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‘Brand Sense’

Em qualquer estudo que se faça, não existem consensos e por isso, é fundamental estudar, estudar e investigar o consumidor.

‘Brand Sense’

Em qualquer estudo que se faça, não existem consensos e por isso, é fundamental estudar, estudar e investigar o consumidor.

Sobre o autor
Amaro F. Correia

Vivemos cada vez mais conectados pelos sentidos. Casas, empresas e cidades estão cada vez mais tecnológicas procurando aliar sustentabilidade, economia, inovação e cocriação à qualidade de vida de quem as utiliza. Hoje, a reflexão, proposta, é transversal ao Marketing, ao turismo, as cidades sustentáveis e à importância transformação digital na vida das organizações vs consumidores. Um dia destes, passou-me pelos olhos uma recordação antiga, mas cada vez mais atual, no Marketing dos sentidos.

“Brand Sense” é uma aposta firme das grandes empresas internacionais que não se coíbem de estudar o consumidor, ao mais ínfimo pormenor. Como? Através dos 5 sentidos. Uma das grandes empresas, que todos conhecemos, acabou de entregar a sua comunicação, a nível global, a outra de dimensão mundial, na área do Marketing. Porquê? Se tudo já está tão estudado e investigado. Não, não é verdade e no turismo, são cada vez mais importantes os sinais de exteriores de recuperação, já que a necessidade aguça o engenho … sempre ouvi os mais antigos.

Esta parceria, para se perceber a dimensão mundial do negócio, abrange 200 países e territórios, de forma a insistir numa abordagem integrada, na esperança de transformar e modernizar o negócio com o Marketing e a Inovação como pilares de base.

As palavras-chave do futuro
Os consumidores cada vez mais respondem a “uma experiência inteira – não separam a mensagem do meio – e é por isso que desenhámos um modelo de agência verdadeiramente centrado no cliente e sem silos”. Curiosamente, numa análise simples deste modelo que as grandes empresas começam a defender, tem por base uma integração fluida, sem atrito de ideias arrojadas e/ou criativas, que serão ampliadas com o fornecimento atualizado de dados dos diferentes consumidores e países.

É um modelo inovador que assenta, fundamentalmente, em quatro pilares-base, num fluxograma estendido na organização: um parceiro global, onde é gerida a criatividade e a inovação, a praça, a data e a tecnologia de marketing a utilizar para toda a campanha; a existência de um parceiro intermédio e/ou complementar de meios de comunicação social para cada mercado selecionado; e ainda, um conjunto de parceiros/agências que acrescentarão ideias e propostas, independentemente, de onde estarão localizadas e por fim, uma plataforma digital, comum a todos, com dados e tecnologia de ligação a todas as equipas de marketing.

Interessante este caminho e por isso, partilho convosco a evolução para os anos seguintes, no estudo do consumidor e na sua mais profunda razão de existência para todas as organizações. Continuo a encarar o consumidor como a pessoa física que adquire bens ou serviços onde lhe são transmitidos direitos, destinados a uso profissional e/ou privado. Como pessoa física/humana qualquer organização lida, diariamente, com os cinco sentidos: a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tato. São estes sentidos que permitem a captação de imagens, sons, sabores, odores e toques e ao mesmo tempo, garantem a perceção, pelo consumidor, de todo o ambiente a sua volta e o que, o faz sobreviver e/ou adquirir os produtos ou serviços.

Ligamos com isto o fundamental de duas palavras, cada vez mais importantes no Marketing, ou pelo menos que se afiguram fundamentais num futuro próximo: a junção da neurologia e do marketing. Quando o conceito foi criado, era elementar a compreensão e a influência neurológica que determinadas ações de marketing teriam, no comportamento do consumidor e por aqui, a possibilidade de o entendermos melhor, criando campanhas orientadas para tal.

O Turismo precisa de estratégia, para perceber, cada vez mais, o que leva o consumidor a decidir e a comprar os produtos ou serviços? Com franqueza, tenho percebido que no ‘Outgoing’ a generalidade pode pensar no preço, mas não é a verdade absoluta, até porque o Turismo é muito mais …. outros entendem a qualidade do serviço ou produto, como mais relevante. Outros ainda, a embalagem e/ou a apresentação. Em qualquer estudo que se faça, não existem consensos e por isso, é fundamental estudar, estudar e investigar o consumidor.

Uma estratégia de Marketing deve ser assente em dados objetivos para ter sucesso. Cada vez mais estudar “a persona” de modo positivo e na procura da compreensão de estudar a influência possível do comprador no momento da decisão.

Sobre o autorAmaro F. Correia

Amaro F. Correia

Docente Atlântico Business School. Doutorado em Ciências da Informação (Sistemas, Tecnologias)
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