Pedro Machado apresentará recandidatura
2018 é ano de eleições nos órgãos sociais das Entidades Regionais de Turismo. Ano em que se encerra o primeiro ciclo da Lei n.º 33/2013. Pedro Machado indica que volta a candidatar-se à presidência do Turismo do Centro de Portugal.

Raquel Relvas Neto
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2018 é ano de eleições nos órgãos sociais das Entidades Regionais de Turismo. Ano em que se encerra o primeiro ciclo da Lei n.º 33/2013, de 16 de Maio, que estabeleceu cinco áreas regionais de turismo em Portugal Continental, que reflectem as áreas abrangidas pelas unidades territoriais utilizadas para fins estatísticos NUTS II – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
No que diz respeito à ERT do Turismo do Centro de Portugal, o actual presidente, Pedro Machado, realçou ao Publituris que irá “naturalmente apresentar a recandidatura”.
O responsável refere que desde que está à frente do Turismo do Centro que não houve uma homogeneidade territorial como noutras regiões. “Iniciei funções em 2006, tínhamos 24 municípios, em 2008, 57, e em 2013, 100 municípios. O que significa que ainda não cumpri, de forma duradoura, um período de exercício da presidência do Turismo do Centro de Portugal com estabilidade geográfica e, obviamente associado a isso, com o respectivo plano de desenvolvimento integrado”. Assim, sustenta “este 2013-2018 é o primeiro ciclo, acho que ainda existem todas as condições, mais do que isso acho que seria deixar a meio se não cumprisse mais um mandato 2018-2023”.
Objectivos
Entre as prioridades para um segundo mandato, Pedro Machado salienta a consolidação da marca Centro de Portugal ainda tem um caminho a cumprir, para que se torne numa marca “competitiva seja do ponto de vista interno seja externo”.
Também a estruturação de produto e a valorização do território vai manter-se nas prioridades de Pedro Machado, por considerar que ainda há espaço nesta matéria para crescer e ajustar. “Por força dos incêndios de 2017, percebemos que há produtos que precisam de ser reavaliados e as respectivas estratégias de promoção”, justifica, acrescentado que “é preciso colocarmos o foco no curto prazo noutros produtos emergentes”, dando como exemplo o Turismo Religioso, Turismo Médico e o turismo associado aos desportos de deslize no mar.
“O terceiro é uma componente que será sempre um processo inacabado que tem a ver com a capacitação dos empresários e das empresas do País. O Centro de Portugal não tem na sua matriz uma tipologia de empresários associados a grandes grupos, à excepção de duas ou três referências (…) , tem mais micro e pequenas empresas”, indica. Portanto, “há aqui um caminho a fazer de capacitação daquilo que é o nosso tecido empresarial, seja do ponto de vista da diferenciação seja sobretudo do ponto de vista da sua competitividade”.
Um quarto eixo no segundo mandato passa, não por repensar a estratégia do Centro de Portugal, mas “perceber que em 2018 e seguintes, por força dos acontecimentos, teremos que empreender aqui uma nova abordagem àquilo que é por um lado a estruturação do destino, a sua valorização e a sua promoção”. Neste âmbito, “estamos neste momento a trabalhar, quer com universidades, quer com politécnicos, no sentido de fazermos uma reflecção profunda do que aconteceu ao Centro de Portugal, percebermos de que parte da sua promoção e da sua alavanca económica estava consolidada numa matriz que hoje não existe: a questão da paisagem, da natureza”, de forma a “criarmos condições para, que no médio ou no longo prazo, se surgirem situações idênticas, não tenhamos as mesmas surpresas que tivemos agora”.
Para Pedro Machado, a ambição final é “sempre crescermos, crescermos em dormidas, hóspedes, receitas. Crescer em captação de novos investimentos, que reforcem a competitividade da região e que reforcem também a marca Portugal e, no final da linha, que este crescimento signifique coesão”.