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“A BTL vai acompanhar o crescimento sustentado e entusiasmante que o setor [do turismo] testemunhou”

O mote da 33.ª edição da BTL está dado: “celebrar o melhor de Portugal e do mundo”. Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE – Feira, Eventos e Congressos, acredita que o evento deste ano terá um crescimento “significativo”, deixando claro que o atual formato “é parte integral do ADN da BTL, uma feira direcionada tanto para profissionais como para o público consumidor”.

Victor Jorge
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“A BTL vai acompanhar o crescimento sustentado e entusiasmante que o setor [do turismo] testemunhou”

O mote da 33.ª edição da BTL está dado: “celebrar o melhor de Portugal e do mundo”. Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE – Feira, Eventos e Congressos, acredita que o evento deste ano terá um crescimento “significativo”, deixando claro que o atual formato “é parte integral do ADN da BTL, uma feira direcionada tanto para profissionais como para o público consumidor”.

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Com “casa esgotada”, o universo do turismo concentrar-se-á, entre 1 a 5 de março, na BTL. Para Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE – Feira, Eventos e Congressos, “o mais importante não são os recordes, o mais importante é servir o turismo e contribuir para o desenvolvimento económico do país”. Por isso, no final, a conclusão a tirar será a de confirmar que a BTL “continua a ser o espaço de referência em Portugal para a concretização de negócios, tanto de um ponto de vista de B2C como B2B”.

Com o turismo nacional a registar o melhor ano de sempre em termos de receitas, que BTL teremos em 2023? Será a BTL também um evento a bater recordes?
Será uma BTL de afirmação. Perante um cenário internacional de fluxos turísticos em livre circulação, o turismo retomou, com toda a amplitude, a posição que detém há muitos anos: um gerador de riqueza e um impulsionador de diversas economias por todo o mundo. Em Portugal, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) são claros quanto a esse aspeto, e a BTL vai acompanhar o crescimento sustentado e entusiasmante que o setor testemunhou no ano passado. Estamos certos de que iremos superar os números de 2022, ainda marcados por algumas restrições, e que a 33.ª edição da BTL assumirá plenamente a vocação deste certame – celebrar o melhor de Portugal e do mundo.

Para a BTL o mais importante não são os recordes, o mais importante é servir o turismo e contribuir para o desenvolvimento económico do país.

Quais são as principais diferenças relativamente ao evento do ano de 2022?
A BTL 2023 é marcada por uma maior representatividade do destino nacional, nos diversos segmentos da oferta turística, e conta nesta edição com a Entidade Regional do Turismo do Centro como região convidada e com Aveiro como município convidado e que seguramente contribuirão de forma decisiva para o sucesso da BTL 2023.

Existe igualmente um reforço de posicionamento da BTL nos mercados internacionais, quer seja na vertente dos destinos presentes no pavilhão 4, quer seja através do programa de Hosted Buyers (HB) e de Buyers cuja qualidade é crescentemente reconhecida a nível internacional.

Para a BTL o mais importante não são os recordes, o mais importante é servir o turismo e contribuir para o desenvolvimento económico do país

Nas áreas temáticas, temos como novidade a inclusão do segmento LGBTI+. A BTL é um reflexo do mercado, procuramos observar e acolher a evolução e as tendências do setor turístico a nível internacional e nacional. Uma área como a BTL LGBTI+ permitirá às empresas do setor promover a sua oferta destinada para esse segmento numa altura em que o mercado lhe tem dedicado mais atenção. Mas é também uma forma de celebrar a diversidade e a identidade, valores tão ligados ao próprio turismo e que a BTL, naturalmente, acolhe.

Uma BTL mais internacional
Na apresentação da BTL 2023, referiu como grande foco a componente da internacionalização. O que foi feito nesse sentido?
Tivemos oportunidade de referir durante a apresentação da BTL que a internacionalização continua a ser um dos eixos estratégicos do evento, e os resultados deste trabalho são visíveis. O pavilhão internacional da BTL 2023 está totalmente preenchido com uma grande representatividade de destinos, direta e indiretamente – isto é, através de operadores.

De resto, verificámos um interesse muito grande por parte dos destinos internacionais em promoverem-se no mercado português. Contaremos com cerca de 75 destinos internacionais e houve um conjunto, ainda considerável, de destinos internacionais que ficou em lista de espera depois do preenchimento total do espaço designado. Isto demonstra a importância que a BTL tem vindo a assumir enquanto centro para a promoção turística em Portugal, mas é também uma consequência natural do nosso esforço de internacionalização.

Portugal, leia-se o Turismo de Portugal e as ARPT´s, têm feito um trabalho excecional na promoção do destino e isso reflete-se na procura crescente no mercado português. O Programa de Hosted Buyers e de Buyers é um reflexo desse trabalho e do reconhecimento do “nosso” destino. Temos cada vez mais mercados interessados em participar no programa HB e de visitarem a BTL na vertente de B2B.

Verificámos um interesse muito grande por parte dos destinos internacionais em promoverem-se no mercado português

Esse foco na internacionalização pressupõe uma maior presença de buyers internacionais?
O programa de buyers, que conta com a TAP e o Turismo de Portugal enquanto parceiros estratégicos, é uma parte muito importante da equação de internacionalização da BTL que tem conhecido uma evolução, procurando reforçar a qualidade dos buyers presentes em detrimento da quantidade.

A nossa prioridade é o retorno que o programa dá às empresas que nele participam e, claro, a Portugal enquanto destino.

Na edição de 2022, fizemos um ajuste no modelo de reuniões e podemos dizer que foi um sucesso. Incrementámos o retorno das reuniões realizadas e potenciámos um maior volume de negócios para os nossos expositores. É essa a afirmação da BTL, o Marketplace para o setor do turismo.

De acordo com o inquérito realizado junto dos expositores e buyers presentes na última edição, 94,9% dos expositores consideram que a BTL é o evento mais importante do setor realizado em Portugal e 63% dos buyers colocou o programa de Hosted Buyers no top dos melhores em que participaram a nível internacional. Desafiados a classificar a qualidade das reuniões realizadas, os Hosted Buyers atribuíram 4,67 pontos (em 5 possíveis). Os expositores classificaram as reuniões com 4,29 (em 5 possíveis).

Há um ano referia a intenção de ter uma maior diferenciação entre os “hosted buyers” e “buyers”. Essa intenção concretiza-se?
Mais do que uma diferenciação entre Hosted Buyers e Buyers, o que procuramos, através do reforço permanente da qualidade dos programas que desenvolvemos é que, mesmo aqueles buyers que não são selecionados para o programa de Hosted Buyers pela BTL e pelos seus parceiros (Turismo de Portugal e TAP) e que como tal beneficiam de apoios em todos os aspetos logísticos para a sua presença na BTL, considerem que se justifica investir o seu tempo e os seus recursos para visitar e participar no programa  porque o potencial de negócio do mercado português e a diversidade e qualidade da oferta o justificam.

Nesta edição os Buyers representam já cerca de 20% do total de participantes no programa, um crescimento significativo quando comparado com edições anteriores. Este crescimento é resultado do posicionamento da marca destino Portugal, bem como da estratégia da BTL em posicionar-se no calendário internacional das feiras de turismo.

Marcaram presença no WTM de Londres e na FITUR em Madrid. Essas presenças foram nesse sentido de aumentar a internacionalização da BTL?
Sem dúvida. É uma abordagem que identificámos como prioritária para a concretização do nosso objetivo de maior internacionalização e, felizmente, temos colhido frutos dela. A presença em feiras como o WTM e a FITUR permite-nos contactar diretamente com players internacionais e apresentar-lhes a BTL de uma forma mais eficiente, uma vez que estamos inseridos num espaço em que o turismo é, igualmente, o protagonista.

Convidados e novos segmentos
Que importância tem o facto de a Tunísia ser o destino internacional convidado?
A presença da Tunísia na qualidade de destino internacional convidado é muito significativa. Em termos turísticos, a Tunísia é um destino de eleição para os viajantes portugueses e o protagonismo que assume nesta edição da BTL é também uma resposta a essa preferência. De facto, falamos de um país muito conhecido e procurado pelo nosso mercado, mas que, ao mesmo tempo, ainda tem diversos locais por descobrir. A BTL será uma oportunidade para os visitantes conhecerem novos e inéditos destinos dentro da Tunísia através de uma programação cultural desenvolvida especialmente para a feira.

Temos “casa esgotada” e em consequência contamos receber ainda mais expositores

Curiosamente, ainda em contexto pandémico, verificou-se que o aumento do número de turistas portugueses a viajar para a Tunísia era superior ao índice dos turistas europeus. Num cenário de livre circulação, as expectativas são ainda mais animadoras, pelo que nos entusiasma particularmente dar palco a este destino e promover essa relação próxima e frutuosa entre o mercado português e o mercado tunisino.

Um dos grandes focos dados também nesta BTL 2023 está no segmento LGBTI. Que importância terá esta participação e que outros segmentos estarão em destaque no evento?
Como mencionado anteriormente, o segmento LGBTI+ é, de facto, uma das grandes apostas da BTL 2023. É um segmento que tem recebido uma atenção crescente por parte do setor turístico e um merecido reforço de visibilidade em Portugal – a escolha de Lisboa para receber o maior evento europeu de celebração do orgulho LGBTI+ em 2025 é sinal disso.

Neste ano de estreia, queremos fazer deste espaço uma referência no contexto global da feira e, por isso, contamos com uma área de exposição onde diferentes players poderão apresentar a sua oferta direcionada para este segmento, mas também um palco com uma programação exclusiva.

Lado a lado com a BTL LGBTI+ encontramos espaços já estabelecidos, como a BTL LAB e a BTL Cultural. Em ambos, contamos com uma oferta mais dinâmica e envolvente, em contacto direto com os visitantes da feira. A BTL LAB continuará a constituir um hub de referência para discutir e promover a inovação e a tecnologia aplicadas ao turismo, através de exposições e talks dinamizadas por players notáveis do setor. Por sua vez, a BTL Cultural voltará a mostrar o papel absolutamente central que a cultura ocupa na promoção e na sustentação da atividade turística, com a presença de diversas regiões e dos seus respetivos equipamentos culturais.

Segmentos como MICE e enoturismo mereceram também especial atenção, através dos espaços BTL Meeting Industry e BTL Enoturismo que apresentarão iniciativas diversas para os profissionais das áreas. Além, claro, de espaços como BTL Village, a BTL Travel Influencer e a BTL Kids Route.

A edição 2023
A BTL 2022 contou com a presença de mais de 45.000 visitantes, entre profissionais e público geral, com a participação de 1.407 expositores. Ao nível dos visitantes, contam bater este número?
Estamos convictos de que teremos um crescimento significativo não só porque a edição de 2022 ainda se realizou sob constrangimentos ligados à pandemia, mas sobretudo porque trabalhámos para uma edição maior, mais dinâmica e mais atrativa, tanto para profissionais como para o público consumidor.

A conjugação das iniciativas dinamizadas pelas regiões nacionais e pelos destinos internacionais com as campanhas promovidas pelas agências e pelos operadores resultam num produto único e autêntico, que coloca em evidência as diferentes culturas e a oferta dos mais diversos destinos e que faz da BTL um momento único e que se transforma na “Grande Montra” do setor do turismo em Portugal.

A BTL é uma bandeira do turismo em língua portuguesa, e essa vocação de lançamento para o mundo é uma posição inequívoca que a edição de 2023 ajudará certamente a consolidar

E relativamente aos expositores, que número terá a BTL 2023?
Temos “casa esgotada” e em consequência contamos receber ainda mais expositores, do que na edição anterior, dos vários cantos de Portugal e do mundo – um número que cimenta a nossa posição enquanto principal hub em Portugal para a promoção turística.

A BTL continua a ter três dias para profissionais e dois dias para o público geral. Esta dinâmica é importante e a manter para o futuro? A ITB, por exemplo, retirou os dois dias dedicados ao público geral.
Este formato é parte integral do ADN da BTL, que é uma feira direcionada tanto para profissionais como para o público consumidor. Estamos absolutamente convictos de que a relação da feira com o público continua a ser uma parte fundamental do estatuto que a BTL adquiriu ao longo destes anos. As pessoas sabem que, na feira, têm acesso a ofertas exclusivas para adquirir as suas férias e as empresas expositoras veem, nessa dinâmica, uma oportunidade para desenvolver campanhas atrativas.

Esta é, aliás, uma das outras opostas para os próximos anos, continuar a reforçar a posição da BTL e dos expositores que disponibilizam a venda de produtos turísticos ao público enquanto grande “momento do ano” para comprar férias e será objeto de uma campanha publicitária, que começará nos próximos dias, dirigida especificamente a este target.

Bem entendido, a dimensão B2B é extremamente importante e temos vindo a alocar uma boa parte dos nossos recursos para explorar as suas potencialidades ao máximo, como atesta o programa de hosted buyers e de buyers. Mas não podemos descurar o lugar dos consumidores neste grande quadro que é a BTL e tudo aquilo que a sua presença aporta para os destinos e para a feira: são dois dias intensos, com um grande afluxo de visitantes que permitem às empresas fazer negócios diretamente, constituindo uma demonstração notável da vitalidade deste sector em Portugal.

No final do dia 5 de março, que conclusões gostaria de tirar relativamente ao evento deste ano?
Gostaríamos de concluir – e, aliás, estou seguro que assim será – que os expositores e os visitantes concretizaram na plenitude os seus objetivos e que a BTL continua a ser o espaço de referência em Portugal para a concretização de negócios, tanto de um ponto de vista de B2C como B2B.

Mas também que a BTL continua a ser um local de inovação, em que se trocam ideias, conhecimentos e experiências e de onde partem novas iniciativas e soluções para os mais diversos desafios. Não podemos esquecer que o setor turístico é uma bandeira da nossa atividade económica. Por sua vez, a BTL é uma bandeira do turismo em língua portuguesa, e essa vocação de lançamento para o mundo é uma posição inequívoca que a edição de 2023 ajudará certamente a consolidar.

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Portugal no Top 10 do ranking da ICCA

Portugal volta a figurar no Top 10 do ranking da ICCA relativamente aos países e cidades que organizaram eventos em 2022. Já Lisboa aparece em 2.º lugar, mas há outras cidades portuguesas listadas no ranking de 2022.

Num ano em que, segundo as contas da International Congress and Convention Association (ICCA), se realizaram mais de 10.500 eventos e congresso em todo o mundo, a análise feita a 2022 indica que 85% concretizaram-se de forma presencial (correspondendo a 9.042), o que, de acordo com o CEO da associação, Senthil Gopinath, mostra “uma tentativa de regresso à normalidade”, referiu durante a conferência de imprensa realizada na IMEX 2023, em Frankfurt (Alemanha).

Portugal figura na 7.ª posição, com 294 eventos/congressos realizados ao longo de 2022 de forma presencial.

À frente de Portugal surgem EUA (690 evento/congressos), Espanha (528), Itália (522), Alemanha (484), França (472) e Reino Unido (449), respetivamente. A fechar o Top 10, surgem Países Baixos (253), Bélgica (234) e Canadá (233), com El Salvador, Mónaco e Omã a fecharem o ranking com cinco eventos cada ao longo do ano 2022.

Numa análise às cidades, Lisboa surge em 2.º lugar, somente atrás de Viena (Áustria). Enquanto a capital austríaca foi palco de 162 eventos/congressos, Lisboa foi a cidade escolhida para 144 eventos/congresso ao longo de 2022.

O Top 10 do ranking elaborado pela ICCA, no que diz respeito às cidades, é ainda composto por Paris (134), Barcelona (133), Praga (129), Madrid (128), Berlim (113), Atenas (109), Bruxelas (108) e Londres (106).

Neste ranking das cidades surgem ainda outras cidades portuguesas: Porto, em 27.º lugar com 54 eventos/congressos; Cascais, em 129.º lugar com 16 eventos/congressos; Braga, em 153.ª posição com 13 eventos/congressos; Coimbra, em 164.º lugar com 12 eventos/congressos; Aveiro, em 173.º lugar com 11 eventos/congressos; Vilamoura/Algarve, em 256.º lugar com 7 eventos/congressos; Guimarães, na 292.ª posição com 6 eventos/congressos; e Funchal/Madeira, em 326.º lugar com 5 eventos/congressos organizados em 2022.

No ranking europeu, com a saída dos EUA, Portugal sobe ao 6.º lugar com os 294 eventos e congressos realizados em território nacional.

Na análise referente ao total de eventos/congressos que foram planeados para Portugal, alguns deles, depois não se concretizaram, a ICCA revela que o número foi de 310, ou seja, Portugal “perdeu” 16 eventos/congressos em 2022.

Já a cidade de Lisboa, que no ranking das cidades aparece em 2.º lugar, com 144 eventos/congressos realizados ao longo de 2022, a ICCA indica que estavam planeados 153 para a capital portuguesa, não se tendo realizado, assim, nove eventos.

No caso da cidade do Porto, em 27.º lugar, com um total de 54 eventos/congressos realizados, a ICCA diz que, originalmente, estavam planeados 59 eventos/congressos, ou seja, não se concretizaram cinco.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Barcelona Wine Week 2024 espera atrair mais de 850 adegas expositoras

A oito meses do evento, a Barcelona Wine Week 2024 conta já com 95% do seu espaço de exposição reservado. Para esta edição, a organização está a apostar em aumentar o número de grandes compradores internacionais convidados para 650, mais 50 do que a edição anterior.

O evento Barcelona Wine Week (BWW) regressa à Fira de Barcelona de 5 a 7 de fevereiro de 2024. A oito meses do evento, o certame já reservou 95% do seu espaço de exposição, contando superar as 850 adegas expositoras em 6.700 metros quadrados de exposição – mais 8% do que a edição passada, como aponta a organização em comunicado.

A edição de 2024 volta a dar destaque a vários tipos de adega, das mais pequenas às marcas mais conhecidas do mercado, “oferecendo uma viagem pelas diferentes zonas vitivinícolas de Espanha”. A feira estará dividida em três grandes áreas: a BWW Lands, que reunirá as adegas organizadas por Denominações de Origem e demais rótulos de qualidade; a BWW Brands, com adegas, grupos, distribuidores e associações de produtores; e a BWW Complements & Tech, com empresas de equipamentos, acessórios e serviços.

O programa de acividades do BWW 2024 contará novamente com a presença de especialistas, críticos, masters of wine, sommeliers e enólogos de referência do atual panorama vitivinícola. Para além de incluir provas e um bar de vinhos, as atividades do salão vão abordar os principais desafios e macrotendências do setor, como a inovação, a internacionalização, a sustentabilidade e o crescimento do enoturismo.

“O facto de [o BWW 2024] estar quase esgotado oito meses antes da feira, com uma taxa muito elevada de empresas que repetem a participação, mostra que a BWW proporciona verdadeiras oportunidades de negócio e é eficaz para chegar a novos mercados estratégicos e futuros”, refere o presidente da Barcelona Wine Week e da DO Cava, Javier Pagés.

Plataforma online vai permitir agendar “mais de 11.400 reuniões de negócios”

Na edição de 2024, a BWW pretende ainda “aumentar o número de grandes compradores internacionais convidados pela organização para 650” – ou seja, mais 50 do que em 2023.

A organização explica que o programa de convidados desta edição foi desenvolvido graças a um acordo de colaboração com a ICEX Espanha, que vai contactar “os principais compradores e importadores de países estratégicos para o vinho espanhol, como os Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Holanda, China, Reino Unido, Bélgica, México e Japão”.

A pensar neste público, a BWW vai disponibilizar uma plataforma online que permitirá agendar “mais de 11.400 reuniões de negócios, entre os principais compradores internacionais e as adegas expositoras”, o que se traduz em cerca de mil reuniões a mais que em 2023.

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Consultia identifica prioridades dos passageiros em viagens de negócios

Autonomia, variedade de alternativas, flexibilidade, sustentabilidade e personalização das viagens são as cinco principais preocupações do atual passageiro corporativo, revela a Consultia Business Travel.

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A Consultia Business Travel, empresa que atua no mercado da gestão integral de viagens de negócios (Travel Management Company), com escritórios em Espanha e Portugal, identificou as atuais prioridades dos passageiros durante as viagens corporativas. Preocupação com o meio ambiente, autonomia, flexibilidade e propostas personalizadas são tendências que ganham maior presença nas empresas.

O relatório avança que o novo panorama empresarial está a mudar e, consequentemente, os colaboradores que viajam também têm novas preocupações durante o planeamento das viagens de negócios. Este cenário veio transformar a forma como as empresas gerem as viagens corporativas e a forma como querem viajar, em que o bem-estar do passageiro é um dos principais fatores, sendo que a digitalização surge como solução, ao proporcionar ferramentas eficazes em satisfazer as novas necessidades de cada passageiro.

Com a implementação do trabalho em formato híbrido nas organizações foi atribuída uma maior autonomia aos colaboradores que, agora, não a querem perder. E, por isso, são cada vez mais os passageiros que necessitam de um serviço personalizado, ou seja, adaptado às suas preferências e que lhes confira flexibilidade e autonomia, quer nas suas tarefas diárias, quer na gestão das suas viagens.

A Consultia lembra que o último relatório da Global Business Travel Association prevê que este ano 75% das empresas vão viajar mais, em comparação ao ano passado e que os passageiros exigem uma melhor experiência durante a viagem onde a flexibilidade, personalização e segurança são as principais preocupações.

Com a chegada da Geração Z e dos Millennials, motivadas pela tecnologia e apreço pelo mundo global, com o forte compromisso para com o meio ambiente e com a intenção de tornar as organizações cada vez mais conscientes do impacto zero, a sustentabilidade e a implementação de políticas ambientais são cada vez mais comuns, o que se reflete no aumento da duração das viagens de negócios e na organização de forma a cumprirem vários objetivos na mesma viagem. As organizações assumem, assim, cada vez mais uma postura e consciência sustentável, através da procura de eficiência de forma a rentabilizar as viagens de avião, refletindo-se no aumento na duração das viagens de negócios e, assim, os viajantes têm a oportunidade de permanecer num destino por um período mais longo, com a intenção de concretizar vários objetivos e realizar algumas atividades de lazer.

Este alargamento do período de viagem dá a oportunidade de os passageiros realizarem viagens Bleisure, isto é, viagens mistas que combinam lazer com negócios ao proporcionar vantagens aos colaboradores da empresa e, assim, promover a retenção de talento.

Cada passageiro é diferente com objetivos e intenções diferenciadas e para conseguir alcançar uma experiência de viagem confortável de acordo com as suas preferências, exigem uma maior variedade de alternativas personalizadas que se adaptem a cada passageiro, de forma que este possa selecionar e eleger viagens de acordo com os seus gostos. Neste caso, a digitalização tem um papel importante, de acordo com o relatório, pois permite oferecer ferramentas para que os viajantes, que estão habituados a decidir, não se sintam limitados, oferecendo mais alternativas para as suas viagens.

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Arranca a IMEX com 64 expositores portugueses

Durante três dias, Frankfurt (Alemanha) será o centro da indústria do MICE. Portugal está presente com 64 expositores na IMEX, numa das maiores participações de sempre.

Victor Jorge

Arrancou esta terça-feira, 23 de maio, a IMEX Frankfurt (Alemanha), a principal feira para a indústria global de congressos, incentivos e eventos.

Portugal está presente com 64 expositores, no que Joaquim Pires, Head of MiCE do Turismo de Portugal, diz ser “uma das maiores representações de Portugal neste evento”. Na realidade, a área de exposição de Portugal teve de sofrer alterações, sendo necessário diminuir a área técnica, para dar espaço aos expositores que pretendiam estar presentes, numa clara demonstração da importância deste segmento de mercado e desta feira para o mercado MICE em Portugal.

A IMEX 2023 está dividida em seis áreas – Tecnologia e Inovação; Pessoas e Planeta; Práticas de Negócios; Design de Experiência, Marketing de Eventos e Pesquisa de Tendências. Além disso, ao longo dos três dias de feira, haverá programas especializados que incluem AVoice4All, She Means Business, Association Focus, Exclusively Corporate, Agency Directors Forum.

Os novos CoLabs do Google Experience Institute (Xi) na IMEX convidam os participantes para mini sprints de pensamento de design destinados a explorar e revelar as “curiosidades atuais” da comunidade Xi global. Cada CoLab é uma sessão de ideias e brainstorming de 20 minutos em ritmo acelerado, centrada nos principais temas que surgiram nos últimos dois anos de pesquisa e trabalho no Google.

Carina Bauer, CEO do grupo IMEX, referiu, no início da feira, que “num mundo pós-pandémico, ainda existem muitas pressões enfrentadas por todos os setores da indústria. No entanto, todos os sinais apontam para que durante esta semana se gerem negócios saudáveis e um aumento oportuno de confiança para muitos”.

Destaque, nesta edição de 2023, para a presença asiática que, após o levantamento das restrições devido à pandemia, está claramente voltar à forma internacional, com presenças como Indonésia, Taiwan, Índia, Sri Lanka, Tailândia, Malásia e Hong Kong.

Sobre o autorVictor Jorge

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Africa’s Travel Indaba 2023 arrancou esta terça-feira com foco na recuperação turística

A Africa’s Travel Indaba 2023 é uma das maiores feiras de turismo africanas e decorre em Durban, na África do Sul, até à próxima quinta-feira, 11 de maio.

Inês de Matos

A Africa’s Travel Indaba 2023, uma das maiores feiras de turismo africanas, arrancou esta terça-feira, 9 de maio, na cidade de Durban, na África do Sul, contando com a participação de mais de 20 países africanos.

A edição deste ano, que tem lugar no Inkosi Albert Luthuli International Convention Centre, em Durban, até quinta-feira, 11 de maio, foi inaugurada pela ministra do Turismo da África do Sul, Patricia de Lille, que focou a importância da recuperação turística para o país e para todo o continente africano.

“Estamos determinados em impulsionar a recuperação da indústria do turismo e garantir que continuamos a contribuir para a criação de empregos e para o crescimento da economia do continente”, afirmou Patricia de Lille, na abertura do evento.

Na edição deste ano, a Africa’s Travel Indaba 2023 espera voltar a atingir os níveis de participação pré-Covid, estimando-se a comparência de mais de 20 países africanos, que vão apresentar mais de 350 produtos turísticos, numa ampla representação da oferta existente em todo o continente africano.

A feira conta ainda com a participação de perto de mil expositores, entre cadeias de hotelaria, companhias aéreas, destinos e operadores turísticos, além das entidades oficiais de turismo locais.

Além dos expositores, a Africa’s Travel Indaba 2023 recebe ainda a participação de mais de um milhar de hosted buyers e representantes de media provenientes de todo o mundo, esperando-se que sejam realizadas mais de 18.500 reuniões durante o certame.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Centro de Portugal espera toda a “Família do Turismo” na Covilhã no 9.º Fórum Vê Portugal

O Centro de Portugal espera toda a “Família do Turismo” na nona edição do Fórum Vê Portugal que vai ter lugar na Covilhã, porta de entrada da Serra da Estrela, de 29 a 31 de maio, cujo tema é “Inspirar. Criar. Tecer novos caminhos para o turismo interno”, que conta já com 350 inscritos.

“Tecer novos caminhos”, em homenagem à indústria dos lanifícios, que dá hoje pujança a um dos mais valiosos produtos turísticos da Covilhã no domínio do turismo industrial, é a temática deste fórum na Covilhã, cujo programa final foi apresentado aos jornalistas, esta segunda-feira, no novíssimo e primeiro cinco estrelas do Grupo Visabeira em Lisboa, o Montebelo Vista Alegre Chiado, que abrirá as portas dentro de um mês.

As novidades foram apresentadas durante uma conferência de imprensa que contou com a presença de Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal (TCP), José Miguel Oliveira, vereador da Câmara Municipal da Covilhã, Jorge Costa, administrador da Visabeira Turismo, e Adriana Rodrigues, chefe do núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da TCP.

Esta é, recorde-se, uma iniciativa anual do Turismo Centro de Portugal, que junta especialistas nacionais e internacionais para uma discussão alargada sobre o presente e o futuro do turismo interno. Covilhã sucede a Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Caldas da Rainha e Tomar, as cidades da região que acolheram as edições anteriores, sempre com grande sucesso. Este ano, o tema central do evento é “Tecer Novos Caminhos para o Turismo Interno”.

Entre as novidades hoje anunciadas, destacam-se a introdução de novos oradores para os vários painéis do evento, que irão apresentar temas considerados relevantes para a discussão do turismo interno. O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, preside a sessão de abertura do evento, enquanto o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva está convidado para encerrar o fórum, juntamente com o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros.

Na ocasião, o presidente do Turismo do Centro de Portugal destacou a importância da realização do Fórum Vê Portugal no contexto atual. “Temos registado, nos últimos anos, ao crescimento da procura interna dos destinos de interior. O interior do Centro de Portugal, de que a Covilhã é exemplo, é cada vez mais o destino preferido de muitos portugueses, ajudando, em muitos casos, a compensar a diminuição da procura externa provocada pela pandemia. O interior da região está a ser redescoberto pelos portugueses e constitui, como dizemos há muito, um verdadeiro luxo do século XXI, onde se podem gozar férias com tempo, espaço e qualidade. É mais do que justo, por isso, termos escolhido a Covilhã para este Fórum Vê Portugal”, considerou.

“Desde o início do Vê Portugal que trazemos para a discussão a importância do turismo interno, que é injustamente desvalorizado por muitos. Tenho a certeza que, este vai ser o fórum da família do Turismo em Portugal”, disse ainda Pedro Machado.

Durante os três dias de Fórum Vê Portugal, não vão faltar os motivos de interesse.

Coube a Adriana Rodrigues apresentar com maior detalhe o programa do Fórum Vê Portugal, que durante três dias vai tornar a Covilhã a capital do turismo interno.

Adriana Rodrigues destacou que “a 9.ª edição do Vê Portugal assume uma forte componente de inspiração e criatividade, alinhada com a cultura que se vive na cidade anfitriã, a Covilhã, cidade criativa do Design”, acrescentando que se pretende, com isso, “dar-se um impulso à reflexão sobre o tema do turismo interno, que fuja à norma. Simultaneamente, pretende-se propiciar uma experiência, na primeira pessoa, de alguns dos principais produtos turísticos da Covilhã e da Serra da Estrela: cultura, história, património, natureza, gastronomia e vinhos”.

Os trabalhos do encontro começam na tarde de dia 29 de maio. Entre as 17h00 e as 19h00, o espaço do New Hand Lab recebe a segunda edição das “Reuniões B2B”. Esta é uma iniciativa que tem como objetivo juntar os agentes da oferta turística da sub-região Beiras e Serra da Estrela com operadores turísticos e agentes de viagens nacionais. Estão já confirmados 23 buyers e 22 suppliers.

O dia seguinte, 30 de maio, tem uma manhã preenchida com debates e apresentações no Teatro Municipal da Covilhã. A sessão de abertura do evento terá a participação de Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, Mário Raposo, reitor da Universidade da Beira Interior, Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, e Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.

Seguem-se dois momentos que pretendem, conforme foi dito, deixar a audiência conquistada. Jorge Sequeira, um dos mais conhecidos “motivational speakers” nacionais, fará uma preleção a todos os presentes, com o tema “Dar ao Pedal – Destino e Partida Sem Igual”; e Luís Osório, escritor e jornalista, cronista diário na TSF, apresentará um “Postal do Dia” especial.

Às 12h00 tem lugar o debate “Turismo Interno – Desafios para Portugal”., conversa que junta Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, e quatro presidentes de regiões de turismo: Pedro Machado, do Centro de Portugal; Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal; Vítor Silva, do Alentejo; e João Fernandes, do Algarve.

A tarde do segundo dia todos os participantes no “Vê Portugal” são desafiados a “Inspirar para Criar, na Covilhã”, uma iniciativa, em parceria com o município da Covilhã, o Museu de Lanifícios da UBI e o New Hand Lab, para estimular a criatividade dos participantes e promover os principais ativos turísticos do concelho.

O Roteiro pela Arte Urbana da Covilhã, um passeio pelo centro histórico da cidade, onde o passado se cruza com o presente nos murais de conceituados artistas, como Vhils ou Bordalo II; Visita ao Museu de Lanifícios da UBI, que percorre a história dos lanifícios e dá a conhecer os saberes-fazer que lhe estão associados, ao mesmo tempo que revela uma indústria que, sendo das mais antigas, continua hoje bem viva na região; Percurso pedestre pela Rota da Floresta, em pleno Geopark Estrela, um momento de exploração do património natural que liga a Covilhã ao Parque Natural da Serra da Estrela; Percurso Caminho de Santiago no Concelho da Covilhã, percurso secular entre cerejais, onde se respira natureza, história e hospitalidade e que possibilita usufruir das belas paisagens, enchendo os pulmões de ar puro, é o desafio; Oficinas de Criação no New Hand Lab, com orientação de Ana Paula Almeida, que consiste em criar uma peça decorativa revestida a crochet, com fios de lã produzidos na própria fábrica, são os desafios propostos aos participantes do evento.

Entretanto, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, preside ao Jantar Oficial “Vê Portugal”, na noite de dia 30. Será a ocasião em que a Turismo Centro de Portugal homenageia empresas e personalidades que se destacam no setor turístico nacional e regional, nomeadamente ao nível da Sustentabilidade, Restauração e Hotelaria, assim como a marca e a personalidade do ano. Serão também entregues os Prémios do Concurso de Empreendedorismo Turístico José Manuel Alves, instituído pela Turismo Centro de Portugal e que distinguem projetos inovadores no setor do Turismo, e os Prémios de Teses Académicas, que incidem igualmente sobre o Centro de Portugal.

Ainda haverá tempo para a atribuição dos prémios “Best of Responsible Trails”. Estes são promovidos pela A2Z Consulting e distinguem anualmente os percursos ao ar livre (walking e cycling) que se destacaram no ano anterior pelas melhores práticas, com a atribuição dos “Best of Responsible Trails”, em três categorias (Inteligente, Conservação e Comunidade).

A manhã do dia 31 é integralmente dedicada a debater o turismo interno. Começa com o painel “Inspirar para Garantir a Sustentabilidade do Turismo”, que terá como oradores Luigi Cabrini, presidente do Conselho de Administração do Conselho Global de Turismo Sustentável; Alfredo Vasconcelos, Co-Owner e Produtor Executivo do Boom Festival; João Leitão, professor e diretor da UBIExecutive Business School e do [email protected] e Presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional; e Nuno Lacasta, Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente.

Segue-se o painel “Marketing Territorial: como (re)criar e vender (bem) um destino”, com dois especialistas no tema: Edson Athaíde, CEO & diretor criativo na FCB Lisboa; e Luís Paixão Martins, consultor de comunicação.

Depois, Augusta Carvalho, Gestora de Desenvolvimento e Sucesso Comercial do Cliente em Espanha e Portugal da Amadeus, fará uma apresentação sobre “Escassez de Recursos Humanos no Turismo: É a Transição Digital a Solução?” e Roberto Antunes, Diretor Executivo do Nest Portugal – Tourism Innovation Center, abordará “A Importância da Inovação e o Uso da Tecnologia na Cadeia de Valor do Turismo”.

 

O painel “Turismo no Interior do País – Desafios e Oportunidades” marca o arranque da tarde do terceiro dia. Para esta conversa contribuem Maria Regina Gouveia, vereadora da Câmara Municipal da Covilhã; Dulcineia Catarina Moura, Coordenadora Executiva da Territórios do Côa; Jorge Pessoa, empresário, e Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica do Turismo do Interior.

Outro painel sobre “Caminhos para o Futuro do Turismo Interno” vai juntar Cecília Meireles, advogada e ex-secretária de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, advogado e ex-secretário de Estado de Estado do Turismo, e Ana Jacinto, Secretária-Geral da AHRESP. Ainda por confirmar está a participação da ministra da Habitação, Marina Gonçalves.

Ainda antes da sessão de encerramento haverá tempo para a apresentação do livro “Nenhum Turista Vai a Tucson – Viagens na América”, com a presença do autor, Alberto Gonçalves, e a editora do mesmo, Zita Seabra, pela Alêtheia Editores.

 

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Mercado e Governo estão cada vez mais conscientes do valor do turismo interno e de interior segundo Pedro Machado

Respondendo a uma questão colocada pelo Publituris, na conferência de imprensa, esta segunda-feira, em Lisboa, de apresentação do Fórum Vê Portugal, cuja nona sessão terá lugar de 29 a 31 de maio, na cidade da Covilhã, Predo Machado, presidente da Turismo de Portugal, entidade que organiza o evento, afirmou que tanto o mercado como o Governo estão cada vez mais conscientes do valor que representa o turismo interno, como do turismo do interior.

“O facto de o secretário de Estado Nuno Fazenda ter introduzido e realizado esta agenda do interior, que foi apresentada no Centro de Portugal, em Viseu, ficou demonstrado que as preocupações que o Fórum Vê Portugal ao longo dos últimos anos colheu e teve eco”, declarou Pedro Machado, para destacar que “talvez pelo facto do próprio secretário de Estado ser um homem do interior ter tido a sensibilidade suficiente e querer hoje construir à volta desta agenda um referencial de esperança para o turismo e para estes territórios de baixa densidade, do interior”.

Sem esquecer que esta terça-feira Nuno Fazenda apresenta, na Covilhã, as novas medidas da apoio ao Turismo e a Agenda para o Turismo de Interior.

O presidente do Turismo do Centro de Portugal lembrou ainda que “o mercado também disse que o interior também é importante. Foi enquanto espaço, território, de produto e destino durante a pandemia e, foi por isso que no Centro de Portugal, em alguns casos crescimentos exponenciais, é certo que, uma janela de tempo, mas as nossas praias fluviais, os nossos hotéis em turismo no espaço rural, os nossos turismo de aldeia, as nossas aldeias históricas, as nossas aldeias do xisto, as nossas barragens, tudo isto em 2020-2021 comparativamente a 2019, em alguns casos até resultados melhores do que antes da pandemia, significa que o próprio mercado fez-nos ver que havia aqui espaço para valorização destes territórios”.

Além disso, num fórum anual promovido pelo Turismo Centro de Portugal que tem vindo a debater grandes questões que têm a ver não só com a evolução do turismo interno, mas também com os desafios que se colocam aos territórios do interior e de baixa densidade, Pedro Machado sublinha que o Governo lançou este ano, na Fitur 2023, com o ministro da Economia, e o secretário de Estado, Nuno Fazenda, a nova agenda para a cooperação transfronteiriça, que é matéria que trabalhamos há alguns anos, desde 2017. OU seja, há hoje um acumulado, uma vontade expressa também de reforçar, não só o turismo interno, como o turismo interno alargado”.

O facto de todos estes objetivos terem estado sempre em sintonia com as preocupações do Vê Portugal, o responsável regional do Turismo sublinha que “existe um conjunto de investidores que estão a apostar claramente nestes territórios e que acreditam no interior, com algumas unidades de alojamento e de restauração de referência, que reconhecem que o interior é o futuro. O luxo do século 2021 é o interior, como dizia Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Conselho de Administração do Grupo Vila Galé, na Cimeira do Dia Mundial do Turismo o ano passado. E é o que andamos a dizer há anos: tem tempo, tem segurança, tem espaço e tudo o que é preciso para aqueles que querem ter férias”, afirmou Pedro Machado ao Publituris, indicando que “são razões ou grupos de razões que justificam esta vontade expressa do nosso Fórum Vê Portugal”.

Refira-se que o Centro de Portugal cujo seu principal mercado foi o turismo interno, mesmo antes da pandemia, mas que se intensificou durante o Covid 19. Dados de janeiro a março de 2023 “crescemos no mercado interno 18,45% e março deste ano comparado com o mês homólogo de 2022 aumentámos 11,5%, o que significa que hoje no nosso acumulado, entre nacionais e estrangeiros, tivemos 840 mil dormidas nos dois primeiros meses do ano de nacionais e 400 mil de estrangeiros e, só no mês de março 292 mil dormidas de nacionais e 181 mil de estrangeiros, o que significa que a fatia do mercado nacional é para nós muito importante, e queremos continuar a ser o primeiro destino dos portugueses”, revelou Pedro Machado, para indicar ainda que o Fórum Vê Portugal “sempre tratou de valorizar aquilo que é real e estatisticamente comprovado da importância que o mercado nacional tem para o nosso destino e que se reflete depois num conjunto de vasos comunicantes com até a recuperação que estamos a ter do ponto de vista económico. Mas foi também o mercado interno que ajudou a almofadar as perdas e a recuperar mais rapidamente. Ainda hoje, em alguns destinos do Centro de Portugal é o mercado interno que está a compensar a não recuperação do mercado externo, leia-se o caso de Fátima”, concluiu.

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Thailand Travel Mart Plus está de volta de 31 de maio a 2 de junho

O certame espera atrair mais de 850 participantes, incluindo 350 compradores de 50 países, 400 fornecedores tailandeses e 100 meios de comunicação locais e internacionais.

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A Thailand Travel Mart Plus (TTM+), uma feira para profissionais de turismo da Tailândia, está de regresso de 31 de maio a 2 de junho no Centro Nacional de Convenções Queen Sirikit, em Banguecoque.

Com programas de pré e pós-turismo, que apresentam experiências de viagem nas cinco regiões da Tailândia, a TTM+ 2023 espera atrair mais de 850 participantes, incluindo 350 compradores de 50 países, 400 fornecedores tailandeses, bem como 100 meios de comunicação locais e internacionais.

Os compradores internacionais provêm dos principais mercados emissores do destino – Europa, Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Ásia Oriental, América e Austrália – e mercados emergentes, como a Europa Oriental, Médio Oriente, América do Sul e África do Sul.

O tema da TTM+ deste ano está alinhado com a campanha da Autoridade de Turismo da Tailândia, “Visit Thailand Year 2023: Amazing New Chapters”, com foco na apresentação de produtos, serviços e experiências de viagem que promovam os valores culturais tailandeses.

“Este ano, a TTM+ 2023 continuará a dar destaque aos esforços contínuos da indústria do turismo tailandesa na aposta numa viagem com significado, através da promoção e desenvolvimento de um turismo sustentável e de elevado valor. Como principal montra do turismo tailandês, a TTM + deste ano pauta-se por elevados padrões de oferta e sustentabilidade, ao mesmo tempo em que alavanca os cinco F’s de promoção do reino da Tailândia – comida, filmes, festival, luta e moda (“Food, Films, Festival, Fight and Fashion”) – para manter a confiança dos turistas na Tailândia como destino preferido”, afirma Yuthasak Supasorn, governador da Autoridade de Turismo da Tailândia.

Durante as mesmas datas e local da TTM+ 2023, a Autoridade de Turismo da Tailândia está também a organizar o evento Amazing Thailand Culinary City, que promoverá a gastronomia tailandesa.

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Congresso internacional debate oportunidades e ameaças da diversidade e sustentabilidade no turismo

A Universidade Europeia faz parte da organização do Congresso Diversidade & Sustentabilidade – Oportunidades e Ameaças (DSOTT), que decorre de 30 de maio a 1 de junho na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O comité organizador inclui ainda a Universidade de Coimbra e a Escola Superior de Turismo do Estoril (ESHTE).

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O evento conta com a presença da academia e da investigação, mas também da indústria, com profissionais do setor do turismo e stakeholders que compõem o mercado. Outras das novidades deste congresso é a inclusão de um workshop para jovens investigadores, cujo objetivo é fomentar novas colaborações, através de um formato de hackathon.

O programa científico do DSOTT´23 inclui quatro sessões plenárias e 20 sessões paralelas, nas quais investigadores de todo o mundo vão apresentar as suas pesquisas. Haverá ainda espaço para duas sessões de show cases dedicadas aos empresários, onde serão partilhadas as boas práticas de sustentabilidade e diversidade. Estão também contempladas visitas técnicas e uma série de propostas de visitas sociais.

O jantar do primeiro dia do congresso terá lugar no Hotel Vila Galé Coimbra, oferecido pelo Turismo do Centro, enquanto o jantar de gala, no segundo dia do evento, decorre na Quinta das Lágrimas.

O DSOTT`23 conta com o Alto Patrocínio da Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços e com o apoio do CEGOT – Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, do Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo e do Turismo de Portugal. Os parceiros oficiais do evento são Vila Galé Hotéis, Eventkey e AHRESP.

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Arabian Travel Market recebe mais de 2 mil expositores de 150 países e espera 34 mil visitantes

A 30ª edição da Arabian Travel Market (ATM), que reúne no Dubai a comunidade global de viagens, turismo e hospitalidade, de 1 a 4 de maio, acolherá mais de 2.000 expositores, representantes de mais de 150 países e um número previsto de 34.000 participantes. Estarão presentes representantes dos 10 principais operadores turísticos portugueses.

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Realizada no Dubai World Trade Centre (DWTC) em colaboração com o Departamento de Economia e Turismo (DET) do Emirado, a conferência desta edição constituirá mais uma vez uma componente central da Arabian Travel Week dos EAU.

Este ano, vão também participam representantes dos 10 principais operadores turísticos portugueses a convite do DET. São eles: Exótico Online, Lusanova, Nortravel, Pinto Lopes Viagens, Quadrante, Sonhando, Solférias, Soltrópico, TUI Portugal e YOU Tour Operator.

Em consonância com o tema, “Trabalhar em Direção ao Net Zero”, a ATM 2023 proporciona um fórum no qual os participantes poderão estabelecer novas ligações, partilhar conhecimentos e apresentar inovações com potencial para acelerar o percurso do setor global das viagens rumo à descarbonização.

Vasyl Zhygalo, diretor geral da RX Middle East e Diretor da WTM, IBTM e RX, destaca que “a sustentabilidade é cada vez mais importante para a indústria de viagens e, em todos os eventos WTM e IBTM, nunca foi tão importante para o setor interagir com o tema da ATM 2023, ‘Trabalhar em direção ao NET Zero” e explorar a vasta gama de tendências e oportunidades de negócios apresentadas em torno deste tópico no certame”.

Também Danielle Curtis, diretora da Exposição ME, Arabian Travel Market, acrescenta: “A ATM 2023 fornecerá uma plataforma para uma gama diversificada de oradores do setor público e privado, todos vão apresentar visões especializadas sobre as tendências de viagens sustentáveis, turismo responsável e uma série de outras questões críticas para o setor”.

A edição de 2023 conta com um aumento de 27% no número de expositores participantes face ao ano passado. Este crescimento é mais acentuado na participação de expositores do Médio Oriente, cuja representação será 24% maior do que em 2022, Europa (17% maior), Ásia (15% maior) e África (8,5% maior). Os setores de Travel Tech e hotéis da ATM também registaram um crescimento anual considerável, com uma expansão de 62% e 37,5%, respetivamente.

Para assinalar a sua 30ª edição, a ATM irá promover um compromisso de sustentabilidade concebido para reforçar o empenho da RX na realização de eventos sustentáveis através da utilização de materiais amigos do ambiente, da eliminação de plásticos de utilização única e de outras iniciativas inovadoras. Além de definir o percurso do evento em direção ao “net zero”, este compromisso será acompanhado por um novo manual, que oferece aos participantes um enquadramento para atenuar o seu impacto ambiental antes, durante e após o evento.

Issam Kazim, CEO do Dubai Corporation for Tourism and Commerce Marketing, considera que “é adequado que o tema do ATM deste ano se centre na sustentabilidade para construir um futuro melhor para o turismo. Para nós, este tema assume um significado ainda maior, uma vez que 2023 é o Ano da Sustentabilidade dos EAU e o Dubai acolherá a COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. O Dubai deu passos significativos nesta área, com estratégias para reduzir a pegada de carbono e criar uma indústria do turismo mais consciente do ambiente, alinhada com a ambição da nossa liderança visionária de fazer do Dubai a melhor cidade do mundo para visitar, viver e trabalhar. À medida que o ímpeto continua a acelerar nos segmentos globais de turismo e MICE, congratulamo-nos com a procura de uma abordagem mais evoluída, colaborativa, inclusiva e de longo prazo para o crescimento e práticas sustentáveis do setor.”

Este ano marca também o regresso da International Luxury Travel Market (ILTM) Arabia, que explora as tendências e oportunidades do turismo de luxo. Vão existir também sessões da International Tourism & Investment Conference (ITIC), da International Congress and Convention Association (ICCA) e da Global Business Travel Association (GBTA).

Além da ATM 2023, a ATM Start-up Competition, a ATM Travel Tech, a ILTM Arabia, os GBTA Business Travel Forums, o Buyer Speed Networking, o Influencer Networking Event, os Business Traveller Awards e o Dubai Food Festival vão acontecer sob a Arabian Travel Week 2023, que decorrerá desta segunda-feira, 1 de maio, a quarta-feira, 10 de maio, no Dubai.

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