2022: Programação charter da Viajar Tours correu muito bem, mas a regular nem tanto, diz Álvaro Vilhena
A programação charter do operador turístico Viajar Tours, o ano passado, “correspondeu em pleno às nossas melhores expectativas”, declarou ao Publituris o seu General Manager, Álvaro Vilhena, que refere, no entanto que “no caso da nossa programação regular, o panorama já foi diferente”.
Carolina Morgado
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No que diz respeito à operação charter, o executivo considera que “as negociações com os diferentes fornecedores tiveram início ainda em 2021, com muita cautela e com uma ambição ponderada no que dizia respeito ao número de operações a disponibilizar (que foi, obviamente menor da que tínhamos em anos pré-pandemia)”.
Ávaro Vilhena sublinha que, “com o levantamento das restrições, a procura foi imediata, tendo-se traduzido em vendas muito consolidadas – o facto de termos disponibilizado uma oferta menor também contribuiu para não ter havido a necessidade de fazer muitas campanhas e/ou ofertas de última hora”, para destacar que “nem os sucessivos aumentos de combustível “travaram” a procura, que excedeu claramente a oferta, e as operações tiveram resultados francamente positivos”.
No caso da nossa programação regular, o General Manager da Viajar Tours aponta que “o panorama já foi diferente”.
O responsável explica que “a programação que tínhamos com algumas companhias aéreas, nomeadamente a TAP, foram claramente um sucesso – a elevada procura escoou totalmente a nossa oferta. Mas no caso dos pacotes dinâmicos, o adjetivo que utilizaria seria “caótico”: disponibilidade reduzida, valores muito elevados, cancelamento e atrasos de voos, overbookings, etc.”
Neste sentido, indicou, “os resultados globais foram claramente negativos, tendo em conta o tempo e trabalho investidos na organização e comercialização destas viagens”.