Conclusões do Congresso AHP
Afirmando que as primeiras duas sessões foram de enquadramento do sector, no encerramento do XX Congresso da AHP, Henrique Veiga começou por apontar que “é fundamental uma entidade responsável pelo controlo do desenho dos produtos turísticos, já que as suas componentes são produzidas por diversas entidades”. No que diz respeito à distribuição turística, foi destacado… Continue reading Conclusões do Congresso AHP
Fátima Valente
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Afirmando que as primeiras duas sessões foram de enquadramento do sector, no encerramento do XX Congresso da AHP, Henrique Veiga começou por apontar que “é fundamental uma entidade responsável pelo controlo do desenho dos produtos turísticos, já que as suas componentes são produzidas por diversas entidades”.
No que diz respeito à distribuição turística, foi destacado no congresso que apenas 26% dos hotéis nacionais têm sistema de reservas ligado à Internet, o que levou Henrique Veiga a concluir que “é urgente recuperar o terreno online, aproveitando as oportunidades de negócio”. Sobre este tema, o presidente da AHP disse que “é extremamente importante criar uma política de transparência de preços nos canais, além das competências em Hild Management para optimizarmos as vendas multi-canal”, e relembrou que “muitos hotéis independentes estão a lidar com a ferramenta Internet de uma forma primária”.
Sobre o transporte aéreo, o líder da AHP disse ser do interesse das companhias aéreas e gestão aeroportuária “trabalharem em conjunto para obter sinergias”, e sublinhou que “é importante definir padrões de turismo de qualidade para o turismo nacional, e o tipo de companhia aérea que pretendemos atrair”. Henrique Veiga focou ainda “o desenvolvimento de uma nova cidade aeroportuária”.
Nas conclusões derivadas do painel turismo & ambiente, a AHP vai contra o “status quo” e aponta esforços para um “planeamento do território que dê seguimento a uma estratégia competitiva”, esclarecendo que “os custos e benefícios das práticas ambientais devem ser encarados na equação económica das empresas e dos projectos”. Na sessão de encerramento, a AHP pediu ainda “uma presença mais pro-activa da autoridade turística na gestão ambiental e territorial”.
Do painel relativo ao produto e novas tendências, a AHP identificou “uma necessidade absoluta de conhecer os clientes habituais, as suas aspirações e referências de marca, os que os seduz e pode accionar decisões de compra”. Entre as conclusões houve ainda uma nota para “a postura profissional e crítica do novo chefe de cozinha”, que deve cultivar os conhecimentos de gestão, marketing e relações públicas. E ao nível da arquitectura, a AHP conclui que “os projectos devem ter uma postura de compreensão do conceito cultural e patrimonial, em prol dos empreendimentos”. A AHP destacou ainda o turismo residencial enquanto nova tendência, e disse que “Portugal tem que mudar, apostando em investidores nacionais, mas também no investimento directo internacional”.
Quanto ao último painel, sobre country branding, a conclusão foi a de que “é necessária uma maior constância e continuidade na implementação da marca Portugal”. Foi também salientada a importância da transportadora aérea nacional como “peça de uma política mais abrangente na captura de fluxos turísticos para Portugal”.