RAVT junta 150 participantes em convenção anual
A rede de agências de viagens, que se reuniu este sábado no Grande Hotel do Luso, cresceu 2% nas vendas globais.
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A RAVT cresceu 2% em 2018 no total de vendas globais efectuadas pela rede. Segundo Maria José Silva, CEO da RAVT, que celebra 30 anos de carreira profissional ligada ao Turismo, a “produção situa-se em pouco mais de 60 milhões de euros, analisando apenas os fornecedores contratados” pela rede. Porém, a RAVT registou um ligeiro decréscimo no número de balcões associados de 2%, “devido a problemas pessoais que acabaram a influenciar de forma inesperada”.
A mesma refere que também o valor médio da viagem aumentou, bem como o número de passageiros a viajar e a rentabilidade da rede, “o que torna o ano razoavelmente positivo”. A rede, que se reuniu este sábado, dia 4 de maio, no Grande Hotel do Luso, juntou 150 participantes, entre os quais 80 agentes da RAVT.
Em 2018, o top de destinos nas vendas na rede é liderado pelo segmento de sol e praia, onde se destacam as Caraíbas, Cabo Verde, Algarve e ilhas espanholas e sul de Espanha. Seguem-se os ‘city breaks’ na Europa, com um “incremento muito forte na hotelaria e algum incremento das companhias aéreas ‘low cost’”. O top é complementado pelos cruzeiros; circuitos europeus; longas viagens e luas-de-mel, com destaque para a Tailândia, São Tomé e Dubai; e parques temáticos. A responsável salienta um aumento nas viagens de longo curso, com mais noites de estada, destinos mais exóticos, “mais passageiros, aumento de alojamento em categorias superiores, originando maior rentabilidade”.
Os operadores que registaram maiores vendas dentro da rede foram: Soltour, Solférias, Veturi, Nortravel, Ávoris, Soltrópico, Marsol, Teldar, Tour 10, MSC Cruzeiros, W2MPro, e Viajar Tours.
Para este ano, Maria José Silva perspectiva um ano semelhante ao anterior: “Espera-se um ano semelhante ao anterior, talvez um crescimento menor como indicam todos os parâmetros de economia internacional, embora com um estabilizar de formas de trabalhar e agir após segundo ano de novas leis”. “Também esperamos um desacelerar nos valores de produção, maiores irregularidades e atrasos nomeadamente na aviação e aeroportos, alguma instabilidade política, e as habituais greves”, acrescenta, salientando também o aumento de burocracias para alguns destinos “devido a necessidade de novos registos, vistos, pagamentos de taxas várias.”