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Visabeira estreia-se em Lisboa com unidade na Baixa

Jorge Costa, presidente da Comissão Executiva da Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços fala dos planos de expansão da cadeia Montebelo Hotels & Resorts.

Carina Monteiro
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Visabeira estreia-se em Lisboa com unidade na Baixa

Jorge Costa, presidente da Comissão Executiva da Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços fala dos planos de expansão da cadeia Montebelo Hotels & Resorts.

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2019 está a revelar-se o melhor ano de sempre para os hotéis da cadeia Montebelo Hotels & Resorts na região Centro. Com projetos em desenvolvimento em Lisboa, Alcobaça e Caldas da Rainha, a cadeia definiu como prioridade ganhar escala nacional, equacionando a expansão para destinos como o Porto, Alentejo ou Algarve. Um novo site, uma nova assinatura da marca e o reforço da equipa comercial são novidades recentes, a par da abertura da primeira unidade de alojamento em Lisboa este mês de novembro.

 A região Centro tem registado, desde o início de 2019, crescimento no número de dormidas e receitas acima da média nacional. Os vossos seis hotéis têm acompanhado este crescimento?

Sim. O ano não começou tão bem, mas rapidamente ultrapassámos o crescimento do ano passado. Neste momento, temos os melhores resultados de sempre nas nossas unidades, tanto em dormidas como em proveitos. Crescemos no ano passado 7% e até setembro de 2019 +11%. São números que nos deixam muito satisfeitos.

 Esse crescimento tem sido em que mercados?

A região Centro cresceu no mercado nacional, mas no internacional está estável. Nas nossas unidades crescemos no mercado internacional, mas foi um crescimento modesto. A nossa aposta passa muito por trabalhar em várias frentes para aumentar o número de hóspedes estrangeiros. Consideramos que temos unidades com grande potencial para os mercados internacionais, tais como o Brasil, EUA ou Canadá.

 Qual a unidade da cadeia com melhor desempenho este ano?

Diria que, pela novidade, é o Montebelo Vista Alegre Ílhavo, apesar de termos outras unidades mais pequenas que nos surpreenderam, como é o caso do Hotel Palácio dos Melos, que teve excelentes resultados este ano. É uma pequena unidade de charme, localizada no centro de Viseu. Os nossos hotéis em Viseu beneficiaram muito da dinâmica que a cidade tem tido nos últimos tempos.

O Montebelo Vista Alegre Ílhavo tem sido a unidade que nos tem dado mais projeção em termos de mercados internacionais. É a unidade que provavelmente nos vai ajudar nesta necessidade de aumentar o peso dos mercados internacionais.

 Qual o balanço que fazem da parceria com a rede de Paradores? É uma parceira para manter?

Sim. Lançámos o desafio aos Paradores para criarem novas dinâmicas com a Casa da Ínsua. Vai haver um reforço dessa colaboração, nomeadamente para o mercado do golfe. Em Espanha, o golfe é uma atividade desportiva com muita relevância. Temos um excelente campo de golfe, que está numa localização única. Portanto, é uma questão de divulgação. Há crescimento do mercado espanhol e isso deve-se muito a esta parceria. As pessoas ainda veem muito os Paradores como uma oferta do mercado espanhol, porque Casa da Ínsua é o único Parador fora de Espanha. Não queremos que isso seja um factor negativo, mas sim positivo, porque somos um caso único. Em especial, no primeiro ano desta parceria, a Casa da Ínsua foi um grande sucesso via reservas através do canal dos Paradores. É uma oportunidade para ter aqueles clientes espanhóis – e há muitos – que só fazem férias nos Paradores.

 Novos projetos

Ainda não conseguiram abrir um hotel em Lisboa, apesar das diversas tentativas.

Posso dar-lhe a novidade que vamos abrir no próximo mês uma unidade de apartamentos na Rua da Prata, na Baixa de Lisboa, que vai chamar-se Montebelo Lisbon Downtown Apartments, com 18 apartamentos T1 e T2. É a primeira unidade de apartamentos do grupo Montebelo Hotels & Resorts e vem em linha com uma das tendências atuais do mercado de apartamentos. Muitos turistas querem esse tipo de produto. O que fizemos foi criar uma unidade para ir ao encontro do que esses turistas gostam, mas, ao mesmo tempo, dar-lhes alguma experiência hoteleira. Vai funcionar numa lógica de apartamentos, mas com receção, espaço de restauração, serviços de limpeza e amenities.

Há algum tempo que anunciaram um hotel no Largo Barão de Quintela, no Chiado, dedicado à temática do Bordallo Pinheiro. Qual é o ponto da situação deste projeto?

Vai avançar muito em breve. Embora não seja um edifício classificado, está numa zona classificada, o Chiado, por isso é difícil prever os timings da obra. Julgo que o projeto vai avançar ainda este ano, mas na pior das hipóteses no início do próximo ano.

Concorreram ao concurso para o hotel na estação ferroviária de Santa Apolónia e ao Quartel da Graça. Para o grupo a entrada em Lisboa era fundamental?

Sim. Obviamente que a região Centro faz parte do nosso ADN e é onde vamos continuar a ter unidades, mas queremos passar de uma lógica regional para uma lógica nacional. Já temos projetos para Alcobaça, Caldas da Rainha e Lisboa. Contamos alargar ainda um pouco mais a nossa presença.

Em Lisboa, estão a analisar mais algum projeto?

Sim, estamos. Estamos sempre atentos a tudo, sendo que agora estamos muito focado nestas duas unidades. Mas obviamente que ter mais unidades em Lisboa está em cima da mesa, daí termos concorrido ao Quartel da Graça.

Mas não concorreram ao hotel para o CCB.

Não, não concorremos. O Hotel do Quartel da Graça enquadrava-se na linha de projetos que queremos desenvolver neste momento.

Em todos os projetos queremos oferecer uma experiência diferente, não queremos entrar numa lógica de ter um edifício com quartos e camas apenas. Queremos oferecer sempre um hotel que esteja ligado a uma experiência. Crescemos a partir do Montebelo Viseu, fomos criando hotéis que considero únicos, com bom serviço e experiências únicas. Faltava-nos uma linha condutora entre os hotéis da cadeia até para preparar esta expansão. Neste momento temos uma nova assinatura para a nossa marca. ‘Enjoy the best’ significa que queremos assumir o compromisso de que, em cada hotel, oferecemos o melhor de algo. Todos os projetos novos têm essa vertente: em Alcobaça, o projeto é do arquiteto Souto Moura e está ligado ao cristal, nas Caldas da Rainha será Bordalo Pinheiro, no Chiado será o Vista Alegre Chiado.

 

Alcobaça e Caldas da Rainha

Ganharam a concessão dos Pavilhões do Parque Dom Carlos I no concurso do Revive. Quanto iniciam as obras do hotel?

Neste momento, o projeto de arquitetura está em aprovação na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Prevemos que a aprovação seja para breve. Vai ser um projeto ligado à temática Bordallo Pinheiro e também ao termalismo. Queremos criar um hotel de cinco estrelas, respeitando o edifício, mas com o conforto de uma moderna unidade hoteleira, com a vertente de termas. Apesar de haver exceções, em Portugal, as termas ainda estão ligadas à ideia tradicional do termalismo e queremos, à semelhança do que se faz em muitos países, ter um excelente cinco estrelas ligado ao termalismo. Tem o enquadramento perfeito para uma unidade deste tipo.

 Quantos quartos terá o hotel?

Terá 120 a 130 quartos. O nome ainda não está fechado. Será sempre um nome com referência ao Bordalo Pinheiro.

Qual o ponto da situação do hotel no Mosteiro de Alcobaça?

Começámos a obra em meados de 2018. A expectativa era que a obra durasse dois anos. Mas teve alguns atrasos, agora está num bom ritmo, por isso estimamos mais um ano de obra.

 Quais são as caraterísticas deste hotel?

É um projeto do arquiteto Eduardo Souto Moura. Vai ser uma unidade com ligação à produção do cristal. É um hotel de cinco estrelas, com restauração, zonas de lazer e spa. Está integrado numa localização interessante, mas queremos proporcionar uma experiência completa aos nossos hóspedes. Por se tratar de um mosteiro, os corredores e os pés direitos têm uma dimensão a única. É um desafio tornarmos o espaço confortável, apesar da sua monumentalidade. Isso implica ter serviços que proporcionam uma boa estadia, desde um spa, um restaurante, salas para eventos. Há uma sala biblioteca, que é algo único, com uma dimensão expressiva e que posiciona o hotel em termos de grandes eventos.

Qual o valor estimado de investimento nestas novas unidades?

Prevemos investir no próximo triénio 55 milhões de euros.

 Que outras localizações em Portugal estão a analisar? À semelhança de Lisboa, poderiam abrir uma unidade de apartamentos no Porto?

Sim, ou mesmo um hotel. Temos de definir prioridades e temos estes projetos todos em curso. Obviamente que o Porto, Algarve e Alentejo são localizações para as quais olhamos. Já olhámos bastante para o Alentejo. Consideramos que é uma região com grande potencial de crescimento e onde efetivamente ainda existem boas possibilidades de crescimento. Por isso, também se justificaria avançar com um projeto nessa região. Mas respondendo concretamente, estamos a olhar para localizações como o Porto, Alentejo e o Algarve.

 Os dados do INE revelam também um crescimento expressivo dos Açores. Há muitos grupos hoje em dia a olhar para este destino. A cadeia Montebelo também está?

Também. Não temos nenhum projeto em concreto, já analisámos algumas coisas. O grupo Visabeira tem imobiliário nos Açores, mas nada para avançar com uma unidade hoteleira. É uma região que conhecemos, já trabalhámos nas telecomunicações dos Açores, não é uma região estranha para o grupo. Ainda não avançamos, mas é uma região para a qual olhamos, tal como olhamos para a Madeira. Mas enquanto a Madeira já teve um desenvolvimento turístico muito forte, os Açores não. E, neste momento, ainda são ilhas mais ‘selvagens’ no bom sentido, tem um peso no urbanismo completamente diferente, o que a torna atraentes.

 Voltando à região Centro, onde têm seis unidades, pretendem manter todas as unidades? Pensam fazer alguma remodelação?

O Hotel Príncipe Perfeito está, neste momento, a ser alvo de uma remodelação. É um hotel de quatro estrelas, que tem muita procura e, por isso, consideramos que fazia sentido investir na sua valorização. Vamos modernizar os quartos e zonas comuns. É um hotel com excelentes espaços verdes, localizado junto ao parque aquático, o que é interessante para as famílias. Esperamos ter a remodelação concluída no início do ano de 2020.

No caso do Palácio dos Melos, não tem grande necessidade de intervenção, eventualmente de decoração. É uma unidade que nos surpreendeu bastante este ano. Está muito bem localizado para quem quer conhecer a cidade de Viseu e está a ter uma grande procura, fruto como disse há pouco, da crescente procura que a cidade de Viseu está a ter.

O Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa é um produto mais desafiante para vender?

É e tem sido um desafio que temos ultrapassado. Na suposta época baixa temos tido atletas de alta competição de canoagem que nos garantem a ocupação da unidade. Na época alta, temos o segmento de famílias, cuja procura tem crescido, porque é um resort que oferece uma vasta gama de atividades para a família toda. As pessoas sentem-se confortáveis, em segurança e julgo que isso é razão do sucesso da Agueira nesse segmento.

Estamos a trabalhar para trazer mais atividades, além da canoagem, para o hotel. Pelo seu enquadramento paisagístico, é um hotel ideal para fazer retiros de várias atividades. Consideramos que o hotel tem um grande potencial a esse nível, e também a nível internacional. Estamos em negociações com algumas modalidades, mas que não quero revelar para já. Vamos continuar a apostar muito neste hotel, porque os resultados têm-nos levado a acreditar que é um projeto que faz sentido.

 Uma das prioridades é trabalhar mais os mercados internacionais. Em que consistirá essa estratégia?

Reforçámos a nossa equipa comercial, não só para trabalhar o mercado nacional, mas também os mercados internacionais. Estamos também a trabalhar no sentido ter comerciais a divulgar os nossos hotéis em mercados que consideramos estratégicos. Lançámos recentemente o novo site da cadeia e uma nova assinatura. Pretendemos que o novo site mostre mais as nossas unidades e tudo o que podemos agregar à estadia dos nossos hóspedes, além do alojamento. Além disso, facilitámos o processo de reserva. Há claramente uma aposta e um reforço no departamento comercial, porque além das unidades que temos, temos que preparar as unidades que aí vêm.

Uma das novidades é também o lançamento da marca Montebelo Weddings. Temos unidades que consideramos com apetência para este segmento. Esta marca oferece uma proposta integrada, desde a preparação do evento até à lua-de-mel. Estamos a firmar parcerias a nível internacional, para conquistar mercados como o Brasil e o Reino Unido.

 Moçambique

Em Moçambique prepararam-se para abrir o Montebelo Milibangalala Bay Resort, na Reserva Especial de Maputo. Quais são as expectativas para este hotel?

Vai ser o primeiro hotel de praia da cadeia Montebelo. Tivemos especial cuidado com a construção, porque estamos a falar de uma reserva e tudo tem de ser pensado à exaustão, para respeitar o ecossistema. É uma unidade inserida num habitat de elefantes, hipopótamos, crocodilos e de frente para praias desertas. Acreditamos que Moçambique tem um potencial turístico imenso. Consideramo-nos um grupo moçambicano, pelos anos em que estamos no país. É importante para nós participar na dinamização do turismo em Moçambique e unidades deste tipo são fundamentais para conseguir trazer mais pessoas ao país. A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique vai ter um voo direto de Lisboa para Moçambique o que vai ajudar mais ainda.

Sobre o autorCarina Monteiro

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Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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TAP distinguida pela experiências dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau abre 25 de Abril com a presença de empresários de mais de 60 países e regiões para exploração conjunta de oportunidades de negócios, avança a Direção dos Serviços de Turismo do território (DST).

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau terá lugar de 25 a 27 de abril, nos Pavilhões A, B, C e D da Cotai Expo, do The Venetian Macao. Sob o slogan “Explore a MITE, Experimente o Mundo”, o evento apresenta seis novos destaques, e reunirá a participação de um maior número de operadores turísticos e sectores relacionados nacionais e estrangeiros, de acordo com nota publicada na página oficial do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Até agora, o certame já atraiu a participação de aproximadamente 600 expositores provenientes de mais de 60 países e regiões, e de cerca de 500 compradores profissionais provenientes da Grande China e do exterior, tendo o número de stands internacionais aumentado em perto de 50%. Esta edição evidencia uma vez mais que a Expo de Turismo tem vindo a desempenhar, de forma eficaz, o seu papel de plataforma de oportunidades de negócios de turismo internacional, a destacar o seu efeito enquanto evento de marca, a promover o intercâmbio e a cooperação de turismo regional e internacional, e a contribuir para a construção de Macau como uma plataforma de alto nível de abertura ao exterior.

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China (RPC), do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC na RAEM, a 13.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

Em conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, dos subdiretores da DST, Cheng Wai Tong e Ricky Hoi, e do presidente da Associação das Agências de Viagens de Macau, Alex Lao, foram divulgados os pormenores do evento.

Na sua intervenção, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que a Expo de Turismo continua a elevar a qualidade e a inovação, a aumentar a eficácia, a atrair mais operadores turísticos nacionais e estrangeiros, e a impulsionar as oportunidades de cooperação intersectorial “turismo +”. Indicando que, até à data, existem mais de 300 stands internacionais, o que representa um aumento significativo de 50% em relação ao ano passado, e que compradores nacionais e estrangeiros também participam ativamente na expo, assinalou que tal demonstra o papel eficaz da Expo de Turismo como plataforma de oportunidades de negócios para o turismo internacional, beneficiando a expansão empresarial, promovendo o intercâmbio e a cooperação turística regional e internacional, e contribuindo para a construção de Macau como uma plataforma de abertura ao exterior de alto nível.

A DST volta a organizar este ano a participação de compradores convidados em visitas de familiarização em Macau e na Ilha de Hengqin. Durante as visitas, serão organizados passeios a diferentes bairros comunitários de Macau para experienciar os elementos de “turismo +”, incluindo dispositivos para tirar fotografias de grande escala de propriedade intelectual a nível internacional instalados na Zona Norte. Por outro lado, mais de uma centena de representantes de associações de agências de viagem locais e estrangeiras foram convidados a participar na Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos, para contactos com operadores turísticos de Macau e exploração de oportunidades de negócio, e participação ainda em visitas de familiarização.

A 13.ª Expo de Turismo, que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, trará novas informações e produtos turísticos de Macau e do resto do mundo, incluindo ofertas especiais durante o período do evento, lançadas por vários expositores, e mais de 70 apresentações temáticas de turismo e fóruns, entre outros.

 

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Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

A Quinta da Pacheca, o Hotel Folgosa Douro, o Olive Nature Hotel & Spa e o Caminhos Cruzados, acabam de ser reconhecidos pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a renovação dos certificados Biosphere para 2025.

O compromisso do Pacheca Group com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, no âmbito da Agenda 2030, foi reconhecido com a renovação dos certificados ‘Biosphere’ das quatro unidades turísticas do grupo empresarial para 2025: Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro, Olive Nature Hotel & Spa e Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro (Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro) e de Trás-os-Montes (Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos) obtiveram a primeira certificação em 2024, enquanto o produtor do Dão (Caminhos Cruzados) é certificado pela entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

A Quinta da Pacheca é elogiada pela “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”, a criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”, enquanto o Hotel Folgosa Douro promove “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornece “informações sobre os recursos naturais do território” e incentiva o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

Por sua vez, a ‘Biosphere’ destaca a “notável contribuição” do Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

A Caminhos Cruzados, por fim, vê a certificação renovada por participar, entre outros, no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo

Joana Lança é a nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

A nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, na Vidigueira, coração do Alentejo, é técnica superior de turismo pelo Instituto Politécnico de Beja, estagiou em Londres, em Roma e em Portugal passando pelo S. Lourenço do Barrocal, pelo departamento de reservas do Troia Resort e por fim pelo Convento do Espinheiro em Évora. Posteriormente passou para a Herdade dos Grous de onde transitou para este novo desafio.

Nas novas funções, trabalhará em estreita colaboração com o chefe João Mourato, o Sommelier João Santos e toda a sua equipa, para criar programas que destacam a singularidade dos vinhos produzidos na Quinta do Quetzal, assim como a beleza da região.

Joana Lança será responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

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Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035

A pesquisa de Impacto Económico elaborado pelo WTTC estima que, até 2035, as viagens e turismo deverão gerar mais 4,5 milhões de empregos, para atingir mais de 30 milhões, o que reforça o papel do setor na União Europeia. Isto quer dizer que um em cada sete empregos será neste setor, tornando-a numa das indústrias estrategicamente mais importantes dentro da UE.

As previsões do WTTC mostram que a contribuição de viagens e turismo para o PIB aumentará para quase 2,3 biliões de euros, com sua participação económica subindo para pouco menos de 11%, no mesmo período. O setor continuará a superar o crescimento económico mais amplo, com um CAGR de 10 anos de 1,8%, em comparação com 1,3% para a economia da UE em geral, enquanto o setor contribuirá com mais de 900 mil milhões de euros anualmente para os governos da UE através de receitas fiscais.

Por outro lado, o WTTC estima que, na União Europeia, os gastos dos visitantes internacionais cheguem a 730 mil milhões de euros nos próximos 10 anos, enquanto os gastos dos visitantes nacionais devem ultrapassar 1,2 biliões de euros.

Com os olhos postos apenas neste ano, o organismo estima que o setor de viagens e turismo em toda a UE contribua com quase 1,9 biliões de euros para o PIB da região, representando 10,5% da economia da UE. Espera-se que o emprego atinja quase 26 milhões, representando 12% de todos os empregos da União Europeia, o que classifica como um sinal claro do crescente impacto do setor.

As previsões do WTTC é que os gastos dos visitantes internacionais atinjam 573 mil milhões de euros este ano, crescendo mais de 11% em relação a 2024, enquanto os gastos domésticos devem aumentar, atingindo 1,1 biliões, uma subida de 1,6% face ao ano anterior.

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Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva

Além das expectativas para o período da Páscoa, a 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria procurou também saber o impacto que os especialistas do setor esperam que as próximas eleições autárquicas tenham no turismo, assim como a importância do segmento MICE.

A 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria traz expectativas positivas para o próximo período festivo da Páscoa, com a maioria dos inquiridos a anteciparem um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, assim como do mercado externo.

“Relativamente aos indicadores analisados, verifica-se uma perspectiva de evolução positiva na rentabilidade dos negócios do turismo durante o período da Páscoa de 2025. Cerca de 56% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, apontando para um desempenho superior face ao período homólogo de 2024”, lê-se na informação divulgada pelo IPDT.

Os membros do Barómetro do Turismo antecipam também que “o número de dormidas e de hóspedes no mercado interno apresentará um comportamento semelhante ao verificado na Páscoa de 2024”, com 61% dos inquiridos a defenderem que “estes indicadores deverão manter-se estáveis”.

O Barómetro do Turismo do IPDT apurou ainda que também em relação ao mercado externo as expectativas estão em alta, uma vez que “as previsões para o mercado externo revelam-se mais positivas do que as apresentadas para o mercado interno”.

“Cerca de 66% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um crescimento das receitas do turismo durante o período da Páscoa de 2025 face ao período homólogo de 2024”, acrescenta a informação divulgada.

Os resultados do Barómetro do Turismo mostram também que o “indicador número de dormidas verifica uma tendência de crescimento no mercado de externo, com cerca de 49% dos membros do painel a considerarem que este irá melhorar face ao ano transato”.

O inquérito que serve de base à 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT decorreu entre 19 a 27 de fevereiro de 2025, reunindo 46 respostas válidas.

Além das expectativas para a Páscoa, o estudo mostra também que, em fevereiro de 2025, o nível de confiança no setor turístico registou 85,2 pontos, naquele que é “o valor mais elevado da série histórica”, com um crescimento de 2,3 pontos face à última edição.

“Este valor indica que apesar dos fatores exógenos, como a instabilidade política global e os cenários de guerra, os membros do painel apresentam-se confiantes face ao crescimento positivo do turismo”, lê-se na informação divulgada.

O estudo procurou ainda avaliar o impacto que os membros do Barómetro do Turismo esperam que as eleições autárquicas, que vão decorrer no último semestre do ano, venham a ter no setor, apurando que 78% dos especialistas não preveem que as eleições autárquicas 2025 representem impacto para o turismo, ainda que “33% consideram que a colaboração entre as autarquias e os empresários é baixa, apontando para a necessidade de maior coordenação”.

Outro dos temas em destaque foi o MICE, com a pesquisa do IPDT a indicar que a “captação de grandes eventos é essencial para o crescimento do setor MICE em Portugal”.

“Os membros do Barómetro do Turismo destacam a segurança e a estabilidade política (23%) e a relação custo-benefício (19%) como os principais atrativos de Portugal para o turismo de negócios. Para impulsionar o setor MICE, 65% dos especialistas indicam a captação de grandes eventos e 63% o investimento em infraestruturas especializadas”, refere ainda o IPDT.

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Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

A nova campanha insere-se no Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, lançado pelo Turismo do Algarve e pela ERT do Alentejo para “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”.

O Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo lançaram o Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, iniciativa que visa “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”, no âmbito do qual se destaca a campanha “Ao Natural é melhor!” para reforçar o posicionamento destes territórios como destinos autênticos e sustentáveis.

“Financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito da Linha + Interior Turismo – Aviso “Regenerar Territórios”, o programa estende-se até agosto de 2026 e representa uma aposta firme na coesão territorial, na sustentabilidade e na valorização da identidade local”, lê-se num comunicado conjunto do Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

A nova campanha de branding, que “posiciona o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina como um refúgio de autenticidade, onde a natureza dita o ritmo, e onde o essencial volta a ter protagonismo”, assenta num conjunto de mensagens que “convidam os visitantes a abrandar e reconectar-se com os valores mais simples e puros da vida”.

“Troca as notificações por sensações”, “Faz refresh com os dedos dos pés. Na relva e no mar” ou “Ver casas caiadas de branco, é natural” são as mensagens desta campanha que, segundo a informação divulgada, apresenta um “tom poético e provocador, promovendo uma nova forma de estar no território — descomplicada, presente e consciente”.

Este programa tem também associadas várias iniciativas, a exemplo da já executada reposição da ponte de madeira sobre a Ribeira de Seixe, que é vista como um “símbolo da união entre o Algarve e o Alentejo e que havia sido destruída pelos incêndios”.

“Esta intervenção é parte de um conjunto mais vasto de medidas de qualificação da oferta turística, que inclui também a recuperação de trilhos pedestres e cicláveis da Rota Vicentina, permitindo devolver aos residentes e visitantes o acesso seguro e sustentável à paisagem protegida”, acrescenta o mesmo comunicado.

O plano contempla igualmente a definição e implementação da imagem da campanha, a produção de conteúdos multimédia e materiais de suporte à promoção, bem como um vasto conjunto de ações de comunicação e relações públicas nos mercados nacional e espanhol.

“Entre estas ações destaca-se o evento promocional que terá lugar no Consulado de Portugal em Sevilha e um evento de animação dedicado ao turismo de natureza, a realizar-se em simultâneo nos dois territórios, no último trimestre de 2025. A promoção será reforçada através da participação em feiras internacionais, visitas de familiarização com operadores e jornalistas, e ações de comunicação dirigidas a diferentes públicos e plataformas, em Portugal e na Andaluzia”, referem as duas entidades.

Este programa, refere ainda o comunicado, “traduz uma resposta ambiciosa e estratégica à necessidade de regenerar o território, reposicionando-o como um destino de experiências genuínas, ancorado na natureza, na cultura local e na hospitalidade das suas gentes”, uma vez que, “mais do que um simples destino turístico, o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta-se como um lugar onde é possível viver devagar, saborear o tempo e recuperar a ligação com o mundo natural”.

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TAAG estreia novo B787 Dreamliner na rota de Joanesburgo

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

“O Boeing 787 #Dreamliner fez no passado dia 6 de Abril o seu primeiro voo comercial, rumo a Joanesburgo”, lê-se numa nota informativa divulgada pela companhia aérea angolana.

Com capacidade para transportar 313 passageiros em três classes de bordo, concretamente Economy, Premium Economy e Business, o novo aparelho da TAAG é um “moderno avião”, que se destaca pela eficiência e pelo conforto oferecido aos passageiros.

De acordo com a TAAG, o aparelho estreou-se na rota de Jonesburgo, sendo que, acrescenta a transportadora aérea angolana, “em breve novas rotas do 787 serão anunciadas”.

 

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WTTC saúda o comissário europeu do Turismo em reunião com a CE

Durante uma reunião em Bruxelas com a Comissão Euroeia, o WTTC saudou a nomeação de Apostolos Tzitzikostas como comissário europeu para Transporte e Turismo Sustentáveis, que considera marcante para a União Europeia e para o setor de viagens e turismo.

Esta pasta dedicada sinaliza um foco renovado num setor que sustenta milhões de meios de subsistência em todo o continente e desempenha um papel vital na promoção do crescimento económico, da inclusão e da inovação, diz o organismo.

O WTTC também aplaudiu o anúncio do comissário sobre uma futura Estratégia para o Turismo Sustentável e espera contribuir para o desenvolvimento deste roteiro crítico para o futuro das viagens e turismo na UE.

A presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, enalteceu, na ocasião que “o setor de viagens e turismo da UE continua a demonstrar resiliência, impulsionando empregos, inovação e crescimento regional”, para realçar que “a próxima década é uma oportunidade para construir um ambiente mais conectado e sustentável, fortalecendo a resiliência em destinos turísticos estabelecidos e abrindo novos em toda a Europa”.

A responsável referiu ainda que a nomeação de um comissário com uma pasta dedicada ao turismo “é um forte sinal de que a UE reconhece o poder do setor para apoiar as comunidades e impulsionar a prosperidade”, para avançar que “estamos ansiosos para trabalhar com o comissário Tzitzikostas para moldar políticas que correspondam à escala e às oportunidades do setor”.

 

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