Euroviage promove o lado cultural do Egito
Egito fora da época alta, combinado com Atenas, mas também Israel e Jordânia são alguns dos destinos que este operador turístico disponibiliza no mercado português.
Raquel Relvas Neto
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Ahmed E. Ali é egípcio e foi, durante muitos anos, guia turístico e proprietário de uma agência de viagens neste destino do Médio Oriente, conhecendo-o como poucos. Depois de uma passagem pela Alemanha, foi em Portugal que identificou uma oportunidade de negócio ao abrir o operador turístico Euroviage há dois anos. Especializado em turismo cultural, o operador turístico foca-se em quatro destinos chave: Egito, Israel, Jordânia e Emirados Árabes Unidos. Apesar de já comercializados no mercado por outros concorrentes, o Euroviage apresenta vários fatores de diferenciação. Ana Ramos, responsável do operador turístico, explica quais.
Para o Egito, o foco não se centra nas praias do Mar Vermelho, mas sim na vasta oferta cultural que o país oferece, desde o Cairo a Abu Simbel, entre outras atrações. A combinação de três noites no Cairo e quatro noites em cruzeiro pelo rio Nilo costuma ser a opção disponibilizada, mas também o inverso. Mas para quem quer experimentar as praias do destino, o operador sugere a praia de Sokhna, a 100 quilómetros do Cairo. Quanto ao alojamento, Ana Ramos garante que “só trabalhamos com serviços de qualidade”. “Todos os hotéis locais são cinco estrelas, sendo que há muitos cinco estrelas que não reúnem as condições que exigimos e com os quais não trabalhamos”, realça, frisando que “não trabalhamos com serviços que sejam questionáveis”. O mesmo se aplica ao nível do serviço de apoio em terra, desde os transfers a outros. Os guias que acompanham os turistas portugueses falam a língua portuguesa, em grupos superiores a seis elementos. No que diz respeito à parte aérea, o director-geral, Ahmed E. Ali explica que as agências de viagens podem fazer as combinações que quiserem e que melhor se adequam às exigências dos clientes, havendo assim flexibilidade nesse campo. Contudo, o Euroviage sugere os voos da Aegean Airlines, além da “qualidade superior”, permite que o passageiro pernoite em Atenas na ida ou no regresso, ficando assim a conhecer a capital grega. Algumas das tarifas da Aegean Airlines permitem que se efetue a ‘overnight’ em Atenas sem custo para o passageiro. Os programas para o Egito são, na sua maioria de sete noites, mas o operador dá flexibilidade ao agente para adaptá-lo às necessidades do cliente, podendo assim ser estendido em mais noites. “O nosso preço acaba sempre por ser competitivo, porque o agente de viagens pode escolher a parte aérea consoante a vontade do cliente”, complementa Ana Ramos.
Outros destinos
A Euroviage também opera o “puro Israel” e a combinação com a Jordânia, onde o conceito do Egito também se aplica, focando-se, assim, sobretudo em turistas que procuram conhecer as vertentes culturais destes países. Ana Ramos diz que o operador “assegura guias em português e produto com qualidade garantida”. Para estes dois destinos, também existe a flexibilidade de fazer múltiplas combinações.
Assumindo-se como ‘travel designer’, o operador turístico desenha a viagem de acordo com os desejos do cliente, fornecendo ao agente de viagens “linhas orientadoras para que faça uma venda melhor junto do cliente”. Para as agências de viagens, a Euroviage garante “boas comissões” dos serviços terrestres e aéreo, se reservarem através do operador. Ao pacote, o agente pode acrescentar a parte aérea e o seguro.
Brevemente, vai ser lançada uma plataforma que vai ter como propósito a formação dos agentes de viagens sobre os destinos que a Euroviage opera. Nela vai ser possível aceder a informação sobre o destino e alguns suportes de multimédia.
Incoming
Na operação do Euroviage, o ‘incoming’ para Portugal representa 30% do seu volume de negócios. Mercados como o alemão, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Arábia Saudita e outros países do Médio Oriente são as apostas do operador, que aposta sobretudo no produto do Turismo Religioso e no Turismo Desportivo.