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Programa `Portugal Events` reativado com nova dotação financeira

O “Portugal Events” vai ser reativado e a dotação disponível para financiamento das operações ao abrigo deste programa de apoio a eventos, assegurada exclusivamente por receitas próprias do Turismo de Portugal, é de 10 milhões de euros repartidos, em partes iguais, pelos eventos de 2023 e de 2024.

Carolina Morgado
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Programa `Portugal Events` reativado com nova dotação financeira

O “Portugal Events” vai ser reativado e a dotação disponível para financiamento das operações ao abrigo deste programa de apoio a eventos, assegurada exclusivamente por receitas próprias do Turismo de Portugal, é de 10 milhões de euros repartidos, em partes iguais, pelos eventos de 2023 e de 2024.

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De acordo com a portaria n.º 101/2023 – publicada esta terça-feira em Diário da República e que aprova o regulamento específico deste sistema de incentivos, o “Portugal Events” destina-se “a promover a captação e realização de eventos que, pelo seu posicionamento, notoriedade, contributo para a criação de dinâmicas territoriais, diversificação da experiência turística e dispersão turística no espaço e no tempo, potenciem a dinamização das economias locais, particularmente nos territórios de baixa densidade, ou favoreçam a projeção internacional de Portugal e das suas regiões”.

Dos 10 milhões totais aprovados, 8,5 milhões de euros são dirigidos a “eventos associados ao desenvolvimento de produtos turísticos estratégicos” e que, “pela sua escala”, sejam “catalisadores da atração de turistas, contribuam para a dinamização das economias locais e sejam capazes de projetar a imagem de Portugal ou da região onde se realizam”.

Os restantes 1,5 milhões de euros serão canalizados para apoiar “eventos associativos ou corporativos não consolidados no calendário de eventos dos territórios onde se realizam”.

O documento avança ainda podem beneficiar do sistema de incentivos Portugal Events as empresas de qualquer dimensão, detentoras dos direitos de organização dos eventos ou que tenham como atividade principal a sua organização, os Convention Bureaux, Associações e as Agências Regionais de Promoção Turística reconhecidas pela Confederação do Turismo de Portugal, bem como as empresas com sede no estrangeiro desde que tenham representação em Portugal.

Entretanto, “não são enquadráveis operações de organização e realização de eventos que correspondam a patrocínios individuais ou que não estejam direcionados para os mercados externos prioritários definidos na Estratégia Turismo 2027 e refletidos no Plano de Marketing Anual para a promoção turística do Turismo de Portugal”.

Este apoio financeiro é de natureza não reembolsável e não é cumulável com outros apoios no âmbito do mesmo ou dos demais instrumentos de apoio financeiro do Turismo de Portugal, sendo atribuído a um único evento e não podendo ser utilizado para a realização de edições posteriores, considera o novo regulamento.

Em relação aos eventos para 2024 as candidaturas só podem ser apresentadas a partir do dia 1 de setembro de 2023, através de formulário próprio disponível na página eletrónica do Turismo de Portugal.

 

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Primeiras conferências do WTM London 2023 já são conhecidas

A realizar de 6 a 8 de novembro, em Londres, a organização do WTM London 2023 dá a conhecer as primeiras conferências a realizar no evento.

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Londres será de 6 a 8 de novembro a capital do turismo mundial, com a realização do World Travel Market (WTM) 2023. A organização deu a conhecer as primeiras conferências agendas para os três dias do evento, antecipando que serão mais de 60 as sessões de conferências divididas por três palcos que adotam os nomes de Discover, Elevate e Innovate.

Dando resposta à procura que estas sessões tiveram no evento de 2022, onde marcaram presença mais de 9.000 visitantes, a organização resolveu aumentar o tamanho dos palcos e em vez de haver um palco, existirão três palcos com a mesma importância.

As oito sessões de conferências terão as designações de Sustainability, Technology, Geo-Economics, Emerging Markets, Consumer Trends, Marketing, Diversity & Inclusion (D&I) e Experience.

Assim, do programa que foi dado a conhecer agora, destaque para o Conferência dos Ministros do Turismo, em associação com a Organização Mundial do Turismo (OMT) e o World Travel & Tourism Council (WTTC), a realizar no dia 6 de novembro.

Na sua 17.º edição, este importante evento reúne o maior encontro de dignitários de todo o mundo para discutir e ratificar os principais acordos de turismo. O “Summit” acontecerá no primeiro dia da WTM Londres 2023. Esta é uma mudança em relação aos anos anteriores, quando ocorreu no segundo dia e significa a crescente importância do “Summit” para a indústria mundial de viagens e turismo.

Também na segunda-feira, 6 de novembro, os participantes poderão assistir ao lançamento da nova pesquisa da WTM: “WTM Presents…A Global Travel Outlook”. Os delegados obterão informações sobre as tendências que moldam o futuro das viagens com uma apresentação do novo WTM Global Travel Report, apoiado por analistas da Oxford Economics.

Esta sessão dará voz às novas necessidades dos viajantes, destinos emergentes e em crescimento, e revelará comportamentos e tendências para 2024 e além.

No Segundo dia do WTM, realizar-se-á o “Diversity & Inclusion Summit (D&I)”. Este “Summit” abordará por que uma empresa de viagens pode ter um desempenho melhor com diversas forças de trabalho e a importância da inclusão no desenvolvimento da estratégia de viagens de lazer. A promoção do sentimento de pertença com consideração pelos grupos sub-representados garantirá que as viagens sejam acessíveis a todos, independentemente de gênero, etnia, orientação sexual ou origem socioeconômica.

Entre as sessões, Darren Edwards, um aventureiro deficiente que quebrou recordes, examinará o estigma em torno da deficiência e explorará maneiras pelas quais as empresas podem superar preconceitos subconscientes.

Já o “Technology Summit” cobrirá sessões como “Building Cities for Smart Tourism”; o futuro da tecnologia; e AI – Oportunidades Ilimitadas de Mudança no Setor de Viagens.

Além disso, na terça-feira, 7 de novembro, no Innovate Stage, a comunidade de viagens ouvirá Tom Hall, vice-presidente da Lonely Planet, que analisará como as mudanças no comportamento e nas prioridades dos viajantes mudaram o panorama das viagens.

Para o último dia do WTM London 2023 está marcada o “Marketing Summit”. As sessões de marketing abrangerão a orientação por dados; contar histórias e interagir com influenciadores. As sessões de quarta-feira também abordarão o futuro do marketing e das ferramentas digitais no marketing de viagens.

No que diz respeito à sustentabilidade, o “Sustainability Summit” abordará as muitas barreiras que a sustentabilidade ainda enfrenta na indústria de viagens e a sessão pretende descobrir como a educação, os benefícios socioeconómicos e o financiamento eficaz podem gerar mudanças positivas e incentivar a adoção de práticas sustentáveis em todo o setor.

Entre as sessões obrigatórias: “Where Next? Reimagining tourism” mostrará um clima em constante mudança, revelando como é o bom turismo à medida que os desafios do clima e da biodiversidade pioram.

Brooke Gilbertson, International Conference Manager do WTM London, admite que, “para aqueles que procuram uma visão macro da indústria de viagens e uma compreensão mais profunda das forças que a moldam, o WTM London 2023 é uma feira imperdível com palestrantes vindos de todos os cantos do mundo para espalhar o seu conhecimento em todos os elementos da indústria de viagens”.

O jornal PUBLITURIS será, mais uma vez, Media Partner do WTM London 2023.

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Crédito: Gustavo Merolli

Internacional

35.ª edição do Festuris lançada oficialmente em Porto Alegre

A 35.ª edição do Festuris – grande evento de negócios turísticos das Américas – foi lançada, recentemente, em Porto Alegre.

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O Festuris – Feira internacional de Turismo de Gramado que acontece de 9 a 12 de novembro, em Gramado, no Centro de Feiras do Serra Park, foi lançado, oficialmente, no passado dia 15 de agosto.

Uma das grandes novidades, e que acompanha a procura do mercado de negócios turísticos, é a ampliação de espaço físico do evento em 20%, indicando a organização que, pela primeira vez, o Festuris utilizará os três pavilhões do Centro de Feiras do Serra Park. Dois deles completamente com stands, e o Meeting, parte do conteúdo do evento, ganhou espaço exclusivo no terceiro pavilhão. Como uma das ações de sustentabilidade da organização, os pavilhões são chamados de Araucária, Hortênsia e Plátano.

Nesta histórica, que tem como mote “Capital Humano: chave da transformação”, são esperados 15 mil participantes, revelando a organização que “são mais de 2.700 marcas em exposição e 40 destinos internacionais representados.

Marta Rossi, à frente do evento desde a criação, apontou que o Festuris não é apenas uma feira. “O turismo é feito de pessoas para pessoas, e o Festuris é um organismo vivo”.

Sustentado pela relevância e compromisso com o trade turístico, o Festuris fideliza os seus expositores, sendo prova disso os 75% de espaços de todo o evento que são de clientes que renovam contratos há anos.

O impacto económico do Festuris
Em 2022, o impacto económico em Gramado, devido a realização do evento, foi de 25 milhões reais (mais de 4,6 milhões de euros), antevendo a organização, com base nas estimativas apresentadas até aqui, além do grande envolvimento do trade turístico com o evento, que a movimentação na economia local possa aproximar-se dos 40 milhões reais, ou seja, mais de 7,3 milhões de euros.

O volume de negócios gerados na feira, em 2022, resultou no valor de 350 milhões reais (cerca de 65 milhões de euros). Já as perspetivas para 2023 são de 400 milhões reais (perto de 75 milhões de euros) de negócios gerados a partir das reuniões agendas no evento.

Segmentação dos espaços
O grande aliado do Festuris são os espaços segmentados, aparecendo em destaque áreas como Green & Experience, LGBT+, Business & Innovation, Food and Drinks, Wedding e Luxury.

Um exemplo da força da segmentação é destacada pela organização com o Espaço Luxury. Na sua 8.ª edição, a área bateu todos os recordes a pouco menos de 90 dias do evento iniciar. Com 800m² de área física, os espaços foram 100% comercializados, o que comprova, por parte do mercado nacional e internacional, o Luxury como uma excelente plataforma para realizar negócios neste segmento.

O projeto conta com 72 marcas em exposição, contando com operadoras, destinos, nacionais e internacionais, redes de hotéis e resorts, companhias aéreas e marítimas, entre outras.

A programação também é exclusiva e cria uma atmosfera de negócios com relacionamentos qualificados no Espaço Luxury do Festuris. O Espaço Wedding é um aliado do segmento de luxo e, mais uma vez, terá um espaço no Festuris apresentando wedding destinations e outras novidades do segmento de casamentos, algo em ascensão no Brasil.

Outro dos espaços em destaque e que apareceu, pela primeira vez no Festuris há 14 anos, é o Espaço LGBT+. A cada ano, novos destinos e empresas, que atuam também com o foco na comunidade LGBT+, integram-se nesta área, apresentando talks sobre o mercado turístico do nicho, além de trocas de ideias com personalidades LGBT+.

Os espaços Green & Experience e Business & Innovation somam-se aos demais sempre com o intuito de facilitar a jornada de trabalho dos agentes de viagens que participam para fechar negócios no Festuris.

O Green tem uma ativação mais voltada aos destinos e marcas que trabalham o turismo verde e de aventura. Neste espaço há o apoio da ONG Greenpeace que atende ao participante com foco na conscientização e preservação do meio ambiente.

No Business, além dos expositores da área do corporativo, há também espaço para as novidades em tecnologia, startups e lazer. Os conteúdos, com cerca de 15 minutos de apresentação, agregam a programação dos talks.

Com a gastronomia como indutora do turismo, em 2022, o Festuris lançou o espaço Food & Drinks com uma área dedicada às experiências gastronómicas, frisando os dados do Ministério do Turismo do Brasil que a gastronomia é um dos indutores do turismo, sendo o terceiro ponto elencado pelas pessoas na hora de decidir uma viagem.

De referir ainda que o país convidado da 35.ª edição do Festuris é o Uruguai, convite que será formalizado no próximo dia 31 de agosto, em Montevidéu, ocasião em que o ministro do Turismo do Uruguai, Tabaré Viera, formalizará esta parceira, facto que ressalva a importância da participação do país que está presente desde a segunda edição do Festuris.

 

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Rio de Janeiro não quer deixar a ABAV Expo voltar a sair da cidade

Depois de 11 anos e com 100% dos espaços comercializados, a Abav Expo, considerado o maior evento do Turismo do Brasil, está de volta ao Rio de Janeiro, e a cidade não quer deixá-la fugir de novo. A 50ª edição acontecerá no Riocentro, de 27 a 29 de setembro, e promete ser ainda mais grandiosa e sustentável.

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As entidades organizadoras apresentaram, recentemente, os números desta 50ª edição. Um público diverso, entre 36 e 40 mil visitantes, é esperado nos mais de 37 mil metros dos pavilhões 3 e 4 do Riocentro. Serão aproximadamente duas mil marcas expositoras; 37% de aumento no número de operadores; 86% de aumento de novos expositores ou que não foram expositores nos últimos dois anos; 15 destinos internacionais; 25 unidades da Federação com standes próprios; 22 empresas do segmento hoteleiro com estandes próprios; e 23 empresas de tecnologia. Haverá também a área de artesanato Vivências do Rio.

Aguardada esta a palestra de Steve Wozniak, cofundador da Apple ao lado de Steve Jobs, que decorrerá na cerimónia de abertura do evento, a27 de setembro, Dia Mundial do Turismo. Wozniak, que é reconhecido mundialmente na área tecnologia, falará sobre tendências e novidades como Inteligência Artificial e como atua na nossa sociedade.

O programa ainda engloba 50 compradores internacionais de alto potencial de negócios para se relacionarem com empresários do turismo brasileiro. Com o mote “O mundo todo do turismo se encontra lá”, a feira receberá compradores de diversos países, tais como dos Estados Unidos, México, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai, Peru, Colômbia, Bolívia, Espanha, Itália, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Portugal.

Na edição de 2023, o evento traz um consistente programa de ESG no Turismo. Inspirada pela Agenda 2030, a Abav Nacional comprometeu-se com o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões — social, ambiental e económica, intitulando-a Jornada Abav ESG.

Para garantir a acessibilidade, estão previstas visitas guiadas para deficientes visuais e auditivos, bem como carros RXV com motoristas para levar as pessoas com limitações de mobilidade até os espaços de credenciação, onde poderão utilizar scooters internamente. Além disso, uma EcoPista será instalada para captar energia cinética, economizando energia que seria utilizada em diversas atividades durante a feira.

Durante três dias, a 50ª edição da ABAV Expo será palco de um grande ambiente de negócios, relacionamento e capacitações, com novidades tecnológicas e ações de ESG, foi confirmado.

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Festuris 2023: Abertas inscrições para buyers dos segmentos Luxury, Mice e LGBT

A Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado acaba de abrir as inscrições para os buyers dedicados aos segmentos Luxury, Business & Innovation e LGBT+.

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Com inscrição disponível no site www.festurisgramado.com, no espaço Hosted Buyer, estes profissionais têm a possibilidade de ter uma agenda de reuniões focada na sua área específica.

Após efetuar a sua inscrição de forma gratuita no site, o pedido será avaliado pela curadoria da feira e, se a solicitação for aceite, o candidato receberá o convite oficial confirmando a participação como buyer. Os profissionais recebem uma credencial exclusiva de acesso a toda extensão da Feira de Negócios.

Recorde-se que a Festuris acontece de 9 a 12 de novembro, em Gramado, com o mote “Capital Humano: Chave da Transformação”. Para além da feira em geral, haverá espaços dedicados exclusivamente ao Luxury, Wedding, Green & Experience, Business & Innovation, LGBT+ e Food and Drinks.

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Feira do turismo de golfe internacional será em Lisboa nos próximos dois anos

Lisboa foi a cidade escolhida para receber, em 2023 e 2024, o International Golf Travel Market.

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O próximo International Golf Travel Market (IGTM), evento organizado pela RX (Reed Exibitions), terá como palco a cidade de Lisboa, realizando-se de 16 a 19 de outubro na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

Com rotatividade nos locais de exibição nas duas últimas décadas, o IGTM terá Lisboa como a anfitriã nos próximos dois anos, evento que pretende definir o futuro do segmento para expositores, agentes de viagens e operadores turísticos.

“Ao escolher Lisboa como cidade anfitriã, estabelecemos o IGTM num destino para os próximos dois anos. Isso fará uma grande diferença para todos os participantes, pois o local não fica apenas perto do aeroporto, mas também a uma curta caminhada de hotéis, restaurantes e bares. A proximidade de todas as comodidades proporcionará a oportunidade perfeita para os participantes que buscam oportunidades adicionais de networking na comunidade de viagens de golfe”, refere David Griffiths, diretor de Eventos do IGTM.

Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 2022 e 2032, o mercado de Turismo de Golfe deverá ultrapassar os 36 mil milhões de euros, acrescentando que esta evolução é “alimentada principalmente pelo número crescente de torneios internacionais e domésticos e um aumento maciço no número de jogadores de golfe profissionais e amadores em todo o mundo”.

 

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10.ª Conferência Internacional sobre Geoparques Globais da UNESCO de 7 a 11 de setembro em Marrocos

A cidade marroquina de Marraquexe vai receber a 10.ª Conferência Internacional sobre Geoparques Globais da UNESCO, de 7 a 11 de setembro. Estarão reunidos membros dos geoparques de todo o mundo, cientistas, geólogos, académicos, estudantes, empresas, todos os interessados na natureza e no património natural e imaterial.

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O Conselho Executivo da Rede Global de Geoparques (GGN) nomeou Marrocos, com seu Geopark M’Goun, entre França, México e Brasil para sediar este evento, que reunirá mais de 1.500 participantes de 50 países. Trata-se do encontro mais importante onde os gestores dos Geoparques Globais da UNESCO e membros da Rede Global de Geoparques se encontram e trocam conhecimentos e experiências sobre a instalação e gestão de geoparques. O tema deste ano é: Geoparques Globais da UNESCO – Comunidades em Desenvolvimento.

​​Esta conferência realiza-se a cada dois anos e reúne especialistas de todo o mundo para partilharem as últimas descobertas e experiências numa ampla variedade de tópicos, incluindo geologia, turismo sustentável, educação ou gestão participativa para o desenvolvimento sustentável.

Esta iniciativa tem como objetivo a promoção e transmissão do conhecimento tradicional, a valorização dos produtos locais, o desenvolvimento de atividades adequadas ​​ao ar livre, através do geoturismo e o fortalecimento das populações.

Refira-se que um Geoparque Mundial da UNESCO é uma área única e unificada onde locais e paisagens de importância geológica internacional são geridos numa conceção holística de proteção, educação e desenvolvimento sustentável.

Um Geoparque Mundial da UNESCO utiliza o seu património geológico, em conjunto com todos os outros aspetos do património natural e cultural da área, para aumentar a consciência e a compreensão de questões-chave com que a sociedade se depara, como a utilização sustentável dos recursos do Planeta, mitigando os efeitos das mudanças climáticas e reduzindo o impacto das catástrofes naturais.

Através de uma maior consciencialização da importância do património geológico da região na história e na sociedade, um Geoparque Mundial da UNESCO concede aos seus habitantes um sentimento de orgulho na sua região e fortalece a sua identificação com o território. A criação de iniciativas inovadoras locais, de novos postos de trabalho e de cursos de formação de alta qualidade é estimulada, enquanto novas fontes de receita são geradas através do geoturismo e os recursos geológicos são protegidos.

Em Portugal existem cinco Geoparques Mundiais da UNESCO: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Estrela. O primeiro Geoparque português a integrar a Rede de Geoparques Mundiais da UNESCO, foi a Naturtejo em 2006, seguindo-se Arouca em 2009, Açores em 2013, Terras de Cavaleiros em 2014 e Estrela em 2020.

Sob a égide da Comissão Nacional da UNESCO, a 30 de junho de 2022, foi criada a Rede Portuguesa dos Geoparques Mundiais da UNESCO dotada de um Comité de Coordenação.

Estabelecido em 2014, o Geoparque M’Goun é o único geoparque no Magrebe e o primeiro estabelecido no continente africano, seguindo-se depois a abertura do Geoparque Ngorongoro-Lengai na Tanzânia em 2018. O geoparque de M’Goun oferece um programa de educação científica e ambiental, fortalecendo o engajamento de Marrocos no desenvolvimento sustentável.

Marrocos também foi nomeado membro do GGN durante a 9ª Conferência Global de Geoparques da UNESCO para os próximos quatro anos, refletindo o compromisso do país com a gestão e preservação das paisagens geológicas.

Além disso, o país preside desde 2019 a Rede Africana de Geoparques das Nações Unidas (AUGGN), com a intenção de expandir a rede de geoparques no continente e implementar os objetivos do Programa Internacional de Geociências e Geoparques.

 

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Resort & Residential Hospitality Forum tem lugar em Lisboa de 9 a 11 de outubro

O evento vai focar-se no mercado do lazer e em como o setor pode tirar partido do fenómeno das chamadas “revenge travel”, numa altura em que os consumidores continuam a considerar as viagens como um gasto essencial.

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O Resort & Residential Hospitality Forum (R&R) 2023 vai realizar-se em Lisboa de 9 a 11 de outubro, no hotel EPIC SANA Lisboa. Focado no “mercado do lazer, com grande interesse para investidores e marcas”, o evento pretende “explorar as principais oportunidades e desafios que dominam o mercado residencial e de resorts”, como indicado em comunicado.

Sob o tema “Leisure to the Core”, este evento de três dias irá aprofundar a forma “como as marcas hoteleiras se estão a esforçar para proporcionar as estadias mais memoráveis aos hóspedes, juntamente com o crescente interesse dos investidores no setor do lazer”.

Isto porque, como a organização refere em nota de imprensa, “desde que as restrições às viagens devido à pandemia foram atenuadas, as ‘revenge travel’ (viagens de vingança) atingiram o seu ponto mais alto de sempre, com os consumidores a continuarem a considerar as viagens como um gasto essencial, apesar das atuais condições macroeconómicas”. Nesse sentido, a questão que se coloca é a de “como pode o setor reagir”, com os investidores a perguntarem-se “onde estão os destinos certos para desenvolver ofertas de lazer atraentes e os proprietários de hotéis a procurar respostas sobre como aproveitar as tendências de lazer para atrair hóspedes e investidores institucionais”.

Em 2022 , o Resort & Residential Hospitality Forum recebeu mais de 400 participantes, incluindo hoteleiros, investidores e promotores. O evento deste ano disponibilizará sessões com oradores, painéis e apresentações com especialistas em investimento e oportunidades de networking com empresários do setor.

O programa conta já com a seguinte lista de oradores confirmados: Lyublena Dimova, Senior Research Manager da European Travel Commission; Javier Arus, Senior Partner da Azora; Jeanette Craddock-Bottmer, Founder do Sapphimar Group; Cristina Fernandez Hoyo, Country Manager Spain & Portugal da Covivio; Robert Mangan, Director da Bain Capital; Jaidev Menezes, Vice-President Regional, Mixed-Use Development (EMEA) da Marriott International; Dominic Seyrling, Managing Director da Archer Hotel Capital; Ramon Tomàs i Ranz, Portfolio Principal, Head of Asset Management da Pygmalion Capital Advisers LLP e Nesrine Tourqui, Vice President da Cedar Capital Partners.

Joe Stather, market lead for Questex’s Operational Real Estate portfolio, afirma que “a procura por alojamento de lazer tem sido o principal motor do crescimento do desempenho dos hotéis nos últimos tempos e tem-se mantido resiliente apesar das condições de consumo mais restritivas – tal é o interesse por viagens e experiências. O nosso Investor Council está muito confiante em que a procura por lazer seja o motor da hotelaria a curto e longo prazo, pelo que não é surpreendente que esperemos mais proprietários e investidores do que nunca no Resort & Residential Hospitality Forum. Em Lisboa, pela primeira vez este ano, o R&R centra-se na Leisure Hospitality, ligando o capital internacional às oportunidades regionais e lançando luz sobre uma parte do mercado que é considerada relativamente opaca”.

O profissional acrescenta ainda que “a leisure hospitality já não é exclusiva do “opportunistic capital” e dos proprietários locais, e o tema deste ano, “Leisure to the Core”, explora o crescente apelo do mercado ao capital institucional e de longo prazo, e às marcas, operadores e outras partes interessadas que continuam a apoiar esta evolução”.

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Desafios de toda a África em debate

A Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo da África do Sul, levou a debate alguns dos principais desafios que impedem o crescimento turístico do país e de todo o continente africano: os vistos turísticos e a reduzida oferta de voos. No final, ficou a certeza de que é preciso fazer mais para resolver problemas antigos, que tardam em conhecer solução.

Inês de Matos

No cargo de ministra do Turismo da África do Sul desde março, foi com uma conversa com Patricia De Lille que Richard Quest, o conhecido jornalista da CNN, abriu o debate sobre o futuro do turismo africano, na última edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo da África do Sul, que decorreu em Durban.

Por isso, ninguém se admirou que o debate tenha começado pelos problemas que dizem respeito ao turismo sul-africano, aos quais Patricia De Lille garante estar a dar resposta, começando por mudar os protagonistas mas também a estratégia que tem guiado o turismo do país. “Aceitei ser ministra do turismo porque é uma oportunidade para limpar o turismo sul-africano. E isso é exatamente o que está a ser feito”, garantiu a governante, que chegou ao cargo depois de um escândalo que envolvia o investimento por parte do Turismo da África do Sul de muitos milhões de dólares no patrocínio de um clube de futebol inglês, num negócio que enraiveceu o país, ainda a braços com a recuperação pós-Covid e que cronicamente se queixa da falta de verbas para promoção.

Depois de anos a ganhar credibilidade como autarca da Cidade do Cabo, Patricia De Lille foi escolhida para pôr ordem na casa e levar o turismo sul-africano a um patamar superior. Para isso, pede a colaboração do setor privado e garante que está a trabalhar para resolver alguns dos seus problemas, como a atribuição de licenças. “Há muitos operadores turísticos que precisam de licenças para operar mas o governo demora uma eternidade para lhes conceder essas licenças. Isso é algo que já desbloqueámos”, garantiu.

Este é um país lindo, é um continente lindo, mas o mundo não sabe nada sobre nós, somos nós que temos de ir lá fora vender este país e este continente”, Patricia De Lille, ministra do Turismo da África do Sul

Por enquanto, Patricia De Lille diz estar concentrada na recuperação económica e turística da África do Sul, país que foi fortemente afetado pela COVID-19, mas mostra-se ambiciosa e diz que pretende “elevar o perfil” do turismo sul-africano, assim como o seu orçamento. “Este é um país lindo, é um continente lindo, mas o mundo não sabe nada sobre nós, somos nós que temos de ir lá fora vender este país e este continente”, acrescentou, defendendo a necessidade de “aumentar o reconhecimento da marca” turística sul-africana.

Vistos continuam a ser problema
O aumento de notoriedade da marca turística da África do Sul é, por isso, uma das prioridades da ministra, mas não é a única, uma vez que, segundo a governante, o presidente sul-africano também traçou a agilização de vistos turísticos como uma das prioridades para o mandato de Patricia De Lille. “Muitos países já estão cobertos pelo e-visa, em que o turista pode pedir o visto desde o conforto da sua casa. Estou a instar todos os países africanos para que cheguem a uma visão homogénea no regime dos vistos para que os africanos se possam movimentar livremente por todo o continente”, explicou a governante, revelando que está a trabalhar com todo o governo sul-africano e com 20 outros países africanos para tornar realidade esta intenção. “Acredito que se as pessoas se puderem candidatar online, tudo vai ser mais rápido”, afirmou Patricia De Lille, defendendo ainda o reforço dos recursos humanos para processar os pedidos, uma vez que, atualmente, “essa verificação demora demasiado”.

A questão dos vistos é, aliás, um problema comum a praticamente todo o continente africano, como ficou patente no debate que se gerou de seguida e que contou também com a participação de George Mothema, CEO of the Board of Airlines Representatives of Southern Africa; Blacky Komani, Chair of the Tourism Council of South Africa; e Elcia Grandcourt, Regional Director da Organização Mundial do Turismo (OMT).

Depois das respostas de Patricia De Lille, Richard Quest quis saber porque não adota a África do Sul, assim como o continente africano, um sistema que facilite a atribuição de vistos a quem já possua outros tipos de vistos, como o ESTA, nos EUA, ou o visto não Shengen, na União Europeia, aproveitando o facto da verificação de segurança já ter sido realizada para acelerar o processo. “Tenho de concordar consigo, se quem já tem esses vistos já foi verificado, porque precisa de outro visto para vir à África do Sul?”, questionou Blacky Komani, que acredita, no entanto, que a ministra sul-africana vai ser capaz de levar o processo a bom-porto.

Opinião idêntica manifestou George Mothema, que defendeu que esta é uma das principais razões que levam as companhias aéreas a hesitar em voar para África. “As companhias não querem voar para cá por isso. Poderiam ter muito mais passageiros mas não têm porque as pessoas não têm acesso aos vistos”, denunciou, concordando que o principal travão ao avanço da medida continua a residir nas preocupações de segurança dos vários países, num ponto que foi ainda reforçado por Elcia Grandcourt, que sugere, no entanto, que os países mais atrasados olhem para o que os outros estão a fazer. “Há países que não exigem visto e, por isso, se olharmos para o que está a ser feito em todo o continente, podemos ter uma ideia do que está a funcionar ou não. Não precisamos de inventar novamente a roda, mas temos de avançar e facilitar, envolvendo os diferentes ministérios e partes interessadas”, afirmou.

As companhias não querem voar para cá por isso. Poderiam ter muito mais passageiros mas não têm porque as pessoas não têm acesso aos vistos”, George Mothema, Board of Airlines Representatives of Southern Africa

Voos e o sonho adiado do mercado único africano
Apesar da demora na atribuição de vistos ser um problema que continua a atrasar o desenvolvimento turístico da África do Sul e do continente africano, este debate mostrou que este está longe de ser o único, já que África continua a ser uma das regiões do mundo com menor oferta de voos e onde o mercado único de aviação continua a ser uma miragem.

“Continuamos a falar da criação de um mercado africano único de aviação, mas precisamos avançar nessa questão, que data de 1998 ou 1999”, denunciou George Mothema.

De acordo com o responsável, há muito que as companhias aéreas africanas colaboram com a ICAO – Organização Internacional da Aviação Civil nesta questão, o que tem dado poucos mas alguns frutos. “África está a dar passos rumo a esse caminho, ainda ontem o ministro de Moçambique disse que o país já avançou para os vistos online. Portanto, lentamente, estamos a ver que os países começam a perceber a importância de se abrirem e de facilitarem a entrada de visitantes, é isso que ajuda ao desenvolvimento do turismo”, lembrou, explicando que também a OMT “está a tomar as rédeas desta questão e a liderar os passos necessários para implementar esse mercado único em África”.

Richard Quest lembrou também que tem sido essa falta de colaboração entre os vários países africanos que tem impedido a criação de um céu aberto em África e de uma companhia aérea pan-africana, capaz de voar para todo o continente, numa opinião partilhada por George Mothema, que defende que é necessário “continuar a trabalhar afincadamente para abrir os céus em África”, até porque, acrescentou Patricia De Lille, não é fácil lidar com a fragmentação que ainda existe. “Temos de lidar com a fragmentação, até na África do Sul temos províncias a fazer coisas diferentes”, lamentou a governante, que acredita, no entanto, no potencial do continente africano. “África é um mercado em crescimento e uma companhia aérea olha para o crescimento antes de decidir começar a voar para um destino”, lembrou, defendendo que é preciso “convencer as companhias a voar” para os países africanos.

Temos de olhar de forma diferente para cada país, porque cada um tem diferentes níveis de desenvolvimento. Não podemos comparar a África do Sul com países que ainda estão no início do seu desenvolvimento turístico”, Elcia Grandcourt, OMT

E o protecionismo? Para Richard Quest este é um dos problemas que levam a que as companhias hesitem em voar para África, uma vez que a “primeira coisa em que os países pensam é em proteger o seu próprio mercado”. “Tem razão, por isso concordei consigo quando disse que não estamos a dar um tiro no pé, estamos a dar tiros nos dois pés. Precisamos de olhar para estes problemas que infligimos a nós próprios e corrigi-los para nos podermos mostrar ao resto do mundo”, admitiu a ministra.

Mais critico mostrou-se George Mothema, para quem o protecionismo que existem em África “limita o número de companhias aéreas e dita preços mais altos”. “Essa é uma das razões pelas quais defendemos a abertura dos céus em África, também para garantir que existe uma competição saudável e que mais companhias entram no mercado, o que vai criar preços mais convidativos”, explicou, defendendo que “o céu aberto deve ser uma realidade porque vai permitir que as companhias aéreas entrem e participem no mercado africano”.

Richard Quest quis, depois, saber se os participantes concordariam com a criação de um mercado único africano semelhante ao europeu, em que as companhias aéreas podem realizar voos entre os vários países, numa ideia com a qual George Mothema, enquanto representante das companhias aéreas que operam na África do Sul, disse estar “totalmente de acordo”.

Já Blacky Komani preferiu abordar a perspetiva dos consumidores, defendendo que é preciso encontrar um modelo que sirva as necessidades dos consumidores, o que, segundo Richard Quest, não serve de desculpa, uma vez que, se as decisões tivessem em conta as necessidades dos consumidores, a questão do mercado único africano já teria sido resolvida.

Como resolver a discórdia que existe?
Os problemas são muitos e variados, mas há atores que têm força para impulsionar a sua resolução, a exemplo da OMT. Por isso, o moderador deste debate perguntou, de seguida, a Elcia Grandcourt que papel pode este órgão das Nações Unidas desempenhar para que se encontrem soluções. “O nosso papel enquanto OMT é pressionar e encorajar a sua resolução, mas, ao mesmo tempo, continuamos a ver que é necessário trabalhar com estes países nas suas estratégias, este é o tipo de apoio que podemos trazer”, explicou a responsável, defendendo ainda o envolvimento da União Africana como forma de acelerar a resolução destas questões, apesar de considerar que o grande problema se encontra no facto de os países africanos estarem em diferentes níveis de desenvolvimento turístico. “Temos de olhar de forma diferente para cada país, porque cada um tem diferentes níveis de desenvolvimento. Não podemos comparar a África do Sul com países que ainda estão no início do seu desenvolvimento turístico”, lembrou Elcia Grandcourt.

Se quem já tem esses vistos [ESTA ou não Schengen] já foi verificado, porque precisa de outro visto para vir à África do Sul?”, Blacky Komani, Tourism Council of South Africa

Certo, mas também não é preciso seguir o ritmo do mais lento, acrescentou Richard Quest, num comentário que mereceu a concordância do painel, a exemplo de George Mothema, que pediu liberdade para que as “companhias aéreas possam chegar a um determinado destino e realizar conexões para outros destinos”.

Já Patricia De Lille lembrou que apesar de lentos, a África do Sul tem feito progressos na atração das companhias aéreas, como prova a operação da United Airlines que permitiu levar diretamente Richard Quest dos EUA até à Africa do Sul. “Precisamos reconhecer o progresso que já fizemos. O Richard pôde voar para a África do Sul diretamente dos EUA, com a United Airlines. Isso é progresso que alcançámos nos últimos 20 anos. Atualmente, é possível voar desde 50 destinos diretamente para a África do Sul, para a Cidade do Cabo e Joanesburgo. Nos últimos cinco anos, temos voos diretos, portanto, temos progresso e isso permite que os passageiros tenham ligações mais convenientes”, explicou, considerando, por isso, que “há uma melhoria” na oferta.

Mas a governante diz também ser “a primeira a reconhecer que é preciso fazer mais para crescer” e, por isso, comprometeu-se a continuar a trabalhar para que, na próxima Africa’s Travel Indaba seja possível apresentar boas notícias. “Quando voltarmos para a próxima Indaba, é importante mostrar o que alcançámos e os problemas que conseguimos resolver”, disse, considerando que o país tem “negligenciado o setor do turismo” mas que isso está a mudar, uma vez que este setor traz oportunidades não apenas para as grandes cidades, mas também para as pequenas localidades e regiões mais desconhecidas da África do Sul. “Há muitas oportunidades para o mercado doméstico mas também para o internacional. Temos destinos e alojamentos fantásticos mas que continuam à espera da chegada dos turistas”, concluiu.

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COVID-19 – Restituição do montante equivalente ao I.V.A. relativo a organização de eventos

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Empresas de eventos já podem pedir a restituição do IVA

As empresas de eventos já podem submeter os pedidos de restituição equivalente aos 50% do IVA suportado e não dedutível, em despesas de transportes e viagens de negócios, de alojamento e alimentação, de receção e relativas a imóveis e equipamentos.

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Já se encontra disponível a funcionalidade que permite às entidades com a classificação portuguesa de atividade económica principal 82300 – Organização de feiras, congressos e outros eventos similares, a submissão on-line de pedidos de restituição do montante equivalente ao IVA, nos termos e condições previstas no Decreto-Lei n.º 84/2017, de 21 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 85/2022, de 21 de dezembro.

Este diploma torna, assim, permanente o regime de restituição do IVA relativo à organização de eventos, sendo agora possível às empresas beneficiárias pedir a restituição do montante equivalente aos 50% do IVA suportado e não dedutível, em despesas de transportes e viagens de negócios, de alojamento e alimentação, de receção e relativas a imóveis e equipamentos.

Para o efeito são consideradas despesas de transportes e viagens de negócios e do seu pessoal, incluindo as portagens; despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas; despesas de receção, incluindo as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa; despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento, destinados principalmente a tais receções.

Os pedidos de restituição devem ser apresentados, exclusivamente por via eletrónica, no Portal da Autoridade Tributária e Aduaneira, utilizando as atuais credenciais de acesso (NIF da entidade + Senha de acesso), selecionando-se a opção “Cidadãos” e escolhendo no menu a opção “Serviços” » IVA » Restituições Outros Regimes IVA » Entregar pedido.

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Madrid prepara-se para receber Formula 1 e aposta em eventos desportivos

A capital de Espanha está apostada em receber os grandes eventos de desportos motorizados. Para já, o responsável da Ifema diz saber quando será assinado o acordo para que passe a realizar-se um Grande Prémio de F1 nas ruas de Madrid.

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Segundo avançou José Vicente de los Mozos, presidente do Comité Executivo da Ifema Madrid, encontra-se em fase adiantada o processo relativamente a um “evento sobre rodas”, tendo assegurado saber “quando será assinado o acordo que fará a Formula 1 chegar a Madrid”. Contudo, de los Mozos não deu mais pormenores, até porque está sujeito a uma cláusula de confidencialidade com a Formula One Management (FOM), principal empresa que detém os direitos do Grupo Formula 1.

“Sei quando vai ser assinado o acordo para a chegada da F1 a Madrid”, disse o presidente da Ifema, consórcio que organiza feiras, espetáculos e congressos no seu recinto de feiras e no Palácio de Congressos situado no bairro de Barajas, em Madrid.

No entanto, pelo que foi adiantado, já se conhece o local onde decorrerá o GP de Madrid, recaindo a escolha na forma de circuito urbano em redor do recinto da feira de Madrid, com mais de 12 pavilhões à disposição das diversas equipas de F1.

Os cálculos de quanto esta prova poderá trazer à economia da capital espanhola também já foram feitos e estima-se que o evento desportivo possa vir a aportar 500 milhões de euros por ano.

Contudo, durante um pequeno-almoço no Fórum Nova Economia, de los Mozos admitiu que a Ifema Madrid não pretende ficar unicamente pela Formula 1, mas que “tem como objetivo fazer de Madrid uma referência mundial nos eventos desportivos sobre rodas”.

Sabendo-se que Madrid e Barcelona possuem a exclusividade para a organização de um Grande Prémio de F1 em Espanha, José Vicente de los Mozos frisou não se importar com a convivência de dois eventos deste tipo em Madrid e na capital catalã.

Foto crédito: Depositphotos.com 
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