Edição digital
Assine já
PUB
Transportes

Binter encomenda novos E195-E2 à Embraer que chegam a partir de agosto de 2024

Com esta nova aquisição, a companhia aérea somará 16 Embraer E195-E2. A chegada das cinco primeiras unidades está prevista está prevista a partir de agosto de 2024 e estende-se até o primeiro semestre de 2025.

Publituris
Transportes

Binter encomenda novos E195-E2 à Embraer que chegam a partir de agosto de 2024

Com esta nova aquisição, a companhia aérea somará 16 Embraer E195-E2. A chegada das cinco primeiras unidades está prevista está prevista a partir de agosto de 2024 e estende-se até o primeiro semestre de 2025.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
“Acreditamos que este nível de procura vai continuar para 2024”
Transportes
InSure Broker e SGS constam do Top 100 dos agentes de seguros em Portugal
Turismo
Iberia abre voos diários para o Qatar
Aviação
TAP sobe duas posições no ranking das melhores companhias aéreas
Transportes
FITUR apresenta tendências tecnológicas de gestão de reservas turísticas na TRAVEL TECHNOLOGY 2024
Meeting Industry
Tarifas aéreas com preços estabilizados em 2024, antecipa estudo da Amex GBT
Transportes
Brasil regressa aos níveis pré-pandemia na oferta de voos
Aviação
TAAG aumenta frequências para Lagos a partir de 20 de dezembro
Aviação
Explora Journeys divulga itinerários até abril de 2026 com destaque para o Mar Vermelho, Península Arábica e Caraíbas
Transportes
Ryanair insiste no Montijo e pede ao Governo a abertura “urgente” da infraestrutura
Aviação

A companhia aérea Binter fez um novo pedido à fabricante aeronáutica Embraer para seis novas unidades da aeronave E195-E2, o que permitirá aumentar a frota desse modelo para 16 aeronaves.

Essas novas aeronaves somar-se-ão às cinco incorporadas a partir de 2019 e às outras cinco adquiridas em dezembro de 2022, que começarão a chegar ainda este ano.

A companhia aérea e o fabricante fizeram esse anúncio durante o Paris Air Show, destacando o presidente da Binter, Rodolfo Núñez, a transformação que o uso do E195-E2 trouxe para as operações da companhia. “É uma aeronave muito apreciada pelos nossos passageiros, especialmente pelo conforto e desempenho a bordo, além de ser silenciosa. Além disso, nos permite avançar em nosso compromisso firme de redução das emissões de CO2, sendo perfeita para o crescimento de nossa empresa”.

O vice-presidente da Binter, Alfredo Morales, explicou que “o acordo alcançado representará um investimento de mais de 500 milhões de dólares (cerca de 458 milhões de euros) para a Binter”.

Com esta nova aquisição, a companhia aérea terá, em 2025, 16 aviões E195-E2 da Embraer. O E195-E2 é a aeronave mais ampla e moderna da família de jatos comerciais bimotores de médio alcance E-Jet E2, e foram encomendados com a mesma configuração especial de 132 assentos em classe única.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
“Acreditamos que este nível de procura vai continuar para 2024”
Transportes
InSure Broker e SGS constam do Top 100 dos agentes de seguros em Portugal
Turismo
Iberia abre voos diários para o Qatar
Aviação
TAP sobe duas posições no ranking das melhores companhias aéreas
Transportes
FITUR apresenta tendências tecnológicas de gestão de reservas turísticas na TRAVEL TECHNOLOGY 2024
Meeting Industry
Tarifas aéreas com preços estabilizados em 2024, antecipa estudo da Amex GBT
Transportes
Brasil regressa aos níveis pré-pandemia na oferta de voos
Aviação
TAAG aumenta frequências para Lagos a partir de 20 de dezembro
Aviação
Explora Journeys divulga itinerários até abril de 2026 com destaque para o Mar Vermelho, Península Arábica e Caraíbas
Transportes
Ryanair insiste no Montijo e pede ao Governo a abertura “urgente” da infraestrutura
Aviação
PUB
Transportes

“Acreditamos que este nível de procura vai continuar para 2024”

Em entrevista ao Publituris, Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, faz um balanço positivo de 2023 e espera chegar ao final do ano com números superiores aos do ano passado, apesar dos desafios. A ajudar ao balanço positivo estão as partidas de Lisboa, que voltaram a ser um sucesso, o que ditou um aumento da oferta já para 2024.

No próximo ano, a MSC Cruzeiros faz uma forte aposta nos cruzeiros com partida de Lisboa, que começam logo no mês de abril. Em entrevista ao Publituris, Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, reconhece que o mercado nacional ainda não é “suficientemente maduro” para ter partidas ao longo de todo o ano, apesar de admitir que as “franjas” de outras nacionalidades a embarcar em Lisboa estão a aumentar, especialmente dos EUA. Também por isso o balanço deste ano é positivo e as expetativas para 2024 estão em alta, apesar dos desafios que existem “no ambiente político, económico e social a nível europeu e também em Portugal”.

Eduardo Cabrita fala ainda dos desafios que a sustentabilidade traz à indústria, que é, no entanto, uma das mais avançadas na adoção de tecnologia para reduzir o seu impacto ambiental, assim como da Explora Journeys, a nova marca de luxo que o Grupo MSC lançou e que, em Portugal, está sob responsabilidade da MSC Cruzeiros.

Este ano, a MSC Cruzeiros lançou várias partidas de Lisboa, no pico da época alta. Estes cruzeiros ainda estão a decorrer, mas já é possível fazer um balanço de como está a procura?
Este foi o segundo ano em que tivemos partidas e chegadas a Lisboa entre junho/julho e final de novembro. Em 2024, vamos ter, pelo primeiro ano, partidas desde abril.

Estas partidas estão a correr muito bem. Sabíamos que era uma questão de tempo para que o mercado português ficasse mais maduro e pudesse absorver um número de partidas superior, especialmente no verão. Sabemos que o verão é o período em que os portugueses fazem férias, mas tem de haver também uma lógica entre o circuito do cruzeiro e os mercados emissores porque ainda não temos um mercado suficientemente maduro para embarcar 4.000 passageiros em Lisboa. Por isso, a rota tem de ter portos de embarque que permitam ter outras nacionalidades, como Málaga, Marselha e Génova.

Em Portugal, 95% dos passageiros que embarcam são portugueses e, depois, temos franjas que começam a aumentar. Notámos, este ano, que são especialmente americanos porque Lisboa é o primeiro porto para eles e é fácil a ligação.

Por isso, sim, estes cruzeiros estão a correr muito bem, esperamos ter entre 600 e 700 passageiros por partida e, nessa perspetiva, lançámos já 2024.

O sucesso destas partidas ajudou a MSC Cruzeiros Portugal a recuperar totalmente do impacto da pandemia?
Sentimos que o turismo, em 2023, já não sabe o que é a pandemia. Há fatores exteriores que afetam, como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e mais recentemente entre Israel e Gaza. Mas, este ano, todas as pessoas, transversalmente, quiseram fazer férias. Em 2022 esperávamos que fosse assim e, obviamente, muitas pessoas, fizeram férias, mas em 2023 fizeram ainda mais e notámos uma subida.

Espero que possamos chegar ao final do ano com números bastante superiores aos de 2019, que é ainda um ano de referência, mas isso depende dos próximos três meses, que vão ditar boa parte da conjuntura. Em agosto, por exemplo, pensávamos que as taxas de juro poderiam não aumentar e a inflação poderia baixar, mas, nas últimas semanas, as taxas de juro voltaram a aumentar, eclodiu um conflito em Israel e não sei até que ponto as pessoas têm capacidade para absorver tudo isto. Mas continuo a acreditar que os portugueses querem fazer férias e têm essa capacidade de resiliência. Por isso, acreditamos que este nível de procura vai continuar para 2024.

2024 reforça aposta em Lisboa
A MSC Cruzeiros já lançou também as partidas de Portugal em 2024 e há um crescimento na oferta de Lisboa. Este aumento é a prova do sucesso desta aposta em Portugal?
Essencialmente, notámos que poderíamos aumentar o período de oferta. Durante quase 10 anos, cingimo-nos a setembro, outubro e novembro, lá está, devido à capacidade de Portugal ter passageiros para estes cruzeiros, mas ao aumentar a oferta, especialmente para o verão, obviamente que haverá mais pessoas a viajar. Em resultado desse aumento, e de correr bem logo nos primeiros meses, além de sermos praticamente os únicos com saída e chegada a Lisboa, especialmente nos meses de junho, julho, agosto e setembro, em que somos mesmo os únicos, podemos aumentar a oferta para o período entre abril e junho, passando a ter praticamente um ano inteiro. Só não temos, ainda, cruzeiros com partida e chegada a Lisboa no inverno. Para já, é algo que não fará sentido porque os portugueses querem viajar essencialmente no período do grande verão, mas estamos a tentar perceber o próximo ano e, se os próximos meses forem incertos, os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa são uma excelente opção, permitem que as pessoas não tenham de apanhar o avião, o que representa menos um custo.

Além das partidas nacionais, a MSC Cruzeiros tem uma vasta oferta para as Caraíbas, Mediterrâneo, Norte da Europa ou Médio Oriente. Como está a procura dos portugueses para outros destinos e qual se destaca mais?
Sempre foi assim e, para Portugal, os cruzeiros com maior procura acabam por ser os que têm maior proximidade e decorrem no período do verão.

No caso dos Lisboa-Lisboa, há uma procura específica e, quanto mais partidas existirem, maior será o número de pessoas. Depois, temos os cruzeiros com chegada a Barcelona, essencialmente para o Mediterrâneo Ocidental, e os cruzeiros com saída e chegada a Itália, especialmente Veneza, para o Mediterrâneo Oriental. É este tipo de itinerários que faz a procura dos portugueses, com o Norte da Europa imediatamente a seguir porque a proximidade também é maior e pelo próprio itinerário. Os Fiordes são muito procurados e o Báltico, desde que começou a guerra na Ucrânia, retraiu-se e nota-se que as pessoas acabaram por marcar noutros destinos, a procura pelos Fiordes aumentou, por exemplo, o que também faz algum sentido.

O Médio Oriente também é uma aposta forte da companhia, que tem itinerários exclusivos na região. Quais são os planos para o futuro e como tem sido a adesão dos portugueses?
Começámos no Médio Oriente em 2004/2005 introduzindo os Emirados Árabes Unidos e outros países do Golfo Pérsico. Ao final de três anos, colocámos um segundo navio porque sentimos um grande apelo dos hóspedes por esta zona mais desconhecida, mas muito interessante e relativamente perto, e onde os cruzeiros são uma ótima forma de conhecer esta região.

Mais tarde, sentimos também a Arábia Saudita a abrir-se ao turismo e conseguimos elaborar um itinerário, no Mar Vermelho, que inclui pontos turísticos históricos muito importantes que qualquer viajante gostaria de visitar. Assim nasceu um cruzeiro pelo Egito, Jordânia e Arábia Saudita. O único desafio, para os portugueses, é a parte aérea porque os voos não são diretos seja para o Cairo, seja para Safaga. Mas, através do Cairo e utilizando o Stay & Cruise, conseguimos conhecer esta cidade maravilhosa durante dois dias e embarcamos no porto de Sokhna, a três horas de distância, para iniciar o cruzeiro. É um itinerário de sucesso, claro que os itinerários têm sempre algum tempo de maturação e têm de ser fortemente comunicados, mas este ano tem sido fantástico como segundo ano.

O conflito que, entretanto, eclodiu em Israel pode afetar o sentimento de segurança dos passageiros e ter algum impacto na operação da MSC Cruzeiros no Médio Oriente?
A segurança dos nossos passageiros e tripulantes sempre foi a nossa prioridade e quando este conflito escalou, resolvemos prontamente tomar medidas e trabalhámos rapidamente para rever os nossos itinerários, particularmente do MSC Sinfonia e do MSC Musica para continuarmos a oferecer uma oferta atrativa nos meses de inverno. Os oito itinerários de 11 noites do MSC Sinfonia passaram a incluir Istambul, na Turquia, que substitui Haifa, em Israel, enquanto Pireu, na Grécia, substitui a ilha grega de Rhodes e Izmir, na Turquia, substitui Limassol, no Chipre.

Já nos itinerários de sete noites do MSC Musica, a partir de Pireu, na Grécia, a cidade de Haifa foi substituída por Rhodes e por Marmaris, na Turquia.

A nossa ação foi rápida e procurámos desde logo ajustarmo-nos ao desejo dos passageiros e continuamos sempre a monitorizar a situação geopolítica de forma a ajustarmos a operação.

*Pode ler a entrevista na íntegra na edição 1498 do jornal Publituris
Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Aviação

Iberia abre voos diários para o Qatar

Os voos diários da Iberia são operados num avião A330-200, com capacidade para 288 passageiros, e vêm juntar-se às duas ligações aéreas por dia que a Qatar Airways já operava entre Doha e Madrid.

A Iberia abriu esta segunda-feira, 11 de dezembro, uma nova rota diária para Doha, capital do Qatar, operação que conta com voos diretos e que é realizada num avião A330-200, com capacidade para 288 passageiros.

Num nota informativa enviada à imprensa, a Iberia explica que esta nova rota surge ao abrigo da parceria que a companhia aérea espanhola mantém com a Qatar Airways e com a British Airways, e resulta das atividades promocionais que o Turismo de Madrid e a IFEMA Madrid têm vindo a promover no âmbito do Conselho de Turismo da capital espanhola, do qual também faz parte a Iberia.

“Esta nova rota é o resultado do acordo entre o Turismo de Madrid by IFEMA Madrid e a Iberia para facilitar a abertura desta ligação”, refere a Iberia, explicando que esta nova rota vai também aumentar a conectividade em Espanha, através do hub da Qatar Airways em Doha, assim como gerar um impacto económico para a região de Madrid de 55 milhões de euros no primeiro ano.

Os voos têm partida de Madrid pelas 08h30 e chegam à capital do Qatar às 17h35, enquanto em sentido contrário a partida de Doha decorre pelas 00h55, estando a chegada a Madrid prevista para as 07h10.

Os voos da Iberia vão complementar as ligações bidiárias que a Qatar Airways, companhia aérea de bandeira do Qatar, já oferece entre Doha e Madrid, e que têm partida da capital espanhola às 15h25 e às 21h25, cujas chegadas a Doha acontecem às 23h55 e às 05h55, respetivamente. Em sentido contrário, os voos partem de Doha às 08h15 e às 14h20, chegando a Madrid às 13h55 e às 19h55, respetivamente.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

TAP sobe duas posições no ranking das melhores companhias aéreas

A TAP Air Portugal subiu dois lugares no AirHelp Score 2023 que analisa as melhores companhias aéreas do mundo, encontrando-se na 31.ª posição. Já a Azores Airlines é avaliada pela primeira vez e situou-se no 76.º lugar.

O ranking anual AirHelp Score 2023, que avalia a performance de várias companhias aéreas e aeroportos a nível mundial, coloca a TAP Air Portugal no 31.º lugar, subindo duas posições relativamente a 2022 e 30 posições face a 2019.

De acordo com a tabela da AirHelp, a TAP obteve uma classificação global de 7,16 pontos, mais 0,30 pontos que em 2022 e mais 1,12 pontos que em 2019. Mas se na classificação global a companhia aérea nacional viu melhorias, na pontualidade o ranking retira 0,30 pontos à TAP, passando de 6 pontos, em 2022, para os atuais 5,70 pontos. Já na qualidade dos serviços, regista-se uma melhoria, passando de 7,80 para 7,90 pontos, enquanto na gestão de reclamações, a subida foi de 1 ponto, passando de 6,80 para 7,80 pontos.

Pela primeira vez, o AirHelp Score analisou também a performance da SATA Azores Airlines, entrando diretamente para a 76.ª posição (em 83 companhias analisadas) com uma pontuação global de 5,71 (pontualidade: 6,90; qualidade do serviço: 7,70; e gestão de reclamações: 2,25).

A Qatar Airways é novamente eleita como a melhor companhia aérea do mundo, segundo o ranking da AirHelp. Esta companhia mantém a sua posição desde 2018 e alcançou, este ano, uma pontuação global de 8,38 – 8,80 na consideração do cliente; 8,00 no tratamento de reclamações e 8,40 na pontualidade.

Em segundo lugar está a Eurowings, que obteve 8,27 pontos no total. A companhia aérea polaca LOT Polish está em terceiro lugar, com uma pontuação de 8,11. As três companhias aéreas têm-se distinguido devido ao processamento consistente e eficaz das reclamações dos passageiros, à elevada pontualidade e à elevada classificação dos clientes.

Na edição de 2023, com exceção da Qatar Airways – que mantém a sua posição de topo há largos anos – há mudanças significativas no topo da classificação em comparação com a última classificação em 2022. A LOT Polish Airlines, a All Nippon Airways e a Widerøe Airlines entraram no top dez, deixando para trás companhias aéreas como a Qantas (terceira posição em 2022), a LATAM Airlines (quinta posição em 2022) e a Japan Airlines (nona posição em 2022). A companhia aérea norueguesa Widerøe entra na pontuação da AirHelp pela primeira vez, ocupando diretamente a nona posição. A Eurowings, que ocupava o sexto lugar em 2022, subiu para o segundo lugar este ano, graças a uma melhoria considerável da pontualidade dos seus voos.

Duas outras companhias aéreas que se destacam pelo seu bom desempenho em 2023 são a finlandesa Finnair e a Atlantic Airways, que registam as maiores subidas – da 27.ª para a 13.ª e da 35.ª para a 21.ª, respetivamente.

A British Airways, por outro lado, cai do 47.º lugar em 2022 para o 82.º em 2023, ocupando o penúltimo lugar do ranking (82.ª posição).

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Transportes

Tarifas aéreas com preços estabilizados em 2024, antecipa estudo da Amex GBT

Apesar da forte procura por voos, o “Air Monitor 2024” da American Express Global Business Travel estima que os preços deverão manter-se estáveis no próximo ano.

As tarifas aéreas parecem destinadas a uma estabilização nas principais rotas mundiais em 2024, de acordo com novas previsões da American Express Global Business Travel (Amex GBT), indicando no seu “Air Monitor 2024” aumentos marginais de preços, e algumas quedas, nas rotas de viagens de negócios regionais e internacionais, face a 2023.

Em todas as regiões, as flutuações nas tarifas aéreas revelam tendências mistas – com uma perspetiva ampla de maior estabilidade de preços em 2024. Espera-se que a América do Norte registe pequenas alterações nas tarifas dentro da região (menos de 1%) e para a Europa (+0,3% na classe executiva, -2,5% economia), enquanto as tarifas aéreas para a Ásia deverão diminuir em 2024. Os voos dentro da Europa deverão aumentar cerca de 1%, com descidas de preços entre a Europa e o Médio Oriente (-3,5% classe executiva, -2,8% economia) e América do Sul (-3,9% classe executiva, -10,4% economia).

Cenário em 2024
O estudo da Amex GBT destaca os ganhos recordes das companhias aéreas, em 2023, resultantes da procura robusta, tarifas altas e queda no preço do combustível de aviação. No entanto, as viagens de lazer, que impulsionaram as receitas em 2023 graças ao “turismo de vingança”, deverão abrandar em áreas específicas, à medida que as preferências dos consumidores são vítimas de taxas de juro elevadas. Simultaneamente, o aumento dos preços do petróleo e do combustível de aviação, desde junho de 2023, está a exercer pressão sobre as transportadoras e a aumentar os custos.

Apesar dos avanços na reconstrução dos balanços até 2023, a indústria da aviação “continua a debater-se com encargos de dívida substanciais”, considera a Amex GBT na sua análise. O aumento das despesas laborais em todo o mundo está associado à escassez de talentos em áreas específicas, prevendo-se que “os problemas contínuos da cadeia de abastecimento persistam, potencialmente atrasando a produção de novas aeronaves e impactando os planos de expansão”.

Impacto ambiental
Espera-se que a sustentabilidade seja uma prioridade crescente para empresas e viajantes, exigindo uma rápida integração de métricas de sustentabilidade no abastecimento aéreo. O “Air Monitor 2024” destaca o impacto da transferência modal do transporte aérea para o ferroviário sempre que viável em rotas competitivas. “Os clientes estão a reportar reduções significativas nas emissões de carbono quando os seus viajantes mudam de avião para comboio”, refere o estudo.

“Embora a esperada redução dos aumentos de tarifas seja uma boa notícia, a contratação de programas de viagens corporativas continua a viver um ambiente desafiador”, admite Dan Beauchamp, chefe de consultoria da Amex GBT.

Transformação via NDC
Segundo avança o “Air Monitor 2024” da Amex GBT, a New Distribution Capability (NDC) promete “transformar” a forma como as companhias aéreas vendem, trazendo conteúdo mais rico e dinâmico. “Para as empresas, deverá significar uma escolha mais ampla de serviços, mais preços e ofertas potencialmente mais personalizadas”, considera a análise.

“Preços dinâmicos significam que os preços podem mudar”, indica a Amex GBT, salientando que algumas companhias aéreas estão a optar por colocar as tarifas mais competitivas em canais NDC. Contudo, a natureza dos NDC significa que estes são “dinâmicas e sujeitas a alterações”. Por isso, as tarifas podem ter preços baixos para impulsionar a adoção antecipada, mas as companhias aéreas podem optar por evoluir as suas estratégias de preços.

Além disso, as companhias aéreas “podem estar a reduzir os descontos, mas não esperamos que desapareçam no curto prazo”, antecipa a Amex GBT, frisando que “a tarifa deve continuar vinculada à classe de reserva nos próximos anos”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

TAAG aumenta frequências para Lagos a partir de 20 de dezembro

A partir de 20 de dezembro, a TAAG Linhas Aéreas de Angola passa a operar cinco voos por semana entre Luanda e Lagos, na Nigéria, reforçando a rota com uma nova frequência semanal realizada às quartas-feiras.

A TAAG Linhas Aéreas de Angola vai aumentar o número de voos semanais que opera entre Luanda e Lagos, na Nigéria, passando a disponibilizar cinco voos por semana a partir de 20 de dezembro, informou a companhia aérea angolana, em comunicado.

O novo voo da TAAG para Lagos vai ser operado às quartas-feiras, passando a transportadora aérea angolana a contar com uma ligação aérea por dia às terças, quartas, quintas, sábados e domingos.

Recorde-se que a TAAG tem vindo a aumentar a sua oferta nas rotas africanas, sendo que, além de Lagos, a transportadora angolana aumentou também a oferta para São Tomé e Príncipe, Windhoek (Namíbia), Ponta Negra (República do Congo) e Maputo (Moçambique), assim como para a cidade de Lubango, na província angolana da Huíla.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Explora Journeys divulga itinerários até abril de 2026 com destaque para o Mar Vermelho, Península Arábica e Caraíbas

No inverno 2025-2026, o Explora I vai navegar pelo Mar Vermelho e pela Península Arábica, enquanto o Explora II, navio que vai ser inaugurado no verão de 2024, vai navegar nas Caraíbas.

A Explora Journeys divulgou esta quinta-feira, 7 de dezembro, os itinerários que o Explora I e Explora II, navios da nova marca de luxo do MSC Group, vão realizar até abril de 2026 e que destacam os cruzeiros pelo Mar Vermelho, pela Península Arábica e pelas Caraíbas.

“As viagens cuidadosamente selecionadas oferecem uma ampla variedade de itinerários de diferentes durações, desde viagens mais curtas, de 6 a 8 noites, até viagens mais longas, de 19 a 21 noites, e oferecem portos de embarque acessíveis, como Barcelona, Civitavecchia/Roma, Miami ou Bridgetwon”, indica a companhia, em comunicado.

O Explora I, o primeiro navio da nova companhia do MSC Group, vai ser colocado nas Caraíbas no inverno de 2024-2025, oferecendo uma viagem transatlântica entre Barcelona e as Caraíbas, onde o navio passa a operar, até abril de 2025, antes de regressar ao Mediterrâneo em novembro, enquanto no inverno 2025-2026 vai navegar pelo Mar Vermelho e pela Península Arábica.

Já o Explora II, o segundo navio da companhia de luxo que faz a sua viagem inaugural entre Barcelona e Civitavecchia no verão de 2024, vai estar no Mediterrâneo Ocidental até novembro de 2024, seguindo, depois, para as Caraíbas.

Em 2025, o Explora II vai passar o verão no Mediterrâneo Ocidental, enquanto o inverno 2025-2026 será passado nas Caraíbas Orientais, disponibilizando viagens a Pointe-à-Pitre em Guadalupe; Roseau, Dominica; Little Bay, Montserrat e Marigot, St. Martin.

Os navios da Explora Journeys oferecem um luxo requintado, contando com seis restaurantes, 11 bares e lounges, quatro piscinas e Spa.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Ryanair insiste no Montijo e pede ao Governo a abertura “urgente” da infraestrutura

A Ryanair considera que a solução para aumentar a capacidade aeroportuária de Lisboa “está do outro lado da baía no Montijo” e, por isso, pede ao Governo que pare de perder tempo com estudos e abra o aeroporto.

A Ryanair mantém-se irredutível e voltou esta quinta-feira, 7 de dezembro, a pedir ao Governo que 11 do Montijo que, segundo a transportadora aérea low cost, é a solução para aumentar a capacidade aeroportuária da capital.

Num comunicado enviado à imprensa, a transportadora apela ao “Governo Português para parar de perder tempo com ‘estudos’ e ‘comissões’ e entregar o tão necessário crescimento no transporte aéreo e turismo para Lisboa”, uma vez que a solução, defende a companhia aérea, “está do outro lado da baía no Montijo”.

“A Ryanair pede a abertura urgente do Aeroporto de Montijo após o anúncio de ontem pela Comissão Técnica Independente sobre o novo aeroporto na área de Lisboa. O atual aeroporto de Lisboa (Portela) já não atende às necessidades e Montijo deve ser aberto urgentemente para proporcionar a Lisboa e Portugal a conectividade adicional e o crescimento do turismo/empregos necessários para estimular a economia”, considera a Ryanair.

A Ryanair pede a abertura do Montijo também para quebrar o monopólio da ANA  Aeroportos de Portugal, que detém a concessão dos aeroportos nacionais e que, segundo a Ryanair, está a condicionar o acesso ao aeroporto de Lisboa.

“A ANA, que está a aumentar as taxas aeroportuárias em 17% a partir de 2024, está a prejudicar a conectividade de Portugal, o crescimento do turismo, o crescimento do emprego e a prejudicar as tarifas baixas para os consumidores e visitantes portugueses. Não é mais aceitável que os cidadãos e visitantes de Portugal sejam explorados pela recusa da ANA em acomodar mais crescimento ou eficiências no aeroporto de Lisboa Portela”, acusa a Ryanair.

Para a companhia aérea, o facto da ANA não ter concorrência em Portugal leva a que a gestora dos aeroportos nacionais possa “aumentar os preços sem penalidade”, a exemplo do que está previsto acontecer em Lisboa.

“Apenas em Lisboa, as taxas de passageiros aumentaram em +50% desde 2019, apesar da maioria dos aeroportos europeus ter reduzido as taxas de passageiros pós-Covid para recuperar o tráfego e o crescimento. O Governo português falhou em garantir que os aeroportos, que desempenham um papel vital na infraestrutura nacional, sejam usados para impulsionar o crescimento em benefício dos cidadãos e da economia de Portugal, em vez de enriquecer um operador de monopólio de aeroporto de propriedade francesa”, acusa a transportadora.

Em resultado do aumento das taxas, acrescenta a companhia aérea, a Ryanair foi “forçada a retirar uma aeronave (um investimento de $100 milhões) da sua base na Madeira neste inverno”, preparando-se ainda para reduzir a operação também no Porto e em Faro.

Por isso, a companhia aérea diz também que as autoridades nacionais devem entregar a concessão para Montijo a um concorrente da ANA, o que “aceleraria a abertura do Montijo e traria mais tráfego e crescimento do turismo, bem como milhares de novos empregos para Lisboa e para Portugal”.

“O Governo português tem estado de braços cruzados há anos falando sobre um segundo aeroporto para Lisboa, enquanto o Montijo deveria ter sido aberto há anos. Estamos quase em 2024 e ainda estamos à espera que o Governo português tome uma decisão sobre onde colocará um novo aeroporto para Lisboa. A ANA, o monopólio francês de aeroportos, alega que a Portela está cheia e não pode emitir mais slots. Qualquer governo sensato garantiria que o aeroporto da capital tivesse capacidade para crescer. O Governo português falhou em fazer isso, e a solução está do outro lado da baía no Montijo”, considera Michael O’Leary, CEO do Grupo Ryanair.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Lisboa sobe ao 6.º lugar no movimento de passageiros na Europa em 2022

No ano 2022, o número total de passageiros a viajar na União Europeia ascendeu a 820 milhões, um aumento de 119% face a 2021. Portugal aparece com mais de 57 milhões de passageiros (7.º lugar), enquanto Lisboa está na 6.ª posição a nível europeu.

Victor Jorge

820 milhões de passageiros. Foi este o número de passageiros movimentado pelos aeroportos na Europa no ano de 2022, correspondendo a uma subida de 119% face aos 374 milhões de 2021, depois de uma quebra de 73%, em 2020, face a 2019.

Portugal surge no ranking do Eurostat em 7.º lugar com mais de 57 milhões de passageiros a passar pelos aeroportos portugueses, ficando Portugal somente atrás da Espanha (199 milhões), Alemanha (155 milhões), França (136 milhões), Itália (132 milhões), Países Baixos (61 milhões) e Grécia (57,8 milhões).

De resto, os aeroportos portugueses mais do que duplicaram o número de passageiros, passando de 22, 3 milhões, em 2021, para os já referidos 57 milhões, em 2022.

Em termos de crescimentos, os países que registaram maiores evoluções, face a 2021, foram Irlanda (+256%), Eslováquia e Finlândia (ambos com +203%).

Já os menores aumentos registaram-se em Chipre (´69%), Bulgária (+74%) e Grécia (+80%).

No que diz respeito ao fluxo de passageiros e sua origem, os dados do Eurostat indicam que 47% do total de passageiros foi extra-UE, com 37% a ser intra-UE e 16% passageiros domésticos. Relativamente a 2021, os números mostram crescimentos de 8 e 1 pontos percentuais nos dois primeiros e um decréscimo de 7 pontos percentuais nos passageiros domésticos.

Aeroporto de Lisboa sobe para 6.º
No que diz respeito aos aeroportos mais movimentados, em 2022, as cinco primeiras posições mantêm-se inalteradas, face a 2021, com Paris Charles de Gaulle no primeiro lugar com 57,5 milhões de passageiros (+119%). Nas posições seguintes surgem, por ordem, Amsterdão/Schiphol (52,5 milhões, +106%), Madrid/Barajas (49,8 milhões, +115%), Frankfurt/Main (48,8 milhões, +97%) e Barcelona/El Prat (41,2 milhões, +123%).

Lisboa surge logo a seguir, em 6.º lugar, com 34,6 milhões de passageiros, registando o maior aumento no Top 10 dos aeroportos analisados na Europa, com um crescimento de 184% face a 2021.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Aviação

Nova promoção da Binter tem preços desde 60,55 euros para voar entre a Madeira e as Canárias

A nova promoção da Binter está disponível para compras até 18 de dezembro e aplica-se a viagens que decorram entre 1 de fevereiro e 30 de abril de 2024, sendo o preço mais baixo para voos entre a Madeira e as Canárias. Os voos desde os Açores apresentam preços a partir de 104,10 euros.

Publituris

A Binter, companhia aérea das Canárias, lançou uma nova promoção com preços desde 60,55 euros para voos entre a Madeira e estas ilhas espanholas, numa oferta que está disponível para compras até 18 de dezembro.

A promoção da Binter destina-se a viagens entre 1 de fevereiro e 30 de abril de 2024, sendo o preço apresentado válido por percurso para voos entre a Madeira e a Gran Canaria. Nesta promoção estão ainda incluídos os voos desde Ponta Delgada, nos Açores, neste caso com preços desde 104,10 euros.

Todos os bilhetes podem ser adquiridos online, através do site da companhia aérea, que pode ser consultado aqui, bem como pelo número de telefone 291 290 129 ou ainda através das agências de viagens.

Recorde-se que a Binter voa entre o Aeroporto da Madeira (FNC) e as Canárias quatro vezes por semana, incluindo voos para a Gran Canaria (LPA) às segundas e sextas-feiras, e para Tenerife (TFN) às terças e sábados.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Governo Regional dos Açores suspende privatização da Azores Airlines devido a instabilidade política

O executivo regional justifica a decisão com a “atual situação política na Região Autónoma dos Açores, com o Orçamento Regional inviabilizado pelos partidos da oposição, e a mais do que provável futura dissolução do Parlamento Regional, com convocação de eleições legislativas regionais antecipadas”.

Publituris

O Governo Regional dos Açores anunciou terça-feira, 5 de dezembro, que decidiu suspender o processo de alienação, para efeitos de privatização, da Azores Airlines, companhia aérea do Grupo SATA que realiza voos internacionais.

Num comunicado publicado na página oficial do executivo regional, explica-se que a “atual situação política na Região Autónoma dos Açores, com o Orçamento Regional inviabilizado pelos partidos da oposição, e a mais do que provável futura dissolução do Parlamento Regional, com convocação de eleições legislativas regionais antecipadas, impõe, no entendimento ético democrático do Governo Regional dos Açores, a adequada decisão de suspensão dos concursos de alienação”.

Além da Azores Airlines, a instabilidade política na região ditou também a suspensão da privatização dos hotéis das Flores e Graciosa, processos que vão ficar parados “até que a situação se encontre clarificada”.

“O Governo comunicou aos Conselhos de Administração da SATA Holding S.A e da empresa Ilhas de Valor que suspendessem a tramitação dos concursos públicos, até que a situação se encontre clarificada e seja assumida decisão definitiva pelo novo Governo Regional, resultante das futuras eleições legislativas regionais. Esta é a forma mais responsável e mais conforme à ética democrática de decidir, no atual contexto, pela defesa do superior interesse dos Açores e dos açorianos”, lê-se ainda no comunicado divulgado.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.