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“Não venham chamar isto de privatização”

Tomaz Metello, CEO da EuroAtlantic Airways, fala sobre os projectos da companhia
e do interesse em voar para o Irão. O responsável critica ainda o processo de privatização da TAP e diz não compreender como é que o Estado fica com a responsabilidade sobre a dívida da companhia.

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“Não venham chamar isto de privatização”

Tomaz Metello, CEO da EuroAtlantic Airways, fala sobre os projectos da companhia
e do interesse em voar para o Irão. O responsável critica ainda o processo de privatização da TAP e diz não compreender como é que o Estado fica com a responsabilidade sobre a dívida da companhia.

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Tomaz Metello, CEO da EuroAtlantic Airways, fala sobre os projectos da companhia e do interesse em voar para o Irão. O responsável critica ainda o processo de privatização da TAP e diz não compreender como é que o Estado fica com a responsabilidade sobre a dívida da companhia.
“Não venham chamar isto de privatização”

Em 2014, a EuroAtlantic Airways (EAA) registou resultados positivos líquidos a rondar os cinco milhões de euros, um crescimento de 35% face ao exercício de 2013. Em 2015, esse crescimento irá manter-se?
O ano de 2015 é um ano de investimento na troca de aviões mais antigos por aviões mais modernos e, com isso, perdemos sempre uma série de meses, porque não podemos comercializar o produto, na medida em que não está na nossa posse. Se atingirmos o mesmo resultado em 2015 será bastante positivo para a empresa, porque efectivamente trabalhámos com menos aviões durante todo o ano. Ainda assim, destaco o grande sucesso que tivemos em 2015: fomos a companhia com mais aviões durante a peregrinação do Hajj. Pela primeira vez, uma companhia privada portuguesa teve seis aviões no Hajj (cinco B767-300ER e um B777-200ER). Paralelamente, iniciámos no final de 2014, voos regulares para a Guiné-Bissau (dois voos por semana).

Justamente sobre estas ligações à Guiné-Bissau, qual o balanço que faz desta operação?
Estávamos para iniciar o voo da Guiné-Bissau há cerca de três anos. Tentámos fazer um voo directo para a Guiné-Bissau e, depois, tentámos também a possibilidade de fazer a Guiné-Bissau com São Tomé e Príncipe. Apenas este ano conseguimos voar para a Guiné-Bissau, porque o governo da Guiné-Bissau, que tomou posse, contactou-nos para fazermos um voo semanal.

Como a procura era bastante elevada, já que éramos a única companhia a operar a rota, decidimos não só manter esse voo que tínhamos em parceria com o governo, como duplicar a ligação. Temos agora dois voos por semana e estamos bastante satisfeitos. Temos em carteira uma série de ideias para desenvolver mais aquela parte de África.

Em Novembro de 2014, anunciaram que a EAA foi designada para operar a rota Portugal-Irão. Em que fase está este processo?
É uma luta que temos desde o início para aproximar os dois governos. Foi a EAA que dinamizou a aproximação de Portugal com o Irão e vice-versa. Após dois anos de batalha, conseguimos reunir os dois países e fez-se um acordo aéreo entre Portugal e o Irão. Fomos a única companhia aérea presente e fomos indigitados para operar esta rota.
O que acontece é que não queremos operar esta rota individualmente, mas com empresas locais, nomeadamente com a Iran Air, que foi designada também para operar Lisboa-Irão. Devido às sanções da comunidade internacional para o Irão, não conseguimos operar esta rota, porque as companhias de seguro não fazem coberturas. As próprias companhias de seguro iranianas gostariam de cobrir as nossas responsabilidades. No entanto, as companhias de seguro iranianas não são aceites na aviação civil, nem na EASA (European Aviation Safety Agency).

 

Creio que a partir de Janeiro essas sanções serão levantadas, pelo menos para a área da aviação. Mas estamos a tentar que, mesmo antes das sanções serem levantadas, conseguir avançar com as rotas. O Irão tem 72 aeroportos internos e cerca de 80 milhões de pessoas. Portanto, o potencial lá é extraordinário.
Poderíamos, eventualmente, operar como empresa individual, mas comercialmente não é interessante, o interessante é trabalharmos com empresas locais em code-share ou com joint ventures. Concluindo, continuamos a lutar, esperamos que muito em breve tenhamos a oportunidade de começar a operar para o Irão. Se o fizermos, o céu é o limite, porque há um potencial extraordinário para rotas, não só para Lisboa, mas para o turismo português. Porque as tarifas que eles pagam para ir a Cape Town, por exemplo, são sete ou oito vezes maiores, do que uma ida ao Brasil ou a Cuba com os nossos operadores. Ultimamente, as nossas autoridades, nomeadamente, o AICEP e o Turismo de Portugal estão a tentar organizar algumas visitas ao Irão, mas, na minha opinião, não estamos a ser suficientemente agressivos. Pelo potencial que tem, o Irão merecia da parte das autoridades um investimento maior. Em relação aos vistos, por exemplo, se começarmos a rota Teerão-Lisboa, a nossa embaixada em Teerão vai ter problemas enormes na medida em que aparecerão milhares de passageiros em simultâneo e a embaixada não terá capacidade para resolver este problema e ninguém, que eu saiba, pensou nisto.

Do Médio Oriente para África
O Governo português aprovou em Janeiro de 2015 um Acordo sobre Transporte Aéreo entre Portugal e a Guiné Equatorial. Teriam interesse em voar para a Guiné Equatorial?
A Guiné Equatorial é um país pelo qual sempre nos interessámos. Na altura do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, chegámos a levar cerca de 150 empresários numa visita breve à Guiné Equatorial. Fizemos um pedido oficial há dois anos para operar esta rota e ainda estamos a aguardar a resposta da Guiné Equatorial. Nesta altura, não estamos focados neste destino, na medida em que não houve reacção positiva. Vamos ver se a Guiné Equatorial responderá, mas vai depender do timing da resposta. Em aviação não podemos esperar.

Esperamos que, muito em breve, tenhamos a oportunidade de começar a operar para o Irão. Se o fizermos, o céu é o limite, porque há um potencial extraordinário para rotas

JU7A9807

 

A Sonhando passou de cerca de dois milhões de facturação para oito milhões em dois anos. Se não tivéssemos o passivo deixado pelo anterior director-geral, a empresa estava hoje a dar muito dinheiro.

Em que outros destinos de África a EAA tem interesse?
Temos um business plan para essa parte de África, mas nesta altura não vamos divulgar.

E em Cabo Verde, onde os TACV estão actualmente com uma situação financeira delicada?
Como disse anteriormente, o desenvolvimento de rotas para qualquer destino tem que ter uma parceria e nós temos um acordo firmado com os TACV com cerca de três anos, em que nesse acordo está prevista uma troca de rotas e de aviões. Apesar desse acordo existir e de termos excelentes relações com o presidente, o acordo foi só parcialmente efectuado, na medida em que eles utilizam algumas vezes os nossos aviões. Infelizmente, para ambas as partes, o acordo não foi ainda desenvolvido na sua totalidade. Posso dizer que as relações são fantásticas, o presidente dos TACV disse recentemente que, se não fossemos nós, já teriam fechado as portas. Isto quer dizer que, realmente, as relações são óptimas. Mas para o acordo ser aplicado na íntegra ainda existe muito a percorrer.
Respondendo concretamente à pergunta, desde que haja uma parceria objectiva com empresas locais, nós avançamos. Cabo Verde, certamente, é um destino em África que é bastante apetecível para qualquer empresa aérea. Como estamos a desenvolver aquela parte de África poderia ser interessante, mas vamos aguardar. Os TACV têm objectivos muito claros para o futuro, inclusivamente privatizar a empresa, já pediram uma análise para ver o valor da companhia.

Em Maio de 2014, a EAA regularizou um pedido ao INAC para a exploração de rotas entre Lisboa e o Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro). Mantêm essa intenção?
O acordo aéreo entre Portugal e o Brasil permite que duas companhias aéreas operem entre os dois países (duas companhias aéreas portuguesas e duas companhias aéreas brasileiras). Acontece que, na altura, a SATA pediu para operar para Salvador e o INAC não autorizou o nosso pedido, dizendo que já havia duas companhias aéreas a operar para o Brasil. Entretanto, houve uma mudança na presidência da ANAC (antes INAC) e há transformações na companhia de bandeira. Portanto, vamos outra vez à luta para eventualmente conseguirmos ter voos regulares para o Brasil. Vamos aguardar, porque agora há muita coisa a acontecer em Portugal em termos de aviação.

 

JU7A9966

 

Novidades da Frota
Quais são as novidades na frota da EAA em 2015 e 2016?
Temos como objectivo comprar metade da nossa frota, acontece que como temos 23 anos, os aviões que comprámos não são novos. Este ano de 2015 e em 2016 estamos a renovar a frota. Decidimos trocar três aviões nossos por aviões mais modernos. E posso dizer que vamos gastar cerca 15 milhões de dólares (14 milhões de euros) num interior completamente novo: cadeiras novas e um sistema de entretenimento novo. Vamos aumentar para nove aviões e estamos a negociar uma 10ª aeronave, um B777-200ER que vai entrar a partir de Março de 2016.

Sonhando
Com a reestruturação da Sonhando e a entrada em 2013 de um novo director-geral, José Manuel Antunes, qual é o desempenho actual do operador?
Houve uma gestão danosa da Sonhando, foi preciso reestruturar a empresa. Fizemos um trabalho bastante grande e convidámos o José Manuel Antunes, uma pessoa com muita experiência e conhecimento. A Sonhando passou de cerca de dois milhões de facturação para oito milhões em dois anos (de 2013 a 2015), quatro vezes mais. Se não tivéssemos o passivo deixado pelo anterior director-geral, a empresa estava hoje a dar muito dinheiro. Acontece que, hoje, a empresa está a libertar meios para pagar o passivo e a manter a estrutura actual. Julgo que, em relação à fatia de mercado, em termos de Cuba, deve ser agora o maior player do mercado em Portugal. Saberemos os números exactos no final do ano. Tivemos charters para Malta, Funchal e Porto Santo, além de manter uma bandeira bastante importante ainda no Brasil, não com charters como antigamente, mas em voos lugares.

Em 2016 quais são as perspectivas?
Em 2016, a previsão é que o operador tenha crescimentos mais ou menos da mesma ordem, não será de quatro vezes mais, mas de duas vezes mais em relação a 2015.

Vão reforçar a operação para Cuba?
Para já temos Varadero e Cayo Coco, eventualmente poderá surgir um voo charter com ligação a Havana. A longo prazo, estudaremos se valerá a pena voos regulares para Havana, depois do levantamento das sanções.

TAP e mercado
Actualmente a EAA não tem voos charter para médio curso. Qual a razão?
Não acredito nas companhias charter de médio curso, a menos que tenham uma integração vertical, como a Thomas Cook ou a TUI, em que há um operador, companhia aérea e hotéis. Já tivemos operação charter de médio curso e tivemos muitos pedidos para toda a Europa de operadores espanhóis e portugueses, mas a rentabilidade dos voos e os valores que pretendiam não nos aliciou. Mas é um assunto que podemos analisar, talvez com outro tipo de aviões. Temos de ser objectivos: o produto charter de médio curso tem a duração de três meses, como tal não se consegue rentabilizar ou pelo menos não perder dinheiro com o avião. Não é uma estratégia que me interesse seguir, a não ser que vá buscar aviões muito baratos e que tenha a oportunidade de colocar esses aviões no Hemisfério Sul. Trabalho no nosso Hemisfério durante o Verão e depois coloco os aviões no Hemisfério Sul, como já fiz anteriormente.

Como vê esta nova fase da TAP?

Para já, não entendo se a TAP está privada ou não.

 

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“Se dissesse no caderno de encargos que a dívida era para ser assumida pelo Governo no caso
de correr mal, se calhar eu também concorria
à privatização.”


Não entende porquê?
Tentei abrir uma companhia no Brasil e fui recusado, porque só podia ter 20% do capital. Fui recusado nos EUA, porque não podia ter a maioria do capital. Agora deparamo-nos com uma situação: há um português que dá a cara no consórcio Gateway, em que ele tem, de facto, a maioria do capital, mas o sócio tem 75% dos dividendos. Ponto número dois: nunca vi uma empresa ser privatizada em que, se algo correr mal, o Estado é que dá garantia. Se isto não for verdade, é importante que seja clarificado. Garanto que qualquer banco me daria o dinheiro que quisesse se tivesse o Estado a dar-me garantias. É uma questão de concorrência e ética. Mas mais importante ainda é definir o que se pretende em Portugal para o transporte aéreo. Pretende-se uma companhia única ou pretende-se o desenvolvimento do transporte aéreo que poderá produzir bastante para o PIB nacional e para a criação de emprego?
Se me pergunta se estou de acordo ou não com a privatização da TAP? Estou de acordo com a privatização, porque era impossível ao Estado investir na companhia. Agora, estou de acordo que a TAP seja privatizada, desde que haja um accionista de referência que ponha dinheiro na companhia. Não é isto que se soube agora [Edição do Expresso de 21 de Novembro], que se algo falhar, o Governo paga a dívida. Esta é uma situação desastrosa e que tem de ser muito brevemente esclarecida, para o bem do País, da companhia aérea e das companhias privadas como nós, que estamos em concorrência directa em alguns mercados e não temos essa benesse. É uma situação completamente anormal em qualquer parte do mundo. Já escrevi às entidades competentes a pedir esclarecimentos, porque então fecho a companhia e vão 400/500 pessoas para o desemprego e entrego os aviões.
Portanto, considero que a companhia tem de ser privatizada, mas por alguém que ponha dinheiro. Seja Efromovich ou outra pessoa qualquer. Se dissesse no caderno de encargos que a dívida era para ser assumida pelo Governo no caso de correr mal, se calhar eu também concorria à privatização. Houve aqui uma criatividade neste processo, feita não sabemos por quem, que na minha opinião vai contra tudo e todos. Não venham chamar isto de privatização.
A ser verdade o que está escrito no Expresso do dia 21 de Novembro, acho que é um escândalo para todos: para a Comunidade Europeia, para o Governo, para o País, para os trabalhadores e para as companhias aéreas. Enquanto empresa privada, nunca recebi um tostão de subsídios, nem da ANA, quando era do Estado. Veja-se o caso dos nossos aviões: tenho um modelo de negócio em que os aviões têm de esperar no aeroporto para depois operar para outras companhias. Acontece que, agora os aviões vão para o Porto, porque como a TAP está a engordar e nós não temos capacidade de estar no aeroporto de Lisboa. O Governo abriu um terminal só para as low cost e nós estamos aqui há 23 anos. Digam o que querem? Tem de haver uma definição concreta da política aérea portuguesa e a minha decisão pode ser até fechar.

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Como é que tem sido a relação com a ANA privatizada?
Temos uma boa relação, mas tem de haver controlo, na medida em que eles têm o monopólio total. Desse ponto de vista, estamos em consonância com outras empresas, principalmente estrangeiras, a tentar monitorizar os aumentos que querem impor e que decorrem do facto de ser uma empresa privada, que quer rentabilizar o seu negócio. Para já, não temos grandes problemas, a não ser aquele problema de 2009 – em que chegámos a colocar alguns aviões em França-, e agora caminhamos para a mesma situação, na medida em que não há controlo, a TAP engordou, as low cost estão cá. E as empresas portuguesas? Pagam milhões de impostos, falo da minha empresa, é a única empresa portuguesa que paga milhões de impostos hoje em dia. Só peço aos Governos que vêm por aí que não me peçam mais impostos para pagar por todos estes casos.

Não acredito nas companhias charter de médio curso, a menos que tenham uma integração vertical, como a Thomas Cook ou a TUI, em que há um operador, companhia aérea e hotéis

 

 

 

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Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros

A requalificação do Miradouro do Zebro, no concelho de Oleiros, que acaba de ser inaugurado, torna o espaço um atrativo turístico não apenas local, mas também regional e internacional, impulsionando assim a economia local através da visita de turistas.

O Miradouro do Zebro, situado na Freguesia de Estreito-Vilar Barroco (concelho de Oleiros), foi requalificado com projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira e é o único miradouro em Portugal com a sua assinatura.

Na inauguração estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Na ocasião, conforme avança nota publicada na página oficial da Câmara Municipal de Oleiros, o secretário de Estado do Turismo destacou a notável influência da “marca global” de Siza Vieira, apontando-a como uma referência, que tem os seus seguidores”, por ser um dos mais premiados arquitetos do mundo, galardoado pelo prestigiado Prémio Pritzker.

Pedro Machado salientou, ainda, que a obra em questão “surge num território improvável, no meio da natureza”, atraindo não apenas estudantes de arquitetura, mas também entusiastas de todo o mundo.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno considerou que a infraestrutura “é uma mais valia para esta região, que tem características naturais ímpares e é agora um local de visita obrigatório”.

A atração de visitantes a Oleiros foi o objetivo que sustentou a ideia do anterior presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, que convidou em 2021, o arquiteto a visitar o miradouro e a estudar a sua requalificação. Reforçou que se as pessoas “quiserem ver este que é o único miradouro desenhado por Siza Vieira, terão de vir a Oleiros”.

Já o atual presidente da autarquia de Oleiros, sublinhou que “temos um concelho com locais com vistas maravilhosas” e está a ser estudada “a criação de outros miradouros e um deles está para breve”.

O autarca demonstrou o orgulho que é Oleiros passar a figurar no circuito de obras mundiais de Siza Vieira, lado a lado com outras cidades. Miguel Marques salientou que “se sermos rurais é estarmos aqui, naquilo que é mais genuíno e autêntico, naquilo que é o bem-receber, então podem-me chamar rural que eu fico e ficamos todos muito satisfeitos”.

Refira-se que o miradouro é composto por uma plataforma de planta circular, de 15 metros de diâmetro, fixada na rocha, com vista panorâmica, instalada a 30 metros do solo e a 150 metros desde o fundo do vale.

 

 

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Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

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Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023

Em 2023, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal cresceram 4,6% e atingiram um total de 23,7 milhões, no entanto ainda abaixo dos registos de 2019 (-3,2%). Se no país as viagens aumentaram 2,4%, ao estrangeiro subiram 21,5%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, que classifica estes de máximos históricos.

Dados do INE sobre a procura turística dos residentes referentes ao ano de 2023, publicados esta sexta-feira, revelam que o a alojamento particular gratuito, com 61,3% das preferências, aumentou a sua expressão, (+0,2 p.p. face a 2022), enquanto a duração média das viagens foi de 4,08 noites, contra 4,18 noites no ano anterior. Espanha (41,6%; +3,2 p.p.), França (10,1%, -0,7 p.p.) e Itália (6,9%, +0,2 p.p.) mantiveram-se como os principais países de destino nas deslocações dos residentes ao estrangeiro, tendo a União Europeia representado 79% do total de viagens ao estrangeiro. Na totalidade do ano de 2023 (resultados provisórios), realizaram-se 23,7 milhões de viagens, o que representa um aumento de 4,6% face a 2022 (-3,2% face a 2019).

Avança o INE que no total do ano passado, o motivo de 50,1% das viagens foi o “lazer, recreio ou férias” correspondendo a 11,9 milhões de viagens, +4,1% quando comparado com o 2022, mas -2,0% face à pré-pandemia. A “visita a familiares ou amigos” foi o segundo principal motivo para viajar (38,2%), tendo sido contabilizadas 9,0 milhões de viagens. Os motivos “profissionais ou de negócios” representaram 7,2% do total (1,7 milhões de viagens), tendo aumentado 4,9% face a 2022, mas com uma quebra de 15,5% face ao período pré-pandemia.

No período em análise, as viagens nacionais cresceram 2,4% (-4,3% face a 2019), representando 86,4% do total (-1,9 p.p.), as viagens ao estrangeiro aumentaram 21,5% (+4,1% comparando com 2019). A região Centro manteve a 1ª posição como principal destino das viagens realizadas em território nacional, concentrando 29,8% do total (-0,5 p.p. face a 2022), seguindo-se o Norte (23,7% do total), que ganhou representatividade face ao ano anterior (+2,4 p.p.).

No total do ano 2023, em 38,9% do total das viagens (+1,6 p.p. face a 2022), os residentes optaram por recorrer a serviços de marcação prévia, sendo que nas viagens ao estrangeiro esta foi a opção em 92,2% (-0,9 p.p.) das situações. O recurso à internet ocorreu em 25,7% (+0,5 p.p.) das viagens, 19,2% nas que tiveram como destino Portugal (-0,2 p.p.) e 66,9% nas viagens ao estrangeiro (-1,8 p.p.).

Só no 4º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,1 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 2,9%. As viagens em território nacional corresponderam a 86,7% das deslocações (4,5 milhões), tendo aumentado 1,5%. As viagens com destino ao estrangeiro cresceram 12,9%, totalizando 683,6 mil viagens, o que correspondeu a 13,3% do total.

O recurso à internet na organização de viagens continuou a ganhar expressão, no 4º trimestre de 2023, principalmente nas deslocações ao estrangeiro (35,3% das viagens foram efetuadas recorrendo à marcação prévia de serviços), enquanto a reserva antecipada de serviços esteve associada a 26,5% das deslocações em território nacional.

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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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“A promoção na Europa não pode ser só Macau”

Depois de anunciar a cimeira da ECTAA em Macau, em 2025, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da DST de Macau, admitiu que a promoção de Macau terá de passar por uma maior complementaridade de destinos e não limitar-se somente a Macau”.

A promoção de Macau na Europa é uma realidade e a parceira com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) tem contribuído para esta evidência. Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, explicou isso mesma durante a abertura da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, ao frisar que “a APAVT foi um grande parceiro durante muitos anos, mesmo antes da transferência [da soberania de Macau de Portugal para a República Popular da China em 20 de dezembro de 1999] até agora e ajudou-nos, para além de Portugal, a abrir a porta para a Europa”.

A vinda do congresso da APAVT e da cimeira da ECTAA para Macau, em 2025, é, por isso, vista por Senna Fernandes como “um passo importante e que temos vindo a realizar em parceria com a APAVT tanto nas iniciativas em Portugal [Roadshow e BTL] como em Espanha [FITUR]”.

Quanto às possíveis melhorias de conectividade entre Portugal e Macau, Senna de Fernandes admitiu que “esse é o nosso grande sonho”, revelando que “ainda não há muitos avanços a este nível, mas passo a passo, espero que as ligações melhorem”.

A caminho pode estar, no entanto, um voo da Air Macau com ligação a Istambul (Turquia) que a diretora da DST espera que possa acontecer “ainda este ano de 2024” e que é considerado como “mais um passo em frente”. “Estamos sempre de braços abertos, mas claro que as companhias aéreas têm os seus cálculos e nós percebemos esta situação”.

A melhoria, ou melhor, a facilidade de ligação de Hong Kong a Macau também foi assinalada como mais um passo para atrair os turistas a visitar Macau, além de Senna Fernandes considerar que “a forma como Macau está a promover-se na Europa também terá de ser integrada com outros destinos”.

“A promoção na Europa não pode ser só Macau, porque quem faz uma viagem de longo curso não está só à procura de um destino, também quererá visitar a China, Hong Kong, a Grande Bahia, por exemplo”, concluiu a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

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A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

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