções de pagamento como BNPL e Apple Pay.

Novas tendências de pagamento para o setor hoteleiro
Estão a surgir novas tendências globais de pagamento no setor da hotelaria, revelando o estudo que uma das formas mais populares de pagar uma experiência de hotel online é através de pagamentos nas apps (19%) e das carteiras digitais (15%).

A maioria dos consumidores (80%) afirmou que uma experiência sem falhas, desde a reserva até ao check-out, é um fator importante no momento de escolher um hotel.

“As expectativas de viagem são altíssimas, e as opções de pagamento desempenham um papel fundamental na formação da experiência geral do hóspede e influenciam futuras decisões de reserva”, refere Mark Rademaker, Head of Hospitality da Adyen.

“Os hóspedes hoje em dia exigem processos de reserva e transações fáceis e cancelamentos sem complicações, caso contrário, podem decidir ir a outro lugar. Falámos com líderes seniores de empresas hoteleiras de todo o mundo e foi encorajador verificar que 70% afirmou que a sua empresa iria procurar melhorar o seu percurso de pagamentos nos próximos 12 meses, e 68% afirmou que o investimento em capacidades de tecnologia financeira poderia oferecer um serviço diferenciado em relação à concorrência”, frisa Rademaker

“Com os potenciais hóspedes a abandonarem as reservas devido à inflexibilidade dos pagamentos, e alguns a não regressarem devido a problemas financeiros, o setor da hotelaria tem de analisar urgentemente a forma como as experiências podem ser melhoradas numa era em que todos os pontos de contacto são importantes e os pagamentos já não são apenas uma transação”, conclui o Head of Hospitality da Adyen.

3 novas tendências de pagamentos

1. A flexibilidade de pagamento é um fator de desempate
Oferecer uma vasta gama de opções de pagamento é importante para a maioria dos estabelecimentos hoteleiros (80%) inquiridos, com cinco em cada dez (53%) consumidores a admitir que mais opções os ajudariam a fazer compras maiores. Cinco em cada dez (58%) hóspedes afirmou não gostar de pagar antecipadamente o custo total de um hotel – o que reflete uma mudança mais ampla no sentido de uma gestão orçamental cuidadosa e espelha o aumento da popularidade dos serviços BNPL.
2. As políticas de cancelamento são analisadas a fundo
A flexibilidade nas políticas de cancelamento também surgiu como um fator crítico na seleção de hotéis, com 77% dos viajantes a considerar o cancelamento gratuito, 24-48 horas antes da chegada, um fator decisivo. Os dados sublinham o desejo do viajante de garantir que os planos podem ser adaptados à última hora.
3. Experiências financeiras afetam o regresso dos viajantes
Muitos hóspedes não voltaram a reservar uma estadia devido a problemas ou queixas de carácter financeiro. Especificamente, problemas com pagamentos, tais como a recusa de cartões ou cobranças incorretas (18%), pedido de partilha de dados do cartão por telefone (18%), atrasos nas cobranças ou reembolsos (14%) e pagamento excessivo devido a erros (14%).

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Madeira mantém-se uma das rainhas na Lusanova com programação mais diversificada

A Lusanova, que considera a Madeira uma escolha de excelência para os viajantes do continente, apresentou a sua programação temática e ao longo do ano para férias no destino a um grupo de agentes de viagens, numa ação conjunta com o Turismo da Madeira (APM) que decorreu, esta quarta-feira, em Lisboa. Hoje, o operador turístico sugere a Madeira de forma mais diversificada e possível de atender a vários públicos do continente.

A Madeira é um sucesso de vendas da Lusanova, conforme confirmou aos jornalistas, o diretor operacional do operador turístico, Tiago Encarnação, à margem da ação que levou a cabo com agentes de viagens, esta quarta-feira, em Lisboa. As apresentações tanto do destino como da programação da Lusanova, que decorreu no Posto de Informação e Promoção Turística da Madeira, ficaram a cargo de Catarina Pereira, técnica da APM, e Francisco Patrício Álvares, coordenador do departamento comercial do operador turístico.

Tiago Encarnação observou que, na Lusanova, a Madeira “já faz parte do nosso portefólio há algum tempo. Sempre vendemos o destino, mas nunca de forma tão regular. Sempre tivemos muitos circuitos a nível de grupos fechados, a Festa da Flor ou o Final de Ano, mas a partir da pandemia começámos a olhar para a Madeira com outro ângulo, e o destino também começou a olhar-se de outra forma, ou seja, a diversificar e oferta e não estar dirigida apenas para um determinado segmento”.

Assim, avançou, a partir de 2020 “lançámos o “Madeira Aventura” que são excursões individuais, feitas em circuito, que englobam passeios de jeep e algumas atividades de cariz mais radical e de aventura, para um segmento mais jovem”, e devido a este sucesso, o operador turístico passou a ter uma programação exclusiva traduzida num catálogo online só com a Madeira.

“Fazia sentido, este ano, voltarmos a promover o destino, porque acreditamos que é muito competitivo e aliciante para o público português, mas também achamos que a Madeira merece todo o investimento que tem feito ao apostar nos agentes de viagens”, reconhece Tiago Encarnação.

Hoje, a Lusanova olha para o destino numa perspectiva da experiências. “A Madeira hoje em dia oferece um conjunto de atividades que não são só a contemplação da paisagem, visitas aos monumentos e passeios. Há um conjunto de experiências engraçadas e alicientes que podem ser feitas, desde escapadinhas (Madeira Aventura), em viagens de quatro dias com várias atividades incluídas, para além do normal city break no Funchal, ou do fly & drive (três dias) a dois ou em família, até os circuitos de cinco, seis ou sete dias, bem como os circuitos temáticos como sejam a Festa da Flor, ou até o programa de fim de ano”, considerou o responsável.

Sobre a ação levada a cabo esta quarta-feira em Lisboa, Tiago Encarnação sublinhou que “é um trabalho que começámos a fazer há bastante tempo”, recordando que “no nosso roadshow de apresentação da nossa programação, em 2022, tanto em Lisboa como no Porto o nosso convidado especial foi a Madeira”. Por isso “o que fazemos hoje aqui é a continuação de um trabalho que temos vindo a realizar com a APM”, evidenciou, sublinhando que “a parceria com a Associação de Promoção da Madeira permite-nos realçar as experiências únicas que esta ilha tem para oferecer” aos turistas do continente.

Por sua vez, Francisco Álvares, apontou que, a Madeira “é um dos poucos destinos que podemos vender durante todo o ano, pelo seu clima. É muito difícil, nos meses de janeiro, fevereiro e março vender a maior parte da Europa porque está muito frio, enquanto a Madeira tem uma temperatura média anual ótima, que pode ser visitada em qualquer altura do ano, além de uma excelente gastronomia, falamos em português, ótimos hotéis, próximo do continente (hora e pouco de viagem)”.

E mais, realçou “acho que nós operadores turísticos podemos fazer um bocadinho mais pela Madeira porque, foi durante muito tempo, o primeiro destino para casais portugueses em viagens de lua de mel, talvez nas grandes cidades isso já não aconteça, mas é uma realidade ainda naquelas agências de viagens que estão mais no interior do país”. Assim, sublinha que é um segmento que pode impulsionar as vendas para o destino Madeira.

O responsável comercial da Lusanova referiu ainda, sobre o evento em Lisboa que “quem não aparece, esquece”, frisando que, o objetivo “não é martelar, mas é muito importante, de forma descontraída, não só darmos a conhecer o destino em si aos agentes de viagens, mas também a nossa oferta”.

Programação

A programação da Lusanova para a Madeira oferece uma ampla variedade de pacotes, com durações de duas a cinco noites. As opções variam desde o popular ‘Fly and Drive’, que permite explorar a ilha de forma autónoma, até programas que capturam a essência do destino. Para os amantes de turismo ativo, o operador turístico disponibiliza ainda pacotes de aventura, válidos durante todo o ano.

Para a época festiva do Natal e Fim-de-Ano, operador turístico propõe pacotes que incluem visitas aos Mercadinhos de Natal do Funchal, com estadas de três noites, bem como uma oferta para celebrar o Ano Novo no Funchal, com partida de Lisboa no dia 29 de dezembro, em voos TAP, e estada de quatro noites. O programa de fim de ano, com preços desde 830 euros por pessoa em alojamento duplo com pequeno-almoço, inclui, além da passagem aérea em classe económica, transferes de chegada e partida, uma bagagem de porão (23 kgs) taxas, IVA, seguro de viagem e assistência pelos representantes do operador turístico no local. Há ainda na programação a possibilidade de serviços opcionais como o suplemento meia pensão e jantar de réveillon.

Já em 2025, a Lusanova apresenta pacotes dedicados à Festa da Flor, que se celebra em maio, incluindo visitas a outros pontos de interesse da ilha, como Curral das Freiras, Pico de Barcelos, Câmara de Lobos, Cabo Girão e Porto Moniz. Segundo Tiago Encarnação, este programa já está praticamente todo vendido.

Se a ilha Madeira é uma das rainhas da Lusanova, o Porto Santo, para da Lusanova “é um destino completamente diferente. Não quer dizer que não esteja nos nossos objetivos, mas neste momento o nosso investimento está a ser feito principalmente para a Madeira”, defendeu Tiago Encarnação.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Azores Airlines aumenta conectividade com EUA

A Azores Airlines irá aumentar as ligações aos EUA com uma nova ligação semanal para Nova Iorque e extensão da ligação entre Boston e a Ilha Terceira.

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A partir de 28 de outubro de 2024, a Azores Airlines aumenta as ligações entre a Ilha Terceira e os Estados Unidos da Amércia (EUA), com a oferta de uma nova ligação entre a Ilha Terceira e a cidade de Nova Iorque e a extensão no período de inverno IATA, da rota Terceira – Boston, tal como vinha acontecendo desde o inverno passado.

Além deste crescimento na operação internacional, a Azores Airlines também irá reforçar a operação doméstica, designadamente, com o aumento da oferta de um voo semanal entre Lisboa e a Ilha Terceira e dois voos semanais entre a Ilha Terceira e a cidade do Porto, dando assim resposta ao incremento da procura que se tem feito sentir nestas rotas.

Com este reforço de voos na época de Inverno IATA, a companhia aérea pretende manter a consistência na oferta, ao longo do ano, entre a América do Norte e a Ilha Terceira.

Por outro lado, a companhia aérea reforça a sua presença no Porto, considerado um mercado emissor onde a Azores Airlines tem fortalecido a sua presença ao longo dos anos, com o incremento consistente da oferta de voos domésticos (Terceira e São Miguel), mas também com diversificação de oferta à partida da cidade do Porto, tendo em conta a possibilidade de ligação à restante rede da transportadora, em particular, aos voos com destino a Boston.

Assim, com este reforço de operação, a Azores Airlines disponibilizará no próximo inverno, uma frequência semanal direta entre Terceira – Boston; uma frequência semanal direta entre Terceira – Nova Iorque; quatro frequências semanais entre Terceira – Porto e sete frequências semanais entre Lisboa e a Ilha Terceira.

Sobre o autorPublituris

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INSIDER propõe uma Madeira “luxury”

A operar há dois anos na Madeira, a INSIDER oferece programas exclusivos e experiências únicas para clientes que procuram uma abordagem personalizada para explorar a verdadeira essência da ilha. Esta jovem DMC propõe, assim, uma Madeira mais “luxury”, fugindo dos tradicionais pacotes pré-formatados, para propostas “tailor made”, explicou ao Publituris o seu Managing Partner, Filipe Fraga.

Baseada da Madeira, a INISIDER, que no início do ano havia comunicado a sua expansão para os Açores, decidiu não avançar com o negócio e, segundo revelou ao Publituris o seu Managing Partner, Filipe Fraga, vai manter, “para já” a sua operação na ilha sede. “Mantemos tudo como estava antes, operando na Madeira”, disse, acrescentando que “não vamos avançar, pelo menos este ano, tendo optado por um crescimento mais sustentado”.

Com dois anos de existência, esta DMC, que se identifica como uma agência boutique de pessoas para pessoas, diferencia-se de outros DMC que existem na região, propondo viagens autênticas e feitas à medida para viajantes exigentes que procuram experiências únicas na ilha da Madeira. “Como se sabe, a Madeira é uma região turística que sempre viveu da operação turística, daqueles modelos clássicos do turismo, da operação charter e dos grandes operadores. Portanto, existem algumas ou várias agências e DMC que continuam a operar e a trabalhar com esse modelo de negócio”, apontou Filipe Fraga, destacando que “nós aparecemos no mercado há dois anos posicionando-nos como uma DMC tailor made”.

Neste sentido “tudo é feito à medida, cada cliente é um cliente, não vendemos pacotes, não temos nada pré-definido e só vendemos atividades privadas, ou seja, não comercializamos as típicas excursões de Half Day ou de Full Day. O nosso conceito é querer mostrar uma parte mais exclusiva do destino Madeira, fugindo às grandes atrações turísticas e ao turismo de massa”.

O que faz a diferença
O responsável acentua que “diferenciamos nesse sentido, porque para já não existem outros players a operar e focados neste segmento de mercado na Madeira, diria de ‘luxury’. Não pretendemos e nem trabalhamos os mesmos sítios e as mesmas atrações turísticas que todos nós conhecemos na ilha. No entanto, como somos agência de viagens algumas vezes nos pedem para reservar os carros de cesto, por exemplo”, esclareceu, sublinhando ainda que “na agência conseguimos reservar, tratar de tudo e vender todas essas atividades, mas não promovemos, nem as vendemos proactivamente”.

Filipe Fraga assume que “fizemos aqui um trabalho também de formatação de produto nosso, no sentido em que criámos algumas experiências autênticas e sempre numa ótica privada, ou seja, os nossos clientes desfrutam das atividades sempre em privado”.

Uma ou outra vez a INISIDER trabalha com pequenos grupos, não de incentivos de 100, 200 ou 300 pessoas, “esse não é o nosso segmento. Quando digo grupo, estamos a falar 15, 20 pessoas, 30, única forma de manter uma oferta de atividades mais exclusiva”.

Filipe Fraga, Managing Partner da INSIDER

O que propor a um cliente mais exclusivo
O Managing Partner da empresa deu-nos alguns exemplos das atividades que podem propor a um cliente mais exclusivo.

“Recebemos os pedidos de reserva, e para desenhamos os programas precisamos de um briefing com o perfil do cliente, sobre o que procura porque muitas das vezes não nos pedem algo especificamente”, esclareceu.

Para um dia na Madeira um pouco diferente, a INSIDER pode sugerir: “Acordar bem cedo,

antes do nascer do sol, levarmos os clientes até à montanha, organizarmos lá um pequeno-almoço em cima das nuvens, num dos picos mais altos da Madeira, para terem aquele momento de contemplação do nascer do sol, depois do pequeno-almoço podemos descer, vamos ao mar. Levamos um chefe a bordo de um veleiro privado que irá preparar um almoço com produtos típicos da região, e para os clientes usufruírem e darem mergulhos numa baía privada, longe das confusões dos catamarãs grandes. Na volta, podem fazer uma prova do Vinho Madeira. Em vez de irmos à Blandy’s Wine Lodge, por exemplo, que tem muita gente e muito turismo, formatamos um produto diferente, vamos à torre do Museu de Arte Sacra, que é no centro do Funchal, onde conseguimos colocar um sommelier, e o museu fica fechado para os nossos clientes. Finalmente, podemos terminar o dia com um Jeep Tour, vamos à costa oeste da ilha, onde o sol se põe, e lá num terreno privado, conseguimos fazer também um piquenique, algo mais informal”.

Importa salientar que a INSIDER oferece uma diversidade de clusters focados em quatro áreas: gastronomia; terra e montanha; mar; e artes e cultura. No que diz respeito às artes e cultura promovem, igualmente, atividades como workshops do vime da Madeira, uma forma de os seus clientes aprenderem a manusear esta arte tão caraterística da ilha.

O nosso conceito é querer mostrar uma parte mais exclusiva do destino Madeira, fugindo às grandes atrações turísticas e ao turismo de massa

Clientes são estrangeiros
Filipe Fraga ressalvou, ao longo da nossa entrevista, que hoje em dia, o destino Madeira, que sempre foi muito tradicional em termos de procura dos seus produtos turísticos, alterou-se muito pós-Covid. Disse que apesar da Madeira ter sido sempre conhecida nos mercados inglês e alemão, “temos muitos mercados novos a chegar, como por exemplo o dos Estados Unidos que procuram muito estas viagens privadas, estas viagens feitas à medida”, indicou, para sublinhar que “neste momento só operamos B2B, não vendemos ainda direto ao consumidor final, mas quando aparecemos no mercado, a aceitação pelas agências foi muito boa porque não tinham nenhum parceiro na Madeira ainda a fazer este tipo de trabalho, e tinham alguma dificuldade em contactar fornecedores para este tipo de produto mais exclusivo” disse o nosso entrevistado.

Infelizmente, segundo o Managing Partner da INSIDER, o cliente nacional (continente) não está ainda preparado para este tipo de produto mais exclusivo quando visita a Madeira. O responsável refere que “o cliente nacional quando vem à Madeira ou aos Açores, ou seja, quando viaja dentro do seu país, o budget é um pouco mais limitado, do que quando vai fazer uma viagem de long-haul”, aponta, sem esquecer de frisar que muito poucos nacionais estão dispostos a pagar, na Madeira, 800 ou 900 euros pelo aluguer de um barco privado, quando pretende, ao fim ao cabo, fazer apenas uma escapadinha de dois ou três dias ao Funchal. Por essa razão “nós na INSIDER ainda não tivemos clientes nacionais”.

Portanto, é só estrangeiros. É nesse sentido que faz parte do plano de atividades da DMC a presença em eventos internacionais para este nicho de mercado, ou seja, eventos de turismo luxury, “com o objetivo de captarmos novos parceiros e novos mercados”.

Temos como planos e objetivos abrir as vendas ao consumidor final, com uma presença no digital mais forte, o que quer dizer abrir um canal de venda direta

Futuro: abrir um canal de venda direta
E o futuro da empresa? Questionámos Filipe Fraga. Sem a concretização do negócio de expansão para os Açores, o responsável evidenciou que “o objetivo seria posicionarmos como uma agência tailor made das ilhas portuguesas, Madeira e Açores”, mas agora, no mais curto prazo, “temos como planos e objetivos abrir as vendas ao consumidor final, com uma presença no digital mais forte, o que quer dizer abrir um canal de venda direta”.

A médio e longo prazo, e ainda apenas em projeto, “temos vontade, mediante os resultados que aí vêm e o crescimento mais sustentado da empresa, sem querer dar passos maiores que a perna, como se costuma dizer, de ter uma presença a nível nacional e não pensarmos só aqui na região. São ideias que ainda não passaram do papel”.

Um verdadeiro insider para fazer diferente
Filipe Fraga lembra, nestas declarações, a sua história profissional. “Tenho um background no turismo, na Associação de Promoção da Madeira,

onde estava na equipa de parcerias internacionais, portanto tive a oportunidade de trabalhar com alguns mercados, onde fazia parcerias com agências, operadores, companhias aéreas. Então a INSIDER nasce de uma necessidade, de uma oportunidade de mercado, em que

nesses mercados novos sentia que pediam atividades, produtos turísticos, e eu sabia que a Madeira tinha todas as condições para as oferecer, mas que ninguém, nenhuma agência estava ainda virada para as comercializar”.

Por isso, enquanto madeirense, e como o próprio nome da agência indica, INSIDER, o responsável revela que se considera um verdadeiro Insider, pois conhece muito bem a ilha, o que se pode fazer de diferente, os produtos, atrativos turísticos de relevo, os hotéis e o trade turístico regional. “A INSIDER nasce exatamente por isso, quero mostrar o que a Madeira tem de melhor, que ainda não é promovido, vendido, e de facto existe um potencial grande, para fugirmos dos roteiros turísticos clássicos e dos pacotes, vamos mostrar e fazer coisas novas, criar uma oferta, criar produto, e apesar de pequenos, queremos ter um crescimento sustentado”, defendeu.

Porto Santo ainda não
A empresa trabalha a ilha da Madeira, e Porto Santo? A Ilha Dourada ainda não “porque sentimos que existe uma dificuldade mais operacional, falta de serviços de qualidade, e nós posicionando neste nicho de mercado, não queremos e nem podemos arriscar. Nós experimentamos tudo,

e queremos ter a garantia de um serviço de excelência no Porto Santo”.

Filipe Fraga indica que, neste caso há ainda um caminho a percorrer, “é um destino turístico mais pequeno, muito mais sazonal, ainda com uma oferta mais reduzida, portanto ainda não demos esse passo”.

Mesmo assim, a INSIDER consegue levar clientes ao Porto Santo, por exemplo, num barco privado, num iate ou numa lancha, para passar um dia, ou até mesmo pernoitar. “É o único contacto que temos com a ilha vizinha, de resto ainda não entramos lá”, confidencia.

A Madeira está um destino novo em termos de infraestrutura, de hotéis e de restaurantes, já não é só um destino da Festa das Flores ou do fim de ano. Hoje é muito mais do que isso

A Madeira mudou
A Madeira foi durante muitos anos destino turístico de pessoas com mais idade. Hoje isto mudou e recebe cada vez mais turistas jovens. Esta é também a perceção desta DMC. “Ultimamente, é um destino também para jovens, conseguimos captar esse nicho, e temos produtos para esta camada que quer não só visitar a ilha pela gastronomia e para descansar”, revelou o responsável.

Esta camada mais jovem que visita a Madeira “é ativa e temos ofertas para esse público-alvo com atividades no mar e em terra, como viagens de barco, caminhadas, jipes, canyoning, mas que depois, ao final do dia ou à noite, não nos descoram de uma boa experiência gastronómica” frisou.

Filipe Fraga fez questão de destacar, ao longo da nossa conversa, que a Madeira mudou, “há empresas novas, há coisas novas a acontecer, há novas empresas de animação turística nossas parceiras, a Madeira está um destino novo em termos de infraestrutura, de hotéis e de restaurantes, já não é só um destino da Festa das Flores ou do fim de ano, hoje é muito mais do que isso, e de facto temos coisas super interessantes para promover em termos culturais, de eventos, festivais, de concertos, portanto é um destino com muita dinâmica”, concluiu o Managing Partner da INSIDER.

 

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Aviação

IAG está “mais bem posicionada” para comprar a TAP, avança Sabadell

O International Airlines Group (IAG) estará “mais bem posicionado” para uma eventual compra da TAP, avançam os analistas do banco Sabadell citados pela imprensa espanhola.

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O banco Sabadell avançou, recentemente, que o International Airlines Group (IAG), que engloba as companhias aéreas Iberia e British Airways, estará “mais bem posicionado” para comprar a TAP Air Portugal do que os seus concorrentes, estimando os analistas do banco espanhol o valor entre 1.000 e 2.500 milhões de euros por 100% da companhia aérea.

De acordo com um comunicado do banco espanhol, o processo deverá estar concluído no final de 2025, sempre sujeito a aprovação por parte da Comissão Europeia, avançando, no entanto, no caso de não obter a aprovação de Bruxelas, o banco adverte que “não seria assim tão mau”, uma vez que nada mudaria e a IAG permaneceria “tal como está”.

A imprensa espanhola destaca a complementaridade de rotas entre as existentes na IAG e as da TAP, salientando o Sabadell que a TAP é a companhia aérea líder em Portugal e a primeira em termos de passageiros transportados do Brasil para a Europa, o que contribuiria para melhorar a posição da IAG no mercado da Europa-América Latina.

A concluir, o Sabadell, refere que a TAP “se enquadraria bem na plataforma e no portefólio de marcas da IAG, além de proporcionar uma rede complementar de destinos. Tudo isto sem a obrigação de desmantelar o hub de Lisboa e tendo em conta que a holding tem um ‘historial sólido’ de geração de sinergias em fusões e joint-ventures”.

 

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Distribuição

“Cidade APAVT” é tema do 49.º Congresso da associação

O tema do 49.º Congresso da APAVT – Cidade APAVT – inspira-se em dois pilares principais: a APAVT como uma “cidade” e o Turismo com “cidade maior”.

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O 49.º Congresso da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, a realizar em Huelva (Espanha) de 24 a 26 de outubro, realizar-se-á sob o tema “Cidade APAVT”.

A organização, que espera reunir mais de seis centenas de agentes do setor do Turismo para debater os desafios e oportunidades que unem este importante motor económico de Portugal, revela que o tema foi “cuidadosamente escolhido para simbolizar a união, diversidade e colaboração entre os diferentes players do setor”, e inspira-se em dois pilares principais: a APAVT como uma “cidade” e o Turismo como uma “cidade maior»”.

Ora, se no primeiro pilar o congresso pretende reforçar a visão da APAVT como uma “cidade”, uma comunidade diversa de associados de várias dimensões e áreas de negócio e que, juntos, os associados formam uma entidade forte, onde a troca de ideias, a crítica construtiva e a colaboração são fundamentais para definir o rumo do setor e escolher os seus representantes, no segundo pilar, ao explorar a cadeia de valor do Turismo, o congresso irá sublinhar que, apesar das diferentes áreas de atuação e desafios enfrentados, o setor está unido por um objetivo comum que se centra na promoção do desenvolvimento sustentável do turismo em Portugal. “Este tema destaca que, seja na distribuição, no turismo ou na sociedade em geral, há mais que nos une do que nos separa”, refere a organização.

Sob o tema escolhido, a associação pretende, igualmente, chamar a atenção para a importância da cooperação. “Não estamos sozinhos no Turismo nem no mundo. É essencial olhar para o bem-estar coletivo e, ao mesmo tempo, gerir as consequências do crescimento da atividade turística, atraindo todos e integrando todos” refere.

“O tema do congresso de Huelva, conscientes que estamos de toda a diversidade que caracteriza o Turismo em geral e o sector da distribuição em particular, lembra que estamos todos na mesma cidade, sugerindo que, na distribuição, no turismo, e na sociedade em geral, é muito mais o que nos une, do que o que nos separa. O tema chama a atenção para o facto de não estarmos sozinhos, nem no setor, nem no Turismo, nem o Mundo. Competindo, não podemos deixar de olhar para o bem-estar geral”, salienta o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, concluindo que “tentamos atrair todos, lembrando que estamos todos juntos”.

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Transportes

TAP incluída no ranking das melhores companhias aéreas para viagens dentro e fora da Europa

O ranking da AirAdvisor faz a classificação a partir de critérios como confiabilidade, avaliação da tripulação, espaços lounge e segurança. A TAP aparece em 12.º lugar, num total de 15.

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A TAP Air Portugal aparece em 12.º lugar no ranking realizado pela AirAdvisor e que classifica as melhores companhias aéreas para viagens dentro e fora da Europa. Esta classificação anual foi o resultado da análise de 7.649.976 voos entre 1ºde janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2023, tendo a equipa da AirAdvisor também levado em conta 725.334 avaliações de clientes registadas até julho de 2024, 65.471 avaliações específicas de lounges, 37 prémios recebidos pelas companhias ao longo de 2023, 13 políticas das companhias aéreas sobre animais de estimação, viagens em família e conforto, e o valor de milhas por lugar.

A TAP, como já referido, aparece em 12.º lugar com uma pontuação consolidada de 6,0; alcançando ainda 3 pontos no item da “Confiança”; 7 pontos no “Conforto”; 0 na “Segurança”, sendo que neste item a pontuação funcionar ao contrário, ou seja, os melhores aparecem com menos pontos, já que espelha as informações de acidentes recolhidas pela IATA; 12 pontos no “Preço”; 6 pontos na “Reputação do clientes”; 5 pontos na avaliação dos “lounges”, 3 pontos na avaliação dos profissionais; 8 nas “Famílias”; e, finalmente, 10 pontos no que toca aos “Animais de Estimação”.

A companhia grega Aegean Airlines conquistou o primeiro lugar no ranking das 15 melhores aéreas europeias de 2024, sendo reconhecida como a melhor opção para voos dentro e fora da Europa. A companhia destacou-se nos critérios “conforto”, “viagens com animais de estimação” e “reputação de cliente”.

Em segundo lugar, ficou a finlandesa Finnair, oferecendo os melhores lounges segundo os viajantes, além de manter um excelente histórico de segurança, seguida da Lufthansa no terceiro lugar e também obteve êxito na categoria conforto e na avaliação dos espaços lounge.

A Norwegian Air Shuttle ficou em quarto lugar, seguida pela Scandinavian Airlines (SAS). A Iberia caiu cinco posições em relação ao ano passado, perdeu a liderança e agora está em sexto lugar. Entre os motivos para a mudança de classificação da Iberia, o CEO da AirAdvisor, Anton Radchenko, explica que a companhia teve uma queda acentuada nas classificações de preço e segurança, que representou as maiores perdas de posição na lista da AirAdvisor.

Nas posições seguintes aparecem a KLM Royal Dutch Airlines (7.ª), LOT Polish Airlines (8.ª), Air France (9.ª), Air Europa e Vueling empataram na 10ª posição, seguidas pela TAP Air Portugal, em 12.º lugar.

Na lista das três piores companhias aéreas para voar na Europa estão a Ryanair, na 13.ª posição, Wizz Air, em 14.ª, e, em último lugar, a Volotea foi considerada a pior do ranking.

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Alojamento

Proveitos da atividade turística continuaram a crescer em julho mas com abrandamento

Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em julho, “o crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento” que já se vinha a verificar, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas dos últimos dois meses.

Inês de Matos

Em julho, o setor do alojamento turístico nacional gerou 803,0 milhões de euros de proveitos totais e 640,4 milhões de euros de proveitos de aposento, valores que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), representam crescimentos de 7,2% e 7,7%, respetivamente, mas que traduzem um abrandamento face aos dois meses anteriores.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 13 de setembro, mostram que, no que diz respeito aos proveitos totais, o crescimento passou para 7,2% em julho, quando tinha chegado aos 12,7% em junho e aos 15,3% em maio, enquanto nos proveitos de aposento o crescimento passou para 7,7%, depois de ter sido de 12,7% em junho e 15,5% maio.

“O crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento em julho (+7,2%, após +12,7% em junho e +15,3% em maio), atingindo 803,0 milhões de euros, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas nos últimos dois meses. O mesmo sucedeu com os proveitos de aposento, que aumentaram 7,7% (+12,7% em junho e +15,5% maio), ascendendo a 640,4 milhões de euros”, explica o INE, no comunicado que acompanha os dados de julho.

Segundo o INE, o Algarve foi “a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos”, representando 34,8% dos proveitos totais e 34,3% dos proveitos de aposento, seguindo-se a Grande Lisboa, que representou 23,5% e 24,6%, e o Norte, com 14,0% e
14,1% dos proveitos totais e de aposento, respetivamente.

“Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas dos Açores(+18,8% nos proveitos totais e +21,2% nos de aposento) e da Madeira (+14,8% e +18,9%, respetivamente)”, diz o comunicado do INE.

Por tipologia de alojamento, o INE revela que “o abrandamento do crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos”, uma vez que, na hotelaria, “os proveitos totais e de aposento (pesos de 85,9% e 84,2% no total do alojamento turístico,
respetivamente) aumentaram 7,0% e 7,4%”, enquanto os estabelecimentos de alojamento local registaram aumentos de 8,3% nos proveitos totais e 9,6% nos
proveitos de aposento (quotas de 9,7% e 11,3%, respetivamente). Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,4% nos proveitos totais e de 4,5% nos relativos a aposento), os aumentos foram de 10,2% e 9,7%, respetivamente.

Ilhas com maiores crescimentos no RevPAR e ADR

Em julho, também o crescimento do RevPAR apresentou uma tendência de abrandamento, uma vez que este valor chegou aos 96,4 euros depois de um aumento de 5,4%, ainda que, no mês anterior, o crescimento deste indicador tivesse sido de 9,3%.

“O valor de RevPAR mais elevado foi registado no Algarve (133,4 euros), seguindo-se a Grande Lisboa com 121,5 euros. Os maiores crescimentos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores(+16,5%) e da Madeira (+16,3%). O Centro foi a única região onde se registou uma diminuição neste indicador (-0,5%)”, indica o INE.

O RevPAR cresceu 6,3% na hotelaria (+10,2% em junho), enquanto no alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se crescimentos de, respetivamente, 3,2% e 4,8% (+7,0% e +9,3%, em junho, pela mesma ordem).

Já o ADR atingiu, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, os 144,9 euros, o que representa uma subida de 6,1%, que se segue ao aumento de 7,6% que tinha sido registado em junho.

Segundo o INE, “o Algarve destacou-se com o valor mais elevado de ADR (181,5 euros), seguido da Grande Lisboa (160,8 euros). Este indicador registou crescimento em todas as regiões, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas da Madeira (+16,8%) e dos Açores (+14,6%)”.

Em julho, o ADR cresceu em todos os segmentos, num aumento de 5,8% na hotelaria (+7,7% em junho), 7,2% no alojamento local (+7,1% em junho) e 9,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+9,4% em junho).

Portimão foi o município com maior crescimento das dormidas

No sétimo mês do ano, os estabelecimentos de alojamento turístico contabilizaram ainda 3,2 milhões de hóspedes e nove milhões de dormidas, aumentos de 1,5% e 2,1%, respetivamente, com o INE a destacar Portimão como o município que maior crescimento registou nas dormidas em julho.

“Entre os 10 principais municípios, Portimão (4,5% do total) destacou-se com o maior crescimento (+10,9%), para o qual contribuíram as evoluções positivas das dormidas de residentes (+3,0%) e, sobretudo, as de não residentes (+15,5%)”, refere o INE.

Já o município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas, atingindo 1,5 milhões (+3,0%, após +4,6% em maio), com as dormidas de residentes a aumentarem 1,0% e as de não residentes a crescerem 3,3%, com o INE a destacar que “este município concentrou 20,0% do total de dormidas de não residentes em julho”.

Albufeira foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (1,1 milhões de dormidas, peso de 12,1%), ainda que se verifique um decréscimo de 0,9% (+2,7% em junho), uma vez que as dormidas de residentes diminuíram 5,7% mas as dos não residentes aumentaram 0,7%.

No Porto, as dormidas totalizaram 621,5 mil (6,9% do total), tendo-se observado um crescimento de 8,3% (+6,4% em junho), com o contributo das dormidas dos residentes (+4,1%) e dos não residentes (+9,0%).

O INE diz que o “Porto destacou-se entre os 10 municípios com maior número de dormidas em julho também por ser o único a não registar abrandamento do crescimento”.

Já no Funchal, Madeira, onde foram contabilizadas 586,8 mil dormidas, com um peso de 6,5%, houve um crescimento de 0,2% (+3,4% em junho), para o qual contribuíram as dormidas de não residentes (+2,4%), tendo em conta que as dormidas de residentes
diminuíram 13,9%.

“Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em julho, as dormidas de não residentes superaram as dos residentes”, refere o INE, que destaca os municípios de Portimão, Porto, Ponta Delgada e Loulé “em termos de dormidas de não residentes”, bem como Porto, Portimão, Cascais e Lisboa enquanto únicos municípios que apresentaram “crescimento das dormidas de residentes”.

Crescimento acumulado dos proveitos chega aos 11%

Os dados do INE mostram ainda que, entre janeiro e julho, os proveitos totais estão já nos 3,6 mil milhões de euros, enquanto os relativos a aposento ascenderam a 2,7 mil milhões de euros, valores que traduzem aumentos de 11,1% e 11,0%, respetivamente.

“No período acumulado de janeiro a julho, os proveitos totais cresceram 11,1% e os relativos a aposento aumentaram 11,0%, em resultado do crescimento de 4,1% das dormidas neste período (+0,6% nos residentes e +5,5% nos não residentes)”, explica o INE.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, o RevPAR atingiu os 64,5 euros (+6,7%) e o ADR chegou aos 115,5 euros (+7,0%)

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