Península de Setúbal quer criar marca “Arrábida” para promover o turismo
No que diz respeito ao turismo, o projeto da ADREPES visa a criação de “roteiros turísticos que promovam uma oferta integrada do território”, assim como a criação da marca “Arrábida”, como “elemento identitário do território”.

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A Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal (ADREPES) está a preparar uma candidatura ao Programa MAR 2030 para captar fundos europeus e desenvolver novos projetos em zonas costeiras e estuarinas da Península de Setúbal, com destaque para a criação da marca “Arrábida” para promover o turismo.
Num comunicado enviado à imprensa, a autarquia de Setúbal explica que a ADREPES já preparou uma “Estratégia de Desenvolvimento Local de Base Comunitária Costeira”, que assenta em três pilares, concretamente “Pesca e Aquicultura”, “Turismo” e “Património Natural e Cultural”, a desenvolver em conjunto com parceiros e comunidades locais.
“A candidatura com esta estratégia de desenvolvimento costeiro, com um potencial de financiamento comunitário estimado em mais de 4,7 milhões de euros, a submeter no início da próxima semana, é operacionalizada através do Grupo de Ação Local Costeiro 20-30, constituído por 46 parceiros, incluindo a Câmara Municipal de Setúbal”, lê-se na informação divulgada.
O Grupo de Ação Local para o desenvolvimento costeiro da região já foi formalmente constituído e conta com a participação de 30 entidades privadas e 16 públicas.
“Queremos, por esta via, concertar uma estratégia que sirva um renovado ciclo de investimentos e desenvolvimento para a Península de Setúbal”, afirmou a vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Carla Guerreiro, elogiando a importância da ADREPES enquanto agente “catalisador de desenvolvimento” na região.
No que diz respeito ao turismo, o projeto visa a criação de “roteiros turísticos que promovam uma oferta integrada do território”, assim como a criação da marca “Arrábida”, como “elemento identitário do território”.
Além disto, está também prevista a melhoria das infraestruturas de apoio às atividades náuticas, assim como a descarbonização das embarcações turísticas que se dedicam a estas atividades.
Já na “Pesca e Aquicultura” há propostas para a valorização e certificação do pescado, a despoluição de áreas com maior acumulação de detritos e resíduos, a melhoria das embarcações de pesca com aposta em equipamentos menos poluentes e o incentivo à construção naval.
Por sua vez, na vertente “Património Natural e Cultural”, está ainda prevista a reativação de salinas como “recurso produtivo, ambiental, pedagógico e turístico”, assim como “a articulação intermunicipal na salvaguarda e valorização do património, e na sistematização da informação e a recuperação de embarcações tradicionais”.
Para a autarca de Setúbal, o trabalho da ADREPES tem vindo a contribuir para o “reforço da competitividade do tecido empresarial” regional, bem como para a “preservação do património ambiental” e para a “promoção da identidade cultural”, concretamente com a “modernização, inovação e valorização das atividades tradicionais e dos produtos endógenos”.
A candidatura a submeter pela ADREPES para capação de financiamento no âmbito do Programa MAR 2030 engloba doze freguesias dos concelhos de Setúbal, Sesimbra, Moita, Alcochete, Montijo e Almada, num território com um total de 560 quilómetros quadrados e que abrange mais de 196 mil habitantes.
No caso do concelho de Setúbal, são abrangidas por esta candidatura as freguesias do Sado e de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, assim como o território da União das Freguesias de Setúbal.