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Nova edição do Publituris: “Os Nomeados”

Esta semana, o Publituris faz capa com a revelação dos nomeados dos Publituris Portugal Travel Awards 2018, que serão entregues no dia 21 de Setembro, no Centro de Eventos do Hotel Aqualuz Tróia. Este ano, estão a concurso 20 categorias, mais o Prémio Carreira Belmiro Santos.

Carina Monteiro
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Nova edição do Publituris: “Os Nomeados”

Esta semana, o Publituris faz capa com a revelação dos nomeados dos Publituris Portugal Travel Awards 2018, que serão entregues no dia 21 de Setembro, no Centro de Eventos do Hotel Aqualuz Tróia. Este ano, estão a concurso 20 categorias, mais o Prémio Carreira Belmiro Santos.

Carina Monteiro
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Esta semana, o Publituris faz capa com a revelação dos nomeados dos Publituris Portugal Travel Awards 2018, que serão entregues no dia 21 de Setembro, no Centro de Eventos do Hotel Aqualuz Tróia. Este ano, estão a concurso 20 categorias, mais o Prémio Carreira Belmiro Santos. Fique a conhecer os nomeados aqui e votar aqui.

Em Destinos, o destaque vai para a entrevista ao recém-empossado presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, que fala sobre as prioridades do seu mandato, nomeadamente o rejuvenescimento da oferta e a atracção de novos investimentos.

Em TO’s, publicamos um artigo sobre a ‘Made for Spain and Portugal’, DMC que actua no segmento de luxo na Península Ibérica sobretudo para o mercado norte-americano.

Na secção de Hotelaria, o destaque vai para a United Investments Portugal (UIP), que vai investir 100 milhões de euros na criação de dois novos hotéis no Porto e em Lisboa.

Para ler, ainda, um dossier sobre os Açores, onde a actividade turística regista os maiores crescimentos, tendência que se vem verificando desde 2015 e que, em três anos, levou já o número de dormidas turísticas no arquipélago a aumentar 93%.

O convidado do Conversas à Mesa desta edição é José Lopes, director da easyJet em Portugal.

Nesta edição, publicamos ainda as opiniões habituais de Vítor Neto e Humberto Ferreira, e ainda de Nelson Almeida (Travelport).

Conheça ainda a ideia para o Turismo de Manuel Pinto, director-geral da PHC Hotels.

Boas leituras!

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Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

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Muito longe do excesso: Carlos Moedas diz que Lisboa deve continuar a apostar no turismo, sobretudo de qualidade

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou que a cidade está “muito longe do excesso de turismo” realçando que “não estamos aos níveis de Veneza ou Barcelona”, por isso, “devemos continuar a apostar no turismo, sobretudo no de qualidade”.

Em entrevista à Bloomberg, o autarca garantiu que Lisboa deve registar um número recorde de pernoitas em 2023: 19 milhões, mais 12% do verificado em 2019. Considerando que a capital portuguesa está entre as cidades com as recuperações mais fortes desde a pandemia da Covid-19, o presidente da autarquia de Lisboa destaca que é “uma recuperação absolutamente extraordinária”, para lembrar que o turismo representa 20% da economia da cidade e, sublinhar que “Turismo é emprego”, havendo espaço para crescer.

Além do crescimento de turistas americanos, impulsionado pelo aumento do número de voos diretos entre Lisboa e os EUA, Carlos Moedas está convicto que a capital também vai beneficiar com a Jornada Mundial da Juventude, que decorre até domingo. “O efeito da chegada das pessoas atrairá muitas outras que virão depois”, referiu o autarca.

Lisboa recebe diariamente entre 30 e 40 mil turistas, sendo que há potencial de crescimento. “Acho que estamos muito longe do excesso de turismo. Não estamos aos níveis de Veneza ou Barcelona. Devemos continuar a apostar no turismo, sobretudo no de qualidade”, frisou Carlos Moedas, que pensa aumentar a taxa de turismo, atualmente de 2 euros por noite.

Sobre este tema, referiu que “os estrangeiros poderiam pagar um pouco mais e com isso teríamos uma cidade mais limpa. E os lisboetas veriam o turismo como algo positivo: há receitas que vêm do turismo para limpar mais a cidade”.

Segundo Carlos Moedas, a Lisboa e a Portugal falta dar o salto de cidade ou país de startups para empresas “com grande crescimento” que se tornam “grandes empresas” – enquanto Portugal investiu em encontrar startups durante muitos anos que é preciso investir em scale-ups, naquelas empresas que estão a ter “alto crescimento”.

“Mais do que uma competição entre países, é uma competição entre cidades”, referiu. “Lisboa tem de se posicionar nesta competição de talentos entre cidades. Quem conseguir atrair mais talentos, terá melhor crescimento e mais produtividade, disso não há dúvida.”

 

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Agenda

TAAG assinala 85 anos com evento dia 8 de setembro em Lisboa

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai assinalar o seu 85 aniversário, no próximo dia 8 de setembro, com um evento em Lisboa, que decorrerá a partir das 20 horas no Lumen Hotel & The Lisbon Light Show, e para o qual estão convidados todos os agentes de viagens, seus parceiros de negócio.

Com o mote “TAAG Linhas Aéreas de Angola – Há 85 anos a ligar África ao Mundo”, a transportadora aérea angola, que tem o Publituris como Media Partner, vai celebrar esta data com um encontro com os seus parceiros de negócio em Portugal, os agentes de viagens, numa ação em Lisboa marcada para o dia 8 de setembro no Lumen Hotel & The Lisbon Light Show, Rua Sousa Martins, 20, às 20 horas.

Para marcar presença neste evento, basta inscrever-se na plataforma criada para o efeito: https://gr8events.live/65Publituris/.

Nesta data, a transportadora aérea de Angola pretende celebrar a sua história e longevidade que resulta desde a criação da “DTA” em 1938 até a transição para a designação “TAAG”, tal como conhecemos hoje, a companhia de bandeira nacional.

A TAAG transporta as cores de Angola e a palanca como símbolo nacional para múltiplos destinos domésticos, regionais e internacionais. Atualmente, a sua frota é composta por 21 aeronaves, e além do transporte de passageiros, a companhia tem desenvolvido o segmento de carga, um serviço cada vez mais essencial para o desenvolvimento do ecossistema e diversificação do negócio.

Com um profundo orgulho da sua história de 85 anos, a TAAG aposta na melhoria contínua, numa visão de ser a companhia aérea de eleição para serviços de passageiros e carga, que conectam a África Austral ao Mundo com foco na sustentabilidade e inovação.

Neste momento de festa, mas com os olhos no futuro, a TAAG assegura que continuará a oferecer serviços aéreos de excelência, seguros, fiáveis, modernos e centrados no cliente, gerando valor para todos os stakeholders.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Análise

Europa pode economizar 1M de toneladas de CO2 por ano trocando voos domésticos pela ferrovia

Um estudo da Mabrian Technologies, empresa especializada em Travel Intelligence, sobre o impacto potencial da substituição de rotas aéreas domésticas de menos de duas horas e meia, e no máximo 500 km, por comboios de alta velocidade, revela que se a Europa adotar esta solução, pode economizar até um milhão de toneladas de CO2 por ano.

De acordo com o relatório da Mabrian Technologies, que analisa a programação aérea total para 2023 em rotas domésticas com distâncias terrestres inferiores a 500 km, e que totalizam 554 na Europa, transportando cerca de 44 milhões de passageiros, produzirão, só este ano, cerca de 2,3 milhões de toneladas de CO2.

Devido à sua maior eficiência em termos de emissões, a utilização de comboios de alta velocidade poderia reduzir esse impacto ambiental numa  média de 48%, o que se traduziria numa economia de mais de um milhão de toneladas de CO2 em apenas um ano, o equivalente a mais de 200 mil carros a circular continuamente durante 12 meses.

O estudo revela cinco dos países europeus que alcançariam as maiores economias de CO2 se essa transição ocorresse  e se a regulamentação, que já começou a ser implementada em França, fosse aplicada em vários países europeu; Em primeiro lugar, a Espanha, com um potencial de poupança de 360 mil toneladas de CO2 por ano se estas linhas fossem substituídas por comboios de alta velocidade; Alemanha, em segundo lugar, com economia de 238 mil toneladas; França, com 193 mil toneladas; Itália, com 189 mil toneladas; e Suécia, com 159 mil toneladas por ano.

Por outro lado, em termos relativos, os três países com maior potencial de poupança de CO2 com a transição para o caminho-de-ferro são a Suécia, com 97,13% do total de CO2 produzido por aviões por ano; Áustria, com 92,79%; e França, com 89,73%. De facto, a França foi o país pioneiro na aplicação desta medida às rotas aéreas de pequeno curso a partir de Orly.

A análise, que se concentrou-se apenas nas rotas aéreas domésticas dentro de cada país, indica que a economia potencial seria muito maior se todas as rotas aéreas de 500 km ou menos ligando diferentes países da Europa também fossem consideradas.

O estudo indica, igualmente, a importância de analisar diversos aspetos que não são totalmente favoráveis ​​a essa mudança. Destaca que o custo de implementação da infraestrutura ferroviária para cobrir todas essas rotas exigiria um investimento significativo, portanto nem todos os países podem ter recursos para financiá-lo, e que a rentabilidade a longo prazo e a capacidade destas novas infraestruturas para absorver uma procura muito significativa teriam também de ser consideradas.

Para o cálculo comparativo das emissões, a Mabrian analisou o tipo de energia elétrica e as fontes que alimentam o sistema ferroviário de cada país europeu, seguindo a metodologia publicada pelo relatório EcoPassenger.

Neste caso, uma transição ambiciosa para a mobilidade sustentável, envolvendo a adoção de tecnologias limpas e verdes é uma das opções, sendo que alguns países europeus já se destacam sobre outros nessas políticas. A Alemanha, por exemplo, tem investido na modernização de sua infraestrutura ferroviária e na adoção de tecnologias mais limpas que incentivam o uso do comboio como uma alternativa mais sustentável ao transporte aéreo, reduzindo assim as emissões de carbono. Por sua vez, a Suécia foi pioneira no uso de fontes de energia renováveis, como energia hidrelétrica e energia eólica no seu transporte ferroviário.

 

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Agências

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca”, afirmou Luís Henriques sobre os 17 anos da Aimet

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca para enfrentar os desafios que aí veem”, afirmou aos jornalistas, Luís Henriques, diretor-geral da Airmet, a propósito do 17º aniversário do grupo de gestão de agências de viagens, assinalado sábado em Lisboa, para acrescentar que “é um ano antes da maioridade, mas continuamos a ser tão irreverentes como um adolescente”.

Para Luís Henriques, o facto de “estarmos mais fortes e mais bem preparados do que nunca” deve-se, “não só em termos de equipa, de estratégia, mas também de inovação tecnológica. Temos uma equipa profissional, estruturada e estável. Além disso, temos a perfeita noção do caminho que queremos seguir”.

Neste caso, está o facto, segundo o responsável, a rede ter hoje um modelo de contratação muito diferente daquele que existia. “Continuamos a apostar neste modelo e 2024 vai ser o terceiro ao deste modelo que nos parece ser o caminho, de uma forma ou de outra, com o parceiro A ou B, cujo objetivo é sempre o de aumentar a rentabilidade das agências de viagens e que elas tenham plena noção de que elas próprias podem decidir a rentabilidade que querem ter”. Através deste modelo preferimos pedir um rappel aos nossos parceiros não porque vendemos muito, mas porque vendemos bem”.

Em termos de inovação tecnológica, o diretor-geral da Airmet referiu apenas que “temos algumas novidades a sair nos próximos meses”.

A propósito do aniversário do grupo de gestão, Luís Henriques recordou que “esta empresa representa também um bocado da história do Turismo nos últimos 17 anos, tendo iniciado numa altura em que os grupos de gestão de agências de viagens começaram a aparecer na Península Ibérica, mais cedo em Espanha e só depois em Portugal, e fomos o segundo a ser criado no nosso país”.

O responsável acredita que “durante muito tempo este modelo de negócio fez muito sentido e nós continuamos a achar que, hoje, mais sentido faz, mas continuamos a ter a certeza que temos de trabalhar cada vez mais e melhor, e oferecer cada vez mais serviços para continuar a fazer sentido no futuro”.

Por isso, “são 17 anos interessantes”, destacou, adiantando que “os primeiros três/quatro anos foram muito dinâmicos, depois daí o mercado esteve muito estável e não havia grandes alterações nem do próprio mercado, nem de agências de viagens e nem de grupos de gestão, mas nos últimos três anos, desde a pandemia, de facto o mercado sofreu uma dinâmica muito diferente”.

Mercado de grupos de gestão dinâmico na Península Ibérica

O mercado de grupos de gestão de agências de viagens tem estado muito dinâmico na Península Ibérica. A este respeito, Luís Henriques ressalvou que “enquanto grupo de gestão continuamos a ser os únicos que se mantêm independentes e sem estar associado a um grande grupo económico”. Oficializado, disse, “o nosso maior concorrente está num grupo económico grande, o concorrente que está um pouco abaixo de nós, em número de lojas, há rumores no mercado que indicam que pode vir a fazer parte de um outro grupo forte”.

Mesmo assim, o diretor-geral da Airmet vê o mercado de uma forma muito liberal e “não me faz muita confusão, acho que o próprio mercado ajusta dinâmicas, e o que se tem provado é que mesmo quando os grupos de gestão são propriedades de grupos económicos com operadores, não há uma clara preferência pelo operador A ou B”.

No entanto, “a nós agrada-nos continuar a manter a independência e a continuar a poder colaborar com todos e sem grandes condicionalismos. Mas, claro, estamos atentos e temos de perceber se continuamos a ter um produto competitivo para as nossas agências porque, só se tivermos competitividade, serviço e equipa é que podemos continuar a crescer da forma como o estamos a fazer”.

Neste momento a Airmet possui 372 agências de viagens em Portugal. Luís Henriques confirma que “temos crescido muito em número de lojas e queremos continuar a crescer, mas há um fator que nos orgulha é a taxa de retenção. Temos muito poucas agências a sair da rede. Temos equipas na rua a angariar, não paramos de o fazer e temos conseguido ter uma qualidade de serviço que faz com que as agências de viagens que temos se mantenham conosco”, realçou.

O diretor-geral da rede continua firme no objetivo de atingir as 400 agências de viagens e “esse era o nosso objetivo até final de 2024”, no entanto, “acreditamos que a este ritmo conseguiremos chegar a esse objetivo até ao final de 2023”.

Luís Henriques reconhece que “a concorrência é altamente salutar porque se não existisse, provavelmente as empresas não lutavam tanto, não se batiam tanto, não se esforçavam tanto”, reforçando que “estamos aqui hoje em dia porque existe essa concorrência e porque percebemos que a certa altura tínhamos de fazer um pouco mais do que aquilo que fazia a concorrência, para conseguirmos crescer”.

Num rápido balanço em relação às vendas deste ano, o responsável considerou que “é normal que esteja a abrandar. Os últimos meses de 2022 e os primeiros quatro deste ano foram extraordinários, mas acredito que dificilmente se irá repetir assim, até porque este mercado não cresce quatro vezes de um ano para o outro. É extraordinário que houve operações que se preencheram todas, mas houve acertos para alguns destinos porque a oferta era muita, mas o mercado continua com muito dinamismo e o ano está claramente feito”, concluiu o diretor-geral da Airmet.

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Análise

Critérios de sustentabilidade condicionam escolha de destino de férias

Segundo o estudo da Bain & Company “Sustainable Tourism: An Untapped Opportunity for Green Growth”, mais de metade dos inquiridos recomendaria um destino de férias em função de critérios de sustentabilidade, enquanto 66% dos viajantes estão dispostos a pagar mais por destinos e fornecedores com uma oferta sólida em matéria de sustentabilidade.

Publituris

A consultora Bain & Company elaborou um estudo centrado no turismo sustentável, no qual conclui que embora o turismo tenha recuperado da recessão sofrida em 2020 e o setor a nível mundial estimar atingir 17 biliões de dólares em 2027, superando os 11 biliões de dólares anteriores à pandemia, os critérios de sustentabilidade são cada vez maiores. Neste sentido, mais de metade dos inquiridos – viajantes da Europa, do Médio Oriente e da China – recomendaria um destino de férias com base em critérios de sustentabilidade.

A Bain & Company prevê um forte crescimento do turismo sustentável nos próximos anos, uma vez que dois terços dos consumidores inquiridos consideram a sustentabilidade um fator importante quando viajam em lazer. Neste sentido, 66% dos viajantes estão dispostos a pagar mais por destinos e fornecedores – como companhias aéreas, hotéis, restaurantes e empresas turísticas – que contem com uma oferta sólida em matéria de sustentabilidade.

O estudo destaca também que cerca de 30% dos inquiridos consideram a sustentabilidade um fator “extremamente importante”, tanto na sua vida diária, como nas suas viagens de lazer.

Na análise, os turistas consideram que o setor ainda não está a fazer os esforços necessários, pelo que ainda há muita margem para melhorias no turismo sustentável, e 73% dos inquiridos esperam que a sustentabilidade se torne ainda mais importante nos próximos cinco anos. Por este motivo, a Bain & Company considera que os países mais turísticos e os diferentes intervenientes no setor terão de ampliar a sua oferta de produtos e serviços sustentáveis para satisfazer as exigências e preferências dos consumidores.

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Distribuição

Operação charter conjunta Solférias-Sonhando de Zanzibar já tem ocupação média de 85%

A Solférias e a Sonhando que lançaram este verão, pela primeira vez de Portugal, uma operação charter para Zanzibar, que decorrerá até 12 de setembro, revelaram que no total das seis saídas de Lisboa, a ocupação média é de 85%. Uma surpresa segundo os dois operadores turísticos. Por isso, os olhos já estão postos no próximo verão, até num possível reforço.

Os operadores turísticos Sonhando e Solférias apresentaram, esta sexta-feira, em Lisboa, a sua programação charter para Zanzibar, numa conferência de imprensa que contou também com a presença do ministro do Turismo da Tanzânia, Simai Mohammad Said, e do presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar, Rahim Bhaloo, de visita a Portugal.

Com saídas ao domingo e com o último regresso a 12 de setembro, tanto Nuno Mateus, como José Manuel Antunes, diretores gerais da Solférias e da Sonhando, respetivamente, demonstraram satisfação pela forma como estão a decorrer as vendas para um destino que, em Portugal, apenas era vendido em operações regulares via Istambul ou Dubai. Agora, um voo direto de 9h15 de duração, substitui os cerca de 17/18 horas até chegar ao destino localizado na parte africana do Oceano Índico.

Nesta operação direta o voo é efetuado em avião da HiFly com classe económica e executiva nas duas primeiras partidas, às quais nas partidas seguintes acrescentam a classe “first” para aquele cliente que quer viajar com outro tipo de comodidade ou com outro poder de compra. São 1.632 lugares disponíveis nesta operação.

Nuno Mateus enfatizou que “este é um momento histórico para a Solférias, é o primeiro charter e o primeiro voo direto que é lançado de Portugal para Zanzibar e estamos a falar da operação mais longínqua que alguma vez lançámos”.

Surpresos com as vendas desta primeira operação de verão, os dois operadores já estão a pensar em retomar na próxima época, apesar de lembrarem que existem fatores externos, nomeadamente, no aeroporto de Lisboa, que têm condicionado as operações dos operadores turísticos.

Mesmo assim, segundo Nuno Mateus “o nosso objetivo, claramente é retomar. Claro que, infelizmente, hoje em dia as operações têm um fator externo que nos limita em muito toda a nossa operação. O nosso objetivo é continuar, não sabemos se de Lisboa ou do Porto, mas Zanzibar é um objetivo do próximo ano”. Já José Manuel Antunes deu como exemplo: “Não tivemos a sétima partida porque não tivemos slot em Lisboa”.

Por isso é que, devido aos constrangimentos no aeroporto de Lisboa, segundo o diretor geral da Sonhando, “das operações charter que temos em conjunto, 70% têm partida do Porto e só 30% saem de Lisboa, uma contranatura, sabendo que as nossas empresas estão sediadas em Lisboa e que a grande maioria dos nossos clientes são da capital portuguesa”.

Ainda numa visão do próximo verão, os dois operadores turísticos acreditam que a melhor promoção é o ‘boca-a-boca’. O diretor geral da Solférias defendeu que “estamos a trabalhar o presente, mas ainda mais o futuro. As operações são trabalhadas no mínimo com um ano de antecedência e pelas nossas experiências recentes, o segundo ano é muito mais forte do que o primeiro, até pelo marketing boca-a-boca das pessoas que foram no primeiro ano” para indicar que “há aspetos que vamos melhorar”.

Referindo-se à deslocação a Portugal do ministro do Turismo da Tanzânia a Portugal, disse que “estamos a conhecer-nos e está a ser gratificante a partilha”. O Publituris sabe que Zanzibar pretende estar presente nas ações de promoção dos principais destinos dos dois operadores turísticos em Portugal no próximo ano, até com uma presença na BTL de 2024.

Quanto ao voo, o diretor de produto da Solférias, Dário Brilha salientou que são 1.632 lugares nestas seis partidas, cujo voo tem a vantagem de ser noturno nos dois sentidos, e que a maioria das reservas tem sido para unidades da cadeia RIU, na modalidade do tudo incluído.

Em relação a preços, existem vários patamares a iniciar nos 1.800 euros por pessoa, mas “num dos hotéis como o RUI Jambo que mais temos vendido – quatro estrelas em tudo incluído – anda à volta dos 2.300 euros num pacote de sete noites”, lembrando que à medida que o cliente vá escolhendo hotéis de categorias superiores o preço vai aumentando. Existem all inclusives um pouco mais baratos, mas o preço médio dos pacotes mais vendidos pelos dois operadores anda à volta dos 2.300 euros, incluindo os voos, estadia, seguro, os transferes”, explicou.

O ministro do Turismo da Tanzânia, durante a sua intervenção, na conferência de imprensa, fez questão de referir a influência portuguesa na cultura do seu país, incluído na língua swahili, bem como a figura de Vasco da Gama, tendo destacado as praias da ilha de Zanzibar como primeira motivação turística do destino, mas apelando os portugueses a conhecerem a rica cultura “única” daquele povo feito de uma mistura de povos e culturas.

Simaid Mohammed Said expressou o desejo de fortalecer os laços turísticos entre os dois destinos, acreditando que Portugal se tornará um importante ponto de referência para o turismo no futuro.

Por sua vez, o presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar disse que a ilha está pronta para receber os turistas portugueses. O responsável deu conta que, em relação aos mercados emissores os principais são de Itália, França, Polónia e de países de língua alemã. Acredita que, com este charter agora de Portugal o número de turistas portugueses anualmente na ilha possa chegar aos três mil/quatro mil, e chegar ao top 10 do número de entradas de turistas internacionais.

Rahim Bhaloo assumiu a disponibilidade da comissão para oferecer todo o suporte e garantir uma experiência gratificante aos visitantes portugueses em Zanzibar.

Com a entrada de Zanzibar no seu portefólio, a Solférias consolida a sua operação charter para o continente africano, após o sucesso que tem sido a sua programação para o Senegal que começou o ano passado. Respondendo a uma pergunta feita pelo Publituris, Nuno Mateus sublinhou que “o ADN da Solférias começa com a África, basta recordar que a primeira operação charter que foi lançada na Solférias foi a Boavista e depois o Sal, e neste momento temos 19 charters por semana nos quais dois não são no continente africano que são Porto Santo”.

 

 

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Destinos

Portugueses e europeus preferem Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores para suas férias em agosto

Portugal está entre os destinos mais pesquisados e escolhidos pelos turistas europeus, recaindo a opção por Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores. Também os portugueses estão a ponderar o “vá para fora cá dentro”.

Victor Jorge

De acordo com dados da Jetcost, que analisa os resultados da procura de voos durante o mês de agosto de 2023, uma grande maioria de europeus optou por Lisboa, para passar as suas férias, sobretudo italianos e alemães, ocupando a primeira posição em termos das pesquisas, sendo para os espanhóis, holandeses, franceses e britânicos, o segundo destino mais procurado.

Já relativamente aos portugueses parece existir uma concordância, já que a análise revela que a capital portuguesa também foi a primeira escolhida para passar uns dias de lazer e descanso.

O motor de pesquisa de viagens refere que “a recuperação do turismo é um facto”, salientando que está a atingir números recordes superiores aos de 2019, ano anterior à pandemia, e mesmo aos do ano passado, em que o coronavírus foi superado.

“Neste agosto de 2023, os europeus estão mais ansiosos do que nunca para viajar”, revela, os dados da Jetcost, mostrando que as pesquisas de viagens, em agosto, já são 37% superiores às do mesmo mês de 2019 e 14% superiores às de agosto do ano passado. Além disso, os utilizadores, gastam 62% mais de tempo a procurar soluções diferentes, tarifas alternativas e datas, para encontrar a oferta que melhor se adapte ao orçamento de cada um.

“Uma boa parte dos europeus que decidiram viajar durante as férias do mês de agosto de 2023 têm Portugal como destino, seja pelo clima com o sol e a praia como protagonistas principais, seja pela riqueza cultural, os costumes e as festas populares, além da gastronomia, além dos bons hotéis e infraestruturas e dos preços mais baixos que outros países”, fazendo com que Portugal seja o terceiro país mais procurado na Jetcost para passar as férias de agosto, depois da Espanha e da Itália.

Outro destino português que combina a atração de uma grande cidade, com a sua riqueza cultural e gastronómica de renome, é o Porto, que é a cidade mais procurada por viajantes franceses e espanhóis, a segunda por alemães e a terceira por italianos, britânicos e holandeses.

Já Faro, porta de entrada para o Algarve é o destino para quem procura sol, praia, mar, bons restaurantes e vida noturna, sendo o destino mais procurado por ingleses e holandeses, a terceira pelos franceses e alemães, a quarta pelos italianos e a quinta pelos espanhóis. Para os portugueses é a nona cidade mais procurada do mundo.

Quanto às ilhas, a da Madeira parece ser a preferida pelos turistas europeus, já que é a segunda a ser escolhida pelos italianos, no terceiro lugar pelos espanhóis e no quarto lugar pelos franceses, ingleses, alemães e holandeses, sendo a terceira mais procurada pelos portugueses.

A outra grande ilha do arquipélago, Porto Santo, ocupa o sexto lugar entre as preferências dos turistas franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo entre os turistas espanhóis e holandeses. Para os portugueses ocupa o 17.º lugar.

Por outro lado, nos Açores, a ilha de São Miguel ocupa o quarto lugar em termos de preferência dos espanhóis, o quinto dos franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo dos holandeses, seguida da Terceira, escolhida na sexta posição para espanhóis e holandeses e a sétima posição para franceses, britânicos e italianos e a nona para alemães. Por outro lado, São Miguel e a Terceira também são muito desejadas pelos portugueses e ocupam a posição número 5 e 18, respetivamente.

A Ilhas do Pico, Faial, Flores, Santa Maria, Corvo, São Jorge e Graciosa também estão entre as preferências dos turistas europeus para as férias de agosto.

Além das cidades portuguesas, dos destinos de verão de sol e praia, juntamente com as capitais e grandes cidades dos principais países europeus, são os destinos que ocupam as melhores posições da lista: Palma de Maiorca (4), Paris (6), Barcelona (7), Madrid (10), Ibiza (11), Malta (12), Roma (14), Alicante (15), Atenas (16), Amsterdão (19), Menorca (20), Amsterdão (16), Gran Canaria (21), Londres (22), Málaga (23) e Tenerife (25).

Os que optaram pelos destinos de longa distância optaram por cidades onde se fala português, como São Paulo, que ocupa a 8.ª posição, Cabo Verde 13.º, São Tomé 22.º e Rio de Janeiro 24.º.

As cidades mais procuradas pelos portugueses para passar agosto de 2023 são:

  • Lisboa
  • Porto
  • Madeira
  • Palma de Mallorca
  • São Miguel
  • Paris
  • Barcelona
  • São Paulo
  • Faro
  • Madrid
  • Ibiza
  • Malta
  • Cabo Verde
  • Roma
  • Alicante
  • Atenas
  • Porto Santo
  • Terceira
  • Amsterdão
  • Menorca
  • Gran Canaria
  • Londres
  • São Tomé
  • Málaga
  • Rio de Janeiro
  • Tenerife
  • Ignazio Ciarmoli, diretor de marketing de Jetcost, refere que, este ano, os europeus estão “mais ansiosos por férias do que nunca, fazendo pesquisas recordes, superando as de 2019 e do ano passado. As cidades e as ilhas portuguesas continuam a ser grandes destinos turísticos mundiais, nas quais os bons preços que oferecem em relação a outras cidades, a sua riqueza cultural, as suas praias, os seus costumes e festas populares, a sua requintada gastronomia e os seus bons hotéis e infraestruturas, continuam a seduzir um grande número de turistas. Portugal é o terceiro destino preferido dos europeus no motor de busca Jetcost, para passar uns dias de descanso em agosto de 2023. Por outro lado, muitos portugueses também escolheram destinos nacionais para as suas férias, muito acima das cidades europeias e destinos de longa distância”.

    Foto crédito: Depositphotos.com
    Sobre o autorVictor Jorge

    Victor Jorge

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    Viagens dos residentes ao estrangeiro continuaram abaixo de 2019 no 1.º trimestre

    Apesar das viagens dos residentes terem aumentado nos três primeiros meses do ano, as deslocações ao estrangeiro continuam ainda 4,6% abaixo do apurado antes da pandemia, avançam os dados revelados esta quinta-feira, 27 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

    Inês de Matos

    Os residentes em Portugal realizaram 4,9 milhões de viagens até março, aumento de 11,8% face a igual período do ano passado e de 3,9% face aos primeiros três meses de 2019, ainda que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostrem que estas deslocações ocorreram principalmente em território nacional, uma vez que, face ao primeiro trimestre de 2019, as viagens dos residentes ao estrangeiro ainda ficaram 4,6% abaixo do apurado antes da pandemia.

    “Tem-se registado uma aproximação progressiva aos níveis de 2019, nas viagens de residentes ao estrangeiro, que no 1ºT 2023 ficaram ainda 4,6% abaixo desses níveis (no 1ºT 2022 essa diferença era -29,8%)”, constata o INE no comunicado que acompanha os números relativos ao primeiro trimestre de 2023, que foram divulgados esta quinta-feira, 27 de julho.

    Os dados do INE mostram que, entre janeiro e março, as viagens dos residentes em território nacional representaram 88,7% das deslocações, correspondendo a um total de 4,3 milhões de deslocações, o que traduz uma subida de 9,3% face ao mesmo período do ano passado e de 5% em comparação com o primeiro trimestre de 2019.

    Já as viagens ao estrangeiro aumentaram 35,8% e corresponderam a 549,1 mil deslocações, representando 11,3% do total, depois de no último trimestre do ano passado já terem aumentado 12,1%. Ainda assim, face a 2019, os dados do INE mostram que este indicador está ainda 4,6% abaixo do apurado no mesmo trimestre de 2019, antes da pandemia da COVID-19.

    As viagens aumentaram em todos os meses do trimestre, acrescenta o INE, que indica que, em janeiro, o aumento foi de 14,4%, enquanto em fevereiro chegou aos 15,8% e aos 5,0% em março, ainda que se mantenham decréscimos numa comparação com os mesmos meses de 2019.

    “Face aos mesmos meses de 2019, registou-se um decréscimo de 8,0% em março, enquanto em janeiro e fevereiro se observaram aumentos de 4,6% e 15,7%, respetivamente, essencialmente devido a efeitos de calendário”, lê-se no comunicado do INE.

    O INE diz também que a “visita a familiares ou amigos” foi a principal motivação para viajar no 1.º trimestre de 2023, representando 2,2 milhões de viagens e 46,1% do total, numa variação de -0,9 pontos percentuais face ao primeiro trimestre do ano passado.

    Estas viagens para “visita a familiares ou amigos” cresceram, no primeiro trimestre deste ano, 9,6%, enquanto numa comparação com os três primeiros meses de 2019 houve um aumento de 8,1%.

    Já as viagens de “lazer, recreio ou férias” motivaram 1,9 milhões de deslocações e representaram 39,5% do total, o que indica um acréscimo de 1,5 pontos percentuais, depois de um crescimento de 16,2% face ao mesmo período do ano passado. Em comparação com os três primeiros meses de 2019, o aumento foi de 7,5%.

    “No 1º trimestre de 2023, o motivo “visita a familiares ou amigos” esteve associado a cerca de metade das viagens nacionais (2,1 milhões; peso de 49,5%), sendo, por outro lado, o terceiro motivo mais frequente das viagens ao estrangeiro (108,4 mil viagens; peso de 19,7%). O “lazer, recreio ou férias” foi o principal motivo das deslocações ao estrangeiro (303,8 mil viagens; peso de 55,3%) e o segundo motivo nas viagens em território nacional (1,6 milhões de viagens; peso de 37,5%). Nas deslocações ao estrangeiro, os motivos “profissionais ou de negócios” foram o segundo principal motivo para viajar, totalizando 116,6 mil viagens (21,2% do total, -3,1 p.p.)”, acrescenta o INE.

    Estes números, refere também o INE, mostram que, no primeiro trimestre, “19,8% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística”, num aumento de 2,1 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior, enquanto em comparação com os mesmos meses de 2019 houve uma subida de 0,7 pontos percentuais.

    “Numa análise mensal, registaram-se aumentos na proporção de residentes que viajou em todos os meses do trimestre (+0,9 p.p. em janeiro, +1,6 p.p. em fevereiro e +0,1 p.p. em março). Em comparação com os mesmos meses de 2019, as variações observadas foram -0,5 p.p., +1,8 p.p. e -0,8 p.p., respetivamente”, lê-se no comunicado que acompanha os números.

    Por categoria de alojamento, os hotéis e similares concentraram 23,6% das dormidas resultantes das viagens turísticas do primeiro trimestre, ainda que o “alojamento particular gratuito” se tenha mantido como a principal opção de alojamento, registando 68,7% das dormidas, ainda assim com uma descida de 3,3 pontos percentuais.

    Já a maioria das viagens foi organizada através da internet, que concentrou a organização de 22,2% das viagens do primeiro trimestre, o que indica um aumento de 2,3 pontos percentuais, com destaque para as viagens ao estrangeiro, já que 68,9% destas viagens foram organizadas com recurso à internet, enquanto apenas 16,3% das viagens em território nacional recorreram à ajuda da internet na organização.

    No primeiro trimestre de 2023, a duração média das viagens foi de 2,72 noites, o que representa uma descida face às 2,86 noites apuradas no mesmo período do ano passado, mas um aumento face às 2,70 noites registadas nos três primeiros meses de 2019.

    “A duração média mais baixa foi registada em março (2,67 noites), enquanto a mais elevada ocorreu em janeiro (2,79 noites)”, refere ainda o INE.

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    Carlos Moedas admite aumento da taxa turística de Lisboa

    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, defende que “aumentar a taxa turística será poder trazer para aquilo que é a vida da cidade um benefício em ter mais recursos para limpar o lixo na cidade”.

    Inês de Matos

    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, admite que, no futuro, a taxa turística que os turistas pagam pelo alojamento em Lisboa venha a aumentar, disse o autarca, durante o podcast Geração 70, do Expresso e da SIC.

    “Quando olhamos para aquilo que estamos hoje a viver em Lisboa, há uma altura em que vamos ter de pensar, e a decisão não dependerá só de mim, que vamos ter de aumentar a taxa turística”, disse Carlos Moedas.

    De acordo com o autarca de Lisboa, “aumentar a taxa turística será poder trazer para aquilo que é a vida da cidade um benefício em ter mais recursos para limpar o lixo na cidade”.

    A questão relativa ao aumento da taxa turística surgiu quando Carlos Moedas falava do problema da habitação na capital, cujos preços dispararam, o que tem gerado um discurso contra o turismo por parte de alguns responsáveis políticos, o que levou o responsável a admitir que “o turismo tem de ser regulado”, de forma a que a cidade não perca a sua identidade.

    “Se perdermos a identidade, também perdemos o turismo. Por isso é que Lisboa tem de encontrar novas centralidades para as pessoas irem visitar e não estarem sempre nos mesmos sítios, e conseguir fazer com que o turismo tenha capacidade de utilizar a taxa do turismo para limpar a cidade e trazer o bem aos cidadãos. O turismo só pode ser bem visto se conseguir trazer para as pessoas mais benefícios”, considerou o autarca.

    Em relação à habitação, Carlos Moedas reconheceu que é um “gravíssimo problema” na cidade de Lisboa, mas indicou que a autarquia está a “investir 20 ou 30 vezes mais em habitação do que em turismo”, numa verba que chega aos 800 milhões de euros.

    Recorde-se que a taxa turística de Lisboa tem atualmente um valor de dois euros por noite, valor que é cobrados aos hóspedes com idade superior a 13 anos, até um máximo de sete noites, em estabelecimentos de hotelaria e alojamento turístico.

     

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    Alterações climáticas estão a ter sério impacto em alguns destinos turísticos mais populares do mundo

    Um estudo da DiscoverCars.com revela como poderão ser 10 destinos turísticos mais emblemáticos do mundo em 2050 devido ao impacto das alterações climáticas, prevendo-se grandes danos ambientais como inundações, secas, terramotos e até erupções vulcânicas, que terão efeito na sua aparência de destinos populares em todo o mundo, ou potencialmente deixar de existir por completo.

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    Este novo relatório da DiscoverCars.com, em colaboração com a especialista em ambiente e analista de sustentabilidade, Marish Cuenca, revela como destinos como Nova Iorque, Londres, Cairo ou Havai poderão ser nos próximos 30 anos, tendo analisado os pontos de interesse turístico em cada continente e a forma como estes locais poderiam ser afetados por catástrofes naturais, como inundações, tempestades, chuvas ácidas, erosão, etc.

    A considerada líder em reservas online de aluguer de automóveis lembra que as alterações climáticas são um dos problemas mais graves que enfrentamos atualmente. Os glaciares do Ártico já começaram a derreter, aumentando o nível do mar e provocando inundações em massa nas zonas costeiras. Além disso, muitos países continuam a registar os seus verões mais quentes ano após ano, evidenciando o aumento constante da temperatura.

    “Muitos viajantes sonham com uma viagem de carro, que lhes ofereça uma perspetiva única sobre alguns dos seus locais de sonho e a oportunidade de apreciar paisagens fantásticas ao longo do caminho, mas infelizmente, a realidade é que, para muitos destinos populares, o seu tempo é limitado devido ao atual ritmo do aquecimento global”, indica a empresa, acrescentando que os resultados do relatório são realmente bastante preocupantes para muitos. No entanto, também “quisemos transmitir algum otimismo de que nunca é tarde demais para ajudar a fazer a diferença.”

    Embora as alterações climáticas estejam, sem dúvida, a ter um impacto significativo em todo o mundo, a DiscoverCars.com também reiterou a importância de tomar medidas, por mais pequenas que sejam, para reduzir a sua pegada de carbono durante a viagem. Também foram partilhadas algumas dicas simples para ajudar os viajantes a reduzir as suas emissões de carbono durante uma viagem de carro.

    Refira-se que o relatório, já considerado revelador e chocante, contém imagens interativas com barras deslizantes, permitindo aos leitores explorar o aspeto que estes destinos icónicos poderão ter em 2050. Os locais incluídos na investigação são: Grande Cairo, Egipto; Manila, Filipinas; Ilha de Okinawa, Japão; Kolkata, Índia; Queensland, Austrália; Nova Iorque, Estados Unidos; Califórnia, Estados Unidos, Hawaii, Estados Unidos, Tirol do Sul, Itália; e Londres, Reino Unido.

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