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Opinião

Não estaria na altura de Michael Porter voltar a Portugal? 

A aposta nos fatores dinâmicos de competitividade, numa lógica territorialmente equilibrada e com opções estratégicas claramente assumidas, é um contributo central para a correção das graves assimetrias sociais e regionais que se têm acentuado.

Opinião

Não estaria na altura de Michael Porter voltar a Portugal? 

A aposta nos fatores dinâmicos de competitividade, numa lógica territorialmente equilibrada e com opções estratégicas claramente assumidas, é um contributo central para a correção das graves assimetrias sociais e regionais que se têm acentuado.

Sobre o autor
Francisco Jaime Quesado

Cumprem-se em breve 30 anos sobre a data da realização do estudo que Michael Porter – a convite do Governo de então – realizou sobre a competitividade da nossa economia.

Um estudo que deixou marcas e que neste tempo incerto e complexo que vivemos é mais atual do que nunca. Trinta anos depois, não estaria na altura de o professor de Harvard voltar ao nosso país e de nos ajudar a estruturar a nossa base estratégica para o futuro, que terá de assentar numa verdadeira dimensão colaborativa de mobilização dos atores da mudança (Empresários, Académicos, Empreendedores)?

Precisamos de encontrar novas respostas – práticas e claras – para os novos problemas com que estamos confrontados e a capacidade de mobilizar os nossos atores económicos e sociais para uma nova narrativa estratégica ganha mais do que nunca atualidade.

Várias são as agendas para as empresas: endogeneizar dinâmicas de inovação proativa em articulação com o mercado, geradora de novos produtos e serviços; reforçar a responsabilidade individual do empresário enquanto agente socialmente responsável pela criação de riqueza; fazer do trabalhador um empreendedor ativo consciente do seu papel positivo na organização; fazer da empresa um espaço permanente de procura da criatividade e do valor transacionável nos mercados internacionais; consolidar uma cultura de cooperação ativa entre empresas nacionais e internacionais, pequenas e grandes – são estas as palavras chave de uma nova estratégia competitiva by Michael Porter.

É importante, por isso, perceber que a aposta nos fatores dinâmicos de competitividade, numa lógica territorialmente equilibrada e com opções estratégicas claramente assumidas, é um contributo central para a correção das graves assimetrias sociais e regionais que se têm acentuado. Falta por isso, neste novo tempo, um verdadeiro choque operacional capaz de produzir efeitos sistémicos ao nível do funcionamento das organizações empresariais.

O novo paradigma da economia radica nesse sentido, na capacidade de os resultados potenciados pela inovação e conhecimento serem capazes de induzir novas formas de integração social e territorial capazes de sustentar um equilíbrio global do sistema. Uma nova agenda de valor traz novas responsabilidades, mas também novos desafios centrados no futuro.

Sobre o autorFrancisco Jaime Quesado

Francisco Jaime Quesado

Economista e Gestor
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