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Reportagem| África do Sul: De Joanesburgo à Savana

A companhia aérea TAAG e a central de reservas hoteleiras Teldar Travel organizaram uma fam trip para um grupo de agentes de viagens ao continente africano. Neste artigo contamos-lhe a primeira parte da viagem.

Carina Monteiro
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Reportagem| África do Sul: De Joanesburgo à Savana

A companhia aérea TAAG e a central de reservas hoteleiras Teldar Travel organizaram uma fam trip para um grupo de agentes de viagens ao continente africano. Neste artigo contamos-lhe a primeira parte da viagem.

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A companhia aérea TAAG e a central de reservas hoteleiras Teldar Travel organizaram uma fam trip para um grupo de agentes de viagens ao continente africano. Neste artigo contamos-lhe a primeira parte da viagem, que incluiu a visita a Joanesburgo e um safari no Kruger Park, na África do Sul.

Joanesburgo é uma cidade de contrastes, como a maioria das metrópoles. Mas, aqui, os contrastes afloram-se por causa da história. Jozi ou Joburg, como os sul-africanos chamam Joanesburgo, não tem a beleza da Cidade do Cabo, mas não é isso que esperamos dela. O interesse está em conhecer um dos centros económicos de África e o período da história que marcou a nação: o apartheid. Fundada há 132 anos, a sua história está ligada fundamentalmente a dois acontecimentos: à extracção do ouro, no final do século XIX, e ao apartheid, período em que os negros sul-africanos estavam segregados e impossibilitados de aceder aos mesmos direitos dos brancos. As feridas do apartheid estão longe de estarem saradas. Quase três décadas depois, os sul-africanos ainda procuram elos de ligação e oportunidades para todos. Culturalmente, os sul-africanos têm diversas origens e onze idiomas, algo que tem tanto de interessante, como de desafiante por entender.
São necessários pelo menos dois dias para conhecer as principais atracções de Joanesburgo. Primeiro, é preciso escolher o sítio onde ficar alojado. A maioria de nós tem poucas referências sobre os locais onde ficar hospedado. Sandton ou Rosebank, bairros situados no norte da cidade, são as opções mais indicadas. São quarteirões financeiros e empresariais que, além de concentrarem uma grande oferta de hotéis, têm bastante comércio e restaurantes, tornando-se ‘friendly’ para o turista. A principal atracção de Sandton é a Praça Nelson Mandela, rodeada por centros comerciais, restaurantes e hotéis. A estátua de Madiba, o símbolo máximo da história contemporânea de África do Sul, é o ex-ilibris. Além da estátua, a praça exibe imagens e citações célebres do líder político. Os tours city sightseeing são uma forma cómoda, segura e eficiente de conhecer a cidade.
O ponto de partida recomendado é Rosebank, dali pode-se iniciar o ‘green tour’ com passagem pelo Zoo Lake, o Zoo de Joanesburgo ou o museu militar que exibe aviões da primeira e segunda guerra mundial. O Zoo Lake é um grande espaço verde, onde se podem fazer essencialmente duas actividades: ginásio ao ar-livre e passeios de barco. No Zoo de Jozi estão os ‘big five’, as cinco espécies que podem ser avistadas num safari. Esta zona norte da cidade exibe bairros nobres, avenidas largas e escolas. Na altura do apartheid os negros não estavam autorizados a frequentar esta zona, somente em ocasiões especiais. Nos tours por Joanesburgo vão haver, inevitavelmente e quase sempre, referências ao apartheid e à sua figura cimeira, Mandela. Já na baixa da cidade, os quarteirões são estreitos porque no século XIX, quando a cidade foi fundada, acreditava-se que a corrida ao ouro não ia durar. Mas durou, e a verdade é que Joanesburgo deve à sua expansão à extracção deste minério. Actualmente, nota-se um certo declínio do centro da cidade, se comparado com o Norte. Muito embora se diga que as empresas estão a voltar para a zona da baixa. É aqui que se encontra o Carlton Centre, um edifício de 50 andares, onde se pode ter uma vista panorâmica sobre a cidade. A subida tem o valor de 30R (1,80€) e a entrada faz-se pelo centro comercial. Seguindo para o Gold Reed City, um parque temático dedicado a história da extracção do ouro em Joanesburgo, tem um casino e vários restaurantes. Neste ponto, trocamos de tour para a visita ao Soweto. O Soweto é uma extensão de território às portas de Joanesburgo. Este subúrbio começou por ser o local onde viviam os negros que trabalhavam nas minas de ouro em Jozi, não autorizados a viver na cidade. No período do apartheid foi o símbolo da segregação. Nelson Mandela viveu aqui.

Soweto
Mbalia, 38 anos, é sul-africano e vive no Soweto. É guia há três anos e é ele que faz as honras da visita que terá a duração prevista de uma hora. Quebra o gelo, perguntando o nosso nome e de onde vimos. Mbalia conhece o Porto, muito graças ao sul-africano Benni McCarthy, que jogou no FC Porto e “ganhou milhões”. “Levem-me para o Porto, quero ganhar milhões”, brinca. Mbalia é um diamante negro, a expressão usada para definir a nova geração de sul-africanos que procura uma oportunidade. É também um contador de histórias, foi ele que nos disse que o nome original de Nelson Mandela era Rolihlahla, tendo sido a professora que lhe atribuiu o nome Nelson Mandela. Somos guiados por Mbali que usa os números para descrever os lugares. Por exemplo, o FNB, estádio que acolheu a final do Campeonato Mundial de Futebol em 2010, é o maior de África e quarto maior do mundo. Agora é palco de jogos de futebol, concertos ou acontecimentos políticos. No Soweto fica também o maior Hospital de África, Chris Hani Baragwanath Hospital, considerado o melhor centro de trauma do continente. Vivem no Soweto quatro milhões de habitantes, de todas as classes sociais, e hoje em dia há casas recuperadas que vivem paredes meias com casas em muito mau estado. “Depende do dinheiro que tenhas para melhorar a tua casa”, explica Mbalia. As casas típicas do Soweto têm apenas quatro divisões, dois quartos, uma sala e uma cozinha, a casa de banho encontra-se na rua, e antigamente era partilhada. Um dos locais de passagem obrigatória quando se visita o Soweto é o Memorial Hector Pieterson, composto por museu e jardim com várias referências ao que aconteceu em 16 de Junho de 1976. Nesse dia, 15 mil estudantes marcharam pacificamente contra a imposição do africanêr como língua de ensino oficial. Os estudantes foram surpreendidos com um tiroteio da polícia. Um dos símbolos deste massacre acabou por ser o jovem Mbuyisa Makhubu, que transportou ao colo Hector Pieterson, uma das vítimas atingidas pelo tiroteio e que dá nome a este memorial. A imagem de Mbuyisa a carregar Pieterson está em grande plano neste memorial, inaugurado em 1992 por Nelson Mandela. Morreram pelo menos 600 estudantes durante o massacre.
Ainda no Soweto é possível visitar a casa onde viveu Nelson Mandela. Madiba ainda chegou a regressar a esta casa, depois de sair da prisão, em 1990. Mas por questões de segurança – toda a gente queria ver Mandela – acabou por ir viver para outro bairro de Joanesburgo. O Soweto é um único local do mundo onde viveram dois Prémio Nobel da Paz, Nelson Mandela e o arcebispo Desmond Tutu, que também lutou contra o apartheid. O que não se pode mesmo deixar de visitar em Joanesburgo é o Museu do Apartheid. São necessárias pelo menos duas a três horas para percorrer o museu com calma e entender este período da história do país e da Humanidade. Os museus têm como missão educar e preservar a memória colectiva e o Museu do Apartheid é disso exemplo. A experiência começa logo no início, quando o visitante recebe, aleatoriamente, um bilhete com a inscrição branco ou não branco. Consoante o bilhete que receber terá de entrar pela porta “dos brancos” ou “não brancos”. A ideia remete para o período do apartheid onde negros e brancos não tinham acesso aos mesmos locais. O museu está bem estruturado e tem uma enorme quantidade de informação sobre este período. Está aberto todos os dias das 9h às 17h e o bilhete tem o preço de 95R (5,70€).

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Kruger Park
A próxima paragem é o Kruger Park, onde nos espera a experiência na savana. Cinco horas é quanto dura a viagem de carro entre Joanesburgo e o Hotel Pestana Kruger, local de partida para os dois safaris agendados, um ao por-do-sol e outro ao amanhecer. Da grande varanda do Pestana Kruger com vista para a savana, já se pode ter uma ideia do que será o safari, mesmo antes de sair do hotel. Avista-se um grupo de hipopótamos submersos no rio e um crocodilo. Os bilhetes, que custam entre 50 a 60 euros, podem ser comprados no hotel que tem acordos com as empresas locais. Oupa é o nosso guia do safari ao pôr-do-sol, com a previsão de durar três horas e meia. Antes de embarcarmos nesta aventura, há uma primeira paragem à porta do parque para assinar termos de responsabilidade. Oupa, que é guia há 21 anos, aproveita a ocasião para nos explicar as regras. Devemos manter-nos dentro do jipe e fazer pouco barulho quando avistarmos os animais, lembra que avistar os animais pode ser uma questão de sorte e pergunta-nos se a sorte veio connosco. Estamos confiantes que sim. Os primeiros a serem avistados são as impalas, havemos de os ver várias vezes ao longo do safari. Aliás, se num Safari não vir impalas, deve pedir o reembolso. A segunda espécie a surgir no caminho são os javalis, que integram o grupo dos “Big Ugly”, brinca Oupa, gnus e ienas também fazem parte desta classificação. Seguimos confiantes que vamos ver os “Big Five”. Os “Big Five” são um termo originalmente usado por caçadores para definir as cinco maiores espécies e as mais difíceis de caçar: leão, elefante, leopardo, rinoceronte e búfalo. Mais à frente, três rinocerontes fazem as delícias do grupo, que prontamente põe as câmaras a jeito. São perto das 17h e a luz começa a desaparecer. Ainda há tempo para ver uma girafa mesmo à beira da estrada. O sol já se pôs e é hora de ligar os holofotes laterais do jipe para ajudar a visualizar as bermas da estrada, de onde podem surgir mais animais, é o caso das girafas, agora iluminadas pelos faróis. Mais à frente havemos de encontrar um elefante prestes a atravessar a estrada, paramos, e é a primeira vez que estamos tão perto de um ‘Big Five’. Há uma certa tensão. Oupa explica que à noite os animais preferem caminhar no asfalto uma vez que não há obstáculos e o chão está mais quente. Seguimos a pouca velocidade na esperança de encontrar mais um animal antes do regresso ao hotel. Surge um hipopótamo na berma da estrada. Vinha provavelmente do rio onde passa o dia. Estes animais, explica Oupa, são os que mais matam humanos em África, não para comer, mas em auto-defesa. À noite, os hipopótamos podem percorrer até 20 quilómetros além do rio à procura de vegetação para se alimentarem. No dia seguinte, o safari ao nascer do sol começa com um despertar madrugador gador. Às 5h30 fazemo-nos à estrada. Desta vez, Solomon é o nosso guia. As regras já as conhecemos. Manter o máximo de silêncio quando estamos perto de um animal e manter o olhar atento à paisagem na tentativa de avistar alguma espécie. Os guias incentivam-nos a fazê-lo, mas na verdade são eles a peça-chave para um safari bem-sucedido. Têm o olhar treinado e conseguem avistar animais a grande distância, mesmo quando estes se confundem com a paisagem. Na noite anterior, tínhamos visto dois dos “big five”: o elefante e o rinoceronte. Ainda não eram 6h e já estávamos prestes a ver dois leões. O momento é denunciado por um grupo de carros parados um quilómetro à nossa frente. Quando isso acontece, é quase sempre sinal que um animal está por perto. Chegámos a tempo de ver leões a atravessar a estrada, conseguimos ainda seguir-lhes o rasto com o olhar até desaparecem no horizonte. Um safari exige paciência e procura. Andámos cerca de meia-hora até que Solomon pára o carro e faz marcha atrás. Passámos por uma leoa, só ele é que a viu. Está sozinha e vai atravessar a estrada. As leoas, explica Solomon, podem ser avistadas sozinhas, não precisam de ajuda para caçar. Silêncio quase absoluto, somente quebrado pelos flaches ou por uma informação do guia. Seguimos caminho, fizemos mais algumas paragens, encontrámos um grupo de dois rinocerontes fêmeas e um macho. Os guias explicam as características físicas de cada animal, como se alimentam ou procriam. Mais à frente havemos de avistar um grupo de zebras. Com três horas de safari, Solomon leva-nos a um lugar digno de um documentário da vida selvagem, no mesmo local estão rinocerontes e girafas. Como se o momento já não fosse expcecional, fica ainda melhor com a chegada de um elefante. Não avistámos búfalos nem leopardos, mas vimos outras espécies: gnus, kudus, e impalas, muitas. Saímos do parque felizes.

*A jornalista viajou a convite da TAAG e Teldar Travel

Sobre o autorCarina Monteiro

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Distribuição

Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

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W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

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Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

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Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

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O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

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O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

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AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

Carla Nunes

O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

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Hospitality Talks
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“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

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A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

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Hotel Vila Raia
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Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

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A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

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A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

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Marta Paixão assume funções como Events Manager no Lisbon Marriott Hotel

A profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

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O Lisbon Marriott Hotel contratou Marta Paixão para ocupar o cargo de Events Manager na unidade.

Licenciada em Direção e Gestão Hoteleira no ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, bem como mestranda em Ciências Empresariais pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa (ISEG-UTL), a profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Posteriormente, desempenhou funções como Groups & Events Coordinator na Continental Hotels Portugal, em 2016.

“É com imenso entusiasmo que abraço este novo desafio. Ingressar na Marriott International, a maior cadeia hoteleira a nível mundial, é de facto uma realização profissional. O nosso compromisso será, em conjunto com as equipas operacionais, garantir que o sucesso dos eventos seja uma constante”, afirma Marta Paixão em comunicado.

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