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“O sector bancário é de longe o maior hoteleiro do País”

Stefano Saviotti dispensa apresentações. É o fundador de um dos grupos pioneiros na hotelaria portuguesa, o Dom Pedro Hotels. Falou com o Publituris na semana em que o seu hotel Dom Pedro Laguna, no Brasil, foi considerado o melhor resort da América do Sul. Como é que foram estes anos para o Grupo Dom Pedro… Continue reading “O sector bancário é de longe o maior hoteleiro do País”

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“O sector bancário é de longe o maior hoteleiro do País”

Stefano Saviotti dispensa apresentações. É o fundador de um dos grupos pioneiros na hotelaria portuguesa, o Dom Pedro Hotels. Falou com o Publituris na semana em que o seu hotel Dom Pedro Laguna, no Brasil, foi considerado o melhor resort da América do Sul. Como é que foram estes anos para o Grupo Dom Pedro… Continue reading “O sector bancário é de longe o maior hoteleiro do País”

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Stefano Saviotti dispensa apresentações. É o fundador de um dos grupos pioneiros na hotelaria portuguesa, o Dom Pedro Hotels. Falou com o Publituris na semana em que o seu hotel Dom Pedro Laguna, no Brasil, foi considerado o melhor resort da América do Sul.


Como é que foram estes anos para o Grupo Dom Pedro (desde 2008 até 2014)?
Em 2008 começou a grande crise financeira e afectou muito a hotelaria, porque havia menos dinheiro e menos Turismo. O grupo Dom Pedro sempre teve o cuidado de ter uma solidez financeira muito forte. A crise passou para nós sem problemas. Não tivemos problemas financeiros, mas tivemos uma perda de clientes e, fundamentalmente, uma redução do preço médio. A redução do preço para manter o mínimo de fluxo turístico foi um problema mundial.

Quando é que se começou a notar a recuperação? Pode-se dizer que a crise já foi ultrapassada?
Acho que estamos a recuperar de um modo geral no nível de clientes e de entradas em Portugal, mas também temos que pensar que a oferta aumentou muito rapidamente e fortemente. A nível de preço médio ainda não houve recuperação. Os preços médios da hotelaria ainda estão inferiores a 2008.

Mesmo em 2015?
Sim, mesmo em 2015 a média é inferior a 2008.

Mas isso agora já tem mais a ver com o aumento da oferta do que o número de turistas que estamos a receber?
Claro que no momento em que há mais procura, os preços começam a subir, mas não sobem no próprio dia, porque os contratos com os operadores são feitos com muita antecedência, estou a falar de congressos, grupos. Portanto, um congresso realizado em 2015 foi contratado em 2013. Penso que só a partir de 2016 é que vamos recuperar definitivamente aquele ‘gap’ de preços que se sentiu a partir de 2008.

Durante estes últimos anos assistimos à insolvência de alguns projectos hoteleiros. Problemas de liquidez, muitos com uma grande dívida à banca. No caso do Grupo Dom Pedro, como é que se acautelaram da crise? Preferiram avançar com grandes investimentos?
A decisão foi muito simples. Em 2005 e 2006 já havia alguns sintomas de que poderia haver uma crise. Para mim existem dois sintomas que são muito significativos: o aumento do petróleo, – em 2006 o preço do barril chegou aos 150 dólares; e os juros também subiram 6/7%. O que é que decidimos? Não avançar com novos investimentos, consolidar os investimentos feitos e ter uma situação financeira desafogada.

O Grupo Dom Pedro foi um dos pioneiros do Turismo em Portugal. Foram pioneiros e inovadores: foram dos primeiros a ter pacotes de golfe no Algarve, all inclusive na Madeira, introduzir os buffets. Qual julga ser o posicionamento alcançado pelo grupo? E qual é o posicionamento actual?
O Grupo Dom Pedro tem sido sempre inovador, acabou de referir algumas inovações. Sempre procurámos oferecer algo diferente dos outros. Portanto, o objectivo do grupo é a diferenciação. Neste momento, estamos a fazer um conjunto de investimentos nas unidades que temos, sobretudo na ilha da Madeira, onde havia mais necessidade de fazermos investimentos em renovações. Por outro lado, estamos também a apostar na tecnologia, com um sistema novo de Internet wireless de alta velocidade para o cliente e interacção com a TV no quarto. Este é um tipo de inovação que estamos a fazer para o cliente que hoje procura muito a tecnologia. Dentro das nossas estruturas, procuramos ter cada vez mais informatização e automatização dos sistemas de administração, contabilidade e reservas.

A questão é que nós precisamos de um centro de congressos para mais de 15 mil pessoas. Nenhum hotel tem essa capacidade ou algo que pareça.”

Como é que olha hoje para o Turismo em Portugal, nomeadamente para os destinos onde o Dom Pedro está presente? Começando pela Madeira.
A Madeira tem duas questões: a dificuldade do transporte aéreo e o reforço da capacidade promocional da Madeira. Sei que o Governo Regional tem feito um esforço na estratégia promocional. Agora estamos à espera dos frutos desta estratégia, para dar uma imagem mais moderna da Madeira. Vale a pena conservar as tradições e a cultura madeirense, mas a Madeira tem que ser mais do que isso, tem que ser também atractiva para gente mais nova. A Madeira era muito procurada no Inverno e o Verão era a época baixa. Isso inverteu-se e o Verão é a época alta e o Inverno perdeu clientes. Penso que a razão fundamental para isso ter acontecido é por terem surgido destinos concorrentes com um clima ainda melhor, nomeadamente no Norte de África. Só que hoje estes países vivem num clima social e de insegurança muito negativo. Por isso, penso que pode voltar a aparecer uma procura para destinos como a Madeira, que não têm as mesmas condições que os destinos do Mar Vermelho, mas que têm uma segurança e uma tranquilidade que esses destinos já não oferecem.

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Stefano Saviotti fala sobre a estratégia do grupo Dom Pedro para não ser atingido pela crise, da actual situação, dos hotéis e do País, e do futuro.

E como vê o Algarve?
Tivemos uma recuperação muito forte do Algarve. No caso de Vilamoura, temos uma situação muito positiva, por causa da compra de Vilamoura pelo grupo Lone Star, que comprometeu-se a fazer grandes investimentos, não só a nível de infra-estruturas, como a nível promocional, ou seja, voltar a pôr Vilamoura como um destino top mundial. Isto para nós é muito positivo. Vai beneficiar hotéis, restaurantes, comércio, a marina. Tudo isto vai animar se tivermos um nível de Turismo com mais qualidade e capacidade de compra. Um dos problemas do Algarve é que não conseguimos ter, mais uma vez, o nível económico de turistas de outros destinos turísticos.

Não será por falta de qualidade do Algarve. É por falta de posicionamento?
É a imagem. Uma pessoa tem uma imagem de Ibiza, Saint Tropez e Cannes fantásticas do ponto de vista económico e tem uma imagem menos ‘fashionable’ do Algarve. Devo dizer que eu conheço muito bem todos estes destinos e se comparar a qualidade do Algarve em relação a Ibiza, é uma coisa impressionante: a capacidade de saneamento básico não é suficiente, tem falta de infra-estruturas, engarrafamentos brutais, a Internet não funciona porque não está preparada para aquele fluxo de Turismo. Apesar disso, os preços da restauração e da hotelaria são o dobro dos preços praticados no Algarve. Temos que posicionar o nosso produto para aquilo que ele realmente vale.

Como é que se faz isso?
Temos que inovar e inventar como outros países o fizeram. Claro que o festival de cinema de Cannes é um momento cool, onde aparecem actores, actrizes, realizadores e, portanto, a imprensa mundial está lá reunida e transforma aquele evento num fenómeno mundial. Nós não temos nenhum evento que seja minimamente comparável com isto. Precisamos de criar alguns eventos, que tenham prestígio internacional. Em Portugal tivemos um evento que tinha prestígio internacional, que era a Fórmula 1, que criou uma imagem do Estoril muito importante naquele período. Perdemos a Fórmula 1 e sentiu-se efectivamente este esquecimento. Se não se fala de um destino, ele desaparece. Ibiza vive dos grandes nomes da música que actuam nas discotecas, os Dj’s, a Paris Hilton, etc. Penso que, fundamentalmente, Portugal precisa de criar eventos de grande prestígio. Tivemos um evento que pôs Lisboa no mapa, que foi a Expo 98. A Expo teve um significado muito importante para Lisboa e que durou vários anos. Depois este fenómeno esmorece, não dura para sempre.

Falta falar de Lisboa. Recebemos alguns eventos que também atraíram muitos turistas, como a final da Liga dos Campeões, o Congresso dos Rotários?
Atraem, mas não são muito mediáticos, porque não têm nomes sonantes que criam aquele mediatismo que precisamos. Mas evidentemente que cada um destes eventos é importante. Precisamos de eventos para chamar a atenção. Lisboa, neste momento, tem uma imagem muito boa. Como sabe, vivo muito mais no estrangeiro do que em Portugal e, portanto, sei o que se passa fora e o que se fala de Portugal. Acho que, honestamente, Portugal é considerado, nomeadamente Lisboa, como um destino seguro, com bom clima, boa gastronomia e as pessoas são simpáticas. Mas continua a ser muito desconhecido. Não está ao nível de outras capitais. Um outro ponto que considero que faz falta a Lisboa é um centro de congressos. É um daqueles casos que espero que se possa voltar atrás sobre uma decisão tomada.

Na altura, as opiniões sobre a necessidade de um Centro de Congressos em Lisboa não foram consensuais, mesmo entre os hoteleiros.
Também tenho infra-estruturas para meetings. A questão é que nós precisamos de um centro de congressos para mais de 15 mil pessoas. Nenhum hotel tem essa capacidade ou algo que pareça. Como sabe, o nosso resort no Brasil está perto da cidade de Fortaleza, o centro de congressos da cidade tem 74 mil metros quadrados de área de construção, ou seja, é muito maior que toda a FIL, e tem duas salas de 16 mil metros quadrados. Ou seja, dá para 20 mil pessoas e a cidade é Fortaleza, não é uma capital.



Falamos do centro de congressos, o que me leva a perguntar sobre a taxa turística de Lisboa. Concorda com a medida?
Na altura, estive numa reunião da Confederação do Turismo Português e concluímos que um aumento do nível de impostos e taxas para o Turismo não era positivo. Basta olharmos para número de unidades que já entraram em ‘default’. Acho que, aliás, o sector bancário é de longe o maior hoteleiro do País, o que significa que não há ainda o equilíbrio económico do sector turístico hoteleiro. Portanto, o aumento da carga fiscal de uma maneira ou de outra não é positivo. Mas havia questões que podiam ser conversadas e negociadas tendo a noção clara de como estas verbas iriam ser aplicadas. Isto foi o que saiu da reunião da CTP e que foi transmitida por carta à Câmara de Municipal.
É claro que quando se diz qua a taxa é paga pelo turista, tudo é pago pelo turista. O que acontece é que o turista depois faz contas daquilo que paga. Quanto maior for o custo total, menos competitivo é o destino. Duas pessoas num quarto são logo dois euros, se a receita média da hotelaria em Lisboa é de 80 euros, dois euros significam 3% dessa receita. Portanto, não é tão displicente como isso e, às vezes, é o início de uma taxa que facilmente pode ser aumentada, conforme as necessidades. Tenho algum receio quando se cria um novo imposto. Mas se esta taxa servisse para algo que tem interesse para o Turismo, que possa trazer um turista com mais capacidade de compra, este é um aspecto que vale a pena analisar e desenvolver.

E quanto ao IVA da Alimentação e das Bebidas, considera que deveria baixar?
A taxa média de IVA na restauração na Europa é 10 ou abaixo de 10%. Em Itália é de 10%, em Espanha é 10% e em Portugal é 23%. Temos uma diferença substancial. Claro que isto para nós é um peso superior, isto sai da receita líquida do hotel ou do restaurante e piora os resultados económicos. Li um artigo há seis meses no qual a Comissão Europeia dizia que cerca de 60% das actividades turísticas portuguesas estavam em perigo de insolvência. Quando verificamos este tipo de informações que é dada por uma entidade totalmente independente, temos de nos preocupar com a situação real, e não teórica, do sector. O sector tem fragilidades muito grandes. Foi muito financiado, os juros tornaram-se muito pesados, passou um período de cinco, seis anos no qual tiveram prejuízos de exploração, antes mesmo da função financeira e, portanto, encontram-se muitas unidades em situação de insolvência. Muitas já foram entregues ao sistema bancário, que também não as quer, porque não é função da banca gerir hotéis. Portanto, temos que ver a situação real e tentar corrigi-la. Não pode estar tudo bem, porque atravessámos uma crise nestes anos, como eu nunca tinha conhecido. Afectou diferentes sectores, assistimos a falências de empresas e de bancos que teria sido impensável que pudesse acontecer. Toda a economia mundial ainda não saiu desta recessão, está no bom caminho e esperamos que mantenha este bom caminho.

Brasil
Apesar da crise em Portugal, continuaram a desenvolver o resort no Ceará, Brasil, o Aquiraz Riviera, e abriram em 2011 o hotel Dom Pedro Laguna. Em que fase está o resort?
O resort está numa fase concluída do ponto de vista das infra-estruturas. Está construído o Hotel Dom Pedro Laguna, estão abertos mais dois apart-hotéis, com um total de 450 apartamentos, que já entraram em funcionamento este ano. Estamos a contruir um conjunto de casas de alto nível que também estão vendidas e construídas em conjunto com parceiros locais, e temos muito mais para desenvolver, porque o projecto é do tamanho de uma Quinta do Lago. Para que todas as construções estejam concluídas ainda vai levar vários anos.

Como é que está o mercado brasileiro?
Nos últimos meses, o Brasil parou à espera de uma definição política. Acho que o problema do Brasil é mais um problema político do que económico. Até haver uma definição política, dificilmente vamos melhorar o problema económico. É um país muito grande, a sua dimensão permite uma resiliência que um país pequeno podia não ter, tem recursos naturais fantásticos e, portanto, acredito, que o Brasil vai sair muito bem desta crise.
Em relação ao Turismo, haverá uma tendência para o aumento do Turismo Interno e, portanto, estamos a sentir os benefícios desta situação. A saída para o estrangeiro está mais limitada. Por outro lado, no que diz respeito ao imobiliário turístico, também há muito pouca oferta, porque existem poucos resorts do género do nosso e isso permite-nos encarar com tranquilidade a situação. Por último, o que fizemos foi novamente ter uma situação financeira extremamente sólida.

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O Dom Pedro Laguna Beach Villas & Golf  Resort, no Ceará, foi considerado o melhor resort do Brasil e melhor resort de praia da América do Sul, nos World Travel Awards 2015.

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O projecto reúne ainda os quatros investidores: o grupo brasileiro M. Dias Branco, o Ceará Investment Fund – Fundo Turístico Imobiliário; o Grupo Dom Pedro e o Grupo Violas?
Sim, temos o nosso sócio brasileiro, o grupo M. Dias Branco, que é um dos maiores grupos do Brasil, o Grupo Violas, Dom Pedro, e um Fundo de Investimento, onde participam vários investidores. O projecto é completamente auto-financiado.

Tencionam investir mais no Brasil?
Temos mais projectos no Ceará: um projecto perto do Aquiraz, que entrou em licenciamento. Trata-se de um loteamento junto à praia e estamos à espera da licença para avançar. Mas sempre em parceria com os nossos parceiros no Brasil. No Brasil não convém trabalhar sem um sócio local.

Associativismo
Foi fundador da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e da Confederação do Turismo Português (CTP). Como é que olha hoje para o associativismo?
Afastei-me um pouco, porque como passo pouco tempo em Portugal, não tenho tempo para acompanhar o associativismo. É uma responsabilidade minha. Aliás, dos hoteleiros em geral. A hotelaria não tem tido um grande espírito associativo. Alguns com o seu esforço pessoal tentam desenvolver a actividade, mas não há uma união de esforços. Há muitas associações, e isso enfraquece ainda mais. Por isso, na altura, quis, juntamente com outros, criar a CTP, que começou como o Conselho Nacional das Empresas de Turismo e era uma delegação da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). Depois, quando cresceu o suficiente, tornou-se na CTP. O objectivo era juntar todas as várias associações do sector debaixo do mesmo chapéu. Nós optámos por ficar na CTP que representa do conjunto total das regiões e dos sectores.

Como é que vê a situação da TAP?
Por enquanto não temos a noção de como vai funcionar esta privatização, mas temos a esperança que tenha uma dinâmica muito positiva e que aumente o número de aviões, ligações, destinos, etc.
Por exemplo, verificámos um dinamismo positivo na privatização da ANA. Sentimos o aeroporto, nomeadamente, o Aeroporto de Lisboa com uma dinâmica diferente. Já acontecia com a ANA pública, mas hoje essa dinâmica acelerou.
A privatização da TAP não tinha alternativa. Portanto, é importante que agora tenham capacidade de injectar dinheiro e façam todos os investimentos que a TAP necessita.

1304_pg34_7Futuro
Em 2012, disse numa entrevista que o seu objectivo era abrir mais hotéis em cidades. Mantém essa intenção?
Passados três anos ainda não fizemos nada. Primeiro, porque estes últimos anos foram anos difíceis para o Turismo. Neste momento, a cidade onde queremos abrir um hotel é no Porto. Estamos à procura de uma localização para poder abrir um hotel na cidade. Até 2016, gostaríamos de concretizar a compra de uma unidade ou de um terreno. Pode ser uma unidade já existente, o que se torna uma solução mais rápida, ou então um terreno apto para a construção de raiz. Seria uma unidade no centro da cidade, mais para lazer, mas claro que depois terá sempre uma componente de negócios. Não estamos a pensar em unidades fora do centro da cidade.

Por onde passa o futuro do Grupo Dom Pedro?
Temos esta responsabilidade muito grande no Brasil, porque estamos a desenvolver um projecto gigantesco, que absorve grande parte do nosso tempo. Em Portugal, estamos sempre com atenção ao que pode aparecer. Temos tido várias conversas. Estamos abertos a oportunidades que possam aparecer, até em Lisboa.

Com o know-how que o grupo detém, a gestão de activos poderia ser uma opção de negócio?
Fiz isso no passado, entre o final dos anos 70 até quase 2000. Deixámos este modelo, porque o tamanho médio das unidades em Portugal obriga a um esforço de gestão cuja remuneração não é interessante. E, portanto, acabámos por perder a concentração nas nossas unidades, para acompanhar unidades que muito pouco contribuíam para o resultado do grupo.

Alguma vez recebeu uma proposta para vender o Grupo Dom Pedro?
Recebo quase todos os dias. Há muita procura para Portugal nestes últimos anos. Há muitos contactos, mas penso que muitos destes são na tentativa de encontrar um “negócio sob stress”, o que não é o nosso caso.

 

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Mayka Rodríguez assume presidência nacional do CIDH em Portugal

Mayka Rodríguez foi nomeada para a direção do Círculo Internacional de Diretores e Diretoras de Hotelaria (CIDH), tornando-se assim na primeira pessoa a liderar uma presidência nacional fora de Espanha.

Para além de orientar e dirigir as atividades do CIDH em Portugal, Mayka Rodriguez será responsável por promover a colaboração entre profissionais, desenvolver iniciativas e representar a associação em eventos nacionais e internacionais.

A atual diretora-geral do Sofitel Lisbon Liberdade, em Lisboa, junta-se assim a Vicente Romero, que continuará a liderar a presidência mundial e a presidência nacional espanhola, formando uma equipa para liderar os esforços da organização a nível nacional e internacional.

Com uma “vasta experiência no domínio do turismo e da gestão hoteleira”, Mayka Rodriguez assume desde 2017 a direção-geral do Sofitel Lisbon Liberdade 5*. Anteriormente, ocupou cargos de responsabilidade em várias marcas hoteleiras da Accor em países como Espanha, França, República Dominicana, Colômbia, Guiné Equatorial, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, nomeadamente como diretora de operações do Sofitel Bahrain Zallaq Thalassa Sea & Spa 5* e diretora da divisão de alojamento do Sofitel Santa Clara Cartagena 5*.

Além do percurso trilhado no turismo, Mayka Rodriguez foi Conselheira de Comércio Externo de França em Portugal nos últimos sete anos.

“Estamos certos de que o conhecimento e a experiência de Mayka Rodriguez contribuirão para o nosso objetivo de estarmos próximos dos profissionais e de lhes oferecer uma estrutura de informações, serviços e contactos que os beneficiarão no seu trabalho quotidiano, com o objetivo crucial de valorizar o perfil do profissional em todos os seus vínculos”, afirma Vicente Romero, fundador e presidente do CIDH, em nota de imprensa.

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Pour Suisse Tourisme, le nouveau logo “Switzerland” – exclusivement en anglais – “constitue la base logique pour la marque de la destination de vacances et de voyage qu’est la Suisse”.

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Turismo da Suíça ganha novo logotipo depois de quase 30 anos

Depois de quase 30 anos sob a bandeira da flor dourada, o Turismo da Suíça apresentou o seu novo logotipo esta segunda-feira em Genebra. Assim, a organização deixará de apenas promover o destino, passando a “acompanhar o turista ao longo da sua viagem, desde a inspiração até ao planeamento”.

O novo logotipo “Switzerland” – exclusivamente em inglês – “forma a base lógica para a marca do destino de férias e viagens Suíça”, escreve o Escritório Nacional de Turismo da Suíça (ONST). Em vez da letra T, uma cruz suíça simboliza a origem confiável e o otimismo do destino suíço. Mas esta cruz simbólica vai muito além de uma simples bandeira nacional: foi ampliada e decorada com um monocromático de cinco tons que oscila entre o vermelho e o rosa, sinais de modernidade, diversidade e autonomia.

A imagem da Suíça turística hoje conhecida no imaginário coletivo foi criada em 1995 sob a égide de um novo logotipo: a flor dourada.

Durante muitos anos, não só o Suisse Tourisme, mas também uma série de organizações sectoriais e destinos promoveram a sua oferta turística com este logotipo. A flor dourada é hoje associada à Suíça turística pela população e por muitos visitantes.

A Suisse Tourisme (ST) revelou que a sua nova identidade digital está em sintonia com os tempos, o novo universo da marca simboliza a promessa turística de longa data da Suíça: natureza, hospitalidade e fiabilidade.

Hoje, quase 30 anos depois, as exigências impostas a uma marca são completamente diferentes das dos anos 90. É por isso que a ST decidiu criar um novo universo de marca digital tão único quanto reconhecível. O caminho iniciado em 1995 é assim continuado de forma consistente, mas a um nível mais elevado. Pela primeira vez na história da promoção turística suíça, uma simples sigla é transformada num universo completo de marca.

A transição completa para o novo universo da marca deve demorar alguns meses.

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SET e presidente da Câmara Municipal de Aveiro inauguram o MS Collection Aveiro

O hotel localizado em Aveiro insere-se num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz, e representou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group.

O MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, a primeira unidade hoteleira de cinco estrelas no centro desta cidade, foi oficialmente inaugurado pelo Secretário de Estado do Turismo (SET), Pedro Machado, e pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.

A inauguração decorreu no passado sábado, 27 de abril, e contou com a presença do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, do CEO do MS Group, Pedro Mesquita de Sousa, e do chef Rui Paula, responsável por conceber o conceito do restaurante desta unidade em parceria com o MS Group.

Na cerimónia estiveram ainda presentes “representantes do Turismo Centro de Portugal, da AHRESP, e das forças vivas da cidade”, como indicado em nota de imprensa.

Recorde-se que o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro abriu portas em setembro do ano passado, inserido num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz. Além da oferta gastronómica do restaurante Prosa, inserido no hotel, o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro tem ainda um spa com área termal.

Este hotel de charme marcou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group, num investimento de oito milhões de euros.

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Património cultural da Madeira promove-se em 30 vídeos informativos

A Associação de Promoção da Madeira e a Secretaria Regional de Turismo e Cultura, em colaboração com a Direção Regional da Cultura, acabam de lançar o projeto AP_ARTE, iniciativa destinada a divulgar e promover o rico património cultural da Região, numa série de 30 vídeos.

O projeto AP_ARTE, consiste numa série de 30 vídeos de curta duração produzidos pela Vinco Films. Cada vídeo destaca uma peça de arte única encontrada em sete espaços culturais distintos na Madeira, incluindo o Convento de Santa Clara, o Museu de Arte Contemporânea da Madeira, o Museu Etnográfico da Madeira, o Universo de Memórias, o Museu de Fotografia da Madeira, a Casa – Museu Frederico Freitas e o Museu Quinta das Cruzes.

Estas peças de arte foram selecionadas com base na sua importância histórica e patrimonial, bem como na sua relevância para a identidade cultural da Madeira. Cada vídeo, para além de descrever a obra de arte em destaque, proporciona, também, uma visão única sobre os espaços culturais onde a mesma está alojada, destacando a sua contribuição para a riqueza cultural da região.

O objetivo do projeto AP_ARTE é não só divulgar o vasto património cultural da Madeira, mas promover, igualmente, a educação orientada para a cultura e incentivar a descoberta e a valorização do mesmo. Através desta iniciativa, os espetadores são convidados a explorar e apreciar a diversidade do património madeirense, enriquecendo, assim, a sua experiência cultural.

 

 

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Congresso da APAVT em Macau será de 2 a 5 de dezembro de 2025

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) anunciou, este segunda-feira as datas de realização do seu 50º Congresso Nacional, que como já era conhecido, será em Macau, em 2025. Assim, decorrerá de 2 a 5 de dezembro.

O anúncio das datas ocorre um ano após a confirmação de Macau como o local do congresso, que foi comunicado na MITE (Macau International Travel Expo) de 2023.

Aproveitando a edição deste ano da mesma feira, onde a APAVT participou de novo, com o apoio da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, liderando uma comitiva de cerca de 30 profissionais de turismo de Portugal, da CEAV (Confederação Espanhola de Agências de Viagens) e da ECTAA (Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos), consolidou com as autoridades turísticas de Macau estas datas.

Refira-se que o 50º Congresso Nacional da APAVT, em 2025, coincide com a celebração do 75º aniversário da Associação.

Entretanto, como também já foi revelado, o congresso da APAVT deste ano que, ocorre de 24 a 26 de outubro em Huelva (Espanha).

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Turismo de Marrocos com olhos postos no Mundial de Futebol 2023

O Ministério marroquino do Turismo e Artesanato estabeleceu a meta de atingir 17 milhões de chegadas internacionais em 2026 e 12 mil milhões de euros de receitas e prevê planos ainda maiores para 2030, ano do Campeonato do Mundo de Futebol.

A perspetiva de co-organizar o Mundial de Futebol em 2030 com Portugal e Espanha e sugere muitos desafios para o destino, mas também “uma imensa oportunidade para o turismo. Estamos a preparar-nos investindo em infraestruturas de alojamento, mas também em estradas e aeroportos”, disse Fatim-Zahra Ammor, ministra do Turismo e Artesanato de Marrocos, durante um fórum na cidade de Rabat, citada pelo jornal francês Tourmag.

Refira-se que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou em outubro passado que a edição de 2030 do Campeonato do Mundo seria organizada conjuntamente por estes três países. No entanto só deve ratificar oficialmente esta decisão no final de 2024.

“O turismo não é um setor entre outros. É um pilar fundamental da nossa economia e da nossa cultura. Este setor representa 7% da nossa economia e 800 mil empregos”, realçou a ministra.

Em 2022, Marrocos registou 11 milhões de visitantes estrangeiros, alcançando 84% dos níveis de 2019. Em 2023, os níveis pós-Covid são ultrapassados ​​com 14,5 milhões de turistas, marcando “um recorde absoluto” de 10 mil milhões de euros de receitas.

“Continuamos a progredir”, acentuou a governante, com um aumento de 13% no final de março, face a 2023. Este sucesso, conforme lembrou, “é o resultado de uma estratégia clara. Foram investidos 600 milhões de euros pelo governo, é um compromisso sem precedentes no setor do turismo em Marrocos”, avança o mesmo jornal.

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Líderes mundiais das viagens e turismo desenvolvem parceria histórica em nome da natureza

O Conselho Mundial de Turismo de Viagens (WTTC), o Turismo da ONU e a Aliança de Hospitalidade Sustentável unem forças para apoiar o turismo positivo para a natureza.

Os principais intervenientes do setor das viagens e turismo a nível mundial publicaram um relatório que define o seu plano conjunto para ajudar a travar e reverter a perda de biodiversidade.

Desenvolvido em colaboração com a consultoria especializada Animondial, o relatório é a promessa do setor de apoiar a implementação do Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal (GBF), o Plano de Biodiversidade da ONU.

Apresenta mais de 30 estudos de caso de ações inspiradoras e progressivas de todo o mundo, envolvendo grandes e pequenas empresas, agências governamentais nacionais e locais, grupos da sociedade civil e parcerias intersetoriais.

Ao oferecer orientações e conhecimentos práticos, este relatório não só destaca a ligação intrínseca entre a biodiversidade e a resiliência do turismo, mas também capacita as empresas para se tornarem guardiãs da natureza.

Segundo Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, “esta parceria histórica com pesos pesados ​​do setor de viagens e turismo é um passo significativo na nossa jornada coletiva em direção a um setor mais sustentável e responsável”, para realçar que “este relatório não é apenas uma publicação, mas um movimento em direção à integração ambiental a gestão no centro das experiências de viagem”.

Por sua vez, Zurab Pololikashvili, secretário-geral do Turismo da ONU, reconheceu o papel de vanguarda da organização que lidera na integração do turismo na agenda mais ampla da biodiversidade da ONU, incluindo o apoio ao trabalho do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). “Esta nova colaboração crucial entre os principais intervenientes globais estabelece um quadro robusto para práticas sustentáveis ​​que não só geram um impacto significativo, mas também exemplificam o poder dos esforços unidos na conservação da biodiversidade”.

Para Zurab, “este relatório é um testemunho do que podemos alcançar juntos para a preservação da natureza. inspirando um movimento global em direção a um turismo mais sustentável e resiliente.”

Finalmente, Glenn Mandziuk, CEO da Sustainable Hotel Alliance, disse que “este relatório é um marco para as viagens e turismo, representando o nosso compromisso como indústria de proteger e conservar a natureza. A Aliança tem orgulho de contribuir e colaborar neste processo perspicaz e de ação. A natureza sustenta a nossa sociedade, as economias e, na verdade, a nossa própria existência”.

Reconhecendo que o setor tem um papel crítico a desempenhar na proteção e conservação da biodiversidade, a abordagem do Turismo Positivo para a Natureza foi concebida para ser uma pedra de toque para mudanças viáveis. Centra-se em equipar o setor com as ferramentas e conhecimentos necessários para nutrir e proteger os destinos dos quais depende.

O compromisso da parceria de trabalhar no sentido de “resultados positivos para a natureza” baseia-se em amplas consultas com especialistas de empresas, governos, universidades e sociedade civil, incluindo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e a Comissão Mundial de Áreas Protegidas (WCPA).

 

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January 19, 2023, Brazil. In this photo illustration, the TAAG Linhas Aéreas de Angola logo is displayed on a smartphone screen. It is the national airline of Angola, having its headquarters in Luanda

Aviação

TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé

O presidente da TAAG revelou que, entre julho e setembro, a companhia aérea de bandeira angolana vai receber novos aviões, o que permite retomar uma rota abandonada em 2016, na altura com a justificação de que as ligações não eram rentáveis.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai retomar, ainda este ano, os voos entre Luanda, capital angolana, e a cidade da Praia, em Cabo Verde, numa operação que deverá contar com escala em São Tomé e Príncipe, avança a Lusa, que cita o presidente da companhia.

“Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV, mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde”, afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente.

A Lusa recorda que a TAAG suspendeu, no final de 2016, os voos diretos entre Luanda e a Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

No entanto, agora, a TAAG vai, segundo o seu presidente, receber novas aeronaves entre julho e setembro, pelo que a partir dessa altura poderá dizer “o dia concreto” em que será retomada a operação.

António dos Santos Domingos não quis, contudo, revelar mais detalhes sobre a operação, uma vez que ainda decorrem contactos e porque serão as questões económicas a ditar a frequência de voos.

“Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência”, explicou, revelando que a TAAG e a TACV vão renovar o contrato de ‘leasing’ que mantêm por mais um ano.

Recorde-se que a TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.

 

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Destinos

Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros

A requalificação do Miradouro do Zebro, no concelho de Oleiros, que acaba de ser inaugurado, torna o espaço um atrativo turístico não apenas local, mas também regional e internacional, impulsionando assim a economia local através da visita de turistas.

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O Miradouro do Zebro, situado na Freguesia de Estreito-Vilar Barroco (concelho de Oleiros), foi requalificado com projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira e é o único miradouro em Portugal com a sua assinatura.

Na inauguração estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Na ocasião, conforme avança nota publicada na página oficial da Câmara Municipal de Oleiros, o secretário de Estado do Turismo destacou a notável influência da “marca global” de Siza Vieira, apontando-a como uma referência, que tem os seus seguidores”, por ser um dos mais premiados arquitetos do mundo, galardoado pelo prestigiado Prémio Pritzker.

Pedro Machado salientou, ainda, que a obra em questão “surge num território improvável, no meio da natureza”, atraindo não apenas estudantes de arquitetura, mas também entusiastas de todo o mundo.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno considerou que a infraestrutura “é uma mais valia para esta região, que tem características naturais ímpares e é agora um local de visita obrigatório”.

A atração de visitantes a Oleiros foi o objetivo que sustentou a ideia do anterior presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, que convidou em 2021, o arquiteto a visitar o miradouro e a estudar a sua requalificação. Reforçou que se as pessoas “quiserem ver este que é o único miradouro desenhado por Siza Vieira, terão de vir a Oleiros”.

Já o atual presidente da autarquia de Oleiros, sublinhou que “temos um concelho com locais com vistas maravilhosas” e está a ser estudada “a criação de outros miradouros e um deles está para breve”.

O autarca demonstrou o orgulho que é Oleiros passar a figurar no circuito de obras mundiais de Siza Vieira, lado a lado com outras cidades. Miguel Marques salientou que “se sermos rurais é estarmos aqui, naquilo que é mais genuíno e autêntico, naquilo que é o bem-receber, então podem-me chamar rural que eu fico e ficamos todos muito satisfeitos”.

Refira-se que o miradouro é composto por uma plataforma de planta circular, de 15 metros de diâmetro, fixada na rocha, com vista panorâmica, instalada a 30 metros do solo e a 150 metros desde o fundo do vale.

 

 

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Alojamento

Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

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