Pestana Miami marca entrada nos EUA
O grupo Pestana anunciou a entrada nos Estados Unidos com o quatro estrelas superior Pestana Miami, através de um investimento de 15 milhões de euros. O início das obras está marcado para o segundo semestre deste ano e a abertura prevista para finais de 2010 A estreia do grupo nos Estados Unidos é explicada por… Continue reading Pestana Miami marca entrada nos EUA
Joana Piedade
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O grupo Pestana anunciou a entrada nos Estados Unidos com o quatro estrelas superior Pestana Miami, através de um investimento de 15 milhões de euros. O início das obras está marcado para o segundo semestre deste ano e a abertura prevista para finais de 2010
A estreia do grupo nos Estados Unidos é explicada por Luigi Valle, administrador do grupo, como “de grande importância estratégica no desenvolvimento do grupo. É o primeiro passo no continente norte americano, mais uma aposta na diversificação dos investimentos internacionais do grupo e a entrada na verdadeira capital na América Latina, uma vez que Miami é o destino turístico mais popular no Brasil, Argentina e Venezuela, países onde o grupo marca forte presença”. Desta forma, “sendo os brasileiros o primeiro mercado de turistas para Miami, as sinergias comerciais dos vários hotéis na região da América do Sul irão ser muito bem aproveitadas”, refere José Roquette.
O Pestana Miami, com um total de 100 quartos é constituído por três edifícios classificados pelo Historical Preservation Board. A futura unidade hoteleira do grupo português encontra-se localizada a 150 metros da praia de South Beach, na James Avenue e tem como vizinhos os hotéis Delano e Setai, o Centro de Convenções e o Miami Beach Golf Club. “O imóvel foi adquirido no final de 2008 e vai ser um projecto para um hotel boutique com 100 quartos inspirado no estilo Art Déco dos edifícios”, afirmou José Roquette, responsável do grupo para desenvolvimento de projectos.
Seis novas aberturas
Além do projecto para Miami agora apresentado, o grupo de origem madeirense procura mostrar grande vitalidade em ano de crise e prevê a abertura de seis novas unidades em 2009. Os três novos hotéis e as três novas pousadas resultam de um investimento total de 120 milhões de euros. Segundo José Roquette, este será um ano em que “se acentuam os passos da internacionalização”. O responsável referiu-se à abertura do Pestana Chelsea Bridge, em Londres, como a estreia num dos “mercados mais rentáveis, e também mais competitivos do mundo”. A cidade de Berlim deverá ser a segunda capital europeia a ter uma unidade Pestana, avançou o responsável, sem adiantar mais pormenores. No projecto de expansão do grupo Pestana para as capitais europeias está também a Europa de Leste, mas para já este mercado “não se revela prioritário”.
Outra das unidades com abertura em 2009 será o Pestana Promenade, no Funchal, na Madeira. A unidade de quatro estrelas superior tem 186 quartos, está localizada junto ao mar, e deverá abrir em Março. No Brasil, o grupo irá abrir dentro de poucos meses o empreendimento imobiliário Pestana Bahia Lodge, em Salvador, ao lado da unidade de cinco estrelas já existente do grupo. Ainda em 2009, o grupo comemora dez anos de presença no Brasil, que ficará marcado pela realização em Natal da reunião anual do grupo, de 27 a 31 de Março. Na rede das Pousadas de Portugal, as novidades são a abertura da Pousada de Viseu com 83 quartos e abertura prevista para 19 de Fevereiro; a Pousada de Estói com 64 quartos e abertura no Carnaval e a Pousada do Palácio do Freixo, no Porto com abertura prevista para Outubro/ Novembro.
“Ano difícil”
Por outro lado, e apesar das novas aquisições e aberturas, o grupo encerrou recentemente o Aparthotel Pestana Atalaia, de cerca de 100 unidades de alojamento. Os planos para o imóvel passam pela comercialização para imobiliário turístico. “O GOP do Pestana Atalaia era positivo mas não o suficiente” justificou o administrador do grupo, adiantando que está previsto um encaixe financeiro variável entre 100 mil a 150 mil euros por apartamento.
Para o administrador do grupo Pestana, Luigi Valle, 2009 será “um ano de consolidação e recuperação de investimentos, mas também um período em que o grupo vai fazer um grande esforço financeiro”.
“As crises financeira e económica ao nível nacional e internacional vão condicionar o turismo a nível mundial. 2009 vai ser um ano pior que 2008, mas temos de tomar em consideração que os principais destinos portugueses – Algarve, Madeira, Lisboa e Pousadas – não terão os mesmos resultados comparativos”, referiu o administrador.