Estada média na hotelaria cai no mês de Julho
Últimos dados do INE revelam crescimento na maioria dos indicadores, mas de forma menos acentuada.

Raquel Relvas Neto
Hotelaria mantém crescimento excepto nas dormidas de residentes
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Em Julho de 2017, a estada média na hotelaria nacional fixou-se nas 3,11 noites, uma diminuição de 1,4% comparativamente com o período homólogo de 2016.
Para este decréscimo, contribuíram as regiões da Madeira (-5,6%), Açores (-2,4%) e Área Metropolitana de Lisboa (-1,4%). A região do Algarve foi a que apresentou maior crescimento deste indicador, ainda que pouco expressivo (1,5%).
No entanto, segundo os dados da Actividade Turística revelados pelo INE, esta quinta-feira, os restantes indicadores de análise da hotelaria nacional mantiveram crescimentos positivos.
Assim, no mês de Julho de 2017 a hotelaria nacional alojou 2,2 milhões de hóspedes, os quais proporcionaram 6,9 milhões de dormidas, o que representa aumentos de 6,1% e 4,7%, respectivamente.
Dos 6,9 milhões de dormidas, 4,8 milhões correspondes a dormidas realizadas pelos mercados internacionais e 1,98 milhões pelo mercado residente em Portugal, aumentos de 5,4% e 3%, respectivamente.
Entre os principais países, destacaram-se em Julho os crescimentos dos mercados brasileiro (46,2%), americano (27,8%) e italiano (18,3%). No período de janeiro a julho sobressaíram as evoluções nos mercados brasileiro (53,6%), americano (30,0%) e polaco (27,6%).
Por regiões, as dormidas de não residentes também apresentaram evoluções positivas na maioria das regiões. Os maiores crescimentos ocorreram no Centro (25,5%), Alentejo (23,6%) e RA Açores (18,7%), enquanto a RA Madeira decresceu (-1,6%). Nos primeiros sete meses do ano, todas as regiões apresentaram evoluções positivas, no que respeita aos não residentes, salientando-se o Centro (28,2%), RA Açores (17,2%) e Alentejo (16,6%).
Quanto à taxa de ocupação, esta atingiu os 67,3%, um aumento de 1,3 pontos percentuais.
Os proveitos totais atingiram 428,7 milhões de euros e os de aposento 327,3 milhões de euros, representando assim subidas de 13,1% e 15,2%, respectivamente.