SET defende “mudança de paradigma” da construção para a requalificação
Para Cecília Meireles, o momento de cortas as fitas nas inaugurações “é muito simpático”, mas as consequências posteriores para as empresas nem tanto.
Tiago da Cunha Esteves
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A secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, defendeu esta quinta-feira, na BTL, em Lisboa, que o paradigma do turismo deve ser mudado da construção para a requalificação e melhoria da oferta já existente. “Se eu acho que se deve continuar a assentar o modelo do turismo na construção e nova oferta, respondo com frontalidade: é muito simpático no momento de cortar as fitas, mas quando se sofre as consequências, garanto que é muito menos simpático”, disse a governante aos jornalistas, depois da sessão de apresentação das novas linhas de apoio às empresas turísticas, num total de 200 milhões de euros. “É isso que estamos a ver agora e é essa a minha missão, a de não deixar que isso continue”, acrescentou.
Para Cecília Meireles, a estratégia aplicada até aqui no sector tem sido errada. “Tivemos, até agora, um modelo centrado nas novas construções. E sofremos as consequências desse facto: uma pressão grande sobre os preços, porque a oferta está a um ritmo muito mais acelerado do que a procura; e depois, o facto de a oferta se ter centrado na imobiliária turística e ter centrado o seu retorno na venda, que não se veio a verificar, causa um peso muito grande sobre os projectos. O que nós estamos a fazer é corrigir isso”, sustentou.
Uma das linhas de apoio anunciadas pelo Governo servirá, precisamente, para viabilizar projectos de requalificação da oferta, num total de 120 milhões de euros, 60 dos quais alocados pelo Turismo de Portugal.