AHETA: Fecho da base da Ryanair em Faro é “má notícia” para o Algarve
Ryanair representa quase 30 por cento do tráfego de passageiros que se verifica, anualmente, no aeroporto de Faro.
Publituris
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O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas considera que caso se confirme o fecho da base aérea da Ryanair no aeroporto de Faro é uma “má notícia para Portugal, para o Algarve e para a actividade turística regional e nacional”.
Em declarações ao Publituris, o responsável da associação afirma que a Ryanair representa quase 30 por cento do tráfego de passageiros que se verifica, anualmente, no aeroporto de Faro e, “embora se afirme que isso não irá afectar o número de voos, não é difícil prever que haverá lugar a cancelamentos, apesar de os passageiros se diluírem, progressivamente, por outras companhias aéreas”.
Elidérico Viegas considera que a questão está em saber “se as razões apontadas pela Ryanair, aumento do preço do petróleo, brexit, etc. afectam exclusivamente a Ryanair ou outras companhias aéreas low cost que, no seu conjunto, representam mais de 90 por cento do total de passageiros anuais no aeroporto de Faro”.
Para o responsável, o que mais sobressai nesta matéria “prende-se com a necessidade de acautelarmos os apoios financeiros a estas empresas, designadamente ao nível das chamadas contrapartidas, tendo em vista minimizar os prejuízos causados por situações desta natureza”.
O presidente da Associação de Turismo do Algarve (ATA), João Fernandes, está preocupado com o encerramento anunciado da base da Ryanair no Aeroporto Internacional de Faro e em declarações ao Publituris afirmou que a região vai fazer tudo para que a base seja mantida, mas lembra que ainda decorrem negociações entre a companhia aérea e a ANA – Aeroportos de Portugal, que é preciso “acompanhar com calma”.