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Península de Setúbal quer criar marca “Arrábida” para promover o turismo

No que diz respeito ao turismo, o projeto da ADREPES visa a criação de “roteiros turísticos que promovam uma oferta integrada do território”, assim como a criação da marca “Arrábida”, como “elemento identitário do território”.

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Península de Setúbal quer criar marca “Arrábida” para promover o turismo

No que diz respeito ao turismo, o projeto da ADREPES visa a criação de “roteiros turísticos que promovam uma oferta integrada do território”, assim como a criação da marca “Arrábida”, como “elemento identitário do território”.

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A Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal (ADREPES) está a preparar uma candidatura ao Programa MAR 2030 para captar fundos europeus e desenvolver novos projetos em zonas costeiras e estuarinas da Península de Setúbal, com destaque para a criação da marca “Arrábida” para promover o turismo.

Num comunicado enviado à imprensa, a autarquia de Setúbal explica que a ADREPES já preparou uma “Estratégia de Desenvolvimento Local de Base Comunitária Costeira”, que assenta em três pilares, concretamente  “Pesca e Aquicultura”, “Turismo” e “Património Natural e Cultural”, a desenvolver em conjunto com parceiros e comunidades locais.

“A candidatura com esta estratégia de desenvolvimento costeiro, com um potencial de financiamento comunitário estimado em mais de 4,7 milhões de euros, a submeter no início da próxima semana, é operacionalizada através do Grupo de Ação Local Costeiro 20-30, constituído por 46 parceiros, incluindo a Câmara Municipal de Setúbal”, lê-se na informação divulgada.

O Grupo de Ação Local para o desenvolvimento costeiro da região já foi formalmente constituído e conta com a participação de 30 entidades privadas e 16 públicas.

“Queremos, por esta via, concertar uma estratégia que sirva um renovado ciclo de investimentos e desenvolvimento para a Península de Setúbal”, afirmou a vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Carla Guerreiro, elogiando a importância da ADREPES enquanto agente “catalisador de desenvolvimento” na região.

No que diz respeito ao turismo, o projeto visa a criação de “roteiros turísticos que promovam uma oferta integrada do território”, assim como a criação da marca “Arrábida”, como “elemento identitário do território”.

Além disto, está também prevista a melhoria das infraestruturas de apoio às atividades náuticas, assim como a descarbonização das embarcações turísticas que se dedicam a estas atividades.

Já na “Pesca e Aquicultura” há propostas para a valorização e certificação do pescado, a despoluição de áreas com maior acumulação de detritos e resíduos, a melhoria das embarcações de pesca com aposta em equipamentos menos poluentes e o incentivo à construção naval.

Por sua vez, na vertente “Património Natural e Cultural”, está ainda prevista a reativação de salinas como “recurso produtivo, ambiental, pedagógico e turístico”, assim como “a articulação intermunicipal na salvaguarda e valorização do património, e na sistematização da informação e a recuperação de embarcações tradicionais”.

Para a autarca de Setúbal, o trabalho da ADREPES tem vindo a contribuir para o “reforço da competitividade do tecido empresarial” regional, bem como para a “preservação do património ambiental” e para a “promoção da identidade cultural”, concretamente com a “modernização, inovação e valorização das atividades tradicionais e dos produtos endógenos”.

A candidatura a submeter pela ADREPES para capação de financiamento no âmbito do Programa MAR 2030 engloba doze freguesias dos concelhos de Setúbal, Sesimbra, Moita, Alcochete, Montijo e Almada, num território com um total de 560 quilómetros quadrados e que abrange mais de 196 mil habitantes.

No caso do concelho de Setúbal, são abrangidas por esta candidatura as freguesias do Sado e de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, assim como o território da União das Freguesias de Setúbal.

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Cruzeiros têm impacto mínimo na qualidade do ar em Lisboa, apura estudo

O estudo promovido pela CLIA, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili, apurou que a contribuição dos cruzeiros para a poluição atmosférica em Lisboa “é muito limitada” e que, em termos de monóxido de carbono e de ozono, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

As emissões poluentes dos navios de cruzeiro não alteram significativamente a qualidade do ar em Lisboa, concluiu o estudo “Modelação e Análise do Impacto do Tráfego de Navios de Cruzeiro na Qualidade do Ar na Área Metropolitana da Cidade de Lisboa, Portugal”, promovido pela CLIA – Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili.

“A análise revela que os níveis de concentração de poluição na capital portuguesa, não são influenciados de forma significativa pela atividade de cruzeiros, mas sim por outros fatores, como outros modos de transporte ou fontes residenciais. O estudo analisou os níveis de dióxido de nitrogénio (NO2), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO) e material particulado (PM10)”, refere o Porto de Lisboa, em comunicado.

O estudo apurou que, mesmo que Lisboa tivesse um tráfego de navios muito superior ao registado atualmente, “os resultados para os níveis de NO2 teriam uma classificação “razoável” ou “moderada”, de acordo com o Índice de Qualidade do Ar (IQA) da Agência Europeia do Ambiente (AEA)”.

O Porto de Lisboa indica que este estudo foi desenvolvido segundo uma nova metodologia desenvolvida pela equipa de investigação da Cadfluid Solutions/Universidade Rovira i Virgili e que consiste em técnicas de Machine Learning (ML), permitindo isolar o impacto dos navios de cruzeiro na qualidade do ar em Lisboa.

“Posteriormente, a Oxford Economics realizou para a CLIA o relatório “Impacto ambiental do tráfego de cruzeiros em Lisboa” com a análise de todos os resultados”, acrescenta o Porto de Lisboa.

Os dados mostraram que “qualquer contribuição dos navios de cruzeiro para o aumento dos níveis locais de vários poluentes atmosféricos como o SO2 e o PM10, é muito limitada” e que, em termos de quantidade de monóxido de carbono e de ozono na qualidade do ar local, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

“Embora estes resultados sejam bastante positivos, continuamos a trabalhar para melhorar a sustentabilidade da atividade”, afirma Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa.

De acordo com o responsável, “as questões de sustentabilidade ambiental são estratégicas para a tomada de decisão e, por esse motivo, o Porto de Lisboa tem um conjunto de ações em curso como: o fornecimento de energia em terra, monitorização da qualidade do ar e da água nas zonas envolventes do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, e a implementação de um sistema de avaliação e monitorização das taxas de emissões dos navios de cruzeiro durante a escala”.

“Estamos fortemente convencidos que Lisboa, enquanto porto e destino, garante uma resposta sustentável aos desafios que todos enfrentamos hoje e amanhã”, acrescenta Carlos Correia.

Já Sascha Gill, vice-presidente de Sustentabilidade da CLIA, realça que este estudo veio mostrar, pela primeira vez, “o reduzido impacto da atividade de cruzeiros na qualidade do ar na cidade de Lisboa, em comparação com outros modos de transporte”.

“Podemos ter a certeza que as medidas tomadas pela indústria para melhorar o seu desempenho ambiental estão a fazer a diferença e continuarão a fazê-lo em benefício das gerações futuras”, afirma o responsável da CLIA.

Sascha Gill refere ainda que “a indústria de cruzeiros continua a investir no desenvolvimento de novas tecnologias ambientais, como a transição para combustíveis mais limpos para ajudar a reduzir as emissões e aumentar a eficiência energética”.

 

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Nova erupção vulcânica na Islândia tem potencial para causar impacto nas viagens aéreas

A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather.

A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather, em comunicado.

Segundo os meteorologistas, os efeitos desta erupção devem variar consoante o momento em que ela ocorrer, estimando-se, contudo, que venha a causar impacto na Escandinávia, assim como em toda a Europa, especialmente no norte e centro europeus.

“O momento de qualquer potencial erupção vulcânica será muito importante para determinar os impactos nas viagens aéreas”, alerta Jonathan Porter, meteorologista-chefe do AccuWeather.

O especialista prevê que, caso a erupção aconteça até esta quarta-feira, os ventos poderão “direcionar quaisquer cinzas para o leste, em direção à Escandinávia ou mesmo para o norte da Escandinávia”.

Já se acontecer até sexta-feira, está previsto que aconteça uma queda substancial na corrente de jato na Europa, o que poderá “direcionar quaisquer cinzas elevadas para partes do norte e centro da Europa”.

Se a erupção se verificar no fim-de-semana, a previsão é que “qualquer cinza presente bem acima do solo poderá ser direcionada oeste ainda mais em toda a Europa”.

Além do impacto na aviação, a erupção vulcânica na Islândia deverá levar ainda ao risco de má qualidade do ar perto do local da erupção, devido ao aumento do teor de enxofre.

“Se uma erupção ocorrer no início da semana, a redução da qualidade do ar pode até ser um problema perto da capital, Reykjavik, já que o solo próximo os ventos serão do sul, o que pode direcionar o ar poluído para partes da área de Reykjavik”, refere ainda o comunicado do AccuWeather.

Já se a erupção ocorrer perto do final da semana, com as mudança de direção prevista nos ventos próximos ao solo, há um risco reduzido de redução da qualidade do ar na capital islandesa, “embora as preocupações com a qualidade do ar persistam perto do local da erupção”.

Recorde-se que, em 2010, a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, também na Islândia, causou um forte impacto na Europa e parou a aviação durante várias semanas, provocando fortes prejuízos.

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Assembleia Geral da RTA reúne-se para apreciar e aprovar plano de atividades e orçamento 2024

A Assembleia Geral da Região de Turismo do Algarve, marcada para esta terça-feira, 21 de novembro, às 14h00, em Faro, vai apreciar e aprovar o plano de atividades e o orçamento da entidade para 2024, bem como a quarta proposta de alteração aos estatutos da RTA.

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A revisão do Plano de Marketing Estratégico do Turismo do Algarve, para responder ao desafio de manter o turismo a crescer num contexto macroeconómico internacional marcado pela incerteza; a implementação de um sistema de informação de suporte às atividades do Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve; ou a estruturação de um portfolio diversificado de produtos turísticos que valorizem a oferta regional estão entre as muitas ações planeadas para o próximo ano.

A participação em feiras de turismo, o marketing digital e a sustentabilidade da oferta turística são outros tópicos que constam do plano de atividades que vai ser apreciado pelos membros da Assembleia Geral da RTA, órgão composto pelos 16 municípios da região, principais associações representativas do setor na região, sindicatos e representante do Governo.

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Receitas turísticas sobem 16,7% e voltam a atingir novo máximo em setembro

Em setembro, as receitas turísticas somaram 2.789,01 milhões de euros e cresceram 399,32 milhões de euros em comparação com setembro de 2022 e 762,03 milhões de euros face ao mesmo mês de 2019. No acumulado desde janeiro, este indicador também bate recordes e, pela primeira vez, soma mais de 20 mil milhões de euros até setembro.

Inês de Matos

As receitas turísticas de setembro somaram 2.789,01 milhões de euros e subiram 16,7% face ao mesmo mês do ano passado, atingindo o valor mais elevado de sempre para o nono mês do ano, segundo os dados revelados esta sexta-feira, 17 de novembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados divulgados esta sexta-feira mostram que as receitas turísticas de setembro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram também acima do registado no mesmo mês de 2019, crescendo 37,6% face ao apurado em setembro do último ano antes da pandemia da COVID-19.

Ou seja, as receitas turísticas cresceram 399,32 milhões de euros em comparação com setembro de 2022 e 762,03 milhões de euros face ao mesmo mês do último ano antes da pandemia e que foi considerado um ano de recordes para o turismo nacional.

No comunicado que acompanha os números divulgados esta sexta-feira, o BdP realça que as exportações da rubrica Viagens e Turismo somaram “2789 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de setembro”, contribuindo decisivamente para que as exportações da Balança de Serviços tenham subido, em setembro, 11,7%.

Os resultados de setembro são históricos e tornam-se ainda mais positivos porque se seguem aos tradicionais meses de verão, nomeadamente julho e agosto, em que as receitas turísticas chegaram, respetivamente, aos 3092,00 e aos 3923,91 milhões de euros, evidenciando crescimentos de 9,2% e 10,7% face ao ano anterior. Em comparação com os mesmos meses de 2019, estes indicadores aumentaram 35,4% e 31,5%, respetivamente.

Tal como as exportações do turismo, também as importações, que correspondem aos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, registaram um aumento, somando 685,36 milhões de euros, com um crescimento de 11,2% face aos 616,60 milhões de euros apurados no mesmo mês do ano passado.

Em comparação com setembro de 2019, antes da pandemia, o resultado é ainda mais positivo e traduz um aumento de 34,9%, uma vez que, nessa altura, este indicador estava nos 508,08 milhões de euros.

Tendência idêntica regista o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que somou, em setembro, 2.103,65 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 18,6% face ao mesmo mês do ano passado e de 38,5% em comparação com setembro de 2019.

Acumulado até setembro já ultrapassa 20MM€

As receitas turísticas de setembro vêm também contribuir para o acumulado desde janeiro, montante que está já nos 20.187,64 milhões de euros, ultrapassando, pela primeira vez, o valor dos este  de euros no mês de setembro.

Face a 2022, as receitas turísticas acumuladas desde janeiro cresceram 20,3%, ou seja, subiram mais de 3,4 mil milhões de euros, enquanto numa comparação com o mesmo período de 2019 a subida vai já nos 37,5%, o que corresponde a um aumento de mais de 5,5 mil milhões de euros.

No que diz respeito às importações turísticas acumuladas, o resultado até setembro soma 4.855,61 milhões de euros, o que traduz um aumento de 14,5% face ao mesmo período do ano passado, enquanto em comparação com o acumulado de 2019 há um crescimento de 21,9%.

Já o saldo acumulado da rubrica Viagens e Turismo soma, no acumulado até setembro, 15.332,04 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 22,3% face a igual período do ano passado e de 43,2% em comparação com o acumulado até setembro de 2019.

 

 

 

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OMT lança agenda de ação para turismo acessível

Com 1,3 mil milhões de pessoas a nível mundial estimadas como tendo uma deficiência significativa, a Organização Mundial do Turismo (OMT) juntou-se novamente a parceiros-chave para tornar o turismo mais acessível a todos.

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A Conferência da Organização Mundial do Turismo (OMT) sobre Turismo Acessível, realizada em São Marino de 16 a 17 de novembro, promovida pelo Ministério do Turismo da Itália e em parceria com o Centro Europeu de Recursos de Acessibilidade – AccessibleEU, resultou na Agenda de São Marino, um plano de ação para a inclusão de pessoas com deficiência em todas as áreas do setor do turismo.

No evento de dois dias, mais de 200 delegados discutiram avanços políticos, como a norma internacional ISO 21902, que atende tanto às comunidades anfitriãs como aos visitantes, e abrange toda a cadeia de valor do turismo.

A inovação no turismo acessível foi um dos temas centrais, com os oradores de uma mesa-redonda ministerial para discutir o papel dos governos na promoção da acessibilidade através de políticas, estratégias e normas, a apresentarem novas soluções no acesso aos transportes, lazer, MICE e serviços turísticos. Estas incluíram a ajuda do SEATRAC a utilizadores de cadeiras de rodas a tomar banho na Grécia, pontos de contacto Braille em toda a cidade e os primeiros guias turísticos certificados para cegos na Cidade do Cabo, e a zona portuária totalmente acessível em Rimini.

No entanto, a acessibilidade ainda não é vista como um fator de mudança por todos os destinos, apesar de um mercado de 1,3 mil milhões de pessoas com deficiência significativa, em 2023, e de 1 em cada 6 pessoas atingir a idade de 65 anos em 2050.

Só na Europa, os “Baby Boomers” já representam mais de um terço da população da UE e 70% dos cidadãos da UE com deficiência têm meios financeiros para viajar.

Especialistas na área discutiram a melhor forma de atender a este mercado crescente e oferecer experiências turísticas no espírito do “Design Universal”, para que possam ser desfrutadas por todas as pessoas, com ou sem deficiência. Os debates centraram-se também na importância da inclusão social e da acessibilidade para o turismo sustentável e nos enormes benefícios económicos que o setor pode colher ao implementar melhores medidas de acesso.

Agenda de Ação de São Marino 2030
A Agenda de Ação é vista como um fator de mudança para a inclusão das pessoas com deficiência e para a contribuição do turismo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com o compromisso dos participantes na conferência de alcançar resultados concretos.

Inclui medidas para promover a formação, desenvolver sistemas de medição e aumentar a sensibilização da indústria para as vantagens de um local de trabalho diversificado.

As partes interessadas alinharão as suas estratégias comerciais e de marketing e utilizarão soluções digitais para ajudar as experiências acessíveis a chegar a todos os clientes e a integrar a acessibilidade nos seus processos de desenvolvimento de produtos e de tomada de decisão.

Como parte do legado da conferência, um Compêndio de Melhores Práticas apresentado em São Marino será publicado pela OMT em 2024, em colaboração com AccessibleEU e ENAT.

Mais investigação sobre acessibilidade na cultura e no turismo baseado na natureza, soluções digitais e outras boas práticas também serão concluídas nos próximos anos.

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Dubai afirma-se como cidade preferida dos expatriados

O Dubai conquistou a posição de liderança entre as principais cidades para expatriados, consolidando-se como a cidade dos Emirados Árabes Unidos mais desejada para residentes internacionais, segundo análise da Remitly.

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O Dubai conquistou a posição de liderança entre as principais cidades para expatriados, consolidando-se como a cidade dos Emirados Árabes Unidos mais desejada para residentes internacionais, de acordo com uma análise do fornecedor de serviços financeiros, Remitly.

“Ao examinar dados de pesquisa do Google em mais de 164 países, a Remitly identificou o Dubai como a cidade líder entre 60 destinos. O relatório destacou as oportunidades de emprego, o desenvolvimento de infraestrutura e a oferta educacional como fatores-chave que impulsionaram o emirado para o topo da lista”, realça o Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET), em comunicado.

Segundo o DET, esta análise mostra que o Dubai é “o destino ideal para a relocação” devido às oportunidades de emprego que proporciona, assim como pela sua arquitetura moderna, vida noturna vibrante e clima ensolarado durante todo o ano.

No início de 2023, a população do Dubai ultrapassou a marca de 3,6 milhões, pela primeira vez, tendo a população da cidade crescido em quase 100 mil pessoas de 2022 para 2023, e as projeções indicam que alcançará 5,8 milhões até 2040.

 

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Madeira confirma operação da TAP entre o Funchal e Caracas no próximo verão

Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, confirmou esta quinta-feira, 16 de novembro, que a região vai contar com ligações aéreas diretas para Caracas, Venezuela, no próximo verão, numa operação realizada pela TAP, entre junho e outubro.

Inês de Matos

O secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, confirmou esta quinta-feira, 16 de novembro, que a região vai contar com ligações aéreas diretas para Caracas, Venezuela, no próximo verão, numa operação realizada pela TAP, entre junho e outubro.

“Sim, vamos ter a ligação de Caracas de junho a agosto e de agosto a outubro, a TAP montou esta operação pensando no fluxo mais procurado, dado o histórico que existe”, afirmou o governante regional, em resposta a uma questão do deputado regional do PSD, Carlos Fernandes.

Segundo Eduardo Jesus, que interveio no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira, “esta não é uma operação que se possa entender da mesma forma que as operações turísticas”, uma vez que “a permanência na região para um turista é completamente diferente da permanência de um madeirense que está emigrado”, neste caso, na Venezuela.

“A operação está montada desta forma, mas não está estanque, temos o compromisso da companhia de monitorizar permanentemente a procura e, aqui, é importante que essa procura aconteça, não só para justificar este desafio que foi lançado à companhia, mas também para viabilizar a operação, que é o que vai permitir a sua continuidade no tempo ou mesmo o aperfeiçoamento para que estas datas possam ser dilatadas”, explicou Eduardo Jesus.

Até ao momento, sabe-se apenas que estes voos vão ser operados pela TAP, que vai fazer escala na Madeira na rota Lisboa-Caracas-Lisboa, tendo a operação sido já aprovada pelas autoridades venezuelanas, depois de uma negociação que arrancou em maio e que terá decorrido ao longo de vários meses.

Na sua intervenção, Eduardo Jesus afirmou que a operação deve ser “viável, principalmente numa companhia que não pode apresentar uma rota que não dê esse contributo positivo” e defendeu que, se o mercado reagir “da melhor forma”, isso significa que a operação “foi bem idealizada” e que a Madeira tem “potencial para crescer” nesta rota.

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Turismo angolano perdeu 1,7 milhões de hóspedes entre 2020 e 2021

O setor turístico angolano perdeu 1,7 milhões de hóspedes entre 2020 e 2021, comparativamente ao período homólogo, refletindo as restrições nas deslocações associadas à pandemia de covid-19, segundo uma publicação do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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No período em análise, os estabelecimentos turísticos angolanos registaram o alojamento, associado a deslocações turísticas, de 3,5 milhões de hóspedes, representando um decréscimo de 1,7 milhões comparativamente ao período homólogo.

Os angolanos residentes realizaram mais de 984.000 deslocações turísticas, refletindo numa variação negativa de 25,15%, ou seja, menos de 330.000, face ao biénio 2018-2019.

“Do ponto de vista da repartição por origem, os angolanos residentes, com um peso de 60,36%, representaram a maior proporção do total das dormidas no biénio, seguido dos hóspedes estrangeiros, com 39,64%”, lê-se no documento.

Relativamente ao tipo de acomodação, a procura foi maior para outros meios de alojamento (860.853), seguindo-se os hotéis (839.405).

Em termos de dormidas por província, Luanda liderou (36,36%), seguida de Benguela (14,88%), Huíla (9,20%) e Cuanza Sul (6,93%).

O Anuário Estatístico do Turismo 2020-2021, edição 2023, a que a Lusa teve hoje acesso, refere que o fluxo de hóspedes, principalmente os angolanos residentes, em todas as unidades de alojamento e a realização de diversos eventos virados para o negócio proporcionaram ao setor privado a arrecadação de mais de 314 mil milhões de kwanzas (361,4 milhões de euros).

“Em termos comparativos, as receitas no biénio representaram uma variação negativa de 0,78%, ou seja, menos de 26,7 mil milhões de kwanzas (30,7 milhões de euros) em relação ao biénio homólogo, cujas receitas atingiram o montante de 340 mil milhões de kwanzas (391,4 milhões de euros)”, refere-se na publicação.

O INE refere que, em 2021, as unidades turísticas de alojamento, restaurantes e similares e agências de viagens e turismo empregaram 183.000 pessoas, representando uma variação positiva de 0,6%, isto é, mais de 1.086 novos postos de trabalho, em comparação ao ano de 2020.

Em 2021, verificou-se que os restaurantes e similares empregaram mais pessoas, ao atingir 49,53% do total dos empregos, liderando a capital angolana, Luanda, com 61,1% do total de postos de trabalho no setor em todo o país, seguindo-se Benguela (10,1%), Huíla (7,6%) e Cuanza Sul (6,5%).

Excecionalmente, esta edição apresenta informações estatísticas referentes aos anos 2020 e 2021 devido à descontinuidade da sua produção, determinada pela pandemia da covid-19 nos dois anos em referência.

As viagens por motivos de serviço representaram 61,4% das chegadas internacionais a Angola, enquanto as por trânsito ocuparam o segundo lugar, com 15%, seguindo-se as por férias com 13,1%.

O documento indica que os turistas dos dez países que mais desembarcaram em Angola no período em análise totalizaram um peso de 70,44%, liderados por Portugal (47,3%), seguidamente pelo Brasil (10,0%) e a França (9,6%).

O INE sublinha que a comparação com os dados de 2018-2019 permitiu analisar os efeitos da pandemia no comportamento dos indicadores do turismo, nomeadamente nas chegadas de turistas a Angola por via área, principais motivos das viagens, empregabilidade, disponibilidade e ocupação das unidades de alojamento, bem como as receitas e despesas turísticas.

Angola teve as suas fronteiras fechadas entre março e setembro de 2020, tendo mantido várias medidas restritivas até 16 de maio de 2022, altura em que foi declarado o fim da situação de calamidade pública.

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Madeira admite rever Plano de Ordenamento Turístico mas nega excesso de carga turística

Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, interveio esta quinta-feira, 16 de novembro, no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira.

Inês de Matos

O secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, admitiu esta quinta-feira, 16 de novembro, a revisão do Plano de Ordenamento Turístico (POT) mas nega que a região tenha excesso de carga turística.

De acordo com o governante regional, que interveio no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira, o POT “tem a previsibilidade de ser atualizado, desde que se verifiquem determinadas condições”.

Eduardo Jesus, que respondia ao deputado regional do Partido Socialista (PS) Sérgio Gonçalves, considerou que a Madeira “está bem estruturada sob o ponto de vista dos equilíbrios” necessários para o setor do turismo e o POT “é exatamente um desses instrumentos”.

Nas questões colocadas ao secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, o deputado regional socialista quis saber se o Governo Regional da Madeira está disponível para alterar o POT, como está previsto no próprio documento, caso se confirme a norma que diz que isso deverá acontecer se o Alojamento Local (AL) registar um crescimento superior a 3% em mais de três anos consecutivos, assim como devido ao excesso de carga turística.

Na resposta, Eduardo Jesus foi direto e afirmou que “se o AL, em 2023, completar um ciclo de três anos consecutivos em que cresce 3% ao ano, sim, o POT terá de ser revisto”.

Em relação ao excesso de carga turística também denunciado por Sérgio Gonçalves, Eduardo Jesus mostrou-se mais crítico, defendendo que esse é um problema que não se coloca na Madeira.

“Temos carga turística num determinado local e num determinado espaço temporal, mas outra coisa é termos carga nesse mesmo local durante todo o dia, que é uma coisa que não acontece na Madeira”, disse o governante, explicando que “o problema está perfeitamente localizado” e que a sua “solução passa por uma gestão daquele território relativamente à afluência”.

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Portugal recebe grupo de gestores de eventos corporativos em missão empresarial

Até sábado, 18 de novembro, Portugal recebe um grupo de gestores de eventos corporativos, que está a participar na 2ª edição da Missão Empresarial e Educacional para Portugal, promovida pela Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV).

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Até ao próximo sábado, 18 de novembro, Portugal recebe a visita de um grupo de gestores de eventos corporativos, que está a participar na 2ª edição da Missão Empresarial e Educacional para Portugal, promovida pela Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV).

“O programa tem como objetivo trazer conhecimento e experiências por meio de uma agenda composta por conteúdo. O projeto também apresenta os principais atrativos corporativos do país europeu, proporcionando aos meeting planners conhecimento atualizado sobre o destino, acesso aos equipamentos direcionados para MICE in loco e compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso, além de capacitação e contribuição com os negócios para o crescimento profissional dos participantes”, explica a associação, em comunicado.

A 2ª edição da Missão Empresarial e Educacional para Portugal da ALAGEV teve início no sábado passado, 11 de novembro, e conta com o apoio da TAP Air Portugal, Assist Card, Shift, Gru Aiport, Visit Portugal e Intercontinental.

Andrea Ocker Santos (Dell), Cristiane Iwayama (ESPN/Disney), Karla Fidelis (GS1 Brasil), Larissa Macaferri Licatti (Syngenta), Luciana Dantas (UHG Brasil), Luísa Adão (Oncologia D’Or) e Nathália Vacaro (Deloitte) são os gestores de eventos corporativos que participam na iniciativa, acompanhados por Andrea Matos (ALAGEV), Henrique Brasil (TAP) e Alexandre Mesquita (Turismo Portugal), que fazem parte da organização.

“Estamos entusiasmados em levar esse grupo de gestores de eventos para Portugal. Essa iniciativa é um exemplo do compromisso da ALAGEV em oferecer oportunidades de aprendizado e networking para profissionais do setor. Acreditamos que essa experiência contribuirá para o crescimento e aprimoramento de suas habilidades, além de fortalecer a conexão com o mercado internacional”, comenta Luana Nogueira, diretora executiva da ALAGEV.

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