Hotelaria da cidade de Lisboa em queda no mês de Outubro
Unidades de três estrelas foram as que apresentaram melhor comportamento em Outubro, com subidas no preço médio e no Revpar.

Inês de Matos
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No passado mês de Outubro, a hotelaria da cidade de Lisboa registou descidas em todos os indicadores, com excepção dos três estrelas que, apesar de terem registado uma menor ocupação, subiram no preço médio e no Revpar, de acordo com os dados do Observatório do Turismo de Lisboa, revelados esta segunda-feira, 3 de Dezembro.
No que respeita à ocupação, as unidades hoteleiras da cidade de Lisboa registaram uma taxa média de 88,99%, número que compara com os 91,93% registados em igual mês de 2017, o que se traduz numa descida de 3,2% face a período homólogo do ano passado.
Por categorias, a maior descida ao nível da taxa de ocupação foi registada entre os cinco estrelas, que apresentaram uma quebra de 6,4% face a Outubro de 2017, quando a taxa de ocupação era de 85,75%, valor que, este ano, desceu para 80,25%. Já os quatro estrelas registaram uma taxa de ocupação de 92,09%, menos 1,9% que em igual período do ano passado, enquanto os três estrelas caíram 2,2%, registando uma taxa de 92,80%.
No acumulado do ano, a taxa de ocupação fica 1,3% abaixo de igual período de 2017, quando se tinha registado, até Outubro, uma taxa de ocupação de 82,93%, valor que em período homólogo deste ano foi de 81,88%.
Por categorias, os três estrelas foram os únicos a apresentar valores positivos, já que a taxa de ocupação subiu 1,3%, fixando-se nos 86,77%, quando até Outubro de 2017 era de 85,63%. Já os quatro e cinco estrelas registaram, respectivamente, taxas de ocupação de 85,47% e 71,41%, o que traduz quebras de 0,5% e 4,6%.
Relativamente ao preço médio, o cenário voltou a ser idêntico, já que, a nível global, os hotéis da cidade de Lisboa registaram uma descida de 3,7% face a Outubro de 2017, para 121,20 euros, valor que, em igual mês do ano passado, estava nos 125,86 euros.
No preço médio, os três estrelas voltaram a destacar-se, já que foram a única categoria a apresentar uma variação positiva em Outubro, subindo 3,4%, para 87,85 euros, enquanto os quatro e cinco estrelas desceram 5,6% e 3,5%, respectivamente, para 102,77 e 189,10 euros.
No acumulado do ano, o cenário é positivo, já que todas as categorias de hotéis apresentaram acréscimos face ao mesmo período do ano anterior, com o valor global a subir 7,2%, para 111,85 euros, quando no ano passado o valor tinha sido de 104,37 euros.
No acumulado até Outubro, destaque, mais uma vez, para as unidades de três estrelas, que viram o preço médio aumentar 12,5%, para 81,42 euros, enquanto os quatro e cinco estrelas subiram 6,2% e 6,7%, respectivamente, chegando aos 94,26 e 178,76 euros.
Já o Revpar de Outubro caiu 6,8% face a igual mês do ano passado, fixando-se num valor de 107,85 euros, mais uma vez com o destaque pela positiva a ir para os hotéis de três estrelas, os únicos que apresentaram números positivos, já que viram o Revpar subir 1,1%, para 81,52 euros. Os quatro e cinco estrelas, por sua vez, desceram 7,5% e 9,7%, respectivamente, para valores de 94,64 e 151,75 euros.
No acumulado do ano, o cenário volta a ser mais animador, já que se registou uma subida a nível global, com o Revpar a subir 5,8%, para 91,58 euros, com a maior subida a encontrar-se entre os três estrelas, que registaram um aumento de 14%, para 70,65 euros. Já os quatro estrelas subiram 5,6%, para 80,56 euros, e os cinco estrelas aumentaram 1,8%, chegando aos 127,65 euros.