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Portugal 2020: 5 Princípios e Outros Tantos Equívocos

Leia o artigo de opinião de António Abrantes, Professor Universitário da universidade Lusófona.

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A Secretaria de Estado do Turismo disponibilizou, para efeitos de consulta pública, o documento “Turismo 2020 – cinco princípios para uma ambição”. O documento define os princípios orientadores das políticas públicas da área do turismo para 2016-2020 e substitui o PENT – Plano Estratégico Nacional de Turismo, que assim expira.

O documento tem subjacente um posicionamento filosófico e expressa uma opção política. Nele se verte a corrente individualista e, consequentemente, nele se assume o primado da liberdade do indivíduo perante a sociedade e o Estado.

Percebem-se, assim, os princípios anunciados (que são carreados para a actividade económica do turismo) centrados essencialmente no indivíduo e na sua liberdade de acção sem limites ou obstáculos (quer enquanto pessoa individual ou pessoa colectiva).

Neste contexto, e no plano político, existe um Estado Liberal, com intervenção mínima na economia. Este intervém apenas no estritamente necessário para garantir a liberdade e igualdade dos cidadãos e iniciativa do mercado (iniciativa privada e individual). O Estado deixa de assumir papéis de planeamento, coordenação e fiscalização, etc., exercendo, quanto muito, um papel de regulador. As empresas e as famílias (consumidores) tomam as decisões fundamentais na economia, encarregando-se o mercado de encontrar os equilíbrios necessários.

Neste ponto o documento é claro e saúda-se a frontalidade. É uma opção política legítima e respeitável em democracia, principalmente se orientadora da acção do Estado no decurso do horizonte temporal da legitimação governativa.

O elenco de princípios enunciados (pessoa, liberdade, abertura, conhecimento e colaboração) não são novos (alguns destes têm séculos), nem originais (porquanto já assumidos) no plano político, mesmo no plano interno em regime democrático. A sua graduação, por desmedida mitigação, essa sim é única, mesmo em regimes liberais.

A eleição e defesa destes princípios é sustentada ao longo do documento numa leitura do passado (e também do presente) que se pode resumir da seguinte forma:

  1. O Estado foi um castrador, um estorvo, um empecilho, um Velho do Restelo (linha que pode levar a entender também o terem sido, em igual medida, todos aqueles governantes que abraçaram a pasta do turismo) que não atendeu à evolução e às necessidades da procura turística e não libertou a criatividade dos agentes económicos.
  2. Os agentes económicos pautaram-se por uma atitude de imobilismo, só arriscaram quando apoiados pelo Estado e não introduziram elementos de inovação no negócio e na operação.

Mas sempre se poderá perguntar, se no meio dos inúmeros e sucessivos “melhor ano de sempre do turismo português” não terá tido, esse mesmo Estado, uma pitada que seja de responsabilidade nesse sucesso? Ou questionar ainda se os empresários, mesmo quando veladamente apodados de conservadores e pouco inovadores, não terão tomado decisões de investimento, assumido risco empresarial e ajudado a criar uma oferta turística que catapultou o turismo como principal actividade transacionável de serviços nacionais?

O documento, na sua essência política, vive de uma fluidez de discurso, de encantamento da palavra, mas também de alguns equívocos que se centram fundamentalmente no seguinte:

  1. Conceptualização do turismo

O princípio da “Pessoa”: O visitante é o elemento central do turismo. Ele é, obviamente, uma pessoa. Tanto quanto o é um médico, um operário, um político. Mas é a motivação da viagem, as necessidades decorrentes da viagem, a condição da viagem, etc. que fazem dele (do visitante) um turista ou um visitante do dia. É esta sua condição, associada a recursos, equipamentos, facilidades e relações que determina a ocorrência da actividade humana (com expressão económica, social, territorial, etc.) que se denomina de turismo.

A “pessoa” abstracta e indistinta, mesmo que viajando (viajamos todos os dias, v.g. de casa para o trabalho) não constitui o foco central do turismo. Só a “pessoa” enquanto na condição de “visitante” o é.

  1. Crescimento versus Competitividade

A ambição expressa, diz-se, ser clara: “Tornar Portugal no destino turístico mais dinâmico e ágil da Europa”. Contudo da leitura do documento decorre que a ambição é crescer mais do que a média dos nossos principais concorrentes.

A ambição representa, como é referido, uma aspiração de competitividade e de “situar Portugal entre os dez destinos turísticos mais competitivos do mundo nos próximos anos”. Mas confunde-se, por demasiadas vezes, competitividade com crescimento. O crescimento é uma condição necessária, mas não suficiente para a competitividade. Os melhores anos de turismo não asseguram necessariamente a competitividade do nosso turismo.

  1. Dimensões da competitividade

São conhecidas as dimensões e determinantes da competitividade do turismo e podem ser consultadas na publicação do Fórum Económico Mundial sob título de “Índice de Competitividade das Viagens e Turismo”. No cômputo global, Portugal assume lugar de relevo e prestigiante.

A pretexto de alcançar a competitividade do nosso turismo, o documento expressa linhas de actuação. Contudo são exíguas aquelas que incidem sobre as dimensões e determinantes da competitividade. Nada se refere quanto ao mercado de trabalho, à segurança, saúde e higiene, competitividade de preços, sustentabilidade ambiental, etc. Ou seja, o documento enfatiza, e bem, a necessidade da competitividade do nosso turismo, mas falha na apresentação de medidas para a grande parte dos factores determinantes dessa condição de competitividade.

  1. Instrumentos de Política

O documento, di-lo, não é um Plano, mas também não configura uma estratégia. O documento é um “documento”. Enquanto tal, como poderá configurar-se como base estratégica de uma política (ignorando a existência de comando legal que aponta para tal existência- ver “Lei de Bases”) ou como instrumento de política? Enquanto exercício de reflexão sempre é possível encontrar nele virtualidades (e em abono apresenta algumas), mas não assegura uma orientação clara às entidades públicas com intervenção no turismo.

  1. Eleição de Objectivos e Monitorização dos Resultados

O documento é avesso à assumpção de objectivos. Situação incompreensível quando proposto por um departamento governamental de um Governo que passou quatro anos a ter que cumprir metas, prosseguir objectivos e monitorizar resultados!

O documento, em alternativa, dá preferência a cenários que, por definição, são difusos, dificilmente monitorizáveis. A prestação de contas por parte do Estado, mesmo que numa versão minimalista de papéis, é um princípio basilar numa sociedade democrática que deve permitir o escrutínio pelo contribuinte dos resultados alcançados face ao esforço financeiro que lhe foi solicitado.

 

Estes equívocos minam a sustentabilidade do documento e não lhe conferem força motivadora.

Estamos pois em presença de um “documento” que traduz uma perspectiva liberal da acção do Estado, que promove a sua retirada dos assuntos do turismo e, se operacionalizado, marcará uma ruptura com uma intervenção (já hoje mitigada) a nível das medidas públicas para o turismo.

Por este caminho, um dia virá, em que necessitando o turismo do apoio do Estado este dar-se-á por ausente, em férias.

 

Por António Abrantes, Professor Universitário da Universidade Lusófona (Publituris nº1300, 4 de Setembro. 

 

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Turismo do Alentejo e Ribatejo, 25 de abril, Inatel e cruzeiros na edição 1510 do Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões. O 25 de abril, Inatel e um dossier dedicado aos cruzeiros também constam desta edição.

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A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões.

Nesta edição, publicamos também uma análise ao impacto do 25 de abril de 1974 no turismo nacional, através dos “Cadernos de Turismo”, que contêm informação estatística dessa altura, compilada pelo economista António Paquete, colaborador do jornal Publituris desde 1984.

A atividade do Inatel também está em destaque nesta edição, que conta com uma entrevista a Francisco Madelino, presidente do Conselho de Administração da Fundação Inatel. O responsável fala sobre a importância do turismo para esta instituição, que usa as receitas provenientes deste setor para fazer política social.

As novidades dos parques temáticos nacionais também estão presentes nesta edição, num artigo que detalha a oferta de alguns dos melhores parques nacionais, assim como de Espanha e França, onde se localiza ainda a “rainha da magia”, a Disneyland Paris, que lançou já em Portugal a campanha “Verão Mágico”.

Nesta edição, o dossier é dedicado aos Cruzeiros, que já recuperaram por completo da pandemia da COVID-19 e atravessam um momento positivo, com vendas em alta para o verão e boas perspectivas também para o próximo inverno.

Além do atual momento positivo que vivem os cruzeiros, conheça também algumas das novidades previstas e os novos navios que estão a chegar e saiba, através de uma entrevista a Fernando Santos, proprietário e diretor-geral da GlobalSea, agência de viagens especializada em cruzeiros, quais são as principais dúvidas que tanto clientes como agentes de viagens ainda têm relativamente a este tipo de férias.

A edição 1510 do Publituris conta ainda com a rubrica “Histórias do Turismo” dedicada ao 25 de abril de 1974, com o Check-In e com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Rodrigues Catapirra (Cluster General Manager Lisboa da Highgate Portugal) e de António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras.

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Edição Digital: Turismo do Alentejo e Ribatejo, 25 de abril, Inatel e cruzeiros na edição 1510 do Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões. O 25 de abril, Inatel e um dossier dedicado aos cruzeiros também constam desta edição.

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A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões.

Nesta edição, publicamos também uma análise ao impacto do 25 de abril de 1974 no turismo nacional, através dos “Cadernos de Turismo”, que contêm informação estatística dessa altura, compilada pelo economista António Paquete, colaborador do jornal Publituris desde 1984.

A atividade do Inatel também está em destaque nesta edição, que conta com uma entrevista a Francisco Madelino, presidente do Conselho de Administração da Fundação Inatel. O responsável fala sobre a importância do turismo para esta instituição, que usa as receitas provenientes deste setor para fazer política social.

As novidades dos parques temáticos nacionais também estão presentes nesta edição, num artigo que detalha a oferta de alguns dos melhores parques nacionais, assim como de Espanha e França, onde se localiza ainda a “rainha da magia”, a Disneyland Paris, que lançou já em Portugal a campanha “Verão Mágico”.

Nesta edição, o dossier é dedicado aos Cruzeiros, que já recuperaram por completo da pandemia da COVID-19 e atravessam um momento positivo, com vendas em alta para o verão e boas perspectivas também para o próximo inverno.

Além do atual momento positivo que vivem os cruzeiros, conheça também algumas das novidades previstas e os novos navios que estão a chegar e saiba, através de uma entrevista a Fernando Santos, proprietário e diretor-geral da GlobalSea, agência de viagens especializada em cruzeiros, quais são as principais dúvidas que tanto clientes como agentes de viagens ainda têm relativamente a este tipo de férias.

A edição 1510 do Publituris conta ainda com a rubrica “Histórias do Turismo” dedicada ao 25 de abril de 1974, com o Check-In e com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Rodrigues Catapirra (Cluster General Manager Lisboa da Highgate Portugal) e de António Paquete (economista e consultor de empresas).

Leia a edição aqui.

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Zimbabué acolhe 1º Fórum Regional da ONU dedicado ao turismo gastronómico

De 26 a 28 de julho de 2024, Victoria Falls (Zimbabué) acolherá a primeira edição do Fórum Regional da ONU dedicado ao turismo gastronómico em África.

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Este evento emblemático pretende destacar o variado património culinário do continente, ao mesmo tempo que promove práticas turísticas sustentáveis.

Celebrando a diversidade das tradições culinárias africanas, este fórum pretende ser o encontro imperdível de sabores, costumes e avanços inovadores, reunindo as mentes mais brilhantes das áreas da gastronomia, turismo, sustentabilidade e preservação cultural.

Para os organizadores, o objetivo central desta iniciativa é explorar como a arte culinária pode entrelaçar-se harmoniosamente com o turismo sustentável.

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Páscoa em março acelerou crescimento da atividade turística

Os bons resultados da atividade turística em Portugal verificados em março foram influenciados pelo efeito de calendário do período de férias da Páscoa, que este ano se repartiu entre março e abril, enquanto em 2023 se concentrou apenas em abril, realçam dados do INE conhecidos esta segunda-feira.

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De acordo com o INE, em março último, o setor do alojamento turístico registou 2,3 milhões de hóspedes e 5,7 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 12,2% nos hóspedes (+7,1% em fevereiro) e 12,8% nas dormidas (+6,4% no mês anterior). No período em análise, as dormidas de residentes cresceram 10,3%, correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as de não residentes subiram 13,8%, totalizando 4,1 milhões.

De entre os estrangeiros que visitaram o nosso país durante o mês de março, o INE indica que o britânico foi o principal mercado emissor em março, tendo registado um crescimento de 9,3%, seguido da Alemanha, que cresceu 12,1%, e da Espanha, que registou o maior crescimento entre os principais mercados no mês analisado, com uma subida de +47,5%. No grupo dos 10 principais mercados emissores, que representaram 75,6% do total de dormidas de não residentes em março, destacaram-se ainda o irlandês, canadiano e norte americano pelos crescimentos mais significativos, +30,7%, +27,5% e +23,9%, respetivamente, face ao mesmo mês do ano anterior.

Já no que diz respeito às regiões, todas registaram acréscimo de dormidas, com maior expressão no Oeste e Vale do Tejo (+29,4%), Centro (+23,1%) e Alentejo (+21,0%). As subidas mais modestas tiveram lugar na Região Autónoma da Madeira (+4,1%) e na Grande Lisboa (+8,9%). As dormidas de residentes apresentaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Região da Madeira (-12,9%) e da Grande Lisboa (-2,4%).

A ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico aumentou em março, para 42,2% e 51,7%, nas taxas líquidas de ocupação cama e ocupação quarto, respetivamente.

Quando o INE analisa os resultados do primeiro trimestre de 2024 conclui que as dormidas aumentaram 7,1%, +3,9% nos residentes e +8,7% nos não residentes, enquanto os hóspedes cresceram 7,7%.

Nos primeiros três meses deste ano, entre os 10 mercados com maior número de dormidas, destacaram-se os crescimentos dos mercados canadiano (+24,2%), polaco (+22,7%) e norte-americano (+18,1%), enquanto os mercados francês e brasileiro registaram os maiores decréscimos (-8,3% e -4,5%, respetivamente).

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Mayka Rodríguez assume presidência nacional do CIDH em Portugal

Mayka Rodríguez foi nomeada para a direção do Círculo Internacional de Diretores e Diretoras de Hotelaria (CIDH), tornando-se assim na primeira pessoa a liderar uma presidência nacional fora de Espanha.

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Para além de orientar e dirigir as atividades do CIDH em Portugal, Mayka Rodriguez será responsável por promover a colaboração entre profissionais, desenvolver iniciativas e representar a associação em eventos nacionais e internacionais.

A atual diretora-geral do Sofitel Lisbon Liberdade, em Lisboa, junta-se assim a Vicente Romero, que continuará a liderar a presidência mundial e a presidência nacional espanhola, formando uma equipa para liderar os esforços da organização a nível nacional e internacional.

Com uma “vasta experiência no domínio do turismo e da gestão hoteleira”, Mayka Rodriguez assume desde 2017 a direção-geral do Sofitel Lisbon Liberdade 5*. Anteriormente, ocupou cargos de responsabilidade em várias marcas hoteleiras da Accor em países como Espanha, França, República Dominicana, Colômbia, Guiné Equatorial, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, nomeadamente como diretora de operações do Sofitel Bahrain Zallaq Thalassa Sea & Spa 5* e diretora da divisão de alojamento do Sofitel Santa Clara Cartagena 5*.

Além do percurso trilhado no turismo, Mayka Rodriguez foi Conselheira de Comércio Externo de França em Portugal nos últimos sete anos.

“Estamos certos de que o conhecimento e a experiência de Mayka Rodriguez contribuirão para o nosso objetivo de estarmos próximos dos profissionais e de lhes oferecer uma estrutura de informações, serviços e contactos que os beneficiarão no seu trabalho quotidiano, com o objetivo crucial de valorizar o perfil do profissional em todos os seus vínculos”, afirma Vicente Romero, fundador e presidente do CIDH, em nota de imprensa.

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Pour Suisse Tourisme, le nouveau logo “Switzerland” – exclusivement en anglais – “constitue la base logique pour la marque de la destination de vacances et de voyage qu’est la Suisse”.

Destinos

Turismo da Suíça ganha novo logotipo depois de quase 30 anos

Depois de quase 30 anos sob a bandeira da flor dourada, o Turismo da Suíça apresentou o seu novo logotipo esta segunda-feira em Genebra. Assim, a organização deixará de apenas promover o destino, passando a “acompanhar o turista ao longo da sua viagem, desde a inspiração até ao planeamento”.

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O novo logotipo “Switzerland” – exclusivamente em inglês – “forma a base lógica para a marca do destino de férias e viagens Suíça”, escreve o Escritório Nacional de Turismo da Suíça (ONST). Em vez da letra T, uma cruz suíça simboliza a origem confiável e o otimismo do destino suíço. Mas esta cruz simbólica vai muito além de uma simples bandeira nacional: foi ampliada e decorada com um monocromático de cinco tons que oscila entre o vermelho e o rosa, sinais de modernidade, diversidade e autonomia.

A imagem da Suíça turística hoje conhecida no imaginário coletivo foi criada em 1995 sob a égide de um novo logotipo: a flor dourada.

Durante muitos anos, não só o Suisse Tourisme, mas também uma série de organizações sectoriais e destinos promoveram a sua oferta turística com este logotipo. A flor dourada é hoje associada à Suíça turística pela população e por muitos visitantes.

A Suisse Tourisme (ST) revelou que a sua nova identidade digital está em sintonia com os tempos, o novo universo da marca simboliza a promessa turística de longa data da Suíça: natureza, hospitalidade e fiabilidade.

Hoje, quase 30 anos depois, as exigências impostas a uma marca são completamente diferentes das dos anos 90. É por isso que a ST decidiu criar um novo universo de marca digital tão único quanto reconhecível. O caminho iniciado em 1995 é assim continuado de forma consistente, mas a um nível mais elevado. Pela primeira vez na história da promoção turística suíça, uma simples sigla é transformada num universo completo de marca.

A transição completa para o novo universo da marca deve demorar alguns meses.

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Hotelaria

SET e presidente da Câmara Municipal de Aveiro inauguram o MS Collection Aveiro

O hotel localizado em Aveiro insere-se num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz, e representou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group.

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O MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, a primeira unidade hoteleira de cinco estrelas no centro desta cidade, foi oficialmente inaugurado pelo Secretário de Estado do Turismo (SET), Pedro Machado, e pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.

A inauguração decorreu no passado sábado, 27 de abril, e contou com a presença do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, do CEO do MS Group, Pedro Mesquita de Sousa, e do chef Rui Paula, responsável por conceber o conceito do restaurante desta unidade em parceria com o MS Group.

Na cerimónia estiveram ainda presentes “representantes do Turismo Centro de Portugal, da AHRESP, e das forças vivas da cidade”, como indicado em nota de imprensa.

Recorde-se que o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro abriu portas em setembro do ano passado, inserido num edifício histórico do século XVIII, outrora residência da família de Eça de Queiroz. Além da oferta gastronómica do restaurante Prosa, inserido no hotel, o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro tem ainda um spa com área termal.

Este hotel de charme marcou a estreia da marca MS Collection, criada para representar o segmento hoteleiro de luxo do MS Group, num investimento de oito milhões de euros.

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Património cultural da Madeira promove-se em 30 vídeos informativos

A Associação de Promoção da Madeira e a Secretaria Regional de Turismo e Cultura, em colaboração com a Direção Regional da Cultura, acabam de lançar o projeto AP_ARTE, iniciativa destinada a divulgar e promover o rico património cultural da Região, numa série de 30 vídeos.

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O projeto AP_ARTE, consiste numa série de 30 vídeos de curta duração produzidos pela Vinco Films. Cada vídeo destaca uma peça de arte única encontrada em sete espaços culturais distintos na Madeira, incluindo o Convento de Santa Clara, o Museu de Arte Contemporânea da Madeira, o Museu Etnográfico da Madeira, o Universo de Memórias, o Museu de Fotografia da Madeira, a Casa – Museu Frederico Freitas e o Museu Quinta das Cruzes.

Estas peças de arte foram selecionadas com base na sua importância histórica e patrimonial, bem como na sua relevância para a identidade cultural da Madeira. Cada vídeo, para além de descrever a obra de arte em destaque, proporciona, também, uma visão única sobre os espaços culturais onde a mesma está alojada, destacando a sua contribuição para a riqueza cultural da região.

O objetivo do projeto AP_ARTE é não só divulgar o vasto património cultural da Madeira, mas promover, igualmente, a educação orientada para a cultura e incentivar a descoberta e a valorização do mesmo. Através desta iniciativa, os espetadores são convidados a explorar e apreciar a diversidade do património madeirense, enriquecendo, assim, a sua experiência cultural.

 

 

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Congresso da APAVT em Macau será de 2 a 5 de dezembro de 2025

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) anunciou, este segunda-feira as datas de realização do seu 50º Congresso Nacional, que como já era conhecido, será em Macau, em 2025. Assim, decorrerá de 2 a 5 de dezembro.

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O anúncio das datas ocorre um ano após a confirmação de Macau como o local do congresso, que foi comunicado na MITE (Macau International Travel Expo) de 2023.

Aproveitando a edição deste ano da mesma feira, onde a APAVT participou de novo, com o apoio da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, liderando uma comitiva de cerca de 30 profissionais de turismo de Portugal, da CEAV (Confederação Espanhola de Agências de Viagens) e da ECTAA (Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos), consolidou com as autoridades turísticas de Macau estas datas.

Refira-se que o 50º Congresso Nacional da APAVT, em 2025, coincide com a celebração do 75º aniversário da Associação.

Entretanto, como também já foi revelado, o congresso da APAVT deste ano que, ocorre de 24 a 26 de outubro em Huelva (Espanha).

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Turismo de Marrocos com olhos postos no Mundial de Futebol 2023

O Ministério marroquino do Turismo e Artesanato estabeleceu a meta de atingir 17 milhões de chegadas internacionais em 2026 e 12 mil milhões de euros de receitas e prevê planos ainda maiores para 2030, ano do Campeonato do Mundo de Futebol.

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A perspetiva de co-organizar o Mundial de Futebol em 2030 com Portugal e Espanha e sugere muitos desafios para o destino, mas também “uma imensa oportunidade para o turismo. Estamos a preparar-nos investindo em infraestruturas de alojamento, mas também em estradas e aeroportos”, disse Fatim-Zahra Ammor, ministra do Turismo e Artesanato de Marrocos, durante um fórum na cidade de Rabat, citada pelo jornal francês Tourmag.

Refira-se que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou em outubro passado que a edição de 2030 do Campeonato do Mundo seria organizada conjuntamente por estes três países. No entanto só deve ratificar oficialmente esta decisão no final de 2024.

“O turismo não é um setor entre outros. É um pilar fundamental da nossa economia e da nossa cultura. Este setor representa 7% da nossa economia e 800 mil empregos”, realçou a ministra.

Em 2022, Marrocos registou 11 milhões de visitantes estrangeiros, alcançando 84% dos níveis de 2019. Em 2023, os níveis pós-Covid são ultrapassados ​​com 14,5 milhões de turistas, marcando “um recorde absoluto” de 10 mil milhões de euros de receitas.

“Continuamos a progredir”, acentuou a governante, com um aumento de 13% no final de março, face a 2023. Este sucesso, conforme lembrou, “é o resultado de uma estratégia clara. Foram investidos 600 milhões de euros pelo governo, é um compromisso sem precedentes no setor do turismo em Marrocos”, avança o mesmo jornal.

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