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Rita Marques passa a administradora na The Fladgate Partnership

Depois de deixar, em dezembro de 2022, a Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques assume agora um lugar como administradora na The Fladgate Partnership, com a responsabilidade sobre a divisão dos Hotéis e do Turismo.

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Depois de deixar, em dezembro de 2022, a Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques assume agora um lugar como administradora na The Fladgate Partnership, com a responsabilidade sobre a divisão dos Hotéis e do Turismo.

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Depois de terminar funções como Secretária de Estado do Turismo no período de 2019-2022, em dezembro do final do ano passado, Rita Marques assume agora funções como administradora da The Fladgate Partnership, com a responsabilidade sobre a divisão dos Hotéis e do Turismo, ficando à frente da gestão de importantes unidades como o WOW, o quarteirão cultural de Gaia.

As novas funções da ex-secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS) serão iniciadas a 16 de janeiro, revelando Rita Marques, em comunicado, estar “certa que construiremos excelentes oportunidades para continuarmos a valorizar o Vinho do Porto, promovendo a redescoberta da cidade do Porto e da região do Douro, enquanto destinos vínicos e culturais de excelência”.

Para Adrian Bridge, a integração de Rita Marques no grupo Fladgate Partnership, “beneficiará do conhecimento e da experiência nas áreas da gestão de negócio e do turismo. Este reforço vem alavancar a forte aposta na área do turismo, no qual o grupo tem vindo e vai continuar a investir e que é uma boa sustentação para o negócio principal, o vinho do Porto”.

A cargo de Rita Marques vai ficar a direção do WOW, o quarteirão cultural de Gaia, as caves da Taylor’s e da Fonseca, o hotel The Yeatman, o Vintage House no Douro, o Hotel da Estrela e o Palacete Chafariz d’El Rei em Lisboa, ainda o Museu do Vitral, o Ferry no rio Douro e os 20 restaurantes do grupo. A juntar a esta carteira, estará também o novo hotel de luxo, que nascerá em Vila Nova de Gaia no final de 2024, e as lojas na baixa portuense.

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ADHP desvenda programa do seu XIX Congresso

No ano em que a associação celebra 50 anos de atividade, o XIX Congresso da ADHP debate temas como a cibersegurança, a sustentabilidade e a captação de recursos humanos. Durante o evento, a ADHP incentiva ainda os participantes a abraçar o digital, uma vez que o congresso será paper e merchandising free.

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O XIX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que decorre de 30 a 31 de março de 2023 no NAU Salgados Palace, em Albufeira, já tem programação disponível.

Sob o mote “Gerir na incerteza. Rethink the future”, o congresso da associação que este ano celebra 50 anos de atividade “irá abordar alguns dos temas mais prementes que marcam a atualidade na hotelaria e no turismo”, como indicado em comunicado. Nesse sentido, serão debatidos temas como a cibersegurança, a sustentabilidade e a captação de talentos no setor.

O primeiro dia do XIX Congresso Nacional da ADHP começa às 14h30 de 30 de março com a sessão de abertura, que contará com a presença de Fernando Garrido (presidente da ADHP), João Fernandes (presidente da Região de Turismo do Algarve), José Carlos Rolo (presidente da Câmara de Albufeira) e Alexandre Solleiro (CEO da Highgate Portugal).

Já às 16h00 decorre o primeiro painel do dia 30, “Sustentabilidade Social – Estudo do Mercado de Trabalho para o Setor do Turismo”, que terá como keynote speaker Carlos Costa (professor da Universidade de Aveiro), e a participação de Raul Ribeiro Ferreira (vice-presidente da ADHP).

Logo depois, às 17h15, será debatido o tema “Gestão na Incerteza”. Com moderação de João Simões (CEO da Sogenave), o painel reúne Alexandre Solleiro (CEO da Highgate Portugal), Carlos Alves (diretor regional de operações na Vila Galé Hotéis) e Hélder Martins (presidente da AHETA).

Para marcar o final do primeiro dia, o jantar e a entrega dos Prémios Xénios 2023 – que pretendem distinguir os profissionais portugueses da direção hoteleira que se tenham destacado no ano de 2022 – terão lugar às 20h00, no NAU Salgados Palace.

Segundo dia debate a importância dos dados para o setor

O segundo dia do congresso, 31 de março, terá início às 10h00 com um painel dedicado à “Cibersegurança”. O debate será moderado pelo professor Pedro Moita (presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril – ESHTE) e contará com a presença do professor Pedro Machado (coordenador científico e presidente da Assembleia-Geral do Centro de Estudos em Segurança de Informação Cibersegurança e Privacidade – CESICP) e de Miguel Farinha (Paybyrd).

Durante a manhã, ainda sem hora definida, terá ainda lugar a apresentação “Empresa Social by THF”, ao cargo de Susana Garrett Pinto (fundadora e CVO da TEACH How to Fish – THF), que pretende explicar aos presentes, de forma breve, em que consiste uma empresa social.

Às 12h00, o debate incidirá sobre o tema: “A importância dos Dados para Cenários Previsionais”, num debate moderado por Luís Brites (CEO da CLEVER). O painel desta sessão será composto por Cristina Blaj (CEO e fundadora da Open Revenue Consulting), Fulvio Giannetti (CEO da Lybra Tech Intelligent Revenue Assistant), João Freitas (director of Growth & Partnerships da Host Hotel Systems) e Miguel Silva (CEO da MTI – Managing the Intelligence).

Ao início da tarde, às 15h00, as “Novas Tendências do Talento na Hospitalidade” serão o tema em destaque. Os oradores serão João Vieira (diretor de Recursos Humanos do Corinthia Hotel Lisbon), Madalena Carey (diretora da Happiness Business School) e Rosário Pinto dos Santos (hospitality recruiter na Stamina Hospitality). Carlos Diaz de la Lastra (Les Roches) será o keynote speaker da sessão.

O encerramento do XIX Congresso da ADHP terá lugar às 17h00 e contará com a presença de Fernando Garrido (presidente da direção da ADHP) e de Nuno Fazenda (secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços).

Congresso aposta na promoção da sustentabilidade

Pela primeira vez, o Congresso da ADHP será paper e merchandising free, uma forma de “convidar os participantes a repensarem a utilização do uso de papel, incentivando-os a recorrerem aos meios digitais”. Em comunicado, a associação afirma que “esta mudança para o digital representa a adoção de uma medida concreta face à consciência da pegada ambiental da associação e do seu principal evento”.

“Num ano em que comemoramos meio século de existência, queremos celebrar este congresso de modo sustentável e atento ao futuro. Ao mesmo tempo, não esquecemos a nossa missão de continuarmos a promover um fórum de debate e troca de ideias entre players de referência no setor do turismo e da hotelaria, não só a nível nacional, mas incluindo também parceiros internacionais. Estamos abertos ao melhor do que é feito na hotelaria lá fora e, por isso, este congresso é também, pela primeira vez, um Encontro Internacional de Diretores de Hotéis”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP.

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Nova edição março 2023: 50 anos ADHP

A Publituris Hotelaria deste mês faz capa com a ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, no ano em que esta celebra 50 anos de atividade. Pela ocasião destas bodas de ouro, e em antecipação do XIX Congresso da ADHP, estivemos à conversa com o atual presidente da associação, Fernando Garrido, sobre o percurso da associação, os principais desafios da profissão e os planos para o futuro.

Carla Nunes

A necessidade de formar diretores numa profissão que está “em constante e permanente evolução” dominou grande parte desta entrevista, onde pode ainda ficar a conhecer os temas que serão abordados no congresso que este ano debate o tema “Gerir na Incerteza. Rethink the Future”.

No capítulo “Fala-se” damos conta da abertura de uma nova unidade do grupo The Beautique Hotels na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, o Dos Reis Beautique Hotel. Fruto de um investimento de 16 milhões de euros, o hotel acrescenta 54 quartos à cidade e conta com a assinatura do Atelier Nini Andrade Silva no design de interiores.

Já em Aveiro, o MS Group prepara a abertura do primeiro cinco estrelas da cidade, o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, que será inspirado na vida e obra de Eça de Queiroz. Também na Madeira há novidades, com a Savoy Signature a apostar num novo boutique hotel, que ficará inserido dentro do Savoy Palace, no Funchal.

Destaque também para o Sines Sea View Business & Leisure, que pretende reunir as vertentes profissional e de lazer num único espaço. Inaugurado em novembro de 2022, o hotel localizado em Sines é visto pelo diretor da unidade, Pedro Santos, como um ponto estratégico para conhecer a região. Em entrevista à Publituris Hotelaria, o diretor dá conta do balanço destes últimos meses de atividade e dos planos para o futuro do hotel.

No dossier deste mês, o destaque vai para os hotéis vínicos e a oferta que disponibilizam no segmento do enoturismo. Várias ofertas hoteleiras escolhem cruzar as experiências do vinho com a natureza, sendo que neste segmento turístico os clientes também são cativados pelo estômago, com várias unidades a colocarem o vinho no seu devido lugar – à mesa, reunido com a gastronomia local e cozinha de autor.

Na rubrica “Palavra de Chef” o destaque vai para Alexandre Silva, que desde a abertura do hotel Immerso, na Ericeira, assume a poisção de chef consultor no restaurante da unidade, o Emme – um cargo que acumula com a chefia dos seus dois restaurantes em Lisboa: o LOCO e o FOGO. Esta foi também a oportunidade para falar sobre os desafios dos chefs no futuro, a necessidade de dar a conhecer a gastronomia portuguesa ao mundo e ainda sobre a carreira do chef que detém uma estrela Michelin pelo trabalho desenvolvido no restaurante LOCO.

A fechar, brindamos com as sugestões de Tânia Ribeiro, chefe de sala e sommelier do Restaurante Alkimia Madeirense, em Évora.

As opiniões desta edição pertencem a Sérgio Guerreiro (Nova SBE Westmont); Luís Brites e Ana Cristina Beatriz (Clever Hospitality Analytics e ABC Sustainable Luxury Hospitality); Pedro Guerreiro (ISAG); Melissa Rodrigues (GuestCentric).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Hoteleiros reunidos na BTL para debater os desafios do setor

Os desafios do gestor hoteleiro na atualidade estiveram em debate no terceiro dia da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), numa sessão promovida pela Universidade Europeia e moderada por Sofia Almeida, coordenadora da área de Turismo e Hospitalidade desta instituição.

Carla Nunes

Para debater o tema, a mesa redonda contou com a presença de Bernardo D´Eça Leal, Founder & Managing Partner no Independente Hotels & Hostels; Cristina Cavaco, Manager do Mamma Shelter Lisboa; Francisco Moser, CEO do Details Hotels and Resorts; Isabel Ferraz, diretora-geral do Hotel Dom Pedro Lisboa e Gabriela Silva Marques, professora na Universidade Europeia.

Num primeiro momento, e quando questionada sobre o que mudou na hotelaria, Isabel Ferraz afirma que “mudou tudo: a forma como nos relacionamos com os clientes, como os empregados se comprometem com o setor, a arte de servir”. Se quando começou a sua carreira a profissional “tinha o sonho de servir clientes”, esta sente que neste momento se encontra “numa encruzilhada”, em que dispõe “de imensas ferramentas digitais e tecnológicas” que retiram tempo em que podia estar a interagir com os hóspedes.

“O cliente é o nosso foco, mas não estamos tanto com o cliente. Dou por mim nos meus dias muito mais ligada a computadores. Quando começámos a trabalhar os diretores estavam com os clientes, faziam duty management à noite todos os dias e isso perdeu-se completamente. Pelo menos é isso que eu noto. Acho que podemos estar a perder o contacto com o cliente”, receia a diretora-geral do Hotel Dom Pedro Lisboa.

Isabel Ferraz, Diretora Geral Hotel Dom Pedro Lisboa. Créditos: Frame It

Sobre este assunto, Francisco Moser refere que “hoje em dia a estrutura accionista das empresas hoteleiras está a mudar radicalmente”, impulsionada pelo facto de “o turismo em Portugal estar a atrair investidores internacionais”. Por essa razão, os hoteleiros são “não só pressionados pela estrutura local, como pela accionista para apresentar resultados”.

“Há um desafio enorme de conseguirmos equilibrar essas duas vertentes, mas não acho que seja mau. O facto de haver esse desafio também puxa um bocadinho por nós, para sabermos distribuir o nosso tempo”, refere Francisco Moser.

A General Manager do Mama Shelter Lisboa afirma conseguir esse equilíbrio trabalhando a partir do restaurante da unidade, já que no seu entender, “ao estarmos mais presentes, a equipa vê também que estamos disponíveis”.

“A mim importa-me mais a satisfação do meu colaborador, porque se ele está satisfeito o cliente também está”, defende Cristina Cavaco.

Pegando na questão da necessidade de os hoteleiros fazerem uma melhor gestão do tempo, Franciso Moser refere ainda que um dos desafios destes profissionais passa pela produtividade: “Temos de pagar melhor às pessoas. Os colaboradores têm de ter uma perspetiva de carreira dentro das empresas e não estar agarrados ao mesmo lugar. Até em termos de flexibilidade de funções. Quem está a gerir as empresas tem de ter a capacidade de perceber isso e criar condições para que haja mais produtividade nas empresas”, afirma.

Bernardo D´Eça Leal, Founder & Managing Partner at Independente Hotels & Hostels. Créditos: Frame It

Para Bernardo d’Eça Leal, “a única forma de conseguirmos buscar as melhores pessoas, ainda que pagando melhor, passa por um melhor pricing” – até porque “ se nos vendermos abaixo daquilo que valemos, é impossível pagarmos mais”. O profissional mostra-se ainda de acordo com Francisco Moser quando afirma que “o maior desafio de todos é tornar a operação mais eficiente”. No entanto, argumenta que para tal é preciso “alguma ajuda, também a nível da legislação laboral mais flexível, porque a que temos hoje em dia não permite de todo sermos mais eficientes na organização e nos processos”.

“Back to the basics”

Quando questionado sobre o que pode ser feito para recuperar a interação presencial com os clientes, Francisco Moser recorre “a uma corrente na hotelaria”, o ‘back to basics’: “A génese da hotelaria é o serviço. O conforto, higiene, limpeza e serviços são pilares imutáveis no setor”, defende.

Já Bernardo D´Eça Leal refere que, “muitas vezes começa-se por pensar o hotel com quantos quartos vai ter, quais são as áreas técnicas e esquecemo-nos do que está a montante: ‘Porque é que fazemos isto?’; ‘Qual é a nossa marca?’; ‘Quais os nossos valores?’. Para o profissional “tem de se começar por aí e, depois, começar a desenhar o hotel com base nisso”. É nesse sentido que o Founder & Managing Partner do Independente Hotels & Hostels refere que os hotéis do grupo pretendem “voltar a trazer a cidade para dentro dos hotéis”.

“Havia a ideia de que os hotéis desde sempre eram os centros nevrálgicos da vida social nas cidades. Era aí onde se celebravam os batizados, os casamentos, onde as pessoas se encontravam, e isso tinha-se perdido. Os hotéis passaram a olhar para estes espaços como uma fonte de custo e não de receita. Quisemos voltar à essência de trazer a cidade para dentro dos hotéis”, refere.

É nesse sentido que Isabel Ferraz espera “que estes novos conceitos disruptivos, que estão mais abertos à cidade, criem um bocadinho mais de ligação entre a gestão da hospitalidade e o próprio cliente”.

Francisco Moser, CEO Details Hotels and Resorts. Créditos: Frame It

Francisco Moser acrescenta ainda que “temos de trabalhar num sentido completamente diferente”, apostando num turismo de qualidade.

“Não precisamos de mais turistas, precisamos de melhor turismo. Estamos a trabalhar neste momento para construir um destino turístico com mais qualidade, [mas] ainda não estamos completamente preparados. Acho que estamos a viver um período altamente emocionante. Principalmente para as gerações mais velhas, acho que isto é muito interessante, para nos obrigar a mudar um bocado o paradigma”, defende.

Numa nota final, Cristina Cavaco aconselha os jovens que estão a começar a dar os primeiros passos na área a “encontrarem uma marca com que se identifiquem”, lembrando que antes de chegar à posição de diretor é necessário passar pelos cargos mais operacionais, sem “desistir quando as expetativas não estiverem a ser correspondidas”.

“A nossa área é muito diversificada e só depende de vocês [estudantes] o que querem fazer e como começar. Não estejam à espera de começar como diretores, não vai acontecer. Precisam dessa experiência para perceberem as dores, o que funciona e o que não funciona. A mobilidade existe em muitas empresas, não precisam de ficar confinados a esse tipo de departamentos. Encontrem uma marca com que se identifiquem mas é importante saberem que há trabalho e um percurso a fazer. A hospitalidade é sem dúvida uma área apaixonante”, termina.

Cristina Cavaco, General Manager do Mamma-Shelter. Créditos: Frame It
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PortoBay Hotels & Resorts faturou 104 milhões de euros em 2022

Os valores foram adiantados em conferência de imprensa esta quarta-feira pelo presidente do PortoBay Hotels & Resorts, António Trindade.

Carla Nunes

O grupo PortoBay Hotels & Resorts faturou 104 milhões de euros em 2022 na totalidade dos seus hotéis, um valor que representa um crescimento de 18% face às receitas registadas pelo grupo em 2019.

O grupo fechou o ano com um total de cerca de um milhão de dormidas, com os hotéis do PortoBay em Portugal a registarem uma ocupação média de 83%. As unidades da Madeira e do Algarve foram as que mais contribuíram para este valor, seguidas pelas de Lisboa e do Porto. Já no Brasil, “a retoma do mercado internacional foi mais lenta, mas compensada por uma forte reação do mercado doméstico”.

Dados estes números, o grupo perspetiva crescer a faturação entre 5% e 10% este ano, um valor “fundamentado nos resultados do primeiro trimestre do ano”. No entanto, não esconde que “será um desafio” igualar “os resultados do verão passado na atual conjuntura”.

“O segredo do negócio é obter as melhores redes de distribuição”

No que diz respeito aos principais mercados emissores, António Trindade é claro ao afirmar que “o mercado inglês é o que tem maior representatividade para o PortoBay”, quer em Portugal, quer no Brasil.

“O facto de sermos um grupo europeu com hotéis no Brasil reflete que o segundo e terceiro mercado no Rio de Janeiro sejam o mercado inglês e o alemão, a seguir ao mercado brasileiro. Temos aprendido que levar uma marca para um destino leva também efetivamente a um outro tipo de relacionamento e a uma outra hipótese de fidelização [com o cliente]”, afirma o diretor do grupo.

Relativamente a reservas, o grupo dá conta que “os canais de distribuição direta tiveram um contributo importante nos resultados” do ano passado, sem no entanto referir em que percentagem. Certo é que, e de acordo com valores adiantados por António Trindade, “há dez anos, na Madeira, 20% da produção dos nossos hotéis era própria e 80% era operação turística”.

De acordo com o diretor do grupo, “a desconsolidação do negócio em si veio trazer novas oportunidades para todos os atores”, razão pela qual o grupo afirma estar a investir “em sistemas que potenciem a melhor relação de fidelização com a operação turística, os operadores online, os transportadores e a pequena distribuição”.

“É muito importante termos a consciência de que gerar ambientes em que queremos ser os grandes dominadores é negativo a médio prazo. A relação com o cliente final é muito importante, mas não podemos descurar esta relação com o intermediário privilegiado – não só tem a sua rede de distribuição, como tem as suas relações com os outros fazedores de negócio”, explica António Trindade, assegurando que “cada vez mais o segredo do negócio é obter as melhores redes de distribuição e o melhor relacionamento possível, seja ele feito numa base de B2B, seja numa base do B2C”.

Investimentos em remodelações, tecnologia e sustentabilidade na lista de prioridades

Para este ano, o grupo tem previsto um investimento de cerca de dez milhões de euros em renovações, principalmente nos hotéis Porto Mare, The Residence, The Cliff Bay e PortoBay Serra Golf, na ilha da Madeira. Em 2022, o investimento na remodelação de unidades do grupo foi de oito milhões de euros.

Estes fazem parte do plano de “investimento na qualidade” dos hotéis do grupo, que visa também a intervenção digital, com a implementação de tecnologia na área de Channel Revenue Management, Customer Relationship, Digital Communication e Wifi 6.

Outro dos objetivos do grupo passa pelo crescimento numa “componente de gestão e de investimento”, razão pela qual estão em carteira dois projetos de investimento: um no Funchal e outro em Lagos.

O primeiro projeto fica localizado “na zona velha do Funchal”, numa antiga fábrica de sidra que exportava para França e à qual “se irá juntar um projeto diferenciado na ordem dos 60 a 65 quartos”. Já o projeto de Lagos fica situado “num vale antes de chegar à praia Dona Ana”, próximo dos terrenos de um convento em ruínas que, “paradoxalmente, se chama o Convento da Trindade.

O grupo destaca ainda o seu “compromisso com a sustentabilidade”, dado que em 2022 o investimento nesta área representou cerca de 2% da faturação PortoBay Hotels & Resorts. De acordo com os valores adiantados em conferência de imprensa, nos últimos três anos foram alocados quatro milhões de euros em sustentabilidade – que resultaram na redução de cerca de 15% da pegada carbónica.

Já no campo da política social interna, o grupo indica ter realizado uma aposta “forte” na formação e desenvolvimento, com a criação de um departamento próprio de formação, a par da extensão de benefícios extrassalariais, com a oferta de passes sociais gratuitos aos colaboradores e a possibilidade de aderir ao Fundo de Pensões.

Este ano foram ainda atribuídos dois prémios em relação às equipas: o Prémio de Excelência e um Prémio de Resiliência no valor de 350 euros – este último oferecido a todos os colaboradores do PortoBay.

O grupo PortoBay é responsável por 15 unidades hoteleiras: 12 em Portugal (sete na ilha da
Madeira, uma no Algarve, duas em Lisboa e duas no Porto) e três unidades no Brasil (Rio de Janeiro, Búzios e São Paulo) com um total de 1680 quartos nos segmentos de 4 e 5 estrelas.

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“(Re)apaixonar a Hotelaria” é o tema do IV Congresso da ADHP Júnior

Na próxima quinta-feira, 2 março, a secção Júnior da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal vai  organizar o seu IV Congresso sob o tema “(Re)apaixonar a Hotelaria”, com o apoio da Merytu e da Bolsa de Empregabilidade.

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O objetivo passa por debater a paixão que move os jovens profissionais da hoteleira, sendo que o tema surge “da necessidade de reflexão sobre o estado atual do setor, compreender a redução de interesse na profissão entre os jovens, a falta de recursos humanos, assim como analisar quais os motivos e soluções para esta falta de paixão”, como indicado em comunicado.

O encontro terá lugar na Universidade Lusófona, no Auditório Agostinho Silva, pelas 8h30, altura em que serão atribuídas as acreditações. O programa do congresso começa às 9h00, com a sessão de abertura.

O congresso terá cinco painéis e dois coffee breaks, “de forma a dar oportunidade aos participantes de conhecerem os oradores e empresas presentes, assim como colocar questões”.

O período da manhã será composto por três momentos. No painel “Acreditas em amor à primeira vista?”, moderado por Patrícia Correia, general manager do Monte Santo Resort, serão conhecidas as histórias de profissionais e futuros profissionais da hotelaria e a sua paixão pela área. Contará com a presença de Luís Cunhal (operations manager da New Life Wellness Communities), Tomás Alexandre (estudante de gestão hoteleira) e Diogo Horta (supervisor de banquetes do Mama Shelter Lisboa).

De seguida, debate-se o tema dos recursos humanos e como estes podem ser um “asset” para as instituições, como são valorizados e como influenciam os profissionais. Este tema é abordado tendo em conta dois pontos de vista.

No primeiro, pelo olhar das escolas e universidades, com o painel “São os recursos humanos o asset mais importante das Escolas?”, com Ricardo Guerra, professor coordenador no Politécnico da Guarda; Sofia Almeida, coordenadora da área de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia; António Melo, professor no Politécnico do Porto; Ana Paula Reis, diretora coordenadora do Turismo de Portugal e moderação de Carimo Rassal, professor da Universidade do Algarve.

Segue-se o olhar das empresas com o painel “São os recursos humanos o asset mais importante das Empresas?”, que por sua vez vai reunir Teresa Moreira, head of operations da Neoturis; Filipe Beja Simões, hotel manager da Pousada Convento Évora e da Pousada Convento Arraiolos; João Silva Santos, CEO da Merytu e Cristina Cavaco, general manager do Mama Shelter Lisboa, numa conversa moderada por Rodrigo Borges de Freitas, operations manager da Vila Petra e professor nas Escolas do Turismo de Portugal.

O período da tarde começará com a sessão “A Alma Gémea: Utopia ou Realidade”, uma conversa que, girando à volta da ideia de “emprego perfeito”, procura explorar a importância do autoconhecimento, da compreensão pessoal, das boas práticas e da positividade. Moderado por Liliana Conde, secretária-geral da ADHP e consultora, o painel contará ainda com Rui Martins, profissional de distribuição e estratégia digital para B2B e B2C; Hugo Borges, city manager para Lisboa dos Room007 Hotels & Hostels, Joana Pena Ferreira e Patrícia Gameiro, investigadora em felicidade sustentável.

No último painel, “A Essência da Hotelaria”, discutem-se aqueles que eram os valores da hotelaria, mas também os atuais, e perspetiva-se o futuro da área, num painel composto por Miguel Barbosa, diretor de investimento em turismo da Portugal Ventures; Raúl Ribeiro Ferreira, vice-presidente da ADHP e Hélder Martins, presidente da AHETA. A moderação ficará a cargo de António Marto, presidente do Fórum Turismo.

O congresso será também transmitido online através do YouTube e do Facebook da ADHP.

“Ao longo dos anos, os Congressos da ADHP Júnior têm constituído fóruns de referência para a troca de ideias, conhecimentos e experiências entre jovens profissionais. ‘(Re)apaixonar a Hotelaria’ não podia vir em melhor altura, quando a hotelaria enfrenta novos desafios no que diz respeito aos recursos humanos. Atravessamos um momento em que é crucial atrair jovens dinâmicos, com formação na área, e para isso é fundamental ouvirmos o que têm a dizer e estabelecer linhas de comunicação. O IV Congresso da ADHP Júnior será uma plataforma para isso mesmo”, sublinha Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior.

A inscrição é gratuita, e deve ser efetuada através do link.

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Universidade Europeia debate os “Desafios do Gestor Hoteleiro” na BTL

A sessão integra um ciclo de mesas redondas que a Universidade Europeia está a organizar e que pretende refletir e discutir sobre algumas das temáticas e preocupações que pesam e influenciam o setor do Turismo.

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A área de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia vai promover uma mesa-redonda na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) sob o tema “Os Desafios do Gestor Hoteleiro na Atualidade”.

A sessão terá lugar a 3 de março, às 10h30, com o intuito de “refletir e discutir sobre algumas das temáticas e preocupações que pesam e influenciam o setor do Turismo”, como indicado em comunicado. Do painel farão parte intervenientes como: Bernardo D´Eça Leal, Founder & Managing Partner at Independent Collective; Cristina Cavaco, General Manager no Mama Shelter Lisboa; Francisco Moser, CEO Details Hotels and Resorts; Isabel Ferraz, diretora-geral do Hotel Dom Pedro Lisboa e Gabriela Silva Marques da Universidade Europeia.

A abertura da sessão será presidida pela reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira, sendo que a moderação da mesa-redonda ficará a cargo de Sofia Almeida, coordenadora da área de Turismo e Hospitalidade da UE.

“A universidade é um espaço de produção de conhecimento e troca de opiniões, pelo que é importante promover este tipo de iniciativas para que tenhamos o confronto de ideias e os vários pontos de vista de diversos especialistas do setor, além da partilha de experiências que é fundamental numa área que enfrenta constantes desafios”, afirma Sofia Almeida em comunicado.

Esta sessão integra um ciclo de mesas redondas que a Universidade Europeia está a organizar e que pretende refletir e discutir sobre algumas das temáticas e preocupações que pesam e influenciam o setor do Turismo. Após esta mesa-redonda na BTL seguem-se os debates “Qual o valor do Marketing para o Turismo?”, a 17 de abril, e “Com quantas estrelas se faz um Destino? Guia Michelin para Portugal”, a 8 de maio.

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Emanuel Freitas, diretor-geral do AP Hotels & Resorts

Na edição de fevereiro da Publituris Hotelaria, o destaque vai para as próximas aberturas do grupo AP Hotels & Resorts.

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A chegada do grupo à capital está marcada para o primeiro semestre de 2024, através da construção do hotel AP Lisboa. Até lá, o grupo prepara-se para a abertura do AP Dona Aninhas em Viana do Castelo em março deste ano, naquela que é a primeira unidade do grupo fora do Algarve.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, Emanuel Freitas, diretor-geral do AP Hotels & Resorts, desvenda os pormenores sobre estas unidades e o que motivou a expansão do grupo fora da região do Algarve, além de dar conta dos planos para o futuro.

Já na análise CLEVER deste mês é demonstrado como o mundo da hospitalidade está a viver tempos sem precedência. A pandemia provocou uma forte alteração “ditatorial” nos padrões de procura e da oferta, que tem vindo progressivamente a esbater as linhas de separação entre Short Term Rentals (STRs) e hotéis “tradicionais”. Neste contexto, reunir dados globais do mercado “alargado” passou a ser essencial, para ter uma visão global e poder definir estratégias de marketing, comerciais e dinâmicas de tarifas vencedoras.

No âmbito do H&T, Salón de Innovación en Hostelería, a Publituris Hotelaria esteve à conversa com o mentor e coach hoteleiro Iván Frutos, que aponta para estratégias de fidelização de colaboradores no setor, sem se esquecer de demonstrar as consequências da falta de investimento nas equipas. Como resume: “É necessário que o líder queira [mudar]. Não é para todos”.

Ainda no capítulo do “Fala-se” damos conta do primeiro aniversário do Mama Shelter Lisboa. Após um 2022 com uma ocupação média anual de 72%, falámos com Cristina Cavaco, diretora-geral desta unidade desde setembro do ano passado, para perceber quais são as expetativas para 2023 e que desafios tem enfrentado no recente cargo.

Destaque também para o grupo Independente, que após um rebranding da sua anterior marca – o Independente Collective – prepara-se para se estrear no mercado hoteleiro, com a abertura de duas unidades em Lisboa e na Comporta. O investimento nestes hotéis ronda os 4,2 milhões de euros.

Na categoria de Management damos conta do tema da cibersegurança na hotelaria e se esta deverá ser uma resposta reativa ou proativa. Para aproveitar os benefícios do digital, é necessário planear uma estratégia de cibersegurança que permita mitigar os riscos possam surgir. Estarão os hoteleiros preparados para um potencial ataque cibernético?

A Publituris Hotelaria falou ainda com Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, no dia em que se ficou a conhecer o “novo” futuro do grupo. Entre novos acionistas, novas unidades, novos modelos de negócio, a conclusão é simples: “jogar sozinhos é praticamente impossível. É preciso jogar em grupo”.

No dossier, o destaque vai para as empresas que marcam presença na BTL, que este ano regressa à Feira Internacional de Lisboa (FIL) de 1 a 5 de março, e as novidades que vão apresentar no certame.
A fechar, brindamos com as sugestões de João Silva, chefe de mesa e sommelier no restaurante Degust’Ar do Hotel Mar de Ar Aqueduto, em Évora.

As opiniões desta edição pertencem a Sérgio Guerreiro (Nova SBE Westmont); Cristina Cunha Mocetão (ISAG Executive Academy); Ana Cristina Guilherme (ABC Sustainable Luxury Hospitality) e Liliana Conde (consultora).

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Votações para os prémios Xénios já se encontram abertas

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal já abriu o período de votações online para os Prémios Xénios 2023 – Excelência na Hotelaria. A votação termina a 19 de março e está a decorrer numa página designada para o efeito no website da associação.

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Recorde-se que, entre  31 de janeiro e 12 de fevereiro,  a ADHP abriu um período de candidaturas, sendo que, a partir do total de candidaturas recebidas, a direção da associação selecionou os nomeados para cada categoria em competição, como indicado em comunicado de imprensa. Posteriormente, os três candidatos de cada categoria mais votados durante este período de sufrágio online vão ser analisados – juntamente com um resumo que apresenta a coerência da nomeação de cada um dos finalistas – por um júri constituído por personalidades relevantes no setor do turismo.

Deste painel de júris farão parte Fernando Garrido (ADHP); Manuel Ai Quintas (DirHotel);  Carlos Moura (AHRESP);  Pedro Costa Ferreira (APAVT);  Hélder Martins (AHETA);  Ana Paula Pais (Turismo de Portugal); Carlos Brandão (ESHTE);  Mafalda Patuleia (Universidade Lusófona); Flávio Ferreira (ESHT Porto); João Fernandes (Região Turismo do Algarve);  Victor Jorge (Publituris) e Pedro Chenrim (Ambitur).

O júri determinará o vencedor de cada categoria, que será conhecido na cerimónia de entrega dos Xénios 2023, que terá lugar no fim do primeiro dia do XIX Congresso Nacional da ADHP, a 30 de março.

Os Xénios 2023 vão distinguir os profissionais portugueses da direção hoteleira e um parceiro de negócio que se tenham destacado no ano de 2022, com os prémios a serem entregues nas seguintes categorias:

  • Melhor Diretor de Hotel;
  • Melhor Diretor de Alojamentos;
  • Melhor Diretor de F&B;
  • Melhor Diretor Comercial/Marketing & Vendas;
  • Melhor Jovem Diretor;
  • Melhor Gestor de Potencial Humano;
  • Melhor Parceiro de Negócios.

A ADHP voltará também a reconhecer, com o Prémio Carreira, uma personalidade de destaque no setor.

O XIX Congresso Nacional da ADHP terá lugar no NAU Salgados Palace, em Albufeira, de 30 e 31 de março, sob o tema “Gerir na incerteza. Rethink the future”. O Congresso decorre no ano em que a ADHP celebra o seu 50.º aniversário.

Consulte abaixo a lista dos nomeados em cada categoria.

Melhor Diretor de Hotel

  • Ana Teresa Garcia Matos, Hotel PortoBay Teatro e PortoBay Flores;
  • António Pereira da Rosa, Four Seasons Country Club;
  • Bruno Silva, NAU São Rafael Atlântico e NAU São Rafael Suites;
  • Francelina Amaral, InterContinental Cascais-Estoril;
  • Jorge Cosme, São Lourenço do Barrocal;
  • Porfírio Perdigão, Vila Galé – Alentejo;
  • Renée Teixeira da Cruz, Vila Petra.

Melhor Diretor de Alojamentos

  • Alexandre Esnarriaga, Vila Porto Mare;
  • João Monteiro, PHC Hotels
  • Francisco Cunha, Grand Hotel Açores Atlântico;
  • Inácio Rodrigues, Alfagar Aparthotel;
  • João Paulo Cabral, Hotel Minho;
  • Pedro Monforte, Vila Galé Hotéis;
  • Tiago Feteira Rodrigues, NAU Palácio do Governador.

Melhor Diretor de F&B

  • António Rocha de Almeida, Hilton Porto Gaia;
  • Catarina Pinto Coelho, Mama Shelter Lisboa;
  • Daniel Carvalho, Myriad by SANA;
  • Diogo Brites Santos, Six Senses Douro Valley;
  • Inês Lourenço, PortoBay Liberdade e PortoBay Marquês;
  • Luciano Rosa, Cascade Wellness & Lifestyle Resort;
  • Sérgio Alexandre, AP Hotels & Resorts.

Melhor Diretor Comercial/Marketing & Vendas

  • Afonso Magalhães, Mama Shelter Lisboa;
  • Gilda Cardoso, DHM – Discovery Hotel Management;
  • João Rosado, Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa;
  • Lino Martins, AP Hotels & Resorts;
  • Luís Coelho, Minor Hotels;
  • Ricardo Gomes, W Algarve;
  • Sandra Colaço, InterContinental Lisbon.

Melhor Jovem Diretor

  • Eugénia Teixeira, Vila Galé Porto Ribeira;
  • Ivo Garra, Hotel Casa Palmela;
  • João Matos, Moxy Lisboa Oriente;
  • José Louzã Henriques, Hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos;
  • Manuel Machado Carneiro, YOTEL Porto;
  • Pedro Ramalhete de Carvalho, Pestana Dom João II e Pestana Alvor Beach Seaside Resort;
  • Rafael Dinis Furão, Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel.

Melhor Gestor de Potencial Humano

  • Ana Cristina Rodrigues, Cascade Wellness & Lifestyle Resort;
  • Claúdia Venâncio, Quinta do Lago Country Club;
  • Elsa Guerreiro, Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa;
  • Isabel Pedras Glória, Pestana Hotels Group;
  • Joana Ferreira, Vila Galé Hotéis;
  • Rui Nunes, AP Hotels & Resorts;
  • Sónia Trindade, Six Senses Hotels Resorts Spas.

Melhor Parceiro de Negócio

  • Climber RMS;
  • Cocktail Team®;
  • Host;
  • HotelShop;
  • Paraty Tech,
  • Sogenave;
  • XLR8 RM.
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EHMA: “Temos de mudar o paradigma da hospitalidade, especialmente no segmento de luxo”

Na conferência de imprensa que precedeu a 49.º conferência anual da European Hotel Managers Association (EHMA), os membros da associação fizeram algumas considerações sobre o presente e o futuro do setor, bem como da linha de atuação da EHMA.

Carla Nunes

A European Hotel Managers Association (EHMA) reuniu-se na sexta-feira, 10 de fevereiro, em Lisboa para a sua 49.º conferência anual, num evento que tem lugar no Ritz Four Seasons de Lisboa de 10 a 12 de fevereiro, sob o tema “Inspiring the Future!”.

Na conferência de imprensa que precedeu o programa do evento, os membros da associação deram um plano geral de como decorrerão os próximos dias, além de fazerem algumas considerações sobre o presente e o futuro do setor.

Um dos pontos-chave frisado pela associação passa pela necessidade de atrair pessoas não só para a área hoteleira como, acima de tudo, para as escolas de hotelaria, uma vez que “tudo começa pela educação”.

A garantia foi dada por Stephan Stockkermans, vice-presidente adjunto da EHMA, que afirma que “no passado não foi dada a devida importância ao que a educação pode trazer para cima da mesa quando falamos em hospitalidade”. Nesse sentido, refere que é necessário “mudar o paradigma do que é a hospitalidade, especialmente na indústria de luxo”.

“Tudo começa com as escolas de hotelaria, mas também com uma mudança de atitude na indústria em ser inclusivo, não só quando falamos de jovens, mas também de seniores”, refere o vice-presidente adjunto, dando como exemplo o Norte da Europa, onde pessoas no segmento dos 60 anos “regressam à indústria hoteleira como uma espécie de geração de ouro”.

Com a tecnologia a tomar conta do panorama no setor, Stephan Stockkermans acredita que esta servirá, sobretudo, para a hotelaria ganhar tempo que seria investido “em questões standard” para passar a focar-se “nas relações interpessoais, na componente humana”.

“Num tempo em que as pessoas conseguem fazer o check-in no seu dispositivo, tanto num hotel de três estrelas como numa unidade de cinco estrelas, o mercado hoteleiro de luxo oferece algo extra, que é a componente humana do serviço: a receção, o sorriso, que faz os clientes sentirem-se especiais”, afirma, frisando que esta “é uma aposta mais holística”.

Na conferência de imprensa houve ainda a oportunidade para abordar a hipótese da semana laboral de quatro dias e se esta é aplicável a um setor como o da hospitalidade.

Na opinião de Stephan Stockkermans, “quando olhamos para o que nos espera, não podemos continuar a trabalhar como fazíamos no passado, temos que nos adaptar ao que a sociedade nos pede”. Nesse sentido, o vice-presidente-adjunto é da opinião de que “mais do que trabalhar três ou quatro dias por semana, [o desafio passa por] olhar para o calendário para encaixar as pessoas certas, no momento certo, no segmento certo”.

“Acho que há uma grande oportunidade para melhorar”, termina.

Será a posição de General Manager o trabalho de sonho no futuro?

O programa da EHMA Lisboa arrancou já esta sexta-feira, 10 de fevereiro, com a apresentação dos novos membros admitidos na associação, dois dos quais vão ganhar um curso online da Cornell Nolan Hotel School, dos Estados Unidos. Em paralelo, decorre uma sessão de trabalho promovida pela École Hôtelière de Lausanne (EHL Hospitality Business School), da Suíça, a “Young EHMA 2023 Group”.

Nesta, e como explicado em conferência de imprensa, foram apresentados os resultados atuais de um trabalho organizado pelos estudantes da École Hôtelière de Lausanne, que versa sobre se a posição de General Manager será o trabalho de sonho no futuro e porquê. Os resultados finais do estudo serão apresentados em junho.

“[Este] é um dos projetos mais entusiasmantes que a nossa associação fez nos últimos anos, porque vai mostrar-nos o que os estudantes sentem sobre nós, o que consideram que está em falta e como podemos melhorar, para criarmos uma base fértil para os jovens escolherem as escolas de hospitalidade e tornarem-se nos profissionais do futuro”, considera Panos Almyrantis, presidente da EHMA.

Durante já quase meio século, a EHMA escolhe um destino europeu diferente para organizar a sua assembleia geral anual. Esta é a primeira vez que a associação organiza a sua conferência em Lisboa em 18 anos, sendo que o último evento da associação na capital decorreu em 2005.

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Independente Collective lança-se na hotelaria e aposta em rebranding da marca

O grupo passará a ser designado apenas como “Independente” e antevê a abertura de duas unidades hoteleiras em Lisboa e na Comporta ainda este ano, num investimento conjunto que ronda os 4 milhões de euros.

Carla Nunes

O Independente Collective, grupo fundado pelos irmãos Duarte, Bernardo e Martim d’Eça Leal e Afonso Queiroz, lança-se na hotelaria com a abertura de duas novas unidades em Lisboa e na Comporta, cuja abertura está prevista para este ano, entre abril e junho.

A garantia foi dada à Publituris Hotelaria por Duarte d’Eça, à margem da festa de apresentação de rebranding do grupo que decorreu esta quinta-feira, 2 de fevereiro.

O grupo passará a ser designado apenas como “Independente”, num rebranding que se faz acompanhar de uma nova imagem visual – o símbolo C, de Collective, é abandonado para dar lugar ao I no logótipo da empresa, com o objetivo de criar “uma marca única que seja um chapéu para todas as unidades e uma chancela de qualidade para o público português”, tal como explicou Duarte d’Eça.

Desta forma, as unidades do grupo vão passar a adotar o nome “Independente”, seguido pela localização e bairro onde se encontram – à exceção do House of Sandeman, o branded hostel do grupo no Porto que surgiu de uma parceria com a Sogrape.

É neste contexto que vão nascer os hotéis Independente Lisboa Bica e Independente Comporta, a estreia do grupo na hotelaria após a construção de um portefólio de hostels que inclui o Independente Lisboa Príncipe Real e o House of Sandeman, bem como os restaurantes Decadente e Insólito, ambos em Lisboa.

O hotel Independente Lisboa Bica, situado na Rua de São Paulo, será composto por uma penthouse e 41 quartos, entre twin, superior e family room, com destaque para a categoria “friends room”, uma interpretação do grupo “do que seria uma camarata dentro da hotelaria – com a venda de camas avulso em quartos para seis pessoas que podem ser [partilhados] por famílias ou grupos de amigos”, como explica Duarte d’Eça, naquilo que será uma forma de “levar um bocadinho do nosso ADN para dentro da hotelaria”.

Mas não só nos quartos estará presente este “ADN” de que Duarte d’Eça fala. O grupo decidiu classificar o Independente Lisboa Bica com uma estrela, naquilo que explica ser um “cross-over da hostelaria para a hotelaria, quase uma pequena provocação”.

“Quando se entrar no edifício vai-se ver rapidamente, sem qualquer desprimor para os hotéis de uma estrela, que a qualidade, o design construtivo e oferta, inovação e serviço não têm nada a ver com uma estrela. É um hotel muito mais próximo com um quatro estrelas superior”, explica o fundador.

Independente Lisboa Bica

Já o Independente Comporta, um hotel rural de quatro estrelas localizado num terreno com 12 hectares, será composto por 40 quartos e 34 villas, sendo que a exploração será feita com base num projeto de parceria com a Authentic Bicas.

Por forma a colocar o preço médio “mais em linha com o destino”, no caso do Independente Comporta este estará “mais perto dos 250 euros em época baixa”, podendo chegar “aos 450 a 500 euros por quarto, dependendo da tipologia, em época alta”, adianta Duarte d’Eça.

Já no caso do Independente Lisboa Bica, o fundador aponta que o preço médio ficará situado entre os 150 euros para a época baixa e os 200 euros na época alta.

Independente Comporta

Os dois hotéis representam um investimento total de cerca de 4,2 milhões de euros, sendo que com esta expansão é antecipada uma faturação total no grupo de 13,5 milhões de euros para este ano – um valor bastante distante dos 5 a 5,5 milhões de euros faturados o ano passado.

“Estamos a dobrar o número de camas, temos atualmente dois restaurantes em operação e estamos a fazer obras no [restaurante] The Geroge. Estamos a triplicar a exposição de F&B, em termos de camas estamos mais que a dobrar, portanto, estamos a falar de uma dimensão um bocadinho diferente em relação ao que tivemos o ano passado e é normal que a faturação acompanhe”, justifica Duarte d’Eça.

Opções de expansão mantém-se em aberto

Para poder dar seguimento à operação nestes dois hotéis, o grupo tem a decorrer desde dezembro do ano passado um processo de recrutamento em que incentiva os interessados a submeterem o seu “Curriculum Vacation”. Em causa está a contratação de 120 colaboradores para 15 posições diferentes, em todas as áreas. Até ao momento, Duarte d’Eça garante que o grupo já recebeu “mais de 300 respostas”.

“A ideia é as pessoas submeterem o seu currículo de viagens, para nos ajudar também a compor um quadro do que a pessoa é e do que gosta de fazer antes de olharmos para o próprio currículo vitae”, afirma.

Neste momento, Duarte d’Eça afirma estarem “no processo de recrutamento de um dos diretores”, para o Independente Lisboa Bica, sabendo-se já que será Paulo Matos a assumir a direção do Independente Comporta, tal como o próprio publicou na sua página de LinkedIn há cerca de um ano.

Imagem de rebranding Independente

Quanto aos planos de expansão, Duarte d’Eça garante que “o grupo vai crescer”. No entanto, não adianta “onde, quando e como”, levantando apenas uma ponta do véu de quais serão os próximos passos.

Por enquanto, o fundador afirma apenas que o grupo tem olhado “ativamente para o Algarve, ilhas, Alentejo, Interior e Serra da Estrela”, por acreditarem não só no potencial destas regiões como na atração do destino Portugal, que “já não é um destino da moda, é um destino, por si, com muita força”.

“Há potencial em destinos que, talvez há uns anos, seriam muito difíceis de promover pela sua sazonalidade e dificuldade de construção, de preço, e que hoje em dia são bastante interessantes e por isso, sim, estamos muito ativamente à procura de fazer crescer a marca para outros destinos”, garante.

Recorde-se que, em 2019, o grupo apontava para 2021 a abertura de unidades em Évora e Tavira. No entanto, e por agora, o grupo não se compromete em definitivo com estas regiões.

“Continuamos a pensar em Tavira, [mas] entretanto o imobiliário mudou muito. O preço de construção e o preço de compra dispararam, portanto, as razões que podiam tornar esse destino estratégico para nós, apesar de não ter deixado de o ser, [fazem como que tenhamos] de fazer uma análise um pouco diferente”, explica Duarte d’Eça.

No entanto, o cenário não deixa de ser visto com otimismo, já que, “felizmente, as ADR’s dispararam e as cidades estão muito caras, [o que faz com que certas regiões] atraiam talento e recursos humanos diferenciados e qualificados que nos permitem ter confiança em abrir noutros destinos”.

Já a expansão internacional do grupo parece que só chegará após as novas unidades “atingirem a velocidade cruzeiro”, com a “consolidação da faturação e de recursos humanos”. A previsão é a de “um horizonte temporal a dez anos – a menos que surja algo completamente inesperado”, termina o fundador.

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