Hotelaria madeirense ajuda nos trabalhos de limpeza
A hotelaria madeirense está a reagir ao temporal de sábado passado, procedendo a trabalhos de limpeza e ajudando na desobstrução dos acessos e estradas.
Fátima Valente
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A hotelaria madeirense está a reagir ao temporal de sábado passado, procedendo a trabalhos de limpeza e ajudando na desobstrução dos acessos e estradas.
“Os hotéis não foram afectados em termos de infra-estruturas”, sublinhou António Trindade ao Publituris. O presidente do grupo Porto Bay afirmou que a operação está a correr dentro da normalidade possível e que “tudo está muito fresco para fazer mais comentários”.
O Grupo Pestana enviou um comentário às redacções, esclarecendo “que a zona hoteleira não foi afectada pela intempérie” e que os hotéis do grupo na ilha (Pestana Carlton Madeira, Pestana Casino Park, Pestana Grand Hotel, Pestana Bay Ocean Aparthotel, Pestana Gardens, Pestana Miramar Aparthotel, Pestana Palms, Pestana Village Aparthotel e Pestana Promenade) mantêm “a actividade normal, assegurando a totalidade dos serviços”. O grupo Pestana avançou ainda estar a “organizar brigadas especializadas nas áreas da limpeza, jardinagem e manutenção” para, “ao serviço das entidades que gerem a limpeza, “ajudarem nos trabalhos de limpeza das zonas mais afectadas das zonas mais afectadas. Entretanto, “o grupo promoveu a recolha de roupas e cobertores entre os seus colaboradores para entrega junto das entidades oficiais que estão a coordenar todo o apoio humanitário às populações mais afectadas”.
O Choupana Hills, que viu a entrada principal cortada por uma derrocada de lama e a saída de emergência obstruída por uma árvore, tem neste momento os acessos restabelecidos. “O drama é tão grande que a protecção civil não consegue chegar a todo o lado. Tivemos uma árvore em cima de um dos bungallows e o acesso cortado; não se conseguia chegar ao portão. Nós limpámos a entrada do hotel e a protecção civil a saída de emergência”, declarou Duarte Bon de Sousa, ao Publituris. O responsável acrescentou ainda que a operação do hotel nunca esteve em risco: “Os hóspedes sentem-se seguros no hotel, apenas tivemos alguns condicionamentos no transporte de e para o aeroporto. Sábado à noite ainda nos chegaram alguns hóspedes, e até à data só foi adiada uma reserva para Maio”. “Preocupa-me o drama que se está a viver, a imagem para o destino não me preocupa porque a natureza não se pode controlar e as pessoas sabem isso. Agora é levantar a cabeça e meter mãos à obra”, concluiu.
Dos vários hotéis na Madeira, o mais afectado foi o The Vine, dada a sua localização no centro do Funchal. As inundações afectaram as comunicações, maquinaria e o parque de estacionamento do hotel, tendo levado à retirada dos hóspedes, entretanto realojados noutras unidades hoteleiras da ilha. Neuza Gomes, sales manager do The Vine, confirmou ao Publituris estar a trabalhar “a partir de casa”, não sendo ainda possível determinar a retoma da operação. “Estamos a aguardar a limpeza dos parques de estacionamento”, declarou.